A Lei de Say Aula 07a de HPE Luiz E. S. de Souza Jean-Baptiste Say (1767 - 1832) Filho de família protestante trabalhou no mercado financeiro ate os 29 anos aos 30 , iniciou leituras de Adam Smith 1803 - primeira edição do Tratado de Economia Política 1815 - Catecismo de Economia Política 1832 - Curso de Economia Política A “Lei de Say” - apresentação simplificada da atividade econômica, num mundo onde reina a divisão do trabalho. - os indivíduos oferecem os seus serviços para poderem comprar produtos, e os empresários produzem para satisfazer as necessidades dos consumidores. - logo, o valor dos bens produzidos torna-se igual ao valor das remunerações dos serviços produtores, que por sua vez iguala-se ao total dos bens e serviços comprados. Assim, tem-se M - D - M, em que M = mercadoria, e D = dinheiro ou seja, “os produtos só se compram com produtos” a moeda é NEUTRA. Crítica Alocação perfeita de recursos - não há capacidade ociosa. Teoria do Equilíbrio Geral- Oskar Lange (1942) - incoerência entre a teoria quantitativa da moeda e a lei de Say A polêmica Malthus - Ricardo Aula 07b de HPE Luiz E. S. de Souza Thomas Malthus (1766 - 1834) Pastor protestante - educação liberal. Ordenou-se em 1797, após estudar Matemática, Latim e Grego no Colégio de Jesus. Obras principais: Ensaio sobre a População (1798) e Princípios de Política Econômica (1820). A principal preocupação de Malthus: - Como Keynes, Malthus preocupava-se com o excedente da oferta sobre a demanda agregada, o que levaria ao declínio das atividades econômicas. Ensaio Sobre a População A população cresce em ritmo muito maior do que a capacidade de produzir bens fatalismo: a pobreza é o fim inevitável do homem criticas as “Leis dos Pobres” Princípios de Economia Política Polêmica com Ricardo 1. Trabalho produtivo e Trabalho improdutivo (Agricultura X Manufatura) 2. Valor de uma mercadoria 3. Renda da Terra John Stuart Mill e os “Princípios de Economia Política” Aula 08 de HPE Prof. Luiz E.S. de Souza John Stuart Mill (1802-1873) Educação precoce. Produção vasta e diversificada na Economia Política, Lógica, Direito e Filosofia Política. Princípios de Economia Política (1848) O princípio da Utilidade segundo Mill Jeremy Bentham – o homem foge da dor e busca o prazer. Utilitarismo – (capítulo II) – as ações são corretas na medida em que tendem a promover a felicidade e erradas na medida em que tendem a promover a infelicidade. Diferença com Bentham: a felicidade importa não somente na quantidade, mas também na qualidade. Princípios de Economia Política (1848) Consolidação do pensamento econômico “clássico” – todas as escolas estão nele presentes: Smith, Ricardo, Say, Fisiocracia, Mercantilismo, etc. Pontos principais dos Princípios de Economia Política Há leis de produção naturais, universais e imutáveis, iguais para toda e qualquer organização social; Há princípios distributivos que dependem de instituições humanas mutáveis e determinadas pelo próprio homem; Os bens produzidos, segundo princípios universais, e distribuídos segundo princípios escolhidos, são trocados através de compra e venda com base em valores socialmente estabelecidos; O processo de compra e venda gera o progresso: a produção, com base em suas leis naturais, aumenta; a distribuição, arbitrariamente escolhida, se fortalece. O governo exerce funções necessárias e facultativas. John Stuart Mill e a teoria dos salários. “O meio mais simples que se pode imaginar para manter os salários do trabalho no nível desejado seria fixá-los por lei (...). Provavelmente, ninguém jamais sugeriu que os salários devam ser absolutamente fixos, já que os interesses de todas as partes envolvidas muitas vezes exigem que variem; mas alguns propuseram fixar um salário mínimo, deixando que a variação acima desse nível seja ajustada mediante concorrência.” (Princípios de Economia Política, vol I, página 413) “Conciliação” das teorias de Adam Smith e David Ricardo