Tabela e Propriedade Periódica (aula)popular!

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PROFESSORA PATRÍCIA C. LIMA
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Dimitri Ivanovich Mendeleyev (1834-1907) nasceu na St.
Petersburg e posteriormente na França e Alemanha. Conseguiu o
cargo de professor de química na Universidade de St. Petersburg.
Mendeleyev criou uma carta para cada um dos 63 elementos
conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa
atômica e suas propriedades químicas e físicas. Colocando as
cartas em uma mesa, organizou-as em ordem crescente de suas
massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades
semelhantes. Formou-se então a tabela periódica.
A vantagem da tabela periódica de Mendeleyev sobre as outras, é
que esta exibia semelhanças numa rede de relações vertical,
horizontal e diagonal.
Em 1906, Mendeleyev recebeu o Prêmio Nobel por este trabalho.
O elemento de número atômico 101 é o Mendelévio (Md) em sua
homenagem.
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A descoberta do número atômico
Em 1913, o cientista britânico Henry Moseley
descobriu que o número de prótons no núcleo de um
determinado átomo era sempre o mesmo.
Moseley usou essa idéia para o número atômico de
cada átomo. Quando os átomos foram arranjados de
acordo com o aumento do número atômico, os
problemas existentes na tabela de Mendeleyev
desapareceram.
Devido ao trabalho de Moseley, a tabela periódica
moderna está baseada no número atômico dos
elementos.
Com o passar do tempo, os químicos foram
melhorando a tabela periódica moderna, aplicando
novos dados, como as descobertas de novos
elementos ou um número mais preciso na massa
atômica, e rearranjando os existentes, sempre em
função dos conceitos originais.
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A última maior troca na tabela, resultou do
trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50.
A partir da descoberta do plutônio em 1940,
Seaborg descobriu todos os elementos
transurânicos (do número atômico 94 até
102).
Reconfigurou a tabela periódica colocando a
série dos actnídeos abaixo da série dos
lantanídeos.
Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel
em química, pelo seu trabalho.
O elemento 106 tabela periódica é chamado
seabórgio (Sg), em sua homenagem.
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O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica,
usados atualmente, são recomendados pela União
Internacional de química Pura e Aplicada (IUPAC).
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A numeração é feita em algarismos arábicos
de 1 a 18, começando a numeração da
esquerda para a direita, sendo o grupo:
1, o do hidrogênio e dos metais alcalinos ;
2, dos metais alcalino-terrosos;
13, dos elementos representativos da família
do Boro (B);
14, da família do Carbono (C);
15, da família do Nitrogênio (N).
16, da família dos calcogênios;
17, da família dos halogênios e
18, o dos gases nobres .
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Os elementos dos grupos A são chamados
representativos.
Os metais das famílias B são chamados METAIS DE
TRANSIÇÃO, sendo:
* Os Lantanídeos e Actnídeos, os metais de
transição interna.
* Os demais, metais de transição externa.
Oficialmente, são conhecidos hoje 115 elementos
químicos, dos quais 88 são naturais (encontrados na
natureza) e 27 artificiais (produzidos em laboratório);
estes últimos podem ser classificados em:
* cisurânicos — apresentam número atômico
inferior a 92, do elemento urânio, e são os seguintes:
tecnécio (Tc), astato (At), frâncio (Fr), promécio (Pm);
* transurânicos — apresentam número atômico
superior a 92 e são atualmente em número de 23.
Ordem crescente de energia nos subníveis
1s 2s 2p 3s 3p 42 3d 4p 5s 4d 5p 6s 4f 5d 6p 7s 5f 6d
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RIVED
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UOL
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As propriedades periódicas são aquelas que,
à medida que o número atômico aumenta,
assumem valores crescentes ou decrescentes
em cada período, ou seja, repetem-se
periodicamente.
Exemplo: o número de elétrons na camada de
valência.
Outros exemplos: raio atômico, afinidade
eletrônica, potencial de ionização, densidade,
pontos
de
fusão
e
ebulição,
eletronegatividade, entre outras.
Raio atômico: o tamanho do átomo
O tamanho do átomo é uma característica difícil de ser
determinada, pois a eletrosfera de um átomo não tem fronteira
definida. De maneira geral, para comparar o tamanho dos átomos,
devemos levar em conta dois fatores:
Caso os átomos comparados apresentem o mesmo número de
níveis (camadas), devemos usar outro critério:
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Ao retirarmos o primeiro elétron de um
átomo, ocorre uma diminuição do raio. Por
esse motivo, a energia necessária para retirar
o segundo elétron é maior.
Experimentalmente, verifica-se que:
 Entre os elementos das famílias IA e VIIA, a densidade
aumenta, de maneira geral, de acordo com o aumento das
massas atômicas, ou seja, de cima para baixo.
 Num mesmo período, de maneira geral, a densidade aumenta
das extremidades para o centro da tabela.
 Assim, os elementos de maior densidade estão situados na
parte central e inferior da tabela periódica, sendo o ósmio
(Os) o elemento mais denso (22,5 g/cm³).
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Nas famílias IA e IIA, os elementos de maiores TF e
TE estão situados na parte superior da tabela. Na
maioria das famílias, os elementos com maiores TF
e TE estão situados geralmente na parte inferior.
Num mesmo período, de maneira geral a TF e a TE
crescem das extremidades para o centro da tabela.
Entre os metais, o tungstênio (W) é o que apresenta
maior TF: 3 410 ºC.
O carbono, por formar estruturas com grande
número de átomos, apresenta TF (3550 ºC) e TE
(4287 ºC) elevados.
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