CE_2_Aula_6 - Engenharia de Redes de Comunicação

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Circuitos Elétricos 2
Circuitos Elétricos Aplicados
Prof. Dr.-Ing. João Paulo C. Lustosa da Costa
Universidade de Brasília (UnB)
Departamento de Engenharia Elétrica (ENE)
Laboratório de Processamento de Sinais em Arranjos
Caixa Postal 4386
CEP 70.919-970, Brasília - DF
de Brasília
Homepage:Universidade
http://www.pgea.unb.br/~lasp
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1
O amplificador operacional ideal

Este mesmo resultado pode ser obtido de forma bem simples
 Vamos supor as seguintes premissas.
• O ganho é tão elevado que pode ser considerado
infinito.
• A resistência de entrada é tão grande que pode ser
considerada infinita.
– Se esta resistência é infinita então não há fluxo
de corrente para dentro do amplificador
operacional (iinversora=inão inversora =0).
• A tensão na porta inversora é igual a tensão na porta
não inversora.
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2
O amplificador operacional ideal

Aplicando as premissas
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3
O amplificador operacional ideal

Aplicando as premissas
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4
O amplificador operacional ideal

Portanto para resolver circuito com o amplificador operacional
podemos seguir os seguintes passos:
 Montar as equações nodais (não dá para ser laço)
 Fazer as correntes nas portas do amp-op iguais a zero
 Fazer a tensão na conexão da porta inversora igual a da
porta não inversora
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5
O amplificador operacional ideal


O resultado continua válido para a maioria das aplicações.
 Note que a corrente que sai do amp-op NÃO é
necessariamente igual a zero como o exemplo provou.
Portanto, aplique análise nodal e monte as equações
assumindo que não há corrente nas portas inversora e não
inversora do amp-op.
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6
Circuitos com amplificador operacional

Seguidor de tensão
 Vamos montar as eqs.
Gs v0  Gs v1  iinversora  0
GL v2  isaida_ amp _ op  inao _ inversora  0
v0  vin
 Mas v1=v2 logo v2=v0
• Qual a vantagem disto?
– v2=v0 independente do valor de RL e RS
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Circuitos com amplificador operacional

Note que este amplificador resolve o nosso problema anterior.
 Como entregar uma tensão a uma carga independente do
valor da carga?
 O amp-op pode se prestar para realizarmos fontes de
alimentação!
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Circuitos com amplificador operacional

Subtrator de tensão
 Temos as tensões de nós
• V0
• V1
• V2
• V3
• V4
 Mais duas equações de
restrição
• Total 3 eqs nodais +2
restrições
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Circuitos com amplificador operacional

Vamos montar as equações
v0  vin1
v1  vin2
 G1v0  G1  G2 v2  G2 v4  iinversora  0
 G3v1  G3  G4 v3  inao _ inversora  0
 G2 v2  G2 v4  isaida_ op _ amp  0
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Circuitos com amplificador operacional

Vamos agora simplificar fazendo
vinversora  vnao _ inversora  v
iinversora  inao _ inversora  0
G1  G2 v  G2v4  G1vin1
G3  G4 v  G3vin2
isaida_ op _ amp  G2 v  G2 v4
G3 G1  G2 
G1
v4   vin1 
vin2
G2
G2 G3  G4 
G3
v
vin2
G3  G4 
isaida_ op _ amp  G1vin1 
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G1G3
vin2
G3  G4 
11
Circuitos com amplificador operacional

Se fizermos G1=G3 e G2=G4 então:
G1
R2
vin2  vin1   vin2  vin1 
v4 
G2
R1
G1
v
vin2
G1  G2 
isaida_ op _ amp


G1
 G1  vin1 
vin2 
G1  G2  

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Conversor Geral de Impedância (1)

Referência [1] - exemplo 8.24
 Encontrar o Zeq em função de
Z1, Z2, Z3, Z4 e Z5.
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Conversor Geral de Impedância (2)

Referência [1] - exemplo 8.24
 Assumindo amp ops ideais
 Observando (II) no circuito:
 Observando (III) no circuito:
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Conversor Geral de Impedância (3)

Referência [1] - exemplo 8.24
 Usando (I) em (V) tem-se:
• Usando (IV) em (VI) tem-se:
 No circuito tem-se que:
 Usando (I) em (VIII) e (VII) em (VIII)
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Conversor Geral de Impedância (4)

Referência [1] - exemplo 8.24
 Usando (I) em (IX) tem-se:
 Substituindo:
 Logo:
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Conversor Geral de Impedância (5)

Referência [1] - exemplo 8.24
 O Conversor Geral de Impedância transforma uma reatância capacitiva
em uma reatância indutiva conforme mostrado no exemplo.
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Exemplo 1 – Amp Op (1)

Exemplo de aplicação 4.11 da referência [1] – Amp. Diferencial
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Exemplo 1 – Amp Op (2)

Parte do circuito dentro do tracejado: amplificador diferencial
 Terminal inversor
 Terminal não inversor

Para o ampop ideal tem-se

Logo,
e
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Exemplo 1 – Amp Op (3)

LKC no nó A

LKC no nó B

Combinando com

Fazendo
, tem-se
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Exemplo 1 – Amp Op (4)

Ganho do circuito: 10

Por que não usar diretamente o amplificador diferencial (tracejado)?
 A resistência de entrada do amplificador diferencial
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Exemplo 1 – Amp Op (5)

Por que não usar diretamente o amplificador diferencial (tracejado)?
 A resistência de entrada do amplificador diferencial

Logo,

Enquanto no circuito com três ampops é
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Exemplo 2 – Amp Op (1)

Referência [1] E12.19
 Considerando um amp op ideal e aplicando LKC no nó
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:
23
Exemplo 3 – Amp Op (1)

Em problemas com arranjos de microfones a topologia Sallen-Key abaixo é
utilizada para amplificar sinais sonoros.

Item 1. Calcule o valor da relação entre a tensão de saída e a tensão de
entrada para a topologia Sallen-Key dada.

Item 2. Calcule a corrente de saída do amplificador operacional.
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Exemplo 3 – Amp Op (2)

Item 1:
 Conteúdo visto na aula 6 sobre amplificadores operacionais
 Cálculo da função de transferência:
 Lei de Kirchhoff das Correntes no Nó y:
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Exemplo 3 – Amp Op (3)

Item 1:
 Conteúdo visto na aula 6 sobre amplificadores operacionais
 Cálculo da função de transferência:
 Lei de Kirchhoff das Correntes no Nó y:
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Exemplo 3 – Amp Op (4)

Item 1:
 Lei de Kirchhoff das Correntes no Nó y:
 Lei de Kirchhoff das Correntes no Nó x:
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Exemplo 3 – Amp Op (5)

Item 1:
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Exemplo 3 – Amp Op (6)

Item 2:
 Aplicando LKC no Nó Vout tem-se:
 Como no nó y tem-se:
 Vout é dado por:
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Exemplo 3 – Amp Op (7)

Em problemas com arranjos de microfones a topologia Sallen-Key abaixo é
utilizada para amplificar sinais sonoros.

Item 3. Assumindo que Z1 = 10k, Z2 = 10k, C3 = 1nF e C4 = 1nF, ou
seja, Z1 e Z2 são puramente resistivos e Z3 e Z4 são puramente
capacitivos. Calcule o desvio de fase causado pela topologia Sallen-Key
para as freqüências de 100Hz, 1kHz e 10kHz.
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Exemplo 3 – Amp Op (8)

Item 3:
 É dado que
 Substituindo na função de transferência obtida no item 2.1
 Para f = 100Hz, tem-se
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Exemplo 3 – Amp Op (9)

Item 3:
 É dado que
 Para f = 1kHz, tem-se
 Para f = 10kHz, tem-se
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Exemplo 3 – Amp Op (10)

Item 3:
 Para f = 10kHz, tem-se
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Exemplo 3 – Amp Op (11)

Em problemas com arranjos de microfones a topologia Sallen-Key abaixo é
utilizada para amplificar sinais sonoros.

Item 4. Assumindo a representação do amplificador operacional através de
uma fonte de tensão controlada por tensão com a resistência de entrada
Rin = 10M, resistência de saída Rs = 10 e ganho G = 10000, encontre
as impedâncias de entrada e de saída equivalentes da topologia SallenKey para os valores das impedâncias no item 2.3 para uma freqüência de
1kHz.
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Exemplo 3 – Amp Op (12)

Item 4:
Z de entrada
Z de saída
 As fontes de tensão devem ser curto-circuitadas para o cálculo das
impedâncias de entrada e de saída.
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Exemplo 3 – Amp Op (13)

Item 4:
 Primeiro calculando a impedância de entrada
Z de entrada
Z de entrada
Transformação
Delta / Estrela
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Exemplo 3 – Amp Op (14)

Item 4:
Z de entrada
Transformação
Delta / Estrela
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Exemplo 3 – Amp Op (15)

Item 4:
 O ideal seria uma alta impedância de entrada em torno de M, porém
para a topologia Sallen Key com os valores dados para capacitâncias e
resistências se teria algo em torno de 80k.
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Exemplo 3 – Amp Op (16)

Item 4:
 Cálculo da impedância de saída
Z de saída
 Reajustando o circuito:
Z de saída
Transformação
Delta / Estrela
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Exemplo 3 – Amp Op (17)

Item 4:
 Cálculo da impedância de saída
 Utilizando os valores da impedância obtidas tem-se:
 Em caso de impedâncias em paralelo
a menor delas prevalece:
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Exemplo 1 - Trafo (1)
ACHE I1 , I 2 ,V1 ,V2
Equações fasoriais para transformador
n2
V1 
V2
n
I1  nI 2
@ Nó 1 :
Nada pode ser transferido.
Use equação do trafo e equações dos nós.
@Nó 2 :
V1  100 V1  V2

 I1  0
2
2
V2  V1 V2

 I2  0
2
j2
4 equações e 4 incógnitas!
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Exemplo 1 - Trafo (2)
ACHE I1 , I 2 ,V1 ,V2
2V1  V2  2 I1  100
n2
 I1  50
 V1  (1  j )V2  2 I 2  0
V2  2V1
I1  2 I 2
I 2  2.50
 V1  (1  j )(2V1 )  50
V1 
50
50

 563.43
1  j 2 2.24  63.43
V2  2 563.43
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Exemplo 2 - Trafo (1)
Projetando um transformador de distribuição
Casas por transf ormador  10
Máxima corrente por casa  200 A
Determinando razão
V2
n
V1
n
240
1

13800 57.5
Determinando potência
Corrente máxima no secundário  2000 A
I
n 1 
I1  2000
 34.78 A
57.6
I2
 P  13,800  34.78  480kVA
Também : P  240(V )  2000( A)
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Circuitos Monofásicos com 3 Condutores (1)

Este tipo de circuito é o residencial típico
 Eletrodomésticos leves fase-neutro (linha-neutro)
 Eletrodomésticos “pesados” fase-fase (linha-linha)
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Circuitos Monofásicos com 3 Condutores (2)

Relações
Circuito Básico
Corrente no neutro é nula
Mesmo potencial em n e N
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Circuitos Monofásicos com 3 Condutores (3)

IMPORTANTE: Corrente no neutro é zero para circuitos
balanceados
Caso Geral
Balanceado
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Circuitos Monofásicos com 3 Condutores (4)

Exemplo:
 Determine
• corrente do neutro, energia gasta em 24 e custo se a taxa é R$ 0.08/kWh
I aA
31A
1A
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Circuitos Monofásicos com 3 Condutores (5)

Resolução:
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Circuitos Monofásicos com 3 Condutores (6)

Resolução:
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Exercícios selecionados

Referência [1]
 4.31, 4.32, 4.39 e 4.40
 4.41, 4.42, 4.43, e 4.44
 4.52 e 4.53
 4EP1, 4EP2, 4EP3, 4EP4 e 4EP5
 10.17, 10.22, 10.23 e 10.24
 10.25 e 10.26
 10.52, 10.54, 10.55 e 10.56
 10.58
 10EP1, 10EP2, 10EP3, 10EP4 e 10EP5
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