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OS MERCADOS DO AZEITE:
CONTEXTO, FACTORES DE MUDANÇA E DESAFIOS À
SUA VALORIZAÇÃO NA REGIÃO ALENTEJO
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INTRODUÇÃO
O projecto e o título da intervenção
-
O projecto PACMAN: promover a atractividade, competitividade e
internacionalização do cluster agro-alimentar na área mediterrânica;
Tema “Olivoturismo: um novo produto turístico para o Alentejo”, associa
duas contribuições chave:
A do turismo é fundamental para a valorização desse cluster;
A do azeite , por excelência, uma das cadeias ou fileiras agroalimentares mediterrânicas;
-
O plural de “mercados” no título significa que existem vários mercados em
que o azeite constitui um produto diferente e deve ser promovido,
vendido, e valorizado de forma diferente;
-
Mas, o singular “azeite” significa que sem competitividade,
desenvolvimento e sustentabilidade na produção de Azeite a viabilidade
desses mercados é duvidosa senão impossível;
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INTRODUÇÃO
Relevância ambiental, cultural,
social e económica
-
Contudo, essas actividades são valorizadoras da viabilidade económica
do azeite e da sua sustentabilidade, e conjuntamente dos recursos que
são utilizados na sua cadeia ou fileira, território e paisagem, olival,
olivicultores, agro-industriais, e prestadores de serviços, incluindo os
turísticos, hoteleiros, gastronómicos, entre muitos outros;
-
Subsector muito importante; Os indicadores ambientais e territoriais,
sociais e económicos da cadeia de valor do azeite, demonstram essa
importância absoluta e relativa;
-
Mas, relevância extravasa esses números. O azeite é um produto
mediterrânico que nos liga ao nosso tipo e ordenamento da paisagem e
de ocupação do território, que nos remete para a nossa dieta tradicional
mediterrânica, que nos marca como cultura e vivência de povo.
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CONTEXTO
O olival em Portugal
Portugal
Total
Nº de Explorações, Superfície Total e Superfície Agrícola
Utilizada: 305 mil exp., 4 709 mil ha ST e 3 668 ha SAU;
Olival
130 mil explorações (43%) e 336 mil hectares (9% da
SAU);
Estrutura das Explorações com olival: 99,7 mil exp. com
menos de 2 ha, 28,6 mil com > 2 e < 20 ha e 2,1 milhares
com mais de 20 hectares;
Fonte: RGA, 2009
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CONTEXTO
O olival no Alentejo
Alentejo
Total
Nº de Explorações, Superfície Total e Superfície Agrícola
Utilizada: 41 720 exp. (14%), 2 151 mil ha de SAU (59%);
Olival
No Alentejo : 19,7 mil explorações (47%) com olival e 164
mil hectares (8% da SAU);
Estrutura das Explorações com olival: 9,5 milhares com < 2
ha, 8,7 com > 2 e < 20 ha, e 1.5 com > 20 ha;
Fonte: RGA, 2009
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CONTEXTO
O olival no Alentejo
Principais diferenças do Alentejo
- Da área de olival em Portugal o Alentejo representa 49 %;
- Das 783 explorações em Portugal com áreas de olival > 50
ha, 656 ( 84 %) situavam-se no Alentejo; esse número
reduzido explorações (3%) com uma área muito considerável
80 mil ha (48%);
9,5 mil explorações (48%) com áreas de olival < 2ha mas
com um total de apenas 9 mil ha (5%);
Fonte: RGA, 2009
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CONTEXTO
O olival no Alentejo
O que resulta das principais diferenças do Alentejo
- Há explorações com dimensão para poderem ser
comercialmente especializadas no sector que podem,
cooperando ou não, procurar vantagens competitivas;
Há, por outro lado, um enorme trabalho a fazer para juntar os
esforços de muitas explorações de pequena dimensão e
aproveitar áreas e produção existente;
A diferenciação do azeite é um factor de valorização
fundamental e uma forma de associar a estrutura de
produção e o consumo à origem (DOPs e IGs);
O que suceder ao nível da PAC vai ser relevante para as
dois tipos mas principalmente para as segundas, sem o que,
provavelmente, o olival não será rentável nem sustentável.
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CONTEXTO
Área de olival e produção azeitona
em Portugal
Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011
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CONTEXTO
Produção de Azeite em Portugal
Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011
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CONTEXTO
Área de olival e produção azeitona
Distribuição regional
Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011
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CONTEXTO
Valor da produção
Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011
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CONTEXTO
Lagares, azeitona oleificada e azeite
Distribuição regional
Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011
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CONTEXTO
Azeite obtido por grau de acidez
Distribuição regional
Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011
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CONTEXTO
produção de azeite em Portugal
e no Alentejo
-
-
-
Produção de azeite em Portugal a níveis nunca alcançados;
340 mil ha de olival, 500 mil ton de produção de azeitona e
823 mil hl de azeite produzido em 539 lagares;
Alentejo com posição dominante no contexto nacional: 173
mil hectares (51%), 335 ton azeitona (67%) e 521 mil hl
(63%) em 107 lagares;
Valor da produção representa cerca de 10 milhões de euros,
muito baixo em termos relativos;
Em Portugal e, em particular, no Alentejo, produz-se azeite
de grande qualidade:
59 % do total nacional com < 0,8 graus de acidez;
81 % do azeite do Alentejo com < 0,8 e 97% com < 2 graus;
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CONTEXTO
Categorias comerciais de azeite
Os azeites virgens são obtidos a partir da azeitona
exclusivamente por meios mecânicos:
-Virgem extra quando apresenta una acidez livre máxima,
expressa em ácido oleico, de 0,8 g por 100 g,
- Virgem se apresenta una acidez livre máxima, expressa em
ácido oleico, de 2 g por 100 g, e
-Lampante, acima desse valor de acidez;
Refinado o que é obtido da refinação de azeites virgens e
apresenta uma acidez livre máxima de 0,3 g por 100 g,
Azeite, mistura de azeite refinado e de azeite virgem não
lampante, com uma acidez livre de não mais de 1 g por 100,
entre outras características estabelecidas para estas categorias.
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CONTEXTO
Categorias comerciais
Fonte: Rente, E. , Apresentação da Innoliva, U.E.
CONTEXTO
Azeites com nome protegido
Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011
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CONTEXTO
Azeites com nome protegido
Estrutura de produção
Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011
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CONTEXTO
Azeites com nome protegido
Valor de vendas
Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011
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CONTEXTO
Azeites com nome protegido
Portugal
Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011
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CONTEXTO
Qualidade/tipos de azeite
Portugal
-
-
-
Seis DOP e nenhum IGP de azeite, 5 efectivamente
produzidas, de 121 com nome protegido em Portugal , tendo
110 reconhecimento comunitário;
As quantidades e valores de venda são relativamente
reduzidos: 7,5 milhares de explorações aderentes, produção
de 1 600 toneladas e um valor de vendas de 6,2 milhões de
euros.
Azeite biológico é outro dos azeites diferenciados que
produzimos;
A diferenciação destas marcas através de uma estratégia de
comercialização e marketing que sustente a sua venda e
valorização com um prémio de preço adequado não tem
sido conseguida.
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CONTEXTO
Consumo em Portugal
Capitação
Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011
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CONTEXTO
Entradas e saídas de azeites
2010 e 2011
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CONTEXTO
Consumo em Portugal
-
-
-
Consumo recupera de valores baixos ao nível dos
tradicionais mediterrânicos (7,7 kg per capita);
Maiores consumidores são os Gregos (20,8 kg per cap.) e os
Espanhóis (14,4 kg per cap.), com valores de consumo per
capita substancialmente maiores;
Consumo total de aproximadamente 80 mil toneladas (entre
2008 e 2010);
Saldo com exterior desfavorável em cerca de 20 mil
toneladas, necessárias para satisfazer níveis de consumo
doméstico;
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CONTEXTO
Fileira
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CONTEXTO
Canais comercialização
Vendas e compras
-
A granel: Refinadores e embaladores (domésticos e
internacionais);
Embalado: Grandes superfícies, Horeca, Institucionais, lojas
tradicionais e locais; feiras; serviços turísticos
Venda e compra de Azeite como ou para:
-Confecção alimentar e gastronomia;
-Utilização na mesa;
- Oferta ou consumo ocasional;
- Produto ou serviço turístico (Gastronomia, Marketing
territorial, olivoturismo)
- Produto com benefícios para a saúde oferta;
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CONTEXTO
Produção e consumo mundial
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CONTEXTO
Principais países produtores e
consumidores
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CONTEXTO
Principais países exportadores e
importadores
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CONTEXTO
Mercado mundial
Situação actual
-
Mercado de 3 milhões de toneladas, com taxa de
crescimento de cerca de 3%;
Maior player do mercado internacional do azeite é a Espanha
(47% da produção e 28 % das exportações mundiais);
Itália é o maior consumidor, o maior importador mas,
simultaneamente, o 2º maior exportador;
Importância e influência do mercado interno Espanhol na
fixação de preços internacionais;
Preços a níveis muito baixos: É preciso recuar até às
semanas de Maio - Junho de 2009, em que as cotações
caíram para níveis mínimos, para termos preços de azeite
extra virgem tão baixos (desde 2006);
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CONTEXTO
Mercado mundial
Preços de AEV e AR
-
-
-
Depois de uma grande variabilidade no ano de 2008, uma
queda para níveis muito baixos até Maio e subida até
Outubro desse ano, no final do ano caíram para o nível dos
200 Euros (100 kg);
Mantêm estáveis com ligeira e gradual tendência negativa
até aos 180 Euros no Verão de 2012;
Com a expectativa de uma produção total baixa, devido ao
ano agrícola, as cotações semanais têm apresentado um
comportamento em alta;
Tendências do preço do azeite refinado são semelhantes
com níveis de preço entre 2009 e 2012, ligeiramente acima
do mínimo de 2008, á volta dos 175 Euros (100 kg);
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CONTEXTO
Mercado mundial
Preços mensais de AEV
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Mercado mundial
Preços mensais de AEV
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CONTEXTO
Mercado mundial
Preços semanais de AR
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Mercado mundial
Preços semanais de AEV
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CONTEXTO
Mercado mundial
Preços mensais de AR
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Mercado mundial
Preços mensais de AR
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CONTEXTO
Mercado mundial
Preços semanais de AR
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CONTEXTO
Mercado mundial
Aspectos recentes
-
-
Aumentos recentes de produção: 300 mil ton (10%) entre as
duas últimas campanhas;
Aumento de stocks: Níveis aumentaram em cerca de 34% na
campanha para cerca de1 milhão de ton.;
Fraco aumento do consumo dos principais consumidores:
Consumo aumentou 16 mil ton (0.9 %) no conjunto dos
países da UE, os principais consumidores;
Tendência favorável no consumo do Resto do Mundo:
Crescimento de cerca de 83 mil ton (7%);
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CONTEXTO
Mercado mundial
Aspectos recentes
-
-
Oferta fragmentada e procura (distribuição) concentrada;
O azeite representa apenas 2% do mercado dos óleos
vegetais, que está em crescimento;
Os países emergentes são mercados com grande potencial
à medida que o rendimento disponível das famílias aumente
e o seu padrão de consumo se altere para procura pela
qualidade (classe, saúde);
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CONTEXTO
Mercado mundial
Aspectos recentes
COI promove campanhas nos países emergentes com potencial:
-Brasil: Crescimento de 10 % (54 mil ton nesta campanha, com
30 para Portugal, 14 para Espanha, 6 para Argentina);
- EUA: Crescimento de 4% (17 ton dos países da EU 27, com
cotas de Espanha, Tunísia e Argentina a subirem 32, 12 e
100%);
-China: 22 de 25 % do aumento das importações é de países da
EU-27, dos quais 56 % da Espanha e 37 da Grécia.
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FACTORES DE MUDANÇA
Gerais e estruturais:
Desenvolvimento económico e social;
Saúde alimentar e qualidade produtos;
Energia e alterações climáticas;
Conhecimento e inovação;
Volatilidade de preços e incerteza
Conjunturais:
Aumento do custo do capital;
Evolução dos mercados internos;
Re-orientação das políticas públicas;
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FACTORES DE MUDANÇA
Específicos:
-
Relativos à oferta e à ligação com a matéria-prima e aos
seus modos de produção;
Efeito no preço da variabilidade de produção da matériaprima;
Ocupação e ordenamento territorial, ambiente e
desenvolvimento rural (bens públicos)
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FACTORES DE MUDANÇA
Relativos ao sector agro-alimentar:
Institucionais e reguladores: Liberalização dos mercados e
Modificação da PAC;
Concentração do poder nos mercados: Concentração dos
agentes entre a produção e os consumidores,
Concentração da grande distribuição e efeito das marcas
de distribuição;
O poder dos consumidores: Preocupações de saúde e bemestar e ambiente, novos segmentos de mercado com
procura por produtos de qualidade, seguros e saudáveis;
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FACTORES DE MUDANÇA
Relativos ao sector agro-alimentar:
O poder dos consumidores: Preocupações de saúde e bemestar e ambiente, novos segmentos de mercado com
procura por produtos de qualidade, seguros e saudáveis;
Novas oportunidades de negócio e diversificação: energia,
ambiente, outros usos,…
Debilidade do sector: Falta de dimensão empresarial,
escassa profissionalização, excessiva fragmentação da
oferta e insuficiente cooperação inter e in
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DESAFIOS
Melhoria constante da qualidade e segurança alimentar;
Prestação de serviços de gestão das explorações
Melhorar gestão das empresas: baixar custos, aumentar a
produtividade e profissionalizar a gestão;
Compatibilizar o enfoque sectorial com o territorial:
Agricultura continua a ser fundamental para a viabilidade
das áreas rurais; carácter multi-funcional da agricultura;
fazer valer a importância ambiental, social, política do
sistema agro-alimentar;
Ganhar dimensão através da cooperação: Comercialização
conjunta; centrais de compras;
Comercialização eficiente orientada para o mercado
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DESAFIOS
Promover o desenvolvimento da “cultura” do azeite em
mercados emergentes com enorme potencial;
Apresentar e divulgar o azeite e as suas características
para vários fins e utilizações em mercados potenciais;
Diversificar mercados internacionais e acompanhar
mercados afirmando qualidade e aumentando criação de
valor;
Associar a imagem do azeite ao território, ambiente,
desenvolvimento rural, saúde e bem-estar.
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DESAFIOS
Resolver o desafio de oferecer eficaz e eficientemente um
produto:
Associado à natureza e ao território;
De qualidade e com características únicas;
Optimizando recursos na fileira e ao longo da cadeia de
valor e actividades económicas associadas ao cluster;
Promovendo o seu consumo e utilização diversificada;
Captando valor acrescentado;
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PRIA
1º Pi lar
2º Pilar

P ro d u to s p ro d uzi d o s c o m e s c a l a s a grí c ol a s e a gr o in du s t ri ai s d e m é d i a e g r a nd e di m e n s ã o :
- Ar v e n s e s e tr a n s f or m a ç ã o d e c e r e ai s e ol e a gi no s a s
- H or tí c ol a s, f r e s c o s e t r an s f or m a ç ã o
- Vi n h a e ol i v al e t r a n sf or m a ç ã o d e m a i or e s
qu a n ti d a d e s
- P e c u á ri a e x t e n si v a

P ro d u to s p ro d uzi d o s c o m e s c a l a s a grí c ol a s e a gr o in du s t ri ai s d e p e q u en a e m é d i a di m e n s ã o ,
pr e d o mi n a n t e m e n t e :
- Q u ei jo s t r a di ci o n ai s ;
- E n c hi do s t r a di ci o n ai s pr o v e ni e n t e s d e r a ç a s
a u tó c t o n e s e c uj a ali m e n t a ç ã o é tí pi c a d o s si s t e m a s
p e c u ári o s e x t e n s i vo s ;
- Az e it e vi rg e m e vi nh o s d e t op o d e q u ali d a d e.


P ro c u r ar m e r c a d o s f or a d a r e gi ã o
C o m p e tir e m m e r c a do s e x t eri or e s à r eg i ão

P ro c u r ar :
- ut ili z ar n o m e r c a d o r e gi o n al ;
- c o m pl e m e n t a r d e e s t r a t é gi a s r eg io n ai s , po r e x e m p lo ,
o d e s e n v ol vi m e n t o d o t u ri s m o.

Q u al id a d e b a s e a d a e m c on tr ol o, tr a ç a b ili d a d e,
a pr e s e n t a ç ã o d o pr od u t o c ar a c t e rí s ti c a s d e c or,
a s p e c t o, ho m o g e n e id a d e , e t c.

Q u al id a d e b a s e a d a n o s a sp e c t o s t e rri t ori a i s, m é t o d o s
bi oló gi c o s, e s p e ci fi ci d a d e s r e gio n ai s (r a ç a s au t ó c t on e s ,
c a s t a s , v ar i ed a d e s , c o n s er v a ç ã o , e t c ), si s t e m a s d e
pr od u ç ã o e x t e n s i vo s , m é t o do s d e ali m e n t a ç ã o



T e c no lo gi a s m a i s li g a d a s à p ro d u ç ã o
P ro d u to s co m m e n o r gr a u d e tr a n s f or m a ç ã o
C a p a ci t a ç ã o t é c ni c a d e ag ri c ul to r e s e d e e m p r e s ár io s


T e c no lo gi a s m a i s li g a d a s à t r a n sf o r m a ç ã o
P ro d u to s co m m a i or gr a u d e t r an s f or m a ç ã o e v al or
a c r e s c e n t a do
C a p a ci t a ç ã o t é c ni c a d e p ro d u to r e s e t r an s f or m a d o r e s



P olí ti c a c o m e r ci al d e m a r c a
C on c e n tr a ç ã o c o m e r ci al

Si s t e m a s d e i nf or m a ç ã o e a s u a a pli c a ç ã o :
- À s t e c n ol ogi a s
- A o c on tr ol o d e q u ali d a d e
- À g e s t ã o d e m a t é ri a - pri m a e d e f or n e c e d or e s
- À l o gí s ti c a





P ro d u to s v al ori z á v ei s p e l a c e rt if i c a ç ã o
A s s o ci a ç ã o c o m e r c i al
Si s t e m a s d e i nf or m a ç ã o e a s u a a pli c a ç ã o :
- A o s or g an i s m o s d e c o n tr ol o
- A pr o du t or e s, li v ro s g e n e a ló gi c o s, p a t e n t e s,
pr op ri e d a d e i n du s t ri al
A poi o à s a s s o ci a ç õ e s d e p ro d u to r e s e d e e m p r e s á ri o s
C on di ç õ e s p a r a a tr a ir gr u po s e c on ó m i c o s :
- N e c e s s id a d e d e m é di o s e g r a nd e s i n v e s ti m e n t o s
- P a r c er i a s t é c ni c a s e fi n an c e ir a s



A gili z ar o s pr o c e di m e n t o s ad m i ni s tr a ti v o s d e ap oi o a o
in v e s ti m e n t o

A gili z ar li c e n ci a m e n t o s e i nf r a - e s tr u tu r a s d e p e qu e n a e
m é d i a di m e n s ã o

Di n a m iz a r i n fr a - e s tr u tu r a s d e i n v e s t ig a ç ã o e
d e s e n v ol vi m e n t o d e f a c t or e s d e p ro d u ç ã o ( s el e c ç ã o e
m e l ho r a m e n t o d e s e m e n t e s e pl a n t a s, m e l h or a m e n t o e
r epl i c a ç ã o d e s e m e n t e s e pl a n t a s, s a n id a d e v e g e t a l,
t e c no lo gi a s d e p ro d u ç ã o )
In o v a ç ã o d e pr od u t o s
In o v a ç ã o d e t e c no l o gi a s
M e c a ni z a ç ã o d e t e c n olo gi a s d e pr od u ç ã o ( c ol h ei t a s )

P ro m o v e r a i no v a ç ã o e d e s e n v ol vi m e n t o d e p ro d ut o s
tr a di ci o n ai s
A c tu a li z a ç ã o d e t e c nol o gi a s d e t r an s f or m a ç ã o
In o v a ç ã o d e pr o c e s s o s
N o vo s d e s e n v o l vi m e n t o s
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Escola Ciências Sociais
Departamento Gestão
In fo r m a ç ã o ao c on s u m i do r
B o a s pr á ti c a s a grí c ol a s
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C on di ç õ e s p a r a v al or iz a r o Kn o w - h o w tr a di c io n a l
U pg r ad e fin a n c e ir o e c o m e r c i al d o p ro d u to r p ar a
tr a n s f or m a d or
A s s o ci a ç õ e s d e p e q u e no s e m p r e s ár io s , n o m e a d a m e n t e,
a gr u p a m e n t o s d e pr od u t or e s
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Gestão e Economia
Carlos A. F. Marques
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DESAFIOS
Produção do Alentejo reduzida em termos absolutos e
relativos face à escala do mercado internacional;
Grande maioria da produção é de azeite virgem extra;
Criação de valor tem que ter por base a diferenciação do
produto;
Estratégia tem que ser baseada em segmentos de mercado e
posicionamento em gama alta;
Criação de marcas e características extrínsecas para essa
gama;
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DESAFIOS
Que estratégia face às nossas produções?
- Se considerarmos que há escala de quantidade de produto,
de média qualidade, e potencial para a sua produção,
podemos visar e vender nos mercados internacionais;
- Conhecer e seleccionar mercados que apresentam para nós
maior potencial: Brasil, em que somos líderes, Angola,
mercados asiáticos;
- Deveremos vender em nichos de alta qualidade e de
valorização da qualidade;
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DESAFIOS
Que estratégia face às nossas produções?
- Estratégia mista de valorização interna trazendo cá os
compradores, nomeadamente, associando ao consumo de
qualidade um conjunto de serviços que valorizam o consumo
do produto mas através do qual vendemos outro conjunto de
serviços (olivoturismo e relação com a gastronomia);
- Estratégias complementares de valorização do azeite, do
rendimento dos produtores ou agro-industriais que o
produzem, das áreas e locais de origem ou proveniência
onde é produzido, das áreas de olival das explorações
agrícolas ou agro-industriais em que é produzido;
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DESAFIOS
Nesta estratégia importa progredir:
- Definir o que se entende por olivoturismo? É uma segunda
leva de “turismo rural” associado ao olival? Ninguém deseja
que se limite a isso;
- Desenvolver políticas públicas de apoio a actividades
associadas ao cluster do azeite em áreas rurais; parece-me
que estamos também hoje e aqui a dar passos nesse sentido;
- Envolvimento de explorações e empresas, desenvolvimento
de tarefas associadas às operações culturais do olival ;
- Promoção da gastronomia e dieta mediterrânica associada
aos locais, território e produções tipo;
- Apoiar constituição de oferta de serviços em cooperação
(explorações agrícolas, hotelaria, operadores turísticos).
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Carlos A. F. Marques
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FIM
MUITO OBRIGADO
PELA VOSSA ATENÇÃO
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