DIP na unidade pediátrica

Propaganda
DIP na unidade pediátrica
Cuidados com a Mãe portadora do HIV
e cuidados com o RN
Prevenção da Transmissão Vertical do HIV
Testes Rápidos
Indicação: Gestantes prestes a entrar em trabalho de parto ou
parturientes com status sorológico para o HIV desconhecido;
Aconselhamento pré-teste e pós-teste;
Consentimento verbal da gestante/ parturiente;
Confidenciabilidade do resultado;
Confirmação dos resultados positivos pela sorologia
anti-HIV (ELISA, WB).
(MS, 2006)
DIP na unidade pediátrica
Cuidados com a Mãe portadora do HIV
e cuidados com o RN
Seguimento após a alta da maternidade
A criança exposta ao HIV é considerada uma criança de risco,
sendo assim, a unidade básica de saúde (UBS) deve
marcar a consulta no serviço de referência, caso ainda
não esteja agendada; monitorar o comparecimento da
criança às consultas agendadas no serviço de referência e
assegurar que a criança esteja recebendo a fórmula infantil.
A UBS é responsável por realizar a puericultura da criança,
observando possíveis intercorrências devido ao uso dos
medicamentos (tal como a anemia por uso do AZT).
(MS, 2006)
DIP na unidade pediátrica
Cuidados com a Mãe portadora do HIV
e cuidados com o RN
É necessário acompanhar o surgimento de sinais e
sintomas que possam ser potencialmente atribuídos
à infecção pelo HIV ou aids, principalmente as
alterações de crescimento e desenvolvimento da
criança.
A primeira consulta no serviço de referência de
HIV/aids, deve ocorrer duas semanas após o parto,
iniciando a dispensação da fórmula infantil
mensalmente, paralelamente ao acompanhamento
de crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor.
(MS, 2006)
DIP na unidade pediátrica
Cuidados com a Mãe portadora do HIV
e cuidados com o RN
Na 6ª semana (42 dias de vida), suspender o uso do AZT solução
oral, solicitar hemograma e provas de função hepática (AST, ALT,
GGT, FA) e introduzir sulfametoxazol+trimetropim até os 12 meses
de idade ou até o estabelecimento do diagnóstico.
Para a definição da situação provável da infecção, solicitar dois
exames de contagem de carga viral, sendo o primeiro entre 1 e 6
meses. Se a primeira amostra for indetectável, colher a segunda
amostra após o 4° mês de vida. Caso o primeiro resultado seja
detectável, solicitar uma segunda amostra imediatamente após
receber o primeiro resultado.
(MS, 2006)
DIP na unidade pediátrica
Cuidados com a Mãe portadora do HIV
e cuidados com o RN
Caso a criança tenha as duas cargas virais
indetectáveis, confirmar com uma sorologia após os
12 meses de idade. Se esta for negativa, a criança
será considerada não infectada, sendo referenciada
à UBS, com retorno anual à unidade especializada.
Se a segunda carga viral for detectável, realizar
imediatamente o terceiro exame. Este sendo
positivo, a criança será considerada infectada e
permanecerá em acompanhamento na unidade
especializada.
O controle da distribuição de fórmula infantil será
um indicador deste acompanhamento. (MS, 2006)
DIP na unidade pediátrica
Cuidados com a Mãe portadora do HIV
e cuidados com o RN
Prevenção da Transmissão Vertical do HIV - PACTG 076
Uso de zidovudina
Gestante
 A partir da 14a. semana - 100mg - VO - 5 x dia;
 Intra-parto: 2 mg/kg - EV - 1a. Hora 1 mg/kg – EV
até o campleamento do cordão umbilical;
Recém –Nascido
 2mg/kg/dose - VO - 6/6h - até 6 sem de vida
(MS, 2006)
DIP na unidade pediátrica
Cuidados com a Mãe portadora do HIV
e cuidados com o RN
Prevenção da Transmissão Vertical do HIV - PACTG 076
Adequação da dose em pré-termos
 Primeiras duas semanas de vida:
1,5 mg/kg/dose - VO - 12/12 horas ou 1
mg/kg/dose - EV - 12/12 horas.
 Após:
2 mg/kg/dose - VO ou EV - 8/ 8 horas.
(MS, 2006)
DIP na unidade pediátrica
Manejo do Recém-nascido de Mãe HIV+
 Evitar monitorização invasiva durante o Trabalho
de Parto.
 Lavar e secar o recém-nascido imediatamente após
o
nascimento,
retirando
as
secreções
sanguinolentas.
 Aspirar delicadamente as vias aéreas.
 Controle laboratorial da toxicidade do AZT ao
nascimento e após 6 e 12 semanas.
 Contra-indicar o aleitamento materno.
(MS, 2006)
DIP na Unidade Pediátrica
Tuberculose


Doença infecciosa
Agente Etiológico- Mycobacterium
tuberculosis ("bacilo de Koch")
A infecção é transmitida de uma pessoa
para outra por via respiratória, porém a
resposta imunológica é capaz de impedir o
desenvolvimento da tuberculose na maioria
dos indivíduos.
DIP na unidade pediátrica
Transmissão - Tuberculose
A infecção é transmitida:
- de uma pessoa para outra através da
inalação de pequenas gotículas de
secreção respiratória eliminadas (tosse,
espirro, fala)
- apenas pelo indivíduo com tuberculose
pulmonar ou laríngea (forma menos
comum) em atividade (bacilífero).
O risco de transmissão é maior durante
contatos prolongados em ambientes
fechados e com pouca ventilação.
(MS, 2006)
A CRIANÇA COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE
As manifestações clínicas sugestivas de tuberculose na
criança e adolescente podem ser variadas. O dados que
chamam atenção na maioria dos casos é a febre,
habitualmente moderada, persistente por mais de 15 dias e
freqüentemente vespertina. São comuns irritabilidade, tosse,
perda de peso, sudorese noturna, às vezes profusa.
•
• Muitas vezes a suspeita de tuberculose é feita em casos de
pneumonia de evolução lenta que não vêm apresentando
melhora com o uso de antimicrobianos para bactérias comuns.
Em crianças e adolescentes, há predomínio da localização
pulmonar sobre as formas de tuberculose
extrapulmonares.
(MS, 2006)
A CRIANÇA COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE
Deve-se também suspeitar de tuberculose quando a criança
apresentar linfadenopatia cervical ou axilar, após excluir
adenite infecciosa aguda com evidentes sinais flogísticos. Na
presença de reação forte ao PPD, está indicado o tratamento.
•
• Os achados radiográficos mais sugestivos de tuberculose
nessa faixa etária são: adenomegalias hilares e/ou
paratraqueais (gânglios mediastínicos aumentados de
volume); pneumonias com qualquer aspecto radiológico de
evolução lenta, às vezes associada a adenomegalias
mediastínicas, ou que cavitam durante a evolução e o
infiltrado nodular difuso (padrão miliar).
(MS, 2006)
DIP na unidade pediátrica
Medidas de proteção da tuberculose
A vacinação BCG deve ser realizada segundo orientações do
Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
Criança hospitalizada:
•Lavar as mãos após manipular a criança;
•Isolamento respiratório;
•Uso pelos profissionais de saúde quanto a EPI ( máscara “bico de
pato”);
•Controle rigoroso da medição – horários, jejum.
•Orientar aos pais quanto aos cuidados sobre o isolamento
respiratório, investigação de novos casos na família.
DIP na unidade pediátrica
Diagnóstico
•Através do teste de PPD
•Raio de tórax
•Coleta de escarro ( 3 amostras) - adolescentes
•Lavado Gástrico ( 3 amostras) – lactentes,
pré- escolares e escolares.
DIP na unidade pediátrica
Varicela
A varicela (“catapora”) é uma doença
infecciosa aguda, altamente transmissível,
causada pelo vírus varicela-zóster.
A doença é mais comum em crianças
entre um e dez anos, porém pode ocorrer
em pessoas susceptíveis (não imunes) de
qualquer idade.
Transmissão da varicela
 A infecção, em geral, ocorre através da mucosa do
trato respiratório superior (porta de entrada). A
transmissão do vírus ocorre, principalmente, pela
secreção respiratória (gotículas de saliva, espirro,
tosse) de um indivíduo infectado ou pelo contato
direto com o líquido das vesículas.
 Mais raramente, a transmissão se dá forma indireta,
pelo contato com objetos recém-contaminados com
secreção das vesículas. É possível ainda a
transmissão da varicela durante a gestação, através
da placenta.
 O período de incubação da varicela varia de 10 a 21
dias (comumente entre 14 e 16).
Manifestações da Varicela
 As lesões de pele surgem como pequenas máculopápulas ("pequenas manchas vermelhas
elevadas"), que em algumas horas tornam-se
vesículas ("pequenas bolhas com conteúdo líquido
claro"), das quais algumas se rompem e outras
evoluem para formação de pústulas ("bolhas com
pus") e posteriormente (em 1 a 3 dias) formam-se
crostas.

A evolução para a cura, comumente, ocorre em até
uma semana, embora lesões crostosas residuais
possam persistir por 2 a 3 semanas e algumas
pequenas cicatrizes permaneçam indefinidamente.
Tratamento da Varicela
 Drogas como aciclovir, valaciclovir,
famciclovir possuem ação sobre o vírus
varicela-zóster, embora somente o aciclovir
esteja, até o momento, liberado para uso
em crianças.
 Essas drogas também são úteis na varicela
dos adultos e adolescentes. A segurança do
uso destas drogas em gestantes
(particularmente no primeiro trimestre) aos
casos com manifestações graves.
Tratamento da criança com Varicela
Lavar as mãos após manipular a criança;
Uso de luvas de procedimento;
Isolamento respiratório e de contato;
Observar casos de varicela na enfermaria a
fim de proteger as crianças que não tenham
tido a doença;
 Atentar para a higiene corporal com sabão
anti-séptico;
 Cortar as unhas da criança para evitar
contaminação e infeccionar as lesões;
 Atentar para o prurido intenso (administrar
anti-histamínicos quando prescritos para
aliviar o prurido).




DIP na unidade pediátrica
Meningite
É uma inflamação das membranas que
recobrem e protegem o sistema nervoso central as meninges.
A meningite pode ser de origem viral, adquirida
depois de alguma gripe ou outra doença causada
por vírus, ou de origem bacteriana, normalmente
mais branda.
Existem várias bactérias que podem ocasionar a
meningite. Uma forma contagiosa da doença é a
causada pelo meningococo que transmite a doença
pelo ar.
DIP na unidade pediátrica
Meningite
Sintomas
 Em bebês de até um mês: irritabilidade,
choro em excesso, febre, sonolência e
moleira fica estufada, como se houvesse
um galo na cabeça da criança;
 acima desta idade: a criança ainda tem
dificuldades de movimentar a cabeça;
 a partir dos cinco anos: febre, rigidez da
nuca, dor de cabeça e vômitos em jato.
(http://www.santalucia.com.br/virus/meningite-p.htm disponível em 2007)
As meningites
Quais são os sintomas?
 febre alta e persistente,

dor de cabeça,

vômitos em jato rigidez de nuca
São os sintomas principais em crianças acima de um
ano de idade. Em crianças abaixo de um ano e com a
moleira aberta, o aboulamento desta é um excelente
sinal.
Em recém-nascidos a suspeita diagnóstica torna-se mais
difícil, em geral:

choro irritado;

hipoatividade;

hipo ou hipertemia;

gemência (devem chamar a atenção para um possível
diagnóstico).
A suspeita diagnóstica deve ser feita o mais precoce
o possível e a função lombar deve ser feita assim que
indicada.
(http://www.santalucia.com.br/virus/meningite-p.htm disponível em 2007)
Meningite viral
 Os agentes etiológicos mais comuns são os
enterovírus. A distribuição é universal. A
incidência é maior nos meses quentes; todavia, em
países tropicais, podem ocorrer durante todo o
ano.
 A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, via oraloral e fecal-oral, sendo a primeira considerada
como mais importante.
 A infecção confere imunidade tipo- específica. Não
existem vacinas contra esse tipo de meningite até
a presente data.
Meningite viral
Manifestações clínicas tais como:
•febre e mal estar,
•estado gripal,
• faringite com dor ou ardor na garganta,
•mialgia intensa,
•exantemas,
•feridas no orofaringe,
• mãos e pés,
•conjuntivite, etc, (dependendo do tipo de enterovírus).
Meningite viral
A meningite por enterovírus caracteriza-se por:






Início agudo
Febre,
Cefaléia,
Sinais meníngeos (rigidez de nuca e outros).
O líquor (habitualmente pouco alterado)
O curso clínico é relativamente benigno.
O prognóstico, via de regra, excelente, embora fadiga
e mal- estar possam persistir por algum tempo. Para o
diagnóstico diferencial torna-se imprescindível o exame
do líquor.
.
Cuidados de enfermagem junto a criança
com Meningite

Isolamento respiratório e mantendo um ambiente
tranqüilo;

Lavar as mãos após manipular a criança;

Uso de máscara (tipo “bico de pato”);

Auxiliar na punção lombar junto a criança;

Atentar para os horários dos antibióticos;

Cuidar do acesso venoso;

Orientar os responsáveis da criança quanto ao tratamento
e investigação de casos na família;

Administrar analgésicos quando prescritos para alívio da
dor.
Download