Immanuel Kant: * A Filosofia Transcendental

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"Esclarecimento
(Aufklärung) significa a
saída do homem de sua minoridade, pela
qual
ele próprio é responsável. A minoridade é a
incapacidade de se servir de seu próprio
entendimento sem a tutela de um outro. É a si
próprio que se deve atribuir essa minoridade,
uma vez que ela não resulta da falta de
entendimento, mas da falta de resolução e de
coragem necessárias para utilizar seu
entendimento sem a tutela de outro. Sapere
aude!
Tenha a coragem de te servir de teu próprio
entendimento, tal é portanto a divisa do
Esclarecimento.."
Immanuel Kant:
O Esclarecimento e a
Razão Prática
Inclinação: Afastar a dor e aproximar o
prazer; fundamentada na experiência, nas
sensações.
Vontade: Parte Racional; relaciona-se
diretamente com o intelecto(entendimento);
Orientada pela Razão Prática.
A Razão Prática
• Em Kant, a razão (faculdade das
representações) é que preserva os
princípios que articulam intenção e
dever conforme a autonomia do sujeito.
• Princípio Prático: Motivação interna para uma
ação no mundo; princípio que orienta a ação
prática na experiência.
• Máximas: princípios práticos fundamentados
nas inclinações; particular, isto é, não pode ser
universalizado.
• Imperativo: Imperar significa universalizar a
ação; o imperativo é algo que pode ser
estendido para outras pessoas, ou seja, ser
universal. Todos os imperativos ordenam, e são
fórmulas para exprimir as relações entre as leis
objetivas do querer em geral, e a discordância
subjetiva da vontade humana.
Imperativo Hipotético:
• Princípio de ação que vale universalmente em
determinadas hipóteses, em certas situações; segue a
famosa regra “se (...) então (...)”.
Imperativo Categórico:
• “age só segundo máxima tal que possas ao mesmo
tempo querer que ela se torne lei universal”
(FMC, 2004, p.51).
• “age de tal maneira que possas usar a humanidade,
tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro,
sempre e simultaneamente como fim e nunca
simplesmente como meio”
(FMC, 2004, p. 59).
O Dever
• A vontade da ação deve ser vista como um
Dever, ou seja, a idéia da vontade de todo
ser racional concebida como vontade
legisladora universal.
• O motivo moral da vontade boa é agir por
dever. O móvel moral da vontade boa é o
respeito pelo dever, produzido em nós pela
razão. Obediência à lei moral, respeito pelo
dever e pelos outros constituem a bondade
da vontade ética.
• Ação Por Dever: Motivada pela vontade,
pela Razão Prática; na ação por ou pelo
dever o individuo pratica determinada ação
visando a realização de uma lei interna, sem
relação com as sensações ou inclinações.
A Liberdade
• A aplicabilidade de conceitos morais para
nós é consequência de nossa Liberdade.
• Ao tomarmos consciência de nossos
impulsos, desejos e suas motivações nos
confrontamos se iremos atendê-los ou não,
e daí é que parte a nossa Liberdade, no
confronto de uma questão; faremos as
nossas escolhas através de uma
avaliação.
Ação Conforme o Dever:
• Quando o individuo age no mundo sem
estar motivado pela Vontade (pela Razão
Prática) mas respeita algum dever para
evitar ou aproximar algumas inclinações;
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