corpos estranhos e substâncias quimicas nos olhos

Propaganda

Olhos  órgão delicados passíveis de
irritações, inflamações e ferimentos
graves.

Maior risco  perda da visão.

Principais corpos estranhos nos olhos:
◦ Cisco.
◦ Farpa no dedo.
◦ Inseto.

Corpos estranhos nos olhos:
◦ Nunca tente remover um corpo estranho no olho.
◦ Lavar o olho atingido abundantemente com água
limpa.
◦ Manter a pálpebra fechada.
◦ Protegê-lo com gaze ou um pano limpo.
◦ Cobrir também o olho não atingido para evitar
qualquer movimento do olho afetado.
◦ Encaminhar ao serviço médico.

Substâncias Químicas nos olhos:
◦ Lavar os olhos abundantemente com água limpa.
◦ Evitar a utilização de substâncias neutralizantes
de acidez ou basicidade e de colírios anestésicos
◦ Encaminhar ao serviço médico.

Conceito:
◦ Toda e qualquer lesão ocasionada no corpo
humano pela ação, curta ou prolongada, de
temperaturas extremas.

Podem ser:
◦ Superficiais ou profundas.


Nas queimaduras as células da pele são
aquecidas e a sua taxa metabólica aumenta.
Por isso, elas precisam de mais oxigênio. No
entanto, o fornecimento de sangue é
reduzido devido a vasos sanguíneos
danificados. As células entram em estado
crítico e deterioram-se.
Arrefecendo com água, constrige-se este
processo nefasto até um certo ponto e
alivia-se a dor. (MICHEL, 2002)

Objetivo do socorrista:
◦ Abrandar a dor.
◦ Prevenir e tratar o choque.
◦ Prevenir infecções.

Classificação das queimaduras:
◦ De acordo com a gravidade, medida pela relação
entre a extensão da área atingida e o grau de
lesão.
◦ Queimadura grande:
 atinge mais de 15% da superfície corporal em
adultos.
 atinge mais de 10% da superfície corporal em
crianças até 10 anos.

Para avaliar a gravidade das queimadura é
necessário ter em conta:
◦ A causa da queimadura;
◦ A extensão da superfície corporal queimada;
◦ A profundidade da queimadura;
◦ O local da queimadura;
◦ A idade da vítima.

Quanto ao grau da lesão:
◦ Primeiro grau: mais comum.
◦ Segundo grau: mais grave que a de primeiro grau.
◦ Terceiro grau: mais grave de todas as
queimaduras.

Tipos de queimaduras:

Queimadura de Primeiro Grau:
◦ Mais comum.
◦ Sinais: pele avermelhada, sensível e quente, ardor
e ressecamento.
◦ Causas:
 Exposição prolongada ao sol.
 Contato breve com líquidos ferventes.

Queimadura de Primeiro Grau:
◦ Envolve apenas a epiderme.

Queimadura de Segundo Grau:
◦ Mais grave que a de primeiro grau.
◦ Sinais:
 Presença de bolhas.
 Desprendimento de camadas superficiais da pele.
 Formação de feridas avermelhadas e muito
dolorosas.

Queimadura de Segundo Grau:
◦ Causas:
 Contato com líquidos ferventes ou objetos muito quentes.
 Chamuscamento por explosão (álcool, gasolina, gás).
 Contato com substâncias cáusticas (ácidos, tintas, etc).

Queimadura de Segundo Grau:
◦ Atinge as camadas um pouco mais profundas da
pele, a epiderme e a derme.

Queimadura de Terceiro Grau:
◦ Mais grave de todas.
◦ Sinais:
 Aspecto seco, esbranquiçado ou carbonizado.
 Pele acastanhada ou negra com “aparência de
couro”.
 Não produz dor intensa, pois provoca a destruição
de terminações nervosas.
 Representa sérios riscos para a vítima  choque e
morte.

Queimadura de Terceiro Grau:
◦ Causas:
 Contato direto com chamas.
 Contato com líquidos inflamáveis.
 Choque elétrico.

Queimadura de Terceiro Grau:
◦ Atinge todas as camadas da pele, podendo
alcançar tecidos adjacentes (músculos e ossos).

Procedimento:
◦ Em todos os tipos de queimadura, o primeiro
socorro consiste em arrefecer a totalidade da
queimadura com água.
◦ Resfriar o local com bastante água e protegê-lo
com pano limpo.
◦ A queimadura deve ser molhada por, pelo menos,
uma hora.
◦ Não se deve aplicar qualquer tipo de gorduras,
mas apenas compressas frias e úmidas para
aliviar a dor.
◦ Queimaduras nos dedos, axilas ou dobras do
corpo  compressas para impedir a adesão.
◦ Roupa aderida à queimadura  não retirar.
 Pode agravar a lesão, passando, por exemplo, de 2º grau
para 3º grau, com ferida.
◦ Queimaduras nas extremidades  mergulhar em
água fria ou envolvê-lo em compressas
embebidas em água fria para aliviar a dor.
◦ Queimadura com mais de 15% de acometimento
 dar muito líquido ao paciente para prevenir o
choque.
Queimaduras provocadas por substâncias
químicas:
Lavar o local afetado com bastante água para
retirar todo e qualquer resíduo do produto.
Se a substância for sólida
(em pó), antes de lavar o
local, é preciso retirar,
com pano limpo, todo e
qualquer resíduo do
produto, a fim de evitar
que a sua diluição, durante
a lavagem, seja motivo de
agravamento.
Proteger as feridas com
gaze ou pano limpo.

Ferimento:
◦ Traumatismo com rompimento de pele provocado
pela ação de agentes físicos, químicos ou
biológicos.

A cicatrização de um ferimento depende:
◦ Da sua extensão e profundidade.
◦ Do estado e saúde do paciente.
◦ Da prevenção de infecção.

Um ferimento limpo e bem fechado
geralmente cicatriza em poucas semanas e
quase não deixa marcas.

Um ferimento aberto com bordas recortadas
leva mais tempo para cicatrizar e pode
deixar uma cicatriz com marcas maiores.

O processo de cicatrização pode ser
auxiliado por fechamento com sutura ou
adesivo.

Tipos de lesão:
◦ Perfurante: têm pequenas áreas, mas penetram
profundamente. A cicatrização é geralmente
rápida, mas há risco de infecção (Ex: tétano).
◦ Corte: podem ter as bordas lisas que se fecham
com um mínimo de formação de cicatriz, se
adequadamente limpos e fechados. Podem ser
mais profundos, podendo necessitar de sutura.
◦ Abrasão: podem arrancar uma grande área de
pele, lesando muitas terminações nervosas.

Procedimento:
◦ Lavar as mãos com água e sabão para não
contaminar o ferimento.
◦ Lavar o ferimento abundantemente com água e
sabão.
◦ Secar a região ferida com um pano limpo.
◦ Não retirar fragmentos fixados no local do corte.
◦ Interromper o sangramento, caso haja, por
compressão próxima do ferimento.
◦ Proteger o ferimento com gaze ou curativo para
prevenir infecções e controlar o sangramento.
◦ Manter o curativo limpo e seco.

Infectantes pérfuro-cortantes:
◦ Segundo o CONAMA: seringas, agulhas, escalpes,
ampolas, vidros ou qualquer material pontiagudo
ou que contenham fios de corte capazes de
causar perfurações ou cortes.

Acidentes com pérfuro-cortantes:
◦ A prevenção da exposição ao sangue ou a outros
materiais biológicos é a principal medida para
que não ocorra contaminação por patógeno de
transmissão sanguínea nos serviços de saúde.

O que fazer em caso de exposição?
◦ 1º passo: cuidados locais.
◦ 2º passo: registro.
◦ 3º passo: avaliação da exposição.
◦ 4º passo: avaliação da fonte.
◦ 5º passo: manejo específico HIV, hepatite
B e C.
◦ 6º passo: acompanhamento clínicosorológico.

Cuidados locais com a área exposta após o
acidente:
◦ Mantenha a calma o prazo para agir é de 2
horas.
◦ Lavar exaustivamente o local com água e sabão.
◦ Não há evidencias reais da vantagem em se usar
soluções anti-sépticas (PVP – Iodo ou Clorexidina)
em substituição ao sabão.
◦ Em casos de exposições de mucosas, a lavagem
deve ser feita com água ou solução fisiológica.

Encaminhamento ao serviço de medicina do
trabalho:
◦ Preenchimento pela empresa do CAT (Comunicação de
Acidente de Trabalho).
◦ Prazo para a comunicação do acidente:
 Empresas privadas: no máximo 24 horas após o
acidente.
 Serviços públicos: até 10 dias.
 Profissionais autônomos: procurar um médico do
trabalho.
 O tempo decorrido entre o acidente e o
encaminhamento deve ser o menor possível, para que
a avaliação médica e a profilaxia sejam iniciadas
imediatamente.

Testes sorológicos do paciente e do
acidentado:
◦ Testes rápidos são os mais recomendados, dados a
necessidade de se estabelecer o status da sorologia
de ambos para o HIV e as Hepatites B e C, o qual
determinará as medidas profiláticas necessárias.
◦ Testes mais detalhados devem ser realizados
concomitantemente para se determinar com maior
fidelidade à situação sorológica, mesmo para outras
patologias.
◦ Ideal  realização dos testes até duas horas após o
acidente.

Exames solicitados:
◦ Paciente-fonte e profissional envolvido.
◦ Anti-HIV (Elisa convencional e teste
rápido).
◦ Anti-HCV.
◦ HbsAg (quando o profissional não foi
imunizado para hepatite B).
◦ Repetir as sorologias seis semanas, três
meses, seis meses e um ano após o
acidente ou a critério do médico.

Avaliação da soroconversão para HIV:
◦ Pérfuro-cortantes: 0,3%.
◦ Mucosas: 0,09%.

Risco aumentado de transmissão:
◦ Dispositivo com sangue visível.
◦ Dispositivo usado intra veia ou artéria.
◦ Lesão profunda.

Avaliação da soroconversão para Hepatites:
◦ Para Hepatite B: depende da situação do
paciente-fonte varia de 40 a 60%.
◦ Para Hepatite C: varia de 1 a 10%.
Nos casos em que ocorrer a
soroconversão para HIV ou hepatite, o
funcionário será encaminhado ao
médico do trabalho para as
orientações legais e a um centro de
referência para o acompanhamento e
tratamento necessário.

Cuidados com materiais pérfuro-cortantes:
◦ Máxima atenção durante a realização dos
procedimentos.
◦ Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a
realização de procedimentos que envolvam
materiais perfurocortantes.
◦ As agulhas não devem ser reencapadas,
entortadas, quebradas ou retiradas da seringa
com as mãos.
◦ Todo material pérfuro-cortante deve ser
desprezado em recipientes resistentes à
perfuração e com tampa
◦ Os recipientes específicos para descarte de
materiais não devem ser preenchidos acima do
limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser
colocados sempre próximos do local onde é
realizado o procedimento.
◦ Uso de EPI.

Informações importantes no local de
trabalho para o profissional de saúde:
◦ Alta prevalência das doenças transmissíveis.
◦ Conscientização sobre precauções padrão.
◦ Conhecimento das limitações da profilaxia pósexposição.
◦ Condições de segurança no trabalho.
◦ Normatizações: medidas profiláticas préexposição.
◦ Uso de equipamentos de proteção individual e
vacinas.

Caso o socorrista tenha sido exposto ao
sangue e fluídos deve:
◦ Lavar imediatamente o local com água corrente e
sabão, enxaguando vigorosamente a região;
◦ Comunicar o incidente imediatamente ao órgão
responsável
◦ Procurar atendimento médico especializado.
Download