UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE MATEMÁTICA
PROJETO PIBEG
Unidade
Zeros de funções reais
0011 0010
1
452
Sumário:
0011 0010
1 – Introdução
1.1 – Isolamento das raízes
1.2 – Refinamento
2 – Método da Bisseção
2.1 – Interpretação Geométrica
2.2 – Algoritmo
2.3 – Estimativa do Número de Iterações
2.4 – Estudo da Convergência
3 – Método do Ponto Fixo
3.1 – Interpretação Geométrica
3.2 – Estudo da convergência do MPF
3.3 – Algoritmo
3.4 – Ordem de convergência do MPF
4 – Método de Newton - Raphson
4.1 – Interpretação Geométrica
4.2 – Estudo da convergência do MNR
4.3 – Algoritmo
4.4 – Ordem de convergência do MNR
1
452
1 – Introdução
0011 0010
1
452
Em muitos problemas de Ciência e Engenharia há a necessidade de
se determinar um número r para o qual uma função f (x) seja zero,
ou seja, f (r)=0.
Este número é chamado zero ou raiz da função f (x) e pode ser real
ou complexo. Em nossos estudos r representará uma raiz real.
Graficamente, os zeros reais são representados pelos pontos de
interseção da curva com o eixo Ox, conforme figura abaixo:
f(x)
r1
0011 0010
r2
r3
x
1
452
O objetivo desta unidade é o estudo de métodos numéricos
para a resolução de equações não-lineares, as quais não possuem
solução analítica.
Exemplo: f ( x) e x sen( x)
A idéia central destes métodos é partir de uma aproximação
inicial para a raiz e em seguida refinar essa aproximação através
de um processo iterativo do tipo:
dado x0
xi F ( xi 1 ),
i 1,..., n
F(x) é chamada função de iteração.
0011 0010
1
452
Portanto, o processo iterativo pode ser dividido em duas
fases:
Fase I - Localização ou isolamento das raízes:
Consiste em obter um intervalo [a,b] que contém uma única raiz;
Fase II - Refinamento:
Consiste em, escolhidas aproximações iniciais no intervalo
[a,b], melhorá-las sucessivamente até se obter uma
aproximação para a raiz dentro de uma precisão prefixada.
0011 0010
1
452
1.1 – Fase I: Isolamento das raízes
Nesta fase é feita uma análise gráfica e teórica da função.
A precisão desta análise é o pré-requisito para o sucesso da fase II.
1.1.1 - Análise Gráfica
Esta análise pode ser feita através de um dos seguintes processos:
i) Esboçar o gráfico da função f (x) e localizar as abscissas
dos pontos de interseção da curva com o eixo ox ;
Exemplo: f ( x) x 9 x 3
3
40
30
r1 [4,3]
r2 [0,1]
r3 [2,3]
20
10
0
r1
r3
r2
-10
-20
0011 0010
-30
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
1
452
4
ii) A partir da equação f (x) = 0, obter a equação equivalente
g(x) = h(x), esboçar os gráficos g(x) e h(x) no mesmo eixo
cartesiano e localizar os pontos x de interseção das duas curvas,
pois f (r ) 0 g (r ) h(r ).
Exemplo: f ( x) e x x 0
8
Resolução:
7
6
x e x
g ( x) e x
h( x ) x
5
h(x)
4
3
2
1
r [0,1]
r
-1
-2
-2
0011 0010
g(x)
0
-1
0
1
2
3
4
1
452
1.1.2 – Análise Teórica
Nesta análise usamos freqüentemente o teorema de Bolzano:
“Seja uma função contínua no intervalo [a, b]. Se f (a) f (b) < 0,
então existe pelo menos um ponto x = r entre a e b que é zero de f (x)”
f(x)
Graficamente:
r2
a
r3
r1
b
x
f(x)
r2
a
0011 0010
r1
b
x
1
452
Sob as hipóteses do teorema anterior, se f’(x) existir e preservar
o sinal em [a, b], então existe uma única raiz neste intervalo.
Graficamente:
f(x)
f(x)
a
b
b
f ' ( x) 0, x [a, b]
0011 0010
x
a
f ' ( x) 0, x [a, b]
x
1
452
Podemos aplicar este teorema atribuindo valores para x e analisar
o sinal de f (x).
3
Exemplo: f(x) = x 9 x 3
x
f(x)
-10 -5
-
-
-3
-1
0
1
2
3
4
+
+
+
-
-
+
+
- Analisando a mudança de sinal podemos concluir que existe pelo
menos uma raiz dentro dos intervalos indicados.
- Derivando a função descobrimos que f ' ( x) 3x 2 9 conserva o sinal
em cada um dos intervalos, portanto cada raiz é única no intervalo.
0011 0010
1
452
Observação
Se f (a) f (b) > 0 então pode existir ou não raízes no intervalo [a,b].
f(x)
Graficamente:
a
f(x)
0011 0010
x
f(x)
r1
a
b
r2
b
x
a
r1
b
1
452
x
1.2 – Fase II: Refinamento
Esta fase consiste em aproximarmos uma raiz r dentro do
intervalo [a, b] através de um método iterativo.
Um método iterativo é uma seqüência de instruções que são
executadas passo a passo, algumas das quais são repetidas em
ciclos, cada ciclo recebe o nome de iteração.
Estas iteração utilizam valores obtidos em iterações anteriores
para encontrar uma nova aproximação para a raiz.
Estes métodos fornecem uma aproximação para a raiz exata.
1.2.1 – Critérios de parada
1
452
Durante a aplicação de uma método para determinar-se uma raiz,
necessitamos que uma certa condição seja satisfeita para
estabelecer se o valor de xi está suficientemente próximo de r.
0011 0010
O valor de xi é raiz aproximada com precisão se:
i) | xi r |
ii) | f ( xi ) |
Nem sempre é possível ter as duas exigências satisfeitas
simultaneamente, analisemos os casos abaixo:
f(x)
| f ( xi ) |
| xi r |
f(x)
| xi r |
| f ( xi ) |
r
r
xi
0011 0010
x
xi
x
1
452
Como não conhecemos o valor da raiz r para aplicar o teste
i) |xi – r| < , usamos freqüentemente os conceitos de erro
absoluto e erro relativo para determinarmos o critério de parada.
a) Erro absoluto:
| xi xi 1 |
b) Erro relativo:
xi xi 1
xi
0011 0010
1
452
2 – Método da Bisseção
0011 0010
1
452
Condições para aplicação:
-A função deve ser contínua no intervalo [a, b], onde
contém pelo menos uma raiz, ou seja, f (a) f (b) < 0.
-Caso o intervalo contenha duas ou mais raízes, o método
encontrará uma delas.
O objetivo deste método é reduzir a amplitude do intervalo
inicial que contém a raiz até que seu comprimento seja
menor que a precisão desejada, usando para isso sucessivas
divisões de [a, b] ao meio.
0011 0010
1
452
2.1 – Interpretação Geométrica
f(x)
a10
ax21
ax32
r
x3210
b
b0
x
Iteração 3:
2:
1:
x102 = (a102 + b102)
2
f (x210) <> 0
0011 0010
a321 = xa210
b132 = xb021
r [a132 , b132]
1
452
2.2 – Algoritmo
Seja f (x) contínua em [a, b] e tal que f (a) f (b) < 0.
1) Dados iniciais:
a) intervalo inicial [a, b];
b) precisão
2) Se (b – a) < , então escolha para r x [a, b]. FIM.
3) k = 1
ab
2
5) Se f (a) f ( xk ) 0 , faça a xk . Vá para o passo 7
4) xk
6) b xk .
7) Se (a – b) < , escolha para r x [a, b]. FIM.
8) k = k +1. Volte ao passo 4.
0011 0010
1
452
2.3 - Estimativa do número de iterações
Dada uma precisão e um intervalo [a, b], vamos determinar quantas
iterações k serão efetuadas pelo método da Bisseção até que
bk – ak < . Sendo k um número inteiro.
a0
b0
a1
b1
a2
b2
a3 b3
b0 a0
2
b1 a1 b0 a0
2
22
0011 0010
b2 a2
2
b0 a0
2k
b0 a0
23
1
452
Deve-se obter o valor de k tal que bk ak , ou seja:
b0 a0
k
2
2
k
b0 a0
b0 a0
k log 2 log
log( b0 a0 ) log
k
, k
log 2
0011 0010
1
452
2.4 - Estudo da convergência da Bisseção:
Seja f (x) uma função contínua em [a, b], onde f (a) f (b) < 0.
O método da bisseção gera três seqüências:
{ak } : não-decrescente e limitada superiormente por b0
tal que: lim ak t
k
{bk } : não-crescente e limitada inferiormente por a0
tal que: lim bk s
t IR
s IR
k
ak bk
ak xk bk , k
{xk } : por construção temos que xk
2
A amplitude de cada intervalo gerado é a metade da amplitude do
anterior, assim temos:
b0 a0
bk ak
2k
0011 0010
1
452
Aplicando o limite temos:
b0 a0
0
k
k
k
2
lim bk lim ak 0 lim bk lim ak Então t = s
k
k
k
k
lim (bk ak ) lim
Seja = t = s o limite das duas seqüências, aplicando o limite
na seqüência xk temos que:
ak bk
lim xk lim
k
k
2
2
Resta provarmos que
é zero da função, ou seja, f ( ) = 0.
Em cada iteração k temos que f (ak ) f (bk ) 0 , então:
0 lim f ( ak ) f (bk ) lim f (ak ) lim f (bk )
k
k
k
0 f ( lim ak ) f ( lim bk ) f (t ) f ( s ) [ f ()]2
k
k
0 [ f ()]2 0 f () 0
0011 0010
1
452
3 – Método da Iteração Linear
(Método do Ponto Fixo)
0011 0010
1
452
Seja f (x) uma função contínua em [a, b], intervalo que contém
uma raiz r da equação f (x) = 0.
O Método da Iteração Linear (MIL ou MPF) consiste em
transformar f (x) = 0 em uma equação equivalente x = (x), onde
(x) é uma função de iteração.
A partir de uma aproximação inicial x0 gerar uma seqüência
{. xk } de aproximações sucessivas através do processo iterativo
dado por:
xi ( xi 1 ), i 1, 2,
0011 0010
1
452
3.1 - Interpretação Geométrica
Graficamente, uma raiz da equação x = (x) é a abcissa do ponto
de intersecção da reta y = x e da curva y = (x)
f(x)
yx
y (x)
r x2
0011 0010
x1
x0
x
1
452
Exemplo: Encontre uma função de iteração (x) para a seguinte
equação x3 x 6 0.
Existem várias funções de iteração para esta equação, por
exemplo:
dado x0 1.5
36 x 3
a)
(
x
)
1 1 6 x
2
3
6 x
xb)
6 16
.5 x 2.625
1
2
x2 6 26.6253 12.088
x1
3
6 1.5 1.651
x2
3
6 1.651 1.632
x3
3
6 1.632 1.635
6 1
d) 4 2
não converge
x
x
3
3
c)
3
x3 36 x(212
.
088
)
1772.3
1
e)
0011 0010
converge
1
452
Analisemos alguns casos de função de iteração:
( x )
f(x)
x0
x1 x2
(x )
f(x)
x2
x
Converge
x0
x1
Converge
(x )
f(x)
f(x)
(x )
x2
0011 0010
x
x1 x0
Não Converge
x
x2 x0
x1
1
452
Não Converge
x
3.2 – Estudo da Convergência do MIL
Para que o MIL forneça uma solução da equação f (x) = 0 é
necessário que a seqüência gerada {xk }, dada por xk 1 ( xk ) ,
seja convergente.
A convergência será dada pelo seguinte teorema:
Teorema 2:
Seja r uma raiz da equação f (x) = 0, isolada num intervalo I
centrado em r. Seja (x) uma função de iteração para a equação
f (x) = 0. Se:
i) (x ) e ' ( x ) são contínuas em I
ii) | ' ( x) | M 1, x I
iii) x0 I
então a seqüência {xk } gerada converge para a raiz r.
0011 0010
1
452
Demonstração
1) Provemos que se x0 I , então xk I , k :
r é uma raiz exata da equação f (x) = 0.
Assim, f (r ) 0 r (r ) e,
para qualquer k, temos: xk 1 ( xk )
xk 1 r ( xk ) (r ) (1)
(x) é contínua e diferenciável em I, então, pelo Teorema do Valor
Médio, se xk I , existe ck entre x k e r tal que:
' (ck )( xk r ) ( xk ) (r ) (2)
Portanto, comparando (1) e (2), resulta
(xk 1 r ' (ck ) ( xk r )
0011 0010
1
452
Então, k ,
| xk 1 r | | ' (ck ) | | xk r | | xk r |
1
ou seja, a distância entre xk 1 e r é estritamente menor que a
distância entre x k e r e, como I está centrado em r, temos que se
.xk I , então xk 1 I .
Por hipótese, x0 I , então xk I , k .
2) Provemos que lim xk r :
k
De (1) , segue que:
| x1 r | | ' (c0 ) | | x0 r | M | x0 r |
M
0011 0010
( c0 está entre x0 e r )
1
452
| x2 r | | ' (c1 ) | | x1 r | M | x1 r | M 2 | x0 r |
M
( c1 está entre x1 e r )
| xk r | | ' (ck 1 ) | | xk 1 r | M | xk 1 r | M k | x0 r |
M
( ck está entre x k e r )
Então,
lim | xk r | lim M k | x0 r | 0
k
k
pois 0 < M < 1.
Assim,
lim | xk r | 0 lim xk r.
k
0011 0010
k
1
452
3.3 – Algoritmo do MIL
Considere a equação f (x) = 0 e a equação equivalente x = (x)
1) Dados iniciais:
a) x0 : aproximação inicial;
b) 1 e 2 : precisões.
2) Se | f ( x0 ) | 1 , faça r x0 . FIM.
3) i = 1
4) x1 ( x0 )
então faça r x1. FIM.
ou se | x1 x0 | 2
6) x0 x1
5) Se | f ( x1 ) | 1
0011 0010
7) i = i +1. Volte ao passo 4.
1
452
3.4 – Ordem de convergência do MIL
Definição: Seja {xk } uma seqüência que converge para um número
r e seja ek xk r o erro na iteração k.
Se existir um número p > 1 e uma constante C > 0, tais que
| ek 1 |
C
p
k | e |
k
lim
(2)
então p é chamada de ordem de convergência da seqüência {xk } e
C é a constante assintótica de erro.
Uma vez obtida a ordem de convergência p de um método
iterativo, ela nos dá uma informação sobre a rapidez de
convergência do processo.
De (2) podemos escrever:
0011 0010
| ek 1 | C | ek | p para k
1
452
Provaremos que o MIL tem convergência apenas linear.
Conforme foi demonstrado, temos que:
xk 1 r ' (ck )( xk r )
xk 1 r
' ( ck )
xk r
Tomando o limite quando k
x r
lim k 1
lim ' (ck ) ' ( lim (ck )) ' (r )
k x r
k
k
k
Portanto,
ek 1
' (r ) C e | C | 1
k e
k
lim
1
452
Então para grandes valores de k o erro em qualquer iteração é
proporcional ao erro na iteração anterior, sendo ’(r ) o fator de
proporcionalidade.
0011 0010
4 – Método de
Newton - Raphson
0011 0010
1
452
No estudo do método do ponto fixo, vimos que:
i) uma das condições de convergência é que | ' ( x) | M 1, x I ,
onde I contém a raiz r;
ii) a convergência do método será mais rápida quanto menor for
|’(r)|.
Com a finalidade de acelerar e garantir a convergência, o MNR
procura uma função de iteração (x) tal que ’(r) = 0.
Partindo da forma geral para (x), iremos obter a função A(x)
tal que ’(r) = 0.
( x) x A( x) f ( x)
' ( x) 1 A' ( x) f ( x) A( x) f ' ( x)
' (r ) 1 A' (r ) f (r ) A(r ) f ' (r )
0011 0010
' (r ) 1 A(r ) f ' (r )
1
452
Assim, ' (r ) 0 1 A(r ) f ' (r ) 0 A(r )
donde tomamos A( x)
1
f ' (r )
1
(desde que f ' (r ) 0).
f ' ( x)
Então, dada f (x), a função de iteração representada por
f ( x)
( x) x
f ' ( x)
será tal que ’(r) = 0, pois como podemos verificar:
[ f ' ( x)]2 f ( x) f ' ' ( x) f ( x) f ' ' ( x)
' ( x) 1
2
[ f ' ( x)]
[ f ' ( x)]2
' (r )
0011 0010
f (r ) f ' ' (r )
0
2
[ f ' (r )]
1
452
4.1 – Interpretação Geométrica
Dado o ponto ( xi , f ( xi )) traçamos a reta Li (x) tangente à curva
neste ponto, dado por Li ( x) f ( xi ) f ' ( xi )( x xi )
f(x)
f (x)
L1
x0
L0
r
x2
0011 0010
x1
x
1
452
4.2 – Estudo da Convergência do MNR
Teorema 3:
Sejam f (x), f’(x), f’’(x) contínuas num intervalo I que contém
a raiz x = r de f (x) = 0. Suponha que f’(r) 0.
Então, existe um intervalo I I , contendo a raiz r, tal que se
.x0 I , a função de iteração
f ( xk )
xk 1 xk
convergirá para a raiz.
f ' ( xk )
Demonstração
Devemos provar que as hipóteses do Teorema 2 estão satisfeitas
para
( x) x
0011 0010
f ( x)
f ' ( x)
1
452
i) Afirmação: (x) e ’(x) são contínuas em I1.
f ( x)
Temos: ( x) x
f ' ( x)
e
f ( x) f ' ' ( x)
' ( x)
[ f ' ( x)]2
Por hipótese, f ’(r) 0 e, como f ’(x) é contínua em I, é possível
obter I1 I tal que f ’(x) 0, x I1.
Assim, no intervalo I1 I, tem-se que f (x), f ’(x) e f ’’(x) são
contínuas e f ’(x) 0. Então (x) e ’(x) são contínuas em I1.
ii) Afirmação: |’(x)| < 1, x I 2
Como ’(x) é contínua em I1 e ’(r) = 0, é possível escolher
I 2 I tal que |’(x)| < 1, x I 2 de forma que r seja seu centro.
Concluindo, conseguimos obter um intervalo I 2 I ,
centrado em r, tal que (x) e ’(x) sejam contínuas em I 2
e |’(x)| < 1, x I 2 .
0011 0010
1
452
4.3 – Algoritmo do MNR
Seja f (x) = 0.
1) Dados iniciais:
a) x0 : aproximação inicial;
b) 1 e 2 : precisões
2) Se | f ( x0 ) | 1 , faça r x0 .FIM
3) k = 1
4)
x1 x0
f ( x0 )
f ' ( x0 )
5) Se | f ( x1 ) | 1
faça r x1. FIM
ou se | x1 x0 | 2
6) x0 x1
7) k = k + 1
Volte ao passo 4.
0011 0010
1
452
4.4 – Ordem de Convergência do MNR
Seja a função de iteração (x) desenvolvida em série de Taylor,
em torno de x = r:
( x) ( r )
' (r ) ( x r )
' (r ) 0
mas, (r ) r
x ( x )
i 1
i
1!
" ( ) ( x r ) 2
2!
, [ x,r ]
Generalizando para xi 1 , resulta:
( xi 1 ) r
ou,
lim
i
" (i 1 ) ( xi 1 r ) 2
2!
" (i 1 )
xi r
( xi 1 r ) 2
2
" (i 1 )
ei
ei 1
0011 0010
2
lim
i
2
, i 1 [ xi 1 , r ]
ei
" (i 1 )
2
ei 1
2
1
452
se, xi 1 r
portanto
i 1 r
" (i 1 )
" (r )
C
2
2
ei
lim
C
i e 2
i 1
Assim para i suficientemente grande pode-se escrever:
ei
C ei21
ou seja, o erro da iteração do MNR é proporcional ao
quadrado do erro da iteração anterior. Por isso, diz-se que a
convergência é quadrática, ou seja, p = 2.
0011 0010
1
452