Embriologia Humana Tópico 6 desenvolvimento da face, do palato, língua, derivados das bolsas faríngeos desenvolvimento do ouvido desenvolvimento do viscerocânio (face) N Es EsM I mx I md II embrião 24 d: neuróporo anterior (N) aberto; membrana estomodeal em fase de desintegração embrião 30 d: estomodeo delimitado pelos ramos maxilares (I mx) e mandibulares (I md) do primeiro arco faríngeo embrião humano os 4 arcos faríngeos aparecem sequencialmente revestimento dos arcos: endodérmico interno (intestino anterior) revestimento ectodérmico externo estrutura interna de cada arco: -arco aórtico - elemento cartilaginoso - ramo de nervo craniano fendas/sulcos entre os arcos não abrem arcos faríngeos e cartilagem cabeça/pescoço cartilagem do 1º arco cartilagem de Meckel - aliesfenóide - martelo e bigorna do 2º arco cartilagem de Reichert - estribo - processo estilóide - ligamento estilohióide - corpo anterior do hióide do 3º arco - parte posterior do hióide do 4º e 6º arco -cartilagens do laringe (tireóide, cunciforme, corniculado, aritenóide, cricóide) arcos faríngeos e musculatura cabeça/pescoço musculatura do 1º arco principalmente associada á mastigação (temporalis, masseter e pterigóides mediano e lateral) e ingestão (mielohióide, tensor veli palatini) do 2º arco principal musculatura facial (sucção/amamentação e movimentação ocular e auricular) orbicularis oculi,orbicularis oris, risorius, platisma, auricularis, frontooccipitalis, buccinator, estilohióide, estapédio e parte do digástrico do 3º arco estilofaríngeo (vocalização e ingestão) do 4º arco músculos constritores da faringe, musc. cricotiróide e levator veli palatini (vocalização e deglutição) musc. interna da laringe derivado de somitos cervicais arcos faríngeos e inervação cabeça/pescoço a partir de nervos craniais 1º arco ramos maxilar e mandibular do nervo trigémino (V) 2º arco nervo facial (VII) 3º arco nervo glossofaríngeo (IX) 4º arco ramos superior laríngeo e recorrente laríngeo do nervo vago (X) a face se desenvolve a partir de 5 primórdios -uma saliência frontonasal, derivado de mesoderma pré-cordal e crista neural -um par de saliências maxilares -um par de saliências mandibulares derivadas de células da crista neural do 1o arco pn cln I mx I md embrião 44 d: fusão mediana dos arcos ramos maxilares e mandibulares; invaginação dos placodes nasais (pn); canal lácrimo-nasal (cln) aberto embrião 48 d: concentração de mesênquima sobre placodes olfatórios; canal lácrimo-nasal fechado ao final da 4a semana surgem os placodes nasais mesênquima se divida em saliências nasais laterais e medianas sulco nasolacrimal separa processo maxilar do frontonasal, formará ducto lacrimonasal elevações auriculares desenvolvimento da cavidade nasal e do palato os placodes nasais são invaginações ectodérmicas em direção ao telencéfalo a expansão da cavidade nasal leva a ruptura da membrana oronasal, gerando as coanas primárias (primitivas) as saliências nasais a redor se aproximam formando a abertura das narinas, palatogênese entre 5ª e 12ª semana epitélio do teto da cavidade nasal se transforma em epitélio olfativo: células epitelias passam por uma diferenciação em neurônios, os seus axônios formam os nervos olfatórios e estabelecem contato com os bulbos olfatórios palato primário (processo palatino mediano) é formado pela aproximação das saliências maxilares e extensão posterior do processo intermaxilar palato secundário inicia a sua formação a partir de extensões medianas das paredes internas dos processos maxilares (os processos palatinos laterais) lábios se tornam separados das gengivas pela formação do sulco labiogengival formação do palato secundário malformações fendas labiais e do palato comum comum mais raro arcos faríngeos e a região do pescoço fendas/bolsas branquais não abrem proliferação do mesênquima do 2o arco, projeção para posterior, recobre arcos 3 e 4 gerando região de pescoço homogêneo (seios cervicais laterais são transientes) língua desenvolve na base do farínge a partir de brotos mesodérmicos dos arcos faríngeos desenvolvimento da língua na linha mediana ventral dos arcos faríngeos - brotos linguais distais (1º arco) – proliferam, se fundem (sulco mediano) e formam 2/3 anteriores da língua - broto lingual mediano (2º arco), não contribui para língua adulta, posição do foramen cego - saliência hipofaríngea (3º 4º arco) forma terço posterior, sulco terminal é borda anterior Os arcos faríngeos formam epitélio e tecido conjuntivo da língua; musculatura é derivado dos somitos occipitais inervação reflete origem da língua a partir dos diferentes arcos faríngeos inervação da mucosa (receptores sensoriais) dos 2/3 anteriores da língua: ramo lingual do nervo trigêmeo (NC V, nervo do 1º arco) ramo corda timpânica do nervo facial (NC VII, nervo do 2o arco) inerva corpúsculos gustativos nos 2/3 anteriores - exceto papilas circunvaladas, que são inervadas pelo nervo glossofaríngeo (NC IX, nervo do 3o arco) ramo laríngeo superior do nervo vago (NC X, nervo do 4º arco) supre pequena parte posterior da língua e epiglote Musculatura da língua deriva dos somitos occipitais - inervados pelo nervo hipoglosso (NC XII), exceto m. palatoglosso que é inervado pelo n. vago derivados das bolsas faríngeas - canal auditivo externo e intermediário (tímpano e ossículos auditivos) - tonsilas palatinas - paratireóides; timo; últimobranquial derivados do piso da farínge - língua e tireóide migração dos derivados glandulares da língua e dos 3º e 4º arcos branquiais derivados dos arcos faríngeas - tubo timpânico - tonsilas palatinas - timo - paratireóide - cels. parafoliculares da tireóide - língua - tireóide desenvolvimento do ouvido ouvido interno: cóclea, sáculo, utrículo e ducto endolinfático a partir de placode neuroectodérmico ouvido médio: membranas e ossículos - a partir da bolsa faríngea I ouvido externo: meato acustico e auricula (pinna) - a partir do sulco faríngeo I desenvolvimento do sistema auditivo (ouvido interno) invaginações de placodes óticos (auditivos) na altura do rombencéfalo (tronco cerebral) D diferenciação da vesícula auditiva em ducto coclear, sistema de equilíbrio (sáculo e utrículo) e ducto endolinfático ossificação em volta do ouvido interno formação dos ductos semicirculares por apoptose vacuolização da cápsula cartilaginosa gera rampas timpânica e vestibular diferenciação do ouvido interno desenvolvimento do órgão de Corti diferenciação das células sensorias ciliadas internas e externas desenvolvimento do ouvido médio a partir da 1ª bolsa faríngea 1ª bolsa faríngea forma cavidade timpânica e recesso tubotimpânico - expansão da cavidade timpânica contata vesícula ótica em expansão - cartilagem (ATM) dos 1º e 2º arcos formando os ossículos auditivos Os ossículos auditivos derivam dos arcos branquiais 1 (martelo e bigorna) e 2 (estribo) E N M Embrião 56d (28 mm) formação da cartilagem axial e dos membros; formação da cartilagem da nariz e da base cranial, esp. ouvido; cartilagem de Meckel (mandibula, arco branquial 1) conectado à cartilagem da base cefálica (ATM) desenvolvimento do ouvido externo membrana timpânica, meato acústico e pavilhão auricular células ectodérmicas na parte central do meato acústico externo formam placa epitelial (tampão do meato) que somente degenera no final do período fetal membrana timpânica deriva do: - ectoderma do primeiro sulco faríngeo - endoderma do recesso tubotimpânico - mesoderma dos 1º e 2º arcos o pavilhão auricular desenvolve-se a partir de 6 saliências auriculares integração do desenvolvimento do ouvido