Meu cérebro já não os comportam mais... São neurônios pequeninos, peraltas. Não conseguem entender seus limites, Tornam-se insolentes... desobedientes! São neurônios avessos, vadios. Aceitam desatentos sem nada questionar, Tornam-se preguiçosos, ociosos! São neurônios travessos, inquietos. Brincam sem perceberem consciência, Tornam-se futriqueiros... fofoqueiros! São neurônios, traquinos, impulsivos. Tomam parte do que não lhe cabem, Tornam-se ousados... exagerados! São neurônios trelosos, intrometidos. Reclamam, teimam em não calar, Tornam-se audaciosos... voluntariosos! São neurônios meninos, garotos. Desconhecem freios e direção, Tornam-se desnorteados... desavergonhados! São neurônios guris, miúdos. Não medem a noção da dolência, Tornam-se negligentes... indolentes! E, ainda estes mesmos neurônios distraídos e alheios, ainda se aglomeram para desdenhar! Ah! Tal doação é rápida... em outra cabeça eles hão de funcionar! Imagem: Recebida por E-mail Texto:Cedido pela autora (Naelua Pessoa) Música: Moderado (Waldir Azevedo) Formatação: [email protected] Site: www.momentos-pps.com.br