ESCOLAS PRECUSORAS DA ECONOMIA Antiguidade Grécia antiga: primeiras considerações de ordem econômica Aristóteles (384-332 a.C.) – termo economia – (oikonomía) – estudos sobre aspectos de adm. privada e sobre finanças públicas Platão (427-347 a.C.) e Xenofonte (440-335 a.C.) Roma não deixou nenhum escrito notável na área de Economia. Questões referentes a justiça e moral (lei da usura, a moralidade em relação a juros altos e o que deveria ser um lucro justo são os exemplos mais conhecidos) Mercantilismo A partir do século XVI observa-se o nascimento da primeira escola econômica: o mercantilismo. Praticamente os precursores do estudo econômico sistematizado. Preocupações sobre a acumulação de riquezas, comércio exterior e sobre a moeda. Expoentes: William Petty e Cantillon Fisiocracia (“regras da natureza”) Apogeu entre 1760 e 1770 (séc XVIII). Os fisiocratas preocuparam-se com a questão da repartição do produto entre setores da atividade e enfatizaram as leis naturais do universo que condicionariam as relações econômicas. Expoentes: François Quesnay (médico francês), provavelmente o principal responsável pelo uso em Economia de termos como fluxos, órgãos e circulação. Associaram conceitos da Medicina à Economia. Tableau Économique (Quesnay) – Wassily Leontief aperfeiçou e transformou em sistema I/O. entrada e saída Clássicos Predominaram entre o final do século XVIII e início do século XIX, consolidando a Economia como corpo científico próprio. Lançaram as bases do liberalismo econômico (Laissez-faire), em que prevalecem as forças de mercado, sem intervenção governamental (Estado na economia: proteção da sociedade - Smith) . Expoentes: Adam Smith, David Ricardo, John Stuart Mill, Jean-Baptiste Say, Thomas Malthus. Destaques: Smith (1723-1790): A riqueza das nações (1776); livre concorrência “mão invisível”; liberalismo econômico; teoria do valor-trabalho (produtividade decorre da divisão do trabalho). Ricardo (1772-1823): Teoria das vantagens comparativas (teoria do CI) Mill (1806-1873): sintetizador do pensamento clássico – início do neoclássico Say (1768-1832) : Lei de Say: “a oferta cria sua própria procura”, ou seja, o aumento da produção transformar-se em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. Malthus(1766-1834): males da sociedade residia no excesso populacional “População cresce em PG e a produção em PA” Neoclássicos Escola que se desenvolveu a partir da metade do século XIX e início do século XX. Principal preocupação era com a alocação ótima de recursos (formalização analítica em Economia pelo uso da matemática). Teoria do valor-utilidade (o preço dos bens é formado a partir do grau de satisfação que o consumidor espera obter do bem). Contraposição à teria do valor-trabalho (bens seria derivado do lado da oferta, ou dos custos da mão-de-obra). Expoentes: Alfred Marshall, Leon Walras, Vilfredo Pareto, Joseph Schumpeter e Francis Edgeworth Keynesianos Revolução keynesiana: Publicação da Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, de John Maynard Keynes (1883-1946), em 1936. Depressão dos anos 30 Princípio da demanda efetiva: Princípio criado por Keynes e pelo polonês Michal Kalecki “a demanda agregada é que determina as variações do produto e da renda a curto prazo”. Inverte a lei de Say – fim da crença no laissezfaire (intervenção do estado na economia) - Monetaristas: corrente econômica que enfatiza o papel da política monetária, que seria menos intervencionista do que a política fiscal (Milton Friedman) “Liberais” - Fiscalistas: corrente que defende a atuação ativa do Estado, por meio de política econômica. Também chamados de keynesianos. Expoentes: James Tobin e Paul Anthony Samuelson. Pós-Keynesianos Corrente que promoveu uma releitura da obra de Keynes, procurando demonstrar que esse autor não desprezou o papel da moeda no sistema econômico. Enfatizam o papel da especulação financeira em Keynes e defendem que o governo deve intervir na atividade econômica quando necessário. Seus expoentes são Joan Robinson (1903-1983), Hyman Minsky (1919-1996), Paul Davison e Alessandro Vercelli. Período recente - Teoria econômica vem apresentando algumas transformações, principalmente a partir dos anos 1970, após as duas crises do petróleo Globalização Blocos econômicos Desenvolvimento da informática (empírico) Melhoria do padrão de vida e do bem-estar da sociedade Controle do planejamento macroeconômico (permite antecipar problemas) Técnicas econométricas Mercados financeiros (explosão recente dos mercados futuros e de derivativos)