Embriologia - Aula 4 Arquivo

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a importância da fase faríngula
(fase filotípca dos vertebrados)
no desenvolvimento do
complexo cabeça-pescoço
embrião humano 31 d:
fase faríngula
- plano básico do corpo completo
- tubo neural fechado e vesículas
cerebrais formados
- número de somitos completo,
- corpo maximamente segmentado
arcos branquiais/faríngeos
os arcos branquiais – uma peça chave na evolução dos vertrebados
Agnatha
- respiração
- filtração de alimento
- grupos atuais parasíticos
-(peixe bruxa)
Gnathostomata
-respiração
- ingestão de alimento
- predadores
primeiro arco transformado
em ramos maxilar e
mandibular
Arcos branquiais e fendas branquiais – arcos faríngeos
Arcos branquiais e fendas branquiais – arcos faríngeos
relação arcos faríngeos – sistema cardiovascular
relação arcos faríngeos – sistema cardiovascular
embrião humano 31 d: sistema circulatório (cordão umbilical, figado,
coração, arcos aórticos, carótides e aorta dorsal)
o desenvolvimento dos arcos aórticos e das grandes artérias
- posterior ao coração, as aortas dorsais fusionam em uma única aorta
dorsal
- os arcos aórticos 1 e 2 desaparecem (restos nas artérias maxilares e
carótidas externas (I) e nos vasos do ouvido médio
- o arco aórtico 3 supre a região cefálica (carótides internas)
o desenvolvimento dos arcos aórticos e das grandes artérias
- ramo esquerdo do arco 4
se torna aorta principal
do corpo
- ramo direito do arco aórtico
4 se torna artéria subclávia
direita (esquerda é
derivado de uma artéria
intersegmentar)
- o arco 6 (ramo direito)
forma as aortas
pulmonares direita e
esquerda e o ducto
arterial
- o ducto arterial se fecha
após o nascimento
embrião humano
os 4 arcos aparecem
sequencialmente, o 6. não é
visível externamente
revestimento endodérmico
interno (intestino anterior)
revestimento ectodérmico
externo
estrutura interna:
-1 arco aórtico
- 1 arco cartilaginoso
- 1 arco de nervo cranial
fendas/sulcos não abrem
A contribuição da crista neural às estruturas cabeça/pescoço
rotas migratórias e diferenciação da
crista neural cefálica e da torácica
a crista neural - o quarto folheto embrionário na cabeça
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
neurônios, incluindo gânglios sensitivos e do
sistema nervoso simpático e parassimpático,
células da neuroglia e células de Schwann
DERIVADOS ENDÓCRINOS
células secretoras de calcitonina
CÉLULAS PRODUTORAS DE
MELANINA
Células pigmentares da epiderme
ESTRUTURAS FACIAIS
cartilagens e ossos faciais
endotélio e estroma da córnea
TECIDO CONJUNTIVO
papila dentária
derme, musculatura lisa e tecido adiposo da
pele da cabeça e pescoço
tecido conjuntivo das glândulas salivares,
lacrimais, timo e tireóide
tecido conjuntivo e músculo liso das artérias
que originam de arcos aórticos
células da crista neural constituem componente principal dos
arcos faríngeos e da saliência frontonasal
somente a crista neural cefálica
mas não a torácica tem
capacidade condrogênica
migração em rotas definidas
código Hox e as rotas de migração da crista neural cefálica
rombômero 2 é Hoxa2 positivo
expressão de Hoxa2 na crista neural deste rombômero precisa ser
desligado para migrãção e contribuição ao 1o arco faríngeo
igualmente Hoxb1 na crista neural do rombômero 4
papel do ácido retinóico na
padronização dos arcos
faríngeos
como na organização do
sistema influxo-efluxo cardíaco,
o ácido retinóico também está
envolvido na determinação
anterior-posterior dos arcos
aórticos
efeitos teratogênicos por
substâncias com atividade
similar ao ácido retinóico
arcos faríngeos e cartilagem cabeça/pescoço
cartilagem do 1o arco
cartilagem de Meckel
- aliesfenóide
- martelo e bigorna
ossificação endocondral;
outros ossos da mandíbula,
maxila e porção esquamosa do
osso temporal formados por
ossificação intramembranosa
do 2o arco
cartilagem de Reichert)
- estribo
- processo estilóide
- ligamento estilohióde
- corpo anterior do hióide
do 3o arco
- parte posterior do hióide
do 4o e 6o arco
-cartilagens do larínge
(tireóide, cunciforme,
corniculado, aritenóide,
cricóide)
arcos faríngeos e musculatura cabeça/pescoço
musculatura do 1o arco
principalmente associada á
mastigação (temporalis, masseter e
pterigóides mediano e lateral) e
ingestão (mielohióide, tensor veli
palatini)
do 2o arco
principal musculatura facial
(sucção/amamentação e
movimentação ocular e auricular)
orbicularis oculi,orbicularis oris,
risorius, platisma, auricularis, frontooccipitalis, buccinator, estilohióide,
estapédio e parte do digástrico
do 3o arco
estilofaríngeo (vocalização e
ingestão)
do 4o arco
músculos constritores da faringe,
musc. cricotiróide e levator veli
palatini (vocalização e deglutição)
musc. interna da laringe derivado de
somitos cervicais
arcos faríngeos e inervação cabeça/pescoço a partir de
nervos craniais
1o arco
ramos maxilar e mandibular
do nervo trigêmeo (V)
2o arco
nervo facial (VII)
3o arco
nervo glossofaríngeo (IX)
4o arco
ramos superior laríngeo e
recorrente laríngeo do nervo
vago (X)
nervos cranianos V, VII, IX e X têm origem embrionário duplo
compostos de crista neural (amarelo) e de placóides epibranquais (roxo)
bolsas branquais não abrem
- bolsa faríngea do 1o arco forma recesso tubotimpánico
- sulco do 1º arco forma meáto acústico externo
- membrana separadora se torna membrana timpânica
proliferação do mesênquima do 2o arco, projeção para posterior, recobre arcos 3 e 4
gerando pescoço de aspecto externo homogêneo e liso (seios cervicais laterais são
transientes)
desenvolvimento da língua na base do farínge a partir de brotos mesodérmicos dos arcos
faríngeos
desenvolvimento da língua na linha mediana ventral dos arcos faríngeos
- brotos linguais distais (1o arco) – proliferam, se fundem (sulco mediano) e formam
2/3 anteriores da língua
- broto lingual mediano (2o arco), não contribui para língua adulta, posição do foramen cego
- saliência hipofaríngea (3o e 4o arco) forma terço posterior, sulco terminal é borda anterior
mesênquima dos arcos faríngeos forma
tecido conjuntivo da língua
musculatura é derivado dos somitos
occipitais
inervação reflete origem da língua a partir dos diferentes arcos faríngeos
inervação dos 2/3 anteriores da língua: ramo lingual do nervo trigêmeo (NC V, nervo do
1o arco)
ramo do nervo facial (NC VII, nervo do 2o arco) inerva corpúsculos gustativos, exceto
papilas circunvaladas, que são inervadas pelo nervo glossofaríngeo (NC IX, nervo do 3o
arco)
nervo vago (NC X, nervo do 4o arco) supre pequena parte anterior ao epiglote
músculos da parte posterior língua derivam dos somitos occipitais e, portanto, são
inervados pelo nervo hipoglosso (NC XII)
desenvolvimento da tireóide
a partir de espessamento (saliência) endodérmico mediano no piso da faringe primitiva,
com crescimento da língua ocorre elongação da saliência em forma de ducto tireoglosso
obliteração do ducto - foramen cego
origem embrionário da tireóide reflete origem
filogenético, a partir do endóstilo dos
cefalocordados (Amphioxus) – com função de
acúmulação de iodo
desenvolvimento dos derivados das bolsas faríngeas
1o arco: recesso tubotimpánico
2o arco: tonsila palatina (parte da cavidade da
bolsa permanece como seio tonsilar, endoderma
penetra no mesênquima e forma criptas tonsilares
– células em volta diferenciam em tecido linfóide
3o arco: paratireóide inferior (porção bulbar
dorsal) e timo (porção ventral da bolsa);
corpúsculos tímicos originam de cordões epiteliais,
linfócitos (do sistema hematopoético) ocupam
interstício entre cordões
4o arco: paratireóide superior e corpo
ultimofaríngeo corpo ultimofaríngeo da origem às
células parafoliculares da tireóide , produtoras de
calcitonina; cels. paratiróideanas produzem PTH
migração dos derivados glandulares da língua e dos 3º e 4º arcos branquiais
malformações no desenvolvimento dos arcos faríngeos e seus derivados
síndromes do 1o arco:
conjunto de anomalias atribuidas à migração
insuficiente de células da crista neural
a) síndrome de Treacher Collins
subdesenvolvimento dos ossos zigomáticos da
face, defeitos das pálpebras, orelhas
externa deformadas, ouvido média e
interna com anomalidades
gene mutado: TCOF (fator de transcrição)
b) síndrome de Pierre Robin (foto)
hipoplasia da mandíbula, fenda palatina,
defeitos do olho e da orelha
malformações no desenvolvimento dos arcos faríngeos e seus derivados
aplasia e hipotiroidismo congênito
cistos e seios do ducto tireoglosso
paratiréoides ectópicas
síndrome velo-cárdio-facial/sindrome
DiGeorge (VCFS/DGS)
aplasia tímica congênita e ausência das
paratireóides
3a e 4a bolsa não se diferenciam
associada a anomalias cardíacas devido
desenvolvimento anormal da aorta do 4º
arco
microdeleção no cromossoma 22
Resquiços de elementos do timo na rota de
migração apresentam um problema?
Alta incidência não simptomática de “timo
cervical” em adultos
fatores genéticos no síndrome velo-cárdio-facial/sindrome DiGeorge
(VCFS/DGS)
causa: microdeleção q11.2 no cromossomo 22
frequência: 1:4000 em recém nascidos
gene mapeado: Tbox1 (Tbx1)
mutante correspondente em zebrafish: van Gogh
Gbx2: gene com domínio homeobox
(PAA4 = artéria do 4o arco faríngeo)
malformações no desenvolvimento dos arcos faríngeos e seus derivados
cistos e fístulas devido fechamento incompleto dos seios cervicais laterais
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