Biografia

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ESCOLA: E.B. 2,3 de Sever do Vouga
ANO LECTIVO: 2007/2008
DISCIPLINA: História e Geografia de Portugal
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ÍNDICE
INTODUÇÃO
BIOGRAFIA DE D. SANCHO II
Pág. 3
Pág. 4 e 5
CONCLUSÃO
Pág. 6
BIBLIOGRAFIA
Pág. 7
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INTRODUÇÃO
Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de História e Geografia de
Portugal. Nele vemos a vida do quarto rei do nosso país, D. Sancho II: quando nasceu;
quando morreu; com quem casou; quando subiu ao trono; as dificuldades que passou
durante a sua vida como rei, como guerreiro, como político e como administrador.
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Biografia
D. Sancho II
D. Sancho II foi o quarto rei de Portugal. Nasceu em Coimbra em 1209 e
morreu em Toledo a 4 de Janeiro de 1248. Era filho de D. Afonso II e de D. Urraca,
neto, pelo lado materno, de D. Afonso VIII, rei de Castela, e de Leonor de Inglaterra.
Casou em data incerta com D. Mécia Lopes, neta, pela mãe, de Afonso IX de Leão e
viúva de Álvaro Peres de Castro. Desta união não houve filhos. Subiu ao trono em
Março de 1223.
Devido à instituição da monarquia hereditária, reforçada por seu pai através de
testamento datado de Novembro de 1221, D. Sancho II foi aclamado rei em Março de
1223, com apenas 13 anos. Ainda segundo este testamento, o rei D Afonso II, pai de D.
Sancho, determinava que se à sua morte o príncipe não tivesse a idade de governar,
ficasse sob tutela dos ricos-homens que, em seu nome, administrariam o Reino. Deste
modo, os grandes senhores: o chanceler Gonçalo Mendes, o mordomo-mor Pedro Anes
e o deão de Lisboa, mestre Vicente tomaram conta do governo do reino.
Nesta altura, o reino encontrava-se em desordem, essencialmente devido aos
conflitos entre o rei e a Igreja. No sentido de os solucionar fez-se um acordo entre o rei
(representado pelos grandes senhores acima nomeados) e a Igreja. Este acordo era
desfavorável ao rei, pois, por exemplo, o arcebispo de Braga exigiu que a Coroa lhe
pagasse 6000 morabitinos como indemnização dos danos que D. Afonso II lhe causara e
obrigou ainda a reconstruir os edifícios pertencentes ao arcebispo, que haviam sido
arrasados. Em troca, o eclesiástico retirou a excomunhão feita a D. Afonso II e absolveu
todos os excomungados.
Durante o reinado de D. Sancho II resolveu-se também os conflitos que
haviam existido entre o seu pai e as suas tias, tendo, para isso, o rei feito grandes
doações e concedido pensões anuais avultadas.
A seguir a estas questões, o rei tentou administrar o país, percorrendo as várias
províncias para saber da sua situação. Concedeu forais à vila de Sanguinhedo e lugares
de Corva, Noura e Murça. Inicia uma nova fase de expansão territorial, que vai durar
quase todo o seu governo e que terminará no de D. Afonso III, seu irmão. A partir de
1226 dá início à luta contra os mouros no Alentejo, conquistando Elvas, Jerumenha,
Serpa, Aljustrel, Mértola, Aljafar de Pena, Aiamonte, entre outras.
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Da figura de D. Sancho II destaca-se a sua grande capacidade como guerreiro,
mas fraqueza e incapacidade como administrador e político. Se, nos primeiros anos
conseguiu pôr fim a um conflito que durava há muitos anos (Igreja e tias), para o fim
esta pacificação não se manteve e o governo do reino tornou-se corrupto e
desorganizado. Os nobres, orgulhosos das suas vitórias militares, eram prepotentes e
causavam distúrbios; os bispos aproveitando estes distúrbios fizeram novas exigências
ao rei e tentaram controlar o governo do país. A luta entre nobres e elementos da Igreja
tornou-se permanente. O bispo do Porto, Martinho Rodrigues, chegou mesmo a fazer
queixa do rei ao Papa Honório III, tendo este censurado o rei que não teve outra
alternativa do que a de se submeter às vontades do Papa. Esta situação repetiu-se mais
tarde já no tempo de Pedro Salvadores, novo bispo do Porto.
As queixas apresentadas ao Papa, agora Inocêncio IV, não pararam e à voz dos
bispos contra o seu rei juntam-se a dos nobres e até a do próprio irmão do rei, o príncipe
D. Afonso que pretendia retirar o trono ao seu irmão e que estava a viver em França.
Esta situação mostra bem a desorganização do reino e a falta de autoridade do rei que
não tem capacidade para pôr fim a estes conflitos e intrigas de interesses.
Perante estas acusações o Papa demite D. Sancho II e declara rei de Portugal
D. Afonso III, aquele que desde sempre ambicionara o poder. Deste modo é a Igreja
quem decide do destino do nosso país.
Nos finais de 1245 ou nos princípios do seguinte, o conde de Bolonha, futuro
Afonso III, desembarca em Lisboa e assim se deu início a uma encarniçada luta entre os
partidários do rei, D. Sancho II, e de D. Afonso. D. Sancho ainda pediu ajuda a Castela,
que enviou a Portugal um corpo de tropas para defender o rei e os seus direitos, mas o
destino do país estava traçado e a vitória coube a D. Afonso. D. Sancho, triste e
desiludido, refugia-se em Toledo onde vem a falecer rodeado de amigos.
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CONCLUSÃO
Gostei muito de fazer este trabalho, pois possibilitou-me um conhecimento
mais aprofundado da vida à 799 anos atrás. Fiquei a saber mais a vida do quarto rei de
Portugal: a sua governação e as intrigas de que foi alvo e que o afastaram do poder. A
parte de que eu mais gostei foi quando D. Sancho II faleceu rodeado dos seus amigos.
Obrigado a afastar-se da pátria, os amigos não o abandonaram, mostrado assim o valor
da amizade e da lealdade.
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BIBLIOGRAFIA
● Dicionário de História e Geografia de Portugal;
● Grande Dicionário Enciclopédico, volume XIII, Clube Internacional do
livro.
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