COLÉGIO ESTADUAL ETELVINA SCHOTTZ TURMA: 1001 Data: 19/05/2014 Disciplina: Física Prof.Joabe Nunes 1 Se uma bola está parada no chão e alguém lhe dá um chute, ela é atirada ao longe. Então dizemos que a causa do seu movimento foi a força muscular aplicada à bola através do chute. 2 Se uma maça cai da árvore, dizemos que a causa de sua queda foi a força de atração da Terra que se exerce sobre todos os corpos. 3 Soprando no interior de uma bexiga de borracha, ela ficará tanto mais esticada, quanto mais ar conseguirmos introduzir em seu interior, podendo até estourar. A deformação da borracha é produzida pela força expansiva do ar que foi introduzido. 4 5 Verifica-se, assim, que se denomina força à causa da modificação do estado de repouso ou de movimento de um corpo (efeito dinâmico), ou de uma deformação (efeito estático). Quando um corpo se move, ou pára, ou se deforma, a causa é uma força. 6 A definição newtoniana de força Chama-se força atuante sobre um corpo a qualquer agente capaz de modificar o seu estado de repouso, ou de movimento retilíneo e uniforme. 7 FORÇA É UM VETOR uma força só ficará completamente caracterizada se conhecermos não só o seu valor numérico, isto é, o seu módulo, mas também a sua direção, o seu sentido,e o seu ponto de aplicação. 8 Grandezas escalares e grandezas vetoriais Há certas grandezas, como volume, massa, temperatura, tempo, energia, etc., que são definidas apenas por um número. Este número expressa a medida da grandeza numa escala, razão por que recebem o nome de grandezas escalares. Quando dizemos que a massa de um corpo é igual a 5 kg e que seu volume é de 20 litros, nada mais precisamos acrescentar. Outras, entretanto, não ficam definidas com um número, mas necessitam alem disso, de uma direção e sentido: são as grandezas vetoriais. Exemplo de grandezas vetoriais: deslocamento de um ponto, velocidade, aceleração, força, campo magnético, etc. Não basta dizer que um móvel percorreu 100 km; é preciso indicar em que direção e sentido realizou o movimento. 9 Velocidade não é função de força, mas a aceleração adquirida. (variação da velocidade no tempo ) 10 FORÇAS DE CONTATO: Interação entre corpos que só existe enquanto suas superfícies estiverem em contato. 11 FORÇAS DE CAMPO: Interação que ocorre mesmo quando os corpos estão distanciados entre si. (CAMPO GRAVITACIONAL, ELÉTRICO, MAGNÉTICO) 12 UNIDADES DE MEDIDA DE FORÇA. SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES = NEWTON (N) Quilograma-força (kgf) 1kgf = 9,8 N O INSTRUMENTO QUE MEDE A INTENSIDADE DA FORÇA É CHAMADO DE DINAMÔMETRO 13 FORÇA RESULTANTE: FORÇA ÚNICA QUE PRODUZ O MESMO EFEITO CAUSADO POR UM SISTEMA DE FORÇAS AGINDO SOBRE UMA PARTÍCULA. É DETERMINADA PELA SOMA VETORIAL DAS FORÇAS COMPONENTES. A FORÇA RESULTANTE É DETERMINADA PELA REGRA DO PARALELOGRAMO. F² = F1² + F2² + 2.F1.F2.COS α 14 REGRA DO PARALELOGRAMO 15 CASOS PARTICULARES. 1º) MESMA DIREÇÃO E SENTIDO. SOMA-SE AS FORÇAS FR = F1 + F2 2º) MESMA DIREÇÃO E SENTIDOS OPOSTOS SUBTRAI-SE AS FORÇAS FR = F1 – F2 16 3º) FORÇAS PERPENDICULARES. 17 DECOMPOSIÇÃO DE VETORES 18 19 ... ... Em 1642, alguns meses após a morte de Galileu Galilei, nascia Isaac Newton. Aos 23 anos de idade, Newton havia desenvolvido suas famosas leis do m o v i m e n t o , derrubando de vez as idéias de Aristóteles que dominaram as grandes mentes por 2 0 0 0 a n o s . . 20 Até o início do século XVII, pensava-se que para se manter um corpo em movimento era necessária uma força atuando sobre ele. Essa idéia foi totalmente revirada por Galileu, que afirmou: "Na ausência de uma força, um objeto continuará se movendo em linha reta e com velocidade constante". Galileu chamou de Inércia a tendência que os corpos apresentam de resistir à uma mudança em seu movimento. Alguns anos mais tarde, Newton refinou a idéia de Galileu e a tornou sua primeira lei, também conhecida como Lei da Inércia: "Todo corpo continua em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme, a menos que uma força atue sobre ele". Assim, se ele está em repouso continuará em repouso; se estiver em movimento, continuará se movendo em linha reta e com velocidade constante. 21 22 2a Lei de Newton: A aceleração de um corpo é diretamente proporcional à força resultante que atua sobre ele, e é inversamente proporcional à sua massa. 1. A força da mão acelera a caixa; 1. A força da mão acelera a caixa; 2. Duas vezes a força produz uma aceleração duas vezes maior; 2. A mesma força sobre uma massa duas vezes maior, causa metade da aceleração; 3. Duas vezes a força sobre uma massa duas vezes maior, produz a mesma aceleração original. 3. Sobre uma massa três vezes maior, causa um terço da aceleração original. 23 24 25 Essa lei pode ser c a m e n expressa t e matematicamente como: c o m dada oem : Quando a massa é Kg e a aceleração, em m/s2, a unidade de força será kg.m/s2, chamada de Newton (N). 26 Princípio da Ação e Reação Quando um corpo A exerce uma força FAB no corpo B, este exerce imediatamente uma força FBA em A de mesmo módulo, mesma direção e sentido contrário Vixe! 27 Uma situação semelhante ocorre num cabo de guerra, onde cada equipe puxa uma corda para o lado que lhe garanta a vitória. 28 29 Tipos de Forças. • 1- Força peso: É a força com que a Terra atrai os corpos que se encontram em seu campo gravitacional. 30 A balança mede Peso ou Massa? 31 gTerra= 9,8m/s² gLua= 1,6 m/s² 32 •Intensidade vale: peso = massa X aceleração da gravidade p=m.g onde g=9,8 m/s² ou ~ 10 m/s² •Direção: vertical •Sentido: para baixo ( para o centro da Terra) • Ponto de aplicação: no centro de massa do corpo (centro de gravidade) 33 34 FORÇA GRAVITACIONAL = FORÇA PESO 35 A força Normal (N) é a força gerada pela compressão de um apoio por um corpo apoiado sobre ele. A Normal é a reação do apoio. * O apoio é comprimido pelo corpo para baixo e reage com uma força igual para cima. * A sua direção é perpendicular ao apoio e o seu sentido é saindo do corpo, oposto ao apoio (veja figuras). * O seu módulo é igual à força de compressão do corpo. 36 A Tração ou Tensão (T) é uma força de contato presente em fios ou cabos, quando os mesmos são submetidos à forças de alongamento. •Sua direção é a mesma do fio. • seu sentido é oposto ao alongamento, saindo do corpo (veja figuras). • O seu módulo pode adquirir diferentes valores, de acordo com a situação apresentada. 37 A Força de atrito ( Fa) é uma força de contato que atua contrária ao movimento ou à tendência de movimento. •Sua direção é sempre a mesma do movimento. •o sentido é contrário ao movimento. 38 A força de atrito pode existir sob uma das duas formas seguintes: Força de atrito estático (Fae): Força que atua num corpo em repouso dificultando o início do seu movimento. Seu módulo varia de acordo com a força aplicada. O seu valor máximo pode ser calculado por: Força de atrito cinético (Fac): Força que atua num corpo em movimento dificultando a realização do mesmo. Seu módulo é constante e pode ser calculado como: 39 40 FORÇA ELÁSTICA. Pegue um elástico do tipo usado para prender dinheiro, estique-o e fique segurando. Para mantê-lo esticado, você tem de aplicar uma força sobre ele. Mas o elástico também aplica uma força sobre você. A força com que ele puxa sua mão é chamada força elástica. 41 Os corpos que aplicam forças elásticas são chamados corpos elásticos. São aqueles que se deformam, quando sob a ação de uma força, e que voltam à forma original, quando essa força é retirada. Por exemplo, quando você solta o elástico, ele volta ao tamanho original. Molas helicoidais também são corpos elásticos. F =-K.x onde, K=constante de elasticidade e x=alongamento 42 Força Muscular É a capacidade de exercer força/tensão máxima para um determinado movimento corporal. O aumento da força é gradual e um factor decisivo para o seu aumento é a adaptação neural (melhoria da coordenação e eficiência do exercício físico). O aumento da massa muscular é determinante no aumento da força. 43 44 ANÁLISE DO CHUTE DE BICICLETA DE PELÉ 45 E O ASSUNTO CONTINUA... QUERIDOS ALUNOS... QUE LEGAL QUE NÃO FALTARAM HOJE. CONTINUEM ASSIM. 46