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DIP na unidade pediátrica
Cuidados com a Mãe portadora do HIV
e cuidados com o RN
Prevenção da Transmissão Vertical do HIV
Testes Rápidos
Indicação: Gestantes prestes a entrar em trabalho de
parto ou parturientes com status sorológico para o HIV
desconhecido;
Aconselhamento pré-teste e pós-teste;
Consentimento verbal da gestante/ parturiente;
Confidenciabilidade do resultado;
Confirmação dos resultados positivos pela sorologia
anti-HIV (2 ELISA, WB).
DIP na unidade pediátrica
Cuidados com a Mãe portadora do HIV
e cuidados com o RN
Prevenção da Transmissão Vertical do HIV - PACTG 076
Uso de zidovudina
Gestante
 A partir da 14a. semana - 100mg - VO - 5 x dia;
 Intra-parto: 2 mg/kg - EV - 1a. Hora 1 mg/kg – EV
até o campleamento do cordão umbilical;
Recém –Nascido
 2mg/kg/dose - VO - 6/6h - até 6 sem de vida
DIP na unidade pediátrica
Cuidados com a Mãe portadora do HIV
e cuidados com o RN
Prevenção da Transmissão Vertical do HIV - PACTG 076
Adequação da dose em pré-termos
 Primeiras duas semanas de vida:
1,5 mg/kg/dose - VO - 12/12 horas ou 1
mg/kg/dose - EV - 12/12 horas.
 Após:
2 mg/kg/dose - VO ou EV - 8/8 horas.
DIP na unidade pediátrica
Manejo do Recém-nascido de Mãe HIV+
 Evitar monitorização invasiva durante o
Trabalho de Parto.
 Lavar
e
secar
o
recém-nascido
imediatamente
após
o
nascimento,
retirando as secreções sanguinolentas.
 Aspirar delicadamente as vias aéreas.
 Controle laboratorial da toxicidade do AZT
ao nascimento e após 6 e 12 semanas.
 Contra-indicar o aleitamento materno.
Fluxograma para a utilização de carga
viral no diagnóstico da infecção pelo HIV
em crianças
Mãe HIV +
Criança c/ idade de
2 a 24 meses (1º teste)
Detectável
Abaixo do limite de detecção
Repetir o teste imediatamente
com nova amostra (2º teste)
Repetir o teste após
2 meses (2º teste)
Detectável
Abaixo do limite
de detecção
Detectável
Abaixo do limite
de detecção
Criança infectada
Repetir após
2 meses (3º teste)
Repetir o teste imediatamente
com nova amostra (3º teste)
Criança provavelmente
nao infectada
Detectável
Abaixo do limite
de detecção
Detectável
Abaixo do limite
de detecção
Criança infectada
Criança provavelmente
nao infectada
Criança infectada
Criança provavelmente
nao infectada
DIP na Unidade Pediátrica
Tuberculose


Doença infecciosa
Agente Etiológico- Mycobacterium
tuberculosis ("bacilo de Koch")
A infecção é transmitida de uma pessoa
para outra por via respiratória, porém a
resposta imunológica é capaz de impedir o
desenvolvimento da tuberculose na maioria
dos indivíduos.
DIP na unidade pediátrica
Transmissão - Tuberculose
A infecção é transmitida:
- de uma pessoa para outra através da
inalação de pequenas gotículas de
secreção respiratória eliminadas (tosse,
espirro, fala)
- apenas pelo indivíduo com tuberculose
pulmonar ou laríngea (forma menos
comum) em atividade (bacilífero).
O risco de transmissão é maior durante
contatos prolongados em ambientes
fechados e com pouca ventilação.
DIP na unidade pediátrica
Medidas de proteção da tuberculose
Deve, antes, levar em consideração:
- as condições clínicas da pessoa,
- o tipo de ambiente de trabalho;
- risco de transmissão para outros indivíduos
(pois as oportunidades de infecção para outras
pessoas, comumente, são maiores antes do
diagnóstico e início do tratamento).
Os indivíduos deixam de ser fonte de
transmissão da doença, durante 14 dias de
tratamento, o que deve ser comprovado
com pelo menos três exames de escarro
negativos feitos em dias diferentes.
DIP na unidade pediátrica
Varicela
A varicela (“catapora”) é uma doença
infecciosa aguda, altamente transmissível,
causada pelo vírus varicela-zóster.
A doença é mais comum em crianças
entre um e dez anos, porém pode ocorrer
em pessoas susceptíveis (não imunes) de
qualquer idade.
Transmissão

A infecção, em geral, ocorre através da mucosa do trato
respiratório superior (porta de entrada). A transmissão do vírus
ocorre, principalmente, pela secreção respiratória (gotículas de
saliva, espirro, tosse) de um indivíduo infectado ou pelo contato
direto com o líquido dasvesículas.

Mais raramente, a transmissão se dá forma indireta, pelo contato
com objetos recém-contaminados com secreção das vesículas. É
possível ainda a transmissão da varicela durante a gestação,
através da placenta.

O período de maior risco de transmissão começa 48 horas antes do
aparecimento das vesículas e vai até a formação de crostas em
todas as lesões.

O período de incubação da varicela varia de 10 a 21 dias
(comumente entre 14 e 16). Após a infecção, a maioria das pessoas
apresenta manifestações clínicas. Algumas vezes, no entanto, as
manifestações são muito discretas e a infecção pode passar
desapercebida. Os indivíduos infectados, mesmo aqueles que
apresentaram doença leve, desenvolvem proteção (imunidade)
permanente.
Manifestações da Varicela
 Em crianças, em geral, as manifestações iniciais
da varicela são as lesões de pele. Em algumas
pessoas (mais comum em adultos) pode ocorrer
febre e prostração, um a dois dias antes do
aparecimento das lesões cutâneas.
 As lesões de pele surgem como pequenas máculopápulas ("pequenas manchas vermelhas
elevadas"), que em algumas horas tornam-se
vesículas ("pequenas bolhas com conteúdo líquido
claro"), das quais algumas se rompem e outras
evoluem para formação de pústulas ("bolhas com
pus") e posteriormente (em 1 a 3 dias) formam-se
crostas.
Manifestações da Varicela

As primeiras lesões comumente aparecem na
cabeça ou pescoço, mas a medida que estas
evoluem, rapidamente vão surgindo novas lesões
em tronco e membros e também em mucosas
(oral, genital, respiratória e conjuntival), sendo
freqüente que os diferentes estágios evolutivos
(pápulas, vesículas, pústulas e crostas) estejam
presentes simultaneamente.
 A evolução para a cura, comumente, ocorre em até
uma semana, embora lesões crostosas residuais
possam persistir por 2 a 3 semanas e algumas
pequenas cicatrizes permaneçam indefinidamente.
Tratamento da Varicela
 Diversas drogas antivirais (aciclovir, valaciclovir,
famciclovir) possuem ação sobre o vírus varicelazóster e estão disponíveis para o tratamento
específico da varicela, embora somente o aciclovir
esteja, até o momento, liberado para uso em
crianças.
 Estas drogas não são capazes de eliminar o vírus
varicela-zóster, porém podem reduzir a duração da
doença e o número de lesões cutâneas. Os
benefícios do uso dos antivirais parecem mais
evidentes nas circunstâncias em que o risco de
evolução mais grave é considerável, como no caso
de imunodeficientes.
 Podem também ser úteis na varicela dos adultos e
adolescentes. A segurança do uso destas drogas
em gestantes não foi estabelecida de forma
inequívoca, restringindo-se sua utilização
(particularmente no primeiro trimestre) aos casos
com manifestações graves.
Tratamento da Varicela

Não parece haver benefício suficiente para justificar o emprego
sistemático da terapêutica específica em crianças saudáveis (de 1
a 12 anos) acometidas por varicela e que não tenham indícios de
gravidade, desde que não sejam contactante intradomiciliares.

O tratamento está particularmente indicado quando a varicela
ocorre em adultos e adolescentes (acima de treze anos), em
indivíduos imunodeficientes de qualquer idade, em recémnascidos de mães que desenvolveram varicela próximo ao parto e
em prematuros.

A terapêutica antiviral deve ainda ser considerada para os
menores de 1 ano (faixa etária para a qual a vacina não pode ser
indicada), para as crianças de qualquer idade em uso crônico de
ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®) ou em tratamento com
corticóides (ainda que intermitente ou inalatório), para as
crianças portadoras de doenças cutâneas e pulmonares crônicas e
para os casos secundários intra-domiciliares de qualquer idade.
DIP na unidade pediátrica
Meningite
É uma inflamação das membranas que recobrem e
protegem o sistema nervoso central - as meninges.
A meningite pode ser de origem viral, adquirida depois de
alguma gripe ou outra doença causada por vírus, ou de origem
bacteriana, normalmente mais branda.
Existem várias bactérias que podem ocasionar a meningite.
Uma forma contagiosa da doença é a causada pelo
meningococo que transmite a doença pelo ar.
Outra forma de contágio é o contato com a saliva de um
doente. A bactéria entra no organismo pelo nariz e aloja-se no
interior da garganta. Em seguida vai para a corrente sangüinea
Pode ocorrer dois caminhos: cérebro ou difusão pelo corpo
(bacteremia), causando uma infecção generalizada conhecida
como septicemia.
DIP na unidade pediátrica
Meningite
Sintomas
 Em bebês de até um mês: irritabilidade,
choro em excesso, febre, sonolência e
moleira fica estufada, como se houvesse
um galo na cabeça da criança;
 acima desta idade: a criança ainda tem
dificuldades de movimentar a cabeça;
 a partir dos cinco anos: febre, rigidez da
nuca, dor de cabeça e vômitos em jato.
(http://www.santalucia.com.br/virus/meningite-p.htm disponível em 2007)
As meningites
Quais são os sintomas?
 febre alta e persistente,

dor de cabeça,

vômitos em jato rigidez de nuca
São os sintomas principais em crianças acima de um
ano de idade. Em crianças abaixo de um ano e com a
moleira aberta, o aboulamento desta é um excelente
sinal.
Em recém-nascidos a suspeita diagnóstica torna-se mais
difícil, em geral:

choro irritado;

hipoatividade;

hipo ou hipertemia;

gemência (devem chamar a atenção para um possível
diagnóstico).
A suspeita diagnóstica deve ser feita o mais precoce
o possível e a função lombar deve ser feita assim que
indicada.
(http://www.santalucia.com.br/virus/meningite-p.htm disponível em 2007)
Meningite viral
 Os agentes etiológicos mais comuns são os
enterovírus. A distribuição é universal. A
incidência é maior nos meses quentes; todavia, em
países tropicais, podem ocorrer durante todo o
ano.
 As crianças têm maior risco principalmente préescolares e escolares.
 A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, via oraloral e fecal-oral, sendo a primeira considerada
como mais importante.
 A infecção confere imunidade tipo- específica. Não
existem vacinas contra esse tipo de meningite até
a presente data.
Meningite viral
As infecções assintomáticas são muito freqüentes.
Podem ocorrer ainda outras manifestações clínicas tais
como:
•febre e mal estar,
•estado gripal,
• faringite com dor ou ardor na garganta,
•mialgia intensa,
•exantemas,
•feridas no orofaringe,
• mãos e pés,
•conjuntivite, etc, (dependendo do tipo de enterovírus).
É importante ressaltar que a maioria dos casos não
são acompanhados de meningite. Dessa forma, os
surtos de enteroviroses são detectados pela meningite
porque é o que chama mais a atenção, do ponto de vista
clínico.
Meningite viral
A meningite por enterovírus caracteriza-se por:






Início agudo
Febre,
Cefaléia,
Sinais meníngeos (rigidez de nuca e outros).
O líquor (habitualmente pouco alterado)
O curso clínico é relativamente benigno,
O prognóstico, via de regra, excelente, embora fadiga
e mal- estar possam persistir por algum tempo. Para o
diagnóstico diferencial torna-se imprescindível o exame
do líquor.
Além disso, mesmo durante surtos de meningites
virais, benignas, podem ocorrer meningites de outras
etiologias que iriam ocorrer de qualquer maneira;
portanto, na suspeita clínica de meningite, mesmo na
possibilidade de ser uma viral, esse paciente deve ter
seu líquor e/ou quadro clínico investigado.
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