Alternaria helianthi

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MANCHA DE ALTERNARIA
GIRASSOL
Alternaria spp.
Gabrielli Dedordi
Marina Scarsi
Micheli Pegoraro
Importância
 Em
áreas de clima subtropical úmido, condição predominante
nas regiões de cultivo de girassol no Brasil, a mancha de
Alternaria é uma das principais doenças
 Ocorre
em praticamente todas as regiões e em todas as épocas
de semeadura
Importância
 Os
danos causados pela doença podem ser atribuídos à
diminuição da área fotossintética da planta
 Formação de manchas foliares e à desfolha precoce
 Plantas severamente atacadas apresentam:
 Maturação
antecipada, com diminuição da produção e do
peso das sementes
Etiologia
 Várias
espécies de Alternaria
semelhantes em plantas de girassol
 Três
causam
sintomas
espécies do fungo são relatadas como patogênicas ao
girassol no Brasil:
 Alternaria helianthi
 Alternaria zinniae
 Alternaria alternata
Etiologia

A. helianthi
 Conídios de formato cilíndrico a elipsoidal
 Não possuem cauda
 Formados
isoladamente em conidióforos cilíndricos e
solitários
 Em média, possuem 5 septos transversais
Etiologia



A. zinniae
Conídios possuem caudas
A. alternata

Conídios piriformes

Dois ou três conídios são formados juntos, em cadeia

Possuem 3 a 7 septos transversais e 1 a 3 septos longitudinais
Colônia – A. alternata
A. alternata - Conídios em cadeia
Epidemiologia
Não há relatos de especialização fisiológica dos fungos
causadores de mancha de Alternaria em girassol

 Condições
ótimas para a germinação de conídios são alta
umidade relativa e temperatura entre 25°C e 30°C
 Em
condições favoráveis, o fungo produz grande
quantidade de conídios e, em pouco tempo, pode se alastrar
para outras partes da planta ou para outras plantas
Ciclo
Disseminação da doença dá-se através do transporte de
conídios pelo vento e pela chuva

 Também pode ser transmitido pelas sementes

Internamente e no tegumento

Podendo permanecer viável por muitos anos
 Principal fonte de inóculo 1°:
restos de cultura infectados
Ciclo
 Os
tubos germinativos penetram diretamente através da
cutícula e da epiderme
 Apresenta alta capacidade patogênica
 As
condições ótimas para a infecção são duração do
período de molhamento foliar de 24h e 25°C
 As plantas de girassol são suscetíveis durante todos os estádios
de desenvolvimento

> desde o surgimento das anteras até o enchimento de grãos
Sintomas
Os sintomas iniciais típicos nas folhas são pequenas
pontuações necróticas com cerca de 3 a 5 mm de
diâmetro


Coloração variável de castanho a negra

Formato arredondado a angular, com halo clorótico
Sintomas
 As
lesões características apresentam círculos concêntricos,
semelhante a um alvo
 Essas
lesões podem coalescer, formando áreas extensas de
tecido necrosado, provocando a desfolha precoce das plantas
Sintomas
 Os
sintomas manifestam-se primeiramente nas folhas mais
baixas, disseminando-se posteriormente por toda a planta
 Entretanto,
pode ocorrer infecção generalizada das folhas,
independentemente de sua posição na planta
Sintomas
Na haste e pecíolos, as lesões iniciam-se em pequenos
pontos

 Quando
numerosas, formam grandes áreas necróticas,
podendo tomar toda a haste
Sintomas
Em condições de ataque severo, a doença provoca
crestamento total e, finalmente, morte da planta

 A quebra de hastes também é comum
 Em
plântulas, o fungo pode ocasionar queima dos
tecidos em desenvolvimento
Sintomas
 O fungo também coloniza brácteas e o receptáculo floral,
podendo, inclusive, causar podridão de capítulo
Alternaria helianthi
Controle
Rotação de culturas; girassol retornando na mesma áreas após,
pelo mesnos 4 anos

 Destruição ou incorporação dos restos de cultura infectados
 Época de semeadura → medida para minimizar a severidade
Época que satisfaça as exigências da planta e desfavoreça a
ocorrência de epidemias


Evitar períodos de chuva intensa, a partir do florescimento
Controle
 Evitar adubações excessivas de N → girassol mais suscetível
 Plantios não muito adensados → evitar microclimas favoráveis
 Não há fungicidas registrados no Brasil
A
aplicação de fungicidas na parte aérea não é preconizado,
devido à impossibilidade da entrada de máquinas convencionais na
lavoura, tendo em vista o porte elevado da plantas
Obrigada pela atenção !
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