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COMUNICADO GERAL Nº 29/2015 – INFORMATIVO VARICELA
São Vicente, 03 de junho de 2015.
Prezados Pais ou Responsáveis do 7º ANO A:
Recebemos a informação de que há um aluno com Varicela/Catapora. Por este motivo, caso a família
suspeite da doença infectocontagiosa, não deverá encaminhar o aluno para a escola até que seja avaliado pelo
médico da família. Uma vez confirmado o diagnóstico, a escola deve ser informada.
Agradecemos a parceira de sempre!
Equipe Técnica Pedagógica
Comunidade Educativa Passionista
Educando com Paixão
Quais são os sintomas da varicela?
A varicela, também conhecida como “catapora”, é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus
varicela-zóster e caracterizada por lesões de pele típicas: pequenas manchas que evoluem para vesículas
(pequenas bolhas) e, finalmente secam, produzindo uma crosta (“casquinha”) sobre a lesão. Nem sempre ocorre
febre. É comum maior incidência de casos no final do inverno e início da primavera.
Por que a varicela inspira cuidados?
Devido à possibilidade de a doença evoluir para formas mais graves (varicela hemorrágica e encefalite, entre
outras) e de propiciar infecções bacterianas que se sobrepõem às lesões de pele.
Qual o período de transmissão da varicela?
Dois dias antes do surgimento das lesões de pele, o paciente já está transmitindo o vírus por via respiratória,
portanto, mesmo antes de a doença ser diagnosticada, é possível que o paciente já tenha transmitido o vírus
para pessoas de seu convívio. Essa característica justifica o surgimento de novos casos em escolas, mesmo
que todos os alunos com lesão de pele característica sejam afastados. A transmissão persiste até que todas as
lesões estejam na fase de crostas (“casquinhas”). A partir desse momento (quando todas as lesões estiverem
em fase de crostas), o paciente não precisa ficar isolado, podendo frequentar normalmente a escola. Muitos
leigos têm a noção de que a transmissão acontece na fase de crostas, o que não é verdade.
Quais são as medidas de prevenção da varicela?
A principal forma de prevenção é a vacinação. A Sociedade Brasileira de Imunizações e a Sociedade Brasileira
de Pediatria recomendam, atualmente, duas doses da vacina contra varicela. Por ser uma recomendação
relativamente recente, a maioria das crianças e dos adolescentes não recebeu essas duas doses, no entanto, é
com a segunda dose que se obtém melhor índice de proteção contra a doença.
Destacamos a importância da vacinação imediata para aqueles alunos que não receberam as duas doses da
vacina correspondente e que não tiveram essa doença, como forma de minimizar o risco de adoecerem.
A vacina não está disponível no sistema público de saúde (exceto para crianças com menos de dois anos de
idade) e, para aplicação no sistema privado, é necessária receita médica.
Cabe ao médico da família diagnosticar a doença, indicar eventuais medicamentos (incluindo medicação
antiviral, quando indicada) e emitir atestado, especificando o período necessário de afastamento da escola (prazo
variável, definido caso a caso).
 Alunos imunodeprimidos (pacientes em quimioterapia, por exemplo) que não tenham sido vacinados
e que não tenham tido a doença podem requerer medidas especiais. Os pais desses alunos
(ou responsável) devem informar ao médico da família caso sejam comunicados sobre a ocorrência
de caso de varicela.
 Alunos com varicela não podem frequentar a escola até que todas as lesões estejam na fase de
crostas.
(Dr. José Francisco Klas - Pediatra CRM 11.629-PR e Dra. Karin Bertinato Bach - Pediatra CRM 13.373-PR)
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