Questões centrais: • Saldos favoráveis na balança comercial • Estoque de metais preciosos • Poder do Estado • • • Riqueza consistia em bens produzidos com a ajuda da natureza em atividades econômicas como a lavoura, a pesca e a mineração; Natureza soberana Não havia necessidade de um Estado regulador Considerado o Pai da economia • Principal obra: Riqueza das Nações Principais ideias: • O bem-estar das nações é identificado com seu produto anual per capita; • Considera como causa da riqueza das nações o trabalho humano • • • A existência da livre iniciativa do mercado, também denominada de laissez-faire; A divisão do trabalho é tida como um dos fatores decisivos na geração do produto nacional e contribui para o aumento da destreza pessoal, economia de tempo e condições favoráveis para o aperfeiçoamento de novas técnicas. • • As leis de mercado conduziriam ao equilíbrio, já que todo indivíduo age motivado pela expectativa de recompensa, por isso as leis de mercado não devem sofrer intervenções e a própria economia se direcionará por si mesma para o equilíbrio, guiada por uma espécie de mão invisível Não intervenção do Estado nos assuntos econômicos • • • Economia pessimista Dá atenção a necessidade da adaptação humana ás exigências da natureza Para ele a origem de todos os males estava na procriação e na fertilidade humana (superpopulação X falta de alimentos) • • O aumento da população seguia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética o que levaria a um excedente de população e a falta de alimentos Propunha o adiamento do casamento e entendia as guerras e a conseqüente dizimação dos povos como uma das soluções para interromper o crescimento populacional Sua principal contribuição econômica refere-se aos problemas da superprodução, já que com o aumento da produtividade e os salários dos trabalhadores em nível apenas de subsistência, o individuo não conseguiria comprar os produtos que o sistema produzisse, gerando assim uma superprodução. Como alternativa propunha o aumento da demanda de bens de consumo por parte dos latifundiários Contribuições econômicas importantes na teoria do valor, na teoria da repartição e na teoria das vantagens comparativas. Teoria do valor: assume que o valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho nela incorporado. Teoria da repartição: pretende estudar como são divididas as rendas entre as classes sociais, os latifundiários, os capitalistas e os operários, assumindo que os capitalistas ao reinvestirem parte do seu lucro contribuem para o crescimento econômico. Teoria das vantagens comparativas: os países deveriam se especializar na produção daquilo que estão mais aptos a fazer. Sua principal contribuição econômica foi a sistematização das ideias dos clássicos que permitiu demonstrar que algumas formulações já não correspondia a realidade da sociedade em um período de transição econômica. Teoria da utilidade “Se a escolha tiver de ser feita entre comunismo, com todas as suas oportunidades, e a presente situação da sociedade com todos os seus sofrimentos e injustiças; se a instituição da propriedade privada necessariamente carrega consigo, como conseqüência, que o produto do trabalho seja repartido, como vemos atualmente, quase em razão inversa ao trabalho: as maiores parcelas àqueles que jamais trabalharam para o todo, a parcela seguinte àquele cujo trabalho é apenas nominal e assim numa escala decrescente, a remuneração diminui à medida em que o trabalho cresce mais duro e mais desagradável até que o mais exaustivo e fatigante trabalho não possa contar com a certeza de estar apto a ganhar sempre o mínimo necessário à existência. Se isto, ou o comunismo for a alternativa, todas as dificuldades maiores ou menores do comunismo serão apenas um átomo na balança.” A grande contribuição de Marx para a economia é seu estudo aprofundado sobre a organização do sistema capitalista. Ele identifica duas classes sociais: a burguesia e o proletariado. Os primeiros donos dos meios de produção e os segundos da força de trabalho. Desenvolve, com base nas ideias de Ricardo, a teoria do valor. Para desenvolver a teoria do valor, Marx inicia o estudo sobre a mercadoria que tem valor de uso e valor de troca. Valor de uso equivale a capacidade que um bem possui de satisfazer as necessidades dos indivíduos; Valor de troca corresponde a capacidade que um bem possui de ser equivalente ao outro com o qual pode ser trocado comercialmente. O valor de uma mercadoria deveria ser igualado ao tempo de trabalho socialmente necessário para sua produção Dessa constatação surge o conceito de maisvalia, que é a diferença entre o valor das mercadorias que os trabalhadores produzem em dado período de tempo e o valor da força de trabalho paga pelos capitalistas. É considerado o fundador do neoclassicismo que se desenvolveu a partir da segunda metade do séc. XIX, com destaque para as teorias microeconômicas. Sua principal obra Princípios da economia analisa a economia como ciência do comportamento humano, reconhece a complexidade do sistema econômico Preocupação central é a alocação ótima de recursos entre fins alternativos Paradoxo da água (extremamente útil mas não tem valor de compra) e do diamante (pouca utilidade mas alto poder de compra) Utilidade marginal decrescente – a utilidade diminui a medida que aumenta a quantidade do consumo de determinado bem O valor de cada bem e serviço passa a depender do momento, do estado psicológico das pessoas envolvidas e da força de atração que cada produto exerce sobre os indivíduos em determinadas situações. Sendo assim a economia passa a ser uma técnica para alocação ótima de recursos escassos entre usos alternativos. Sob o enfoque macroeconômico os neoclássicos preocupam-se em estudar na relação entre as unidades familiares e as unidades produtoras como ocorre o fluxo circular da renda nacional; Sob o enfoque microeconômico o comportamento econômico dos indivíduos e das empresas (oferta, demanda, equilíbrio) Concorrência perfeita Concorrência imperfeita Principal obra Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro Economia da época em recessão com desemprego da mão de obra e dos fatores produtivos Sua preocupação fundamental era determinar os principais fatores responsáveis pelo emprego em uma economia industrial moderna. Conceito fundamental: demanda efetiva/agregada que determina o volume de emprego e da produção Assume o consumo (C) e a poupança (P) como uma função da renda (Y) A demanda efetiva pode ser maior ou menor que a capacidade produtiva de um país em um determinado período de tempo Se for menor vai causar desemprego se for maior vai causar inflação. Necessidade de encontrar uma combinação ótima de consumo e investimento que iguala a demanda e a oferta no pleno emprego O que vai determinar o montante de produção e consequentemente o volume de emprego é a demanda efetiva que não é apenas aquela efetivamente realizada, mas a que efetivamente ainda pode ser utilizada para o consumo Abandono do laissez-faire e intervenção do Estado como forma de assegurar o pleno emprego das forças produtivas e a demanda efetiva. Propensão marginal a consumir (PMaC) – porcentagem do aumento da renda aplicada em consumo. Propensão marginal a poupar (PMaP) porcentagem do aumento da renda aplicada em poupança. Paradoxo da parcimônia – se a sociedade for induzida a reduzir seus gastos com consumo o consumo global diminuirá e consequentemente, induzirá a uma redução na renda e na poupança Para Keynes o determinante fundamental do investimento não é a poupança, mas sim a expectativa de lucro do empresário A taxa de juros também assume uma importância significativa na teoria Keynesiana, ele entende a taxa de juros como o prêmio pela renúncia a liquidez e que a oferta de moeda também influencia na sua determinação A taxa de juros é uma função da preferência pela liquidez e da oferta de moeda i= f(L,M) Multiplicador econômico