DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS CONDUTIMÉTRICO E POTENCIOMÉTRICO APLICADOS À DETERMINAÇÂO DE N-ACETIL CISTEÍNA EM MEDICAMENTO GRANULADO Aluna: Graziella Sarpe Capo - Ciências Biológicas – FAFIL – Centro Universitário Fundação Santo André Orientador Prof.: Ricardo Ferreira de Andrade A N-acetilcisteína, (R)-2acetamida-3-ácido mercaptoetanóico é um agente mucolítico, que atua reduzindo a viscosidade de secreção do muco. Está presente no comércio nas mais diversas formas como xaropes, granulados e outros. Age tornando as secreções mais fluidas provocando sua expectoração e eliminação. Não interfere no mecanismo da tosse. Também é indicada no tratamento de outras infecções respiratórias como inflamações da traquéia e brônquios, bronquites e até mesmo dos resfriados comuns. A N-acetilcisteína é um derivado do aminoácido cisteína. Apresenta a característica de eliminar o muco devido á presença de um grupamento sulfidrila em sua estrutura capazes de reagir com as cadeias mucoproteicas que possuem ligações dissulfeto rompendo as mesmas e provocando uma diminuição da viscosidade. Foi também observado em estudos “in vivo” e “in vitro” a capacidade do fármaco em atuar contra radicais livres oxidantes nas células do tecido pulmonar. Além disso, a N-acetilcisteína é precursora da glutationa, que em níveis elevados pode contribuir com os mecanismos de defesa do sistema imunológico. Foram aplicadas e comparadas as técnicas potenciométrica e condutométrica de análise por titulação de N-acetilcisteína granulado através de titulações com soluções padronizadas de Hidróxido de Sódio (NaOH). Vários métodos são descritos na literatura para a determinação de N-acetilcisteína em fármacos e fluídos biológicos como os voltamétricos, espectrofotométricos, eletroquímicos, fluorimétricos, por CLAE, quimioluminescentes. Em sua grande maioria estes métodos podem ser adequados à análises de rotina, porém a maioria requer equipamentos ou reagentes de alto custo. Por outro lado, os métodos os condutométricos e potenciométricos se destacam pelo baixo custo do equipamento, fácil execução e aplicabilidade em análises rotineiras. Por sua vez a importância da N- acetilcisteína como medicação no controle de distúrbios respiratórios e sua larga utilização em várias formas justifica o desenvolvimento de métodos sensíveis e de baixo custo aplicáveis às amostras comerciais e ao medicamento “in vivo” e “in vitro”. Resultados Preliminares Na titulação potenciométrica, a quantidade de N-acetilcisteína encontrada por envelope foi de 270 mg e na titulação condutimétrica de 280 mg. As análises preliminares mostraram resultados acima daqueles declarados pelo fabricante. Pretende-se titular a solução com nitrato de prata como alternativa para a determinação de N-acetilcisteína em medicamento granulado. Programa de Bolsa de Iniciação Científica realizada pelo Centro Universitário Fundação Santo André com apoio do CNPq.