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PATOLOGIAS COMUNS
DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
Pericardite
Definição: É a inflamação do pericárdio.
Etiologia: Bacteriana.
Sintomatologia: Dor, febre, alterações respiratória.
Complicações: IAM, traumatismo, uremia.
Tratamento: Antibióticos e repouso, digitálicos, diuréticos.
Cuidados de enfermagem:





Controle rigoroso dos sinais vitais,
promover ambiente calmo e tranqüilo,
repouso no leito,
cuidados higiênicos,
anotar anormalidades.
Miocardite
Definição: É um processo inflamatório que envolve o
miocárdio.
Etiologia: Infecção virótica, protozoários, parasitário.
Sintomatologia: Fadiga, dispnéia, palpitação, desconforto
pré-cordial.
Diagnóstico: Exame laboratoriais, clinica e
sintomatologia.
Tratamento: Antibióticos, Analgésicos.
Cuidados de Enfermagem:
- Controle rigoroso do sinais vitais
Endocardite
Definição: É a inflamação do endocárdio.
Classificação: Bacteriana ou Reumática e doenças valvulares do coração.
Etiologia: Febre reumática aguda, invasão direta da bactéria no
endocárdio.
Sintomatologia: Mal-estar, anorexia, perda de peso, febre, calafrios e
sudorese entre outros.
Complicações: ICC, graves arritmias, pneumonias reumáticas
Diagnóstico: Exame físico.
Tratamento: Antibióticos.
Cuidados de enfermagem:



Controle de sinais vitais,
observar trombose e tromboflebites,
Observar eliminações vesicointestinais e anotar qualquer anormalidade.
Cor Pulmonale
Definição: Hipertensão pulmonar ou vasos pulmonares.
Etiologia: DPOC, enfisema, asma, bronquectasia.
Sintomatologia: Dispnéia, dor esternal, cianose, síncope aos
esforços.
Diagnóstico: RX, exames laboratoriais, PVC(Pressão Venosa
Central).
Tratamento: Antibióticos, fluidificantes, repouso, digitálicos, broncodilatadores, Oxigenoterapia.
Cuidados de Enfermagem:






Oxigenoterapia,
repouso,
dieta,
controle da diurese,
digitálicos,
controle dos sinais vitais.
Arritmia
Definição: É um distúrbio clínico do batimentos cardíacos, que podemos dizer
que é um distúrbio da freqüência ou do ritmo.
Etiologia: Resultados de distúrbios de outros sistemas ou órgão, SNC, renal,
endócrinos, infecções, anemias, cirurgia cardíaca entre outros.
Sintomatologia: Ansiedade, sensação de opressão ou paratórax, vertiges,
cabeça e pescoço latejando, dispnéia, desconforto pré-cordial, fadiga,
hipotensão.
Tratamento: É feito de acordo com a etiologia que levou ao distúrbio do
batimento cardíaco.
Complicações: PCR, AVE.
Cuidados de Enfermagem:






Controlar palidez,sudorese e cianose,
Controlar a PA, Pulso ,Respiração e Temperatura,
Realizar ECG,
manter o paciente em repouso,
vigilância continuada,
cuidados e higiene gerais.
Edema Agudo Pulmão
Definição: Consiste na invasão das vias aéreas pelos líquidos saídos das
paredes capilares dos pulmões congestionados.
Etiologia: Cardiopatia crônica, na qual há sobrecarga do VE na maioria dos
pacientes neste caso, os capilares dos bronquíolos com o excesso de sangue
que o VE não consegue desalojar perdem sua capacidade de reter esse
conteúdo.
Sendo assim os alvéolos recebem o liquido que escapa seroso sanguinolento.
Sintomatologia: Inquietação, sensação de opressão, insônia, mãos frias e
úmidas, cianose, confusão mental, estupor, respiração ruidosa.
Tratamento: Posição Fowley (Posição semi-sentado), diuréticos, Oxigênio,
cardiotônicos, analgésicos, sedativos.
Cuidados de Enfermagem:





Posição fowley,
O2,
controle rigoroso da diurese,
controle de sinais vitais,
aspiração.
Angina Pectoris
.
.
Definição:
A angina de peito é uma dor no peito devido
ao baixo abastecimento de oxigênio (isquemia)
ao músculo cardíaco; geralmente é devida à
obstrução das artérias coronárias ou espasmos
(contrações involuntária de um músculo, grupo
de músculos ou órgão).
Etiologia
Arteriosclerose,
obstrução
de artérias coronárias,
insuficiência aórtica,
anemia,
taquicardia.
Sintomas






A maioria dos pacientes com angina queixam-se de
desconforto no peito e não dor; o desconforto é habitualmente
descrito como pressão, peso, aperto, ardor, ou sensação de
choque.
A dor de angina pode ser localizada principalmente no centro
do peito, costas, pescoço, queixo ou ombros.
A irradiação da dor ocorre, tipicamente, para os braços
(esquerdo principalmente), ombros e pescoço.
A angina é normalmente ativada por excesso de stress
emocional, esforço físico, depois de uma refeição farta, e
temperaturas frias.
A dor pode ser acompanhada por suores e náuseas em
alguns casos. Normalmente dura cerca de 1 a 5 minutos, e é
acalmada pelo descanso ou medicação específica.
Dor no peito que dura apenas alguns segundos não é,
normalmente, angina.
Fatores de risco







Histórico familiar de doenças cardíacas
prematuras,
Tabagismo,
diabetes
Colesterol alto
hipertensão,
obesidade,
sedentarismo.
Diagnóstico




Em pacientes com angina ocasional que não têm
dores no peito, um eletrocardiograma é tipicamente
normal, a não ser que existam problemas cardíacos
no passado.
Durante a dor podem ser observadas modificações
do eletrocardiograma. Para detectar estas variações
podem ser feitos eletrocardiogramas enquanto o
paciente corre numa esteira (teste ergométrico).
Rx,
Exame físico
Classificação
Angina estável:
 Dor em queimação ou constrição
 Dor induzida por esforço ou estresse emocional
 Dor de duração inferior a 20 minutos
 Dor que remite com o repouso ou o uso de nitratos
 Equivalentes anginosos: cansaço, dispnéia
Angina instável e IAM:(Infarto Agudo do Miocardico)
 Dor de duração superior a 20 min
 Dor que não remite com o uso de nitratos
 Dor de surgimento recente (< 4 semanas)
 Dor com padrão crescente (marcadamente mais intensa,
prolongada ou freqüente que anteriormente)
 Mudança das características da angina em paciente com angina
estável
Classificação
Uma variante de angina –
Angina de Prinzmetal
 ocorre em pacientes com artérias coronárias
normais ou com níveis de arteriosclerose
insignificantes.
 Pensa-se ser causado por espasmos
nas artérias.
 Ocorre preferencialmente em mulheres jovens.
Tratamento




O objetivo principal do tratamento de angina pectoris é
aliviar os sintomas, diminuir a progressão da doença,
e reduzir ocorrências futuras, especialmente ataques
cardíacos.
Foi demonstrado que uma aspirina (85 a 300 mg) por
dia foi benéfica para todos os pacientes com angina
estável que não têm problemas com o seu uso.
Medicação à base de nitrato, beta-bloqueadores e
bloqueadores do canal de cálcio são usados para
aliviar os sintomas.
Identificar e tratar fatores de risco de doenças
cardíacas é uma prioridade em pacientes com angina.
Isto significa parar de fumar, perder peso e fazer
testes ao colesterol alto, diabetes e controle da
pressão alta.
Cuidados de Enfermagem:
Controle rigoroso da PA, Pulso, Temperatura e
Respiração.
 deixar o paciente em repouso no leito,
 promover ambiente calmo,
 administra medicações prescritas,
 evitar esforços e fumo,
 evitar café,álcool e sal,
 evitar atividade físicas,
 alimentação lenta e moderada,
 orientar quanto aos exames periódicos

Insuficiência
Cardíaca Congestiva
Definição:

O coração é um músculo formado por duas metades, a direita e
a esquerda. Quando uma dessas cavidades falha como bomba,
não sendo capaz de enviar adiante todo o sangue que recebe,
falamos que há insuficiência cardíaca.

A Insuficiência Cardíaca (IC) não é uma doença do coração por
si só. É uma incapacidade do coração efetuar as suas funções
de forma adequada como conseqüência de outras enfermidades,
do próprio coração ou de outros órgãos.

É uma condição em que o coração é incapaz de bombear a
quantidade suficientes de sangue para satisfazer às
necessidades de oxigênio e nutrientes do organsimo.Essa
condição pode ser decorrente da falência do ventrículo
direito(ICC direita) e ou ventrículo esquerdo(ICC esquerda).
Etiologia
Febre reumática, arritmias, IAM(Infarto Agudo do Miocárdio)
 Doenças que exigem um esforço maior do músculo cardíaco. É o que
ocorre na hipertensão arterial ou na estenose (estreitamento) da válvula
aórtica que, com o tempo, podem levar à Insuficiência Cardíaca
Congestiva do ventrículo esquerdo.
 Doenças pulmonares como o enfisema podem aumentar a resistência
para a parte direita do coração e eventualmente levar à Insuficiência
Cardíaca Congestiva do ventrículo direito.
 Doenças que podem fazer com que uma quantidade maior de sangue
retorne ao coração, como o hipertireoidismo, a anemia severa e as
doenças congênitas do coração.
 A insuficiência de válvulas (quando não fecham bem) pode fazer com que
uma quantidade de sangue maior reflua para dentro das cavidades e o
coração poderá descompensar por ser incapaz de bombear o excesso de
oferta.
 As manifestações de Insuficiência Cardíaca Congestiva variam conforme
a natureza do estresse ao qual o coração é submetido, da sua resposta,
bem como de qual dos ventrículos está mais envolvido. O ventrículo
esquerdo costuma falhar antes do direito, mas às vezes os dois estão
insuficientes simultaneamente.

Classificação
Existem a Insuficiência Cardíaca Aguda (ICA) e a Insuficiência
Cardíaca Congestiva (ICC).
A Insuficiência Cardíaca Aguda é um acontecimento súbito
e
catastrófico e que ocorre devido à qualquer situação que torne o
coração incapaz de uma ação eficaz.
 Geralmente a Insuficiência Cardíaca Aguda é conseqüente a um
infarto do miocárdio, ou a uma arritmia severa do coração.
 Existem ainda as Insuficiências Cardíacas Agudas provocadas
por doenças não cardíacas como: hemorragia severa, o
traumatismo cerebral grave e o choque elétrico de alta voltagem.
 A Insuficiência Cardíaca Aguda é uma situação grave, exige
tratamento médico emergencial, e mesmo assim é, muitas
vezes, fatal.
Classificação

A Insuficiência Cardíaca Congestiva
pode aparecer de modo agudo mas geralmente
se desenvolve gradualmente, às vezes durante
anos.
Sendo uma condição crônica, gera a
possibilidade de adaptações do coração o que
pode permitir uma vida prolongada, às vezes
com alguma limitação aos seus portadores.
Sintomatologia
*Icc
esquerda; dispnéia ao esforço,
tosse, ortopnéia,
podendo causar edema agudo dos pulmões.
Falhando o ventrículo esquerdo, o território que
congestiona é o pulmonar. Isso explica a falta de ar, que de
início surge aos grandes esforços, depois aos médios,
terminando pela falta de ar mesmo em repouso. Com a piora
surge a ortopnéia, a falta de ar quando deitado. A pessoa
pode acordar durante a noite devido a falta de ar o que a
obriga a sentar para obter algum alívio. É a dispnéia
paroxística noturna. Isso pode evoluir ainda para um quadro
ainda mais grave de descompensação esquerda denominado
de edema agudo de pulmão, grave, e que termina em morte
se não tratado de urgência.
Sintomatologia
*Icc direita; edema dos membros inferiores,
desconforto abdominal devido á congestão do
fígado, distensão abdominal secundária à
ascite e anorexia.
Falhando o ventrículo direito surge o
edema, ou o inchume, principalmente das
pernas e do fígado, além de outros órgãos,
tudo provocado pelo acúmulo de líquidos
nesses órgãos.
Diagnóstico
O médico faz o diagnóstico através de um exame
clínico:



Ausculta cardíaca (sopros)
Ausculta pulmonar (chiado)
Edema das pernas
Pode, ainda, utilizar exames complementares como:


Radiografia de tórax (que visualiza o aumento do
coração).
Ecocardiografia (que mostra o coração em
funcionamento, podendo ser visualizada a insuficiência
cardíaca mais detalhadamente), entre outros.
Tratamento






Há a necessidade de tratar, se possível, a doença subjacente
que desencadeou a Insuficiência Cardíaca Congestiva. Como
exemplo, temos a estenose da válvula aórtica ou mitral, e a
hipertensão arterial.
Deve-se também tratar o coração insuficiente. Para isso,
restringe-se a ingestão de sal.
É aconselhável emagrecer.
Usam-se medicamentos chamados diuréticos, além de outros
que agem diretamente no músculo cardíaco ou que corrigem as
arritmias existentes.
Com essas medidas, um médico consegue prolongar por anos a
vida de um paciente acometido de Insuficiência Cardíaca
Congestiva.
Poderá haver necessidade de transplante cardíaco como última
solução.
Cuidados de Enfermagem:







Repouso,
controle dos sinais vitais,
Controle da PVC,
Balanço hídrico,
Dieta hipossódica e com restrição de
gorduras,
redução do estresse,
manter paciente confortável no leito com a
cabeceira elevada.
ESTÁGIOS DA IC CRÔNICA NO ADULTO
ESTÁGIOS DA IC
A
(Paciente de alto risco)
B
(Disfunção ventricular
assintomática)
DESCRIÇÃO
FATORES ETIOLÓGICOS
(EXEMPLOS)
Pacientes com alto risco de desenvolver IC pela
presença de fatores de risco.
Estes pacientes não apresentam nenhuma alteração
funcional ou estrutural do pericárdio, miocárdio ou de
valvas cardíacas e nunca apresentaram sinais ou
sintomas de IC
Hipertensão arterial, coronariopatia,
diabetes, abuso de álcool
Pacientes que já desenvolveram cardiopatia estrutural
sabidamente associada à IC, mas que nunca exibiram
sinais ou sintomas de IC.
Hipertrofia ventricular esquerda; dilatação
ventricular esquerda ou hipocontratilidade;
valvulopatia ou IAM
Pacientes com sintomas prévios ou presentes de IC
associados com cardiopatia estrutural subjacente
Dispnéia ou fadiga por disfunção ventricular
esquerda sistólica; pacientes assintomáticos
sob tratamento para prevenção de IC
Pacientes com cardiopatia estrutural e sintomas
acentuados de IC em repouso, apesar da terapia
clínica máxima, e que requerem intervenções
especializadas
Pacientes hospitalizados por IC ou que não
podem receber alta; pacientes hospitalizados
esperando transplante; pacientes em casa
sob tratamento de suporte IV ou sob
circulação assistida.
C
(IC sintomática)
D
(IC Refratária)
Choque Cardiogênico
DEFINIÇÃO

“Uma manifestação da rude desmontagem do
maquinário da vida”

(Gross, 1872)
Estado de grave alteração na perfusão
tecidual com indução de disfunções
metabólicas importantes em células normais
FISIOPATOLOGIA GERAL
DO CHOQUE




DISFUNÇÃO METABÓLICA
MORTE CELULAR
FALÊNCIAS ORGÂNICAS MÚLTIPLAS
ÓBITO DO PACIENTE
ETIOLOGIA
falência cardíaca
arritmia
Insuficiência cardíaca
defeito valvular ou septal
miocardiopatias , etc
compressão cardíaca :
tamponamento pericárdico
ventilação com pressão positiva
pneumotórax hipertensivo
ruptura do diafragma
FISIOPATOLOGIA
diminuição do retorno venoso
diminuição do enchimento das câmaras
cardíacas
SINAIS CLÍNICOS
 cardiopatia
 hipotensão / vasoconstrição / oligúria
 pressão venosa central elevada
distensão das veias do pescoço
 sinal de Kussmaul
TRATAMENTO
remoção da causa mecânica
medicamentoso :
opióides , diuréticos
agentes cronotrópicos e inotrópicos
vasodilatadores
agentes beta-bloqueadores
FIM
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