SETOR EXTERNO DA ECONOMIA BRASILEIRA PRINCIPAIS CAUSAS DO AUMENTO DO NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA • DADOS REFENTES AO PERÍODO DE 1.968 A 1.985. 1.968 – ABERTURA DA ECONOMIA AO RESTO DO MUNDO Período anterior de estagnação devido a política cambial: Oscilações abruptas da taxa de câmbio; Inexistência de incentivo fiscal; “Reduzida capacidade de importar máquinas,equipamentos, matérias-primas, etc., necessários ao desenvolvimento econômico do país.” NECESSIDADE DE IMPORTAÇÕES Pressões sobre a balança de pagamentos (baixa capacidade de exportar) Formulação de uma política de desenvolvimento: (principal instrumento – taxa cambial) MAIOR ABERTURA AO SETOR EXTERNO Teoria da paridade – manter a taxa cambial em equilíbrio Adoção de medidas fiscais e creditícias – ampliando as exportações e conseqüentemente a capacidade de importar ABERTURA AO SETOR EXTERNO FAVORÁVEL DE 1.968 A 1.973 As exportações cresceram em média 27% ao ano, fazendo com que as importações crescessem no mesmo ritmo. REGISTRO DE DEFICITS Déficit crescente na balança de serviços; Ampliação do déficit da balança de transações correntes; Facilidade de financiamento devido aos resultados favoráveis da balança de capitais. Aumento do nível de reservas internacionais ASPECTOS IMPORTANTES: Rápido incremento de investimentos diretos demonstrando a confiança do capital estrangeiro na economia brasileira; O país utilizava de forma crescente de empréstimos externos para financiar seu crescimento; CRISE DO PETRÓLEO 1 – 1.974 Aumento do preço dos produtos e conseqüente deterioração das relações de troca do Brasil; ESTRATÉGIA ADOTADA PELO BRASIL: Manutenção do crescimento da produção de bens e serviços, embora em ritmo inferior (inexistência de uma estrutura de seguro desemprego). Ao contrário dos países do mundo ocidental que adotaram políticas de ajustamento à crise. CONSEQÜÊNCIAS: Duplicação das despesas de importação de 1.974 para 1.975, abrindo déficit na balança comercial da ordem de US$4,6 bilhões. Aumento do déficit na balança de serviços; Crescimento significativo na balança de transações correntes; FACILIDADE DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS EXTERNOS. Excesso de liquidez do sistema financeiro internacional (retração da demanda – política de ajustamento dos países industrializados); Conseqüentemente, reduzidas taxas de juros externos; Aceleração do ritmo de endividamento brasileiro (opção de manter um ritmo razoável de crescimento). CRISE DO PETRÓLEO 2 – 1.979 As importações pressionam a balança comercial, ampliando seu déficit; Conseqüentemente o saldo devedor da balança de transações correntes aumenta. MEDIDAS DO GOVERNO Maxidesvalorização do cruzeiro – Dez/79 Prefixação da desvalorização cambial para 1.980 elimina o impacto da maxi; Segunda fase do processo de abertura da economia (exportações continuam crescendo, mas não o suficiente para “zerar” a balança comercial); Processo de crescimento rápido da dívida externa; CRISE 1.981-1.983 Brasil enfrenta grande recessão principalmente devido à situação das contas externas do país; O equilíbrio do balanço de pagamentos dependia das taxas internacionais de juros (contratação de empréstimos externos a taxas flutuantes); Saída de dólares do país para pagar compromissos externos (altas taxas internacionais de juros). Para combater a inflação, os Estados Unidos adotam uma política de combate ao crescimento de preços (aperto monetário); Como conseqüência as taxas internacionais de juros atingiram níveis jamais observados; SITUAÇÃO DO BRASIL Os recursos externos passaram a ser desviados para a economia americana; Sensível redução do fluxo de empréstimos à economia brasileira; Crescimento da dívida externa (devido a elevação das taxas de juros); Déficits expressivos na balança de transações correntes e no balanço de pagamentos (estrangulamento das contas externas) ; Como conseqüência, redução do nível de reservas. PROCESSO DE AJUSTAMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA – 1.981 Necessidade de adaptar a uma disponibilidade menor de recursos externos; 1.982 – cancelamento do processo devido às eleições no país; Como conseqüência, os recursos internacionais se esgotaram e o Brasil teve que recorrer ao FMI. PAPEL E ESTRATÉGIA DO FMI Criado para socorrer países com problemas no balanço de pagamentos; Libera recursos mediante condições (adoção de uma política econômica negociada com o Fundo), com a finalidade de superar as restrições externas; Funciona como avalista para concessão de dinheiro novo por parte dos bancos privados AJUSTAMENTO ÀS CONDIÇÕES DO FMI Estímulo às exportações e/ou redução das importações, visando superávits comerciais; Nova maxidesvalorização do cruzeiro (fevereiro de 1.983); Manutenção dos efeitos indutores da exportação (câmbio passaria a desvalorizar-se na mesma proporção a inflação interna) Redução dos salários reais para reduzir a demanda interna e gerar maiores excedentes de exportação, bem como reduzir os custos de produção. POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DEMANDA INTERNA Perda do salário real; Elevação da carga tributária; Juros reais a níveis elevados (desestimulando o consumo e o investimento); Aumento, em cruzeiros, do preços dos bens importados. RESULTADOS (ÂMBITO EXTERNO) Com relação ao setor externo, o Brasil saiu de um déficit de US$ 2,9 bilhões na balança comercial (1.980), para um saldo positivo de US$ 6,5 bilhões em (1.983) e US$ 13,1 bilhões em 1.984. A contribuição com a redução das compras externas (importações), foi espetacular. A balança de transações correntes reduziu seu déficit de US$ 10,8 bilhões em 1.980 para US$. 6,8 bilhões em 1.983 e, já no ano seguinte, estava com superávit. RESULTADOS (ÂMBITO INTERNO) Redução da demanda agregada levou o país a uma forte queda na produção de bens e serviços; Redução do PIB per capita e do nível de emprego na indústria; Aumento do nível de desemprego, ameaçando a estabilidade social do país. RETOMADA DO CRESCIMENTO (1.984-1.985) A expansão da economia norte-americana, em 1.984, resultou numa importante expansão da demanda por produtos brasileiros; O país voltou a crescer por meio da demanda externa, que permitiu a expansão do emprego, dos salários e, conseqüentemente, do mercado interno REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • • • • ANTUNES, Paulo Bessa. Direito Ambiental. 2ed. Amplamente Reformulado. 14ª ed., Rio de Janeiro: Atlas, 2012. Amaral, Diogo Freitas, Ciência Política, vol I ,Coimbra,1990 AQUINO, Rubim Santos Leão de . et al. História das Sociedades Americanas. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, 2000. ARANHA, Maria Lúcia. Filosofando: Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993. ARRUDA, José Jobson de A. e PILETTI, Nelson. Toda a História. 4 ed. São Paulo: Ática, 1996. ASCENSÃO, José de Oliveira. Breves Observações ao Projeto de Substitutivo da Lei de Direitos Autorais. Direito da Internet e da Sociedade da Informação. Rio de Janeiro: Ed. Forense, 2002. BRANCO JR., Sérgio Vieira. Direitos Autorais na Internet e o Uso de Obras Alheias. Ed. Lúmen Júris, 2007. BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar. Petrópolis; ed. Vozes, 1997. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. V. 2, Parte Especial. 10. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010. CERQUEIRA, João da Gama. “Tratado da Propriedade Industrial”, vol. II, parte II. Revista Forense: Rio de Janeiro, 1952. CHAUÍ, Marilena. Convite á Filosofia. São Paulo,10ª. Ed.,Ática,1998. COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 2003. DEON SETTE, MARLI T. Direito ambiental. Coordenadores: Marcelo Magalhães Peixoto e Sérgio Augusto Zampol DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: teoria das obrigações contratuais e extracontratuais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1998, v. 3. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2005. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, v. 1, 2 e 3. REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • • • • • FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: técnica, decisão, dominação. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2008. FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 13ª ed., rev., atual. E compl. – São Paulo :Saraiva, 2012. FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: especial. 11. ed. atual. por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro : Forense, 2005. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol I: Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2007 GAGLIANO, Plablo Stolze & PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. 1 - 5 ed. São Paulo: Saraiva. 2004. GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. 8. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: FU, 2004. JESUS, Damásio E. de. Direito Penal – V. 2 – Parte Especial dos Crimes Contra a Pessoa a dos Crimes Contra o Patrimônio. 30 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. LAKATOS, Eva Maria. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1997 LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999 MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais.4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: RT, 2004. MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual de direito e processo do trabalho. 18.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. MARTINS, Sérgio Pinto.Direito do Trabalho. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2009. MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1988 MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. São Paulo: RT, 2001. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1996. MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 18. ed. – São Paulo: Editora Atlas, 2006. REFERÊNCIAS • • • • • • • • • • • • MORAES, de Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2004. PEIXINHO, Manoel Messias. Os princípios da Constituição de 1988. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2001. Piçarra, Nuno, A separação dos poderes como doutrina e princípio constitucional: um contributo para o estudo das suas origens e evolução, Coimbra, Coimbra Editora, 1989 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e execução penal. 3. ed. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil, v.1. Rio de Janeiro: Forense. 2004. POLETTI, Ronaldo. Introdução ao Direito. 4. ed., São Paulo: Saraiva, 2010.. PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro. 11. ed. São Paulo : RT, 2007, v. 2. REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27.ed São Paulo: Saraiva, 2006. REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 1977, v. 1 e 2. RUSSOMANO, Mozart Victor. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2005. SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica . Itajai: EdUnivali, 2002 VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil (Parte Geral), v.1 – 3 ed. São Paulo: Atlas. 2003. ATENÇÃO Parte deste material foi coletado na internet e não foi possível identificar a autoria. Este material se destina para fins de estudo e não se encontra completamente atualizado. FIM • _________________Obrigado pela atenção!! • Acimarney C. S. Freitas – Advogado – OAB-BA Nº 30.553 • Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Vitória da Conquista • Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Brumado. • Bacharel em Teologia • Especialista em Direito Educacional - FTC • Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA • Mestrando em Filosofia - UFSC Email: [email protected] Facebook: Ney Maximus