Relações com os empregados

Administração de Recursos Humanos II
Relações com os empregados
As decisões sobre os programas de relacionamento com os empregados levam em
consideração o seguinte:
a) Comunicação. Qual é a melhor maneira de transmitir nossa filosofia aos empregados
e pedir suas opiniões e sugestões sobre assuntos de trabalho?
b) Cooperação. Até que ponto a tomada de decisões e o controle devem ser
compartilhados?
c) Proteção. Existem aspectos do ambiente de trabalho que ameacem o bem-estar dos
empregados?
d) Assistência. Como devemos responder às necessidades especiais de determinados
empregados?
e) Disciplina e Conflito. Como devemos lidar com isto?
MILKOVICH, George T; BOUDREAU, John W. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
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Comunicação
Um manual é uma parte necessária da comunicação de um programa de relacionamento
com os empregados. Apesar de trazer especificadas políticas, regras e regulamentações,
os manuais não formam a base de um contrato de trabalho.
Bilateralidade
Os manuais são um meio de comunicação de apenas uma via. Por isso, podem ser
utilizados também políticas de total abertura ao diálogo, sistemas de sugestões, sessões
de entendimento, pesquisas de opinião e procedimentos de resolução de conflitos.
Retorno das informações
Fornecer um retorno das informações aos empregados é essencial.
O alto escalão da empresa pode acreditar que está comunicando mensagens essenciais
sobre estratégias, inovações e qualidade dos produtos, mas os empregados podem
simplesmente não estar ouvindo, já que eles próprios não se sentem ouvidos.
MILKOVICH, George T; BOUDREAU, John W. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
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Envolvimento dos empregados
O mais alto grau de envolvimento dos empregados nas decisões organizacionais
acontece quando eles são também proprietários.
Qualidade de vida no trabalho
Os programas de qualidade de vida no trabalho buscam melhorar a satisfação e a
valorização do trabalhador. O ambiente de trabalho deve ser propício para a saúde do
funcionário, desta forma ele será mais produtivo.
Alguns problemas podem ocorrer nos programas de qualidade de vida no trabalho
quando:
a) O esforço para a mudança é isolado – seja confinado em um setor específico da
empresa ou tratado como experimentação.
b) A mudança é isolada – não há modificação na hierarquia e nos modelos de tomada
de decisão para dar apoio à nova abordagem.
c) O envolvimento dos empregados limita-se a uns poucos aspectos que não estão
ligados a como o trabalho vem sendo de fato realizado ou a decisões negociais
críticas.
d) Os diretores e gerentes não estão envolvidos no esforço de mudança e por isso
reagem negativamente à participação dos empregados.
MILKOVICH, George T; BOUDREAU, John W. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
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Comitês empregados-empresa
Os empregados podem envolver-se também com assuntos fora de sua área de atuação
imediata.
Os comitês mistos, com maior autoridade e estrutura formal, são comuns nas indústrias
sindicalizadas, onde suplementam a negociação coletiva; muitos empregados não
sindicalizados participam deles pelas mais diversas razões.
Iniciativas da organização
De maneira geral, a administração da empresa deve liderar o processo para uma maior
cooperação demonstrando boa vontade em dividir o controle.
Muitas atividades de recursos humanos são de iniciativa dos administradores com a
intenção de conseguir um maior envolvimento por parte dos empregados.
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Conflitos entre trabalho e família
Em muitas famílias todas as pessoas trabalham, o que pode gera alguns conflitos.
Algumas medidas podem ser adotadas para reduzir os impactos.
Adaptações dos horários de trabalho
Uma boa parcela do descontentamento com o trabalho pode estar relacionada com a
falta de controle sobre o seu horário, a obrigatoriedade de horas extras e a falta de
liberdade de ajustar esses horários às necessidades pessoais.
O que pode ser feito:
a) Horários flexíveis
b) Tempo parcial
c) Compartilhamento de funções
d) Semana de trabalho compacta
e) Escritório em casa
MILKOVICH, George T; BOUDREAU, John W. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
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