Medicamentos isentos de prescrição (MIPs)

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Medicamentos isentos de prescrição
(MIPs)
Levantamento – CVS
São Paulo - 2007
Princípios ativos identificados mais freqüentes nos casos
de intoxicação:
 fenobarbital,
 diazepam,
 haloperidol,
 carbamazepina,
 bromazepam,
 fenilpropanolamina,
 benzodiazepínicos não identificados,
 paracetamol,
 fenilefrina,
 dipirona.
 Fonte: http://portal.saude.sp.gov.br/content/hevemijesw.mmp (acesso em 16/09/09)
Sistema Nacional de Informações
Tóxico-Farmacológicas - Sinitox
Classes de medicamentos que mais intoxicam no País:
 benzodiazepínicos,
 antigripais,
 anti-depressivos,
 antinflamatórios
Fonte: http://www.fiocruz.br/sinitox/medicamentos.htm (acesso
em 05/01/09)
Definição
Medicamentos isentos de prescrição (MIP): são aqueles que não
necessitam de receita médica para serem adquiridos, são
internacionalmente reconhecidos pela sigla OTC - Over the
Counter (sobre o balcão). Exemplos:
 analgésicos,
 vitaminas,
 antiácidos,
 laxantes,
 descongestionantes nasais
 É importante registrar que o medicamento vendido sem prescrição
médica é considerado aquele em que a instância sanitária reguladora
federal, no uso de suas competências legais, decidiu ser seguro e eficaz
para o tratamento de determinadas enfermidades, dadas as suas
características de toxicidade apontarem para inocuidade ou serem
significativamente ínfimas, consubstanciando-se no Grupo e Indicações
Terapêuticas Especificadas (GITE ), determinadas pela Resolução nº
138/03.
Legislação Sanitária
 Resolução RDC nº138/03
 (Dispõe sobre o enquadramento na categoria de venda de
medicamentos);
 Resolução RDC nº 102/00 – artigos 9º a 12
 (regulamenta a propaganda de medicamentos).
 Resolução RDC nº96 de 17/12/2008 - artigos 22 a 26
 (revoga a RDC nº102/00 e entra em vigor 180 dias após a
publicação)
RDC 138/03
Classes Terapêuticas
Legislação Sanitária
 Resolução - RDC nº87/2008 de 21/11/2008 (altera o
regulamento técnico sobre Boas Práticas de Manipulação)
 5.17.2 A prescrição ou indicação, quando realizada pelo
farmacêutico responsável, também deve obedecer aos
critérios éticos e legais previstos.
Legislação Profissional
Resolução CFF 357/01
SeçãoVI
Dos Medicamentos Não Prescritos
Art. 55 - A automedicação responsável é responsabilidade do
farmacêutico relativamente a cada patologia que possa ser
objeto de sua intervenção no processo saúde-doença
Conceitos
 Sintoma: qualquer alteração da percepção normal que uma
pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de
suas sensações, podendo ou não consistir-se em um início de
doença.
 Subjetivos
 Sujeitos à interpretação do próprio paciente.
 Descrição dos sintomas varia em função da cultura do paciente e da
valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
Conceitos
 Sinais: são as alterações percebidas ou medidas por outra
pessoa, geralmente um profissional de saúde.
 A diferença entre sintoma e sinal é que o sinal é aquilo que
pode ser percebido por outra pessoa sem o relato ou
comunicação do paciente e o sintoma é a queixa relatada pelo
paciente mas que só ele consegue perceber.
Conceitos
Dispensação
 Ato profissional farmacêutico de prover um ou mais
medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à
apresentação de uma receita elaborada por um profissional
autorizado.
 Neste ato, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre
o uso adequado daqueles medicamentos.
 São elementos importantes desta orientação, entre outros, a ênfase
no cumprimento do regime de dosificação, a influência dos
alimentos, a interação com outros medicamentos, o
reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de
conservação do produto".
É responsabilidade do Farmacêutico auxiliar o paciente no
processo de automedicação e na seleção de medicamentos
isentos de prescrição.
 OMS (1988, 1993, 1998)
 FIP (1998)
 CFF – Brasil (2001)
 Associação Médica Mundial (Tel Aviv, 1999)
Automedicação Responsável
Conceito (OMS)
Prática dos indivíduos em tratar seus próprios sintomas e males
menores com medicamentos aprovados e disponíveis sem a
prescrição médica e que são seguros quando usados segundo
as instruções.
In “Expert Committee on National Drug Policies”. World
Health Organization. July, 1995.
De acordo com a OMS, a automedicação responsável pode:
 ajudar a prevenir e tratar sintomas e distúrbios que não necessitam de uma
consulta médica;
 reduzir a crescente pressão sobre os sistemas de saúde, para o alívio de males
menores, sobretudo quando os recursos humanos e financeiros forem limitados;
 aumentar a disponibilidade de cuidado com a saúde para populações que moram
em áreas rurais ou remotas, onde o acesso aos serviços médicos pode ser difícil.
In “Expert Committee on National Drug Policies”. World Health Organization.
July,1995.
Prática de Atenção farmacêutica
Atendimento
Farmacêutico
Dispensação
Acompanhamento
farmacoterapêutico
Critérios gerais para
Automedicação
 Diz respeito a sintomas e não requer diagnóstico;
 Só é indicada para situações que não requerem consulta
médica;
 A duração da automedicação varia com as circunstâncias, não
devendo ultrapassar de 3 a 7 dias;
SOARES, M.A. Medicamentos Não Prescritos: Aconselhamento Farmacêutico. 2ª Edição.
Lisboa: ANF, 2003
 O Farmacêutico deve realizar avaliação e encaminhar o




paciente ao médico se:
Pertencer a um grupo de risco (gestantes, aleitamento
materno, crianças, recémnascidos, idosos,...).
O problema relatado não pode ser tratado pelo farmacêutico
com a utilização de um MIP.
Reação adversa a outro medicamento que o paciente utiliza.
Se os sintomas estiverem associados a outra patologia.
Após avaliar que não é necessário encaminhar o paciente para o
serviço médico, o farmacêutico deverá:
 Decidir se o transtorno pode ser tratado com medidas não
medicamentosas.
 Decidir se é necessário um tratamento farmacológico. Neste
caso o farmacêutico seleciona um medicamento que não
necessite de prescrição (MIP).
Atendimento farmacêutico – ConclusõesMedicamento
possíveis
com
Orientação farmacêutica
Medidas não farmacológicas
Médico
Urgência
Automedicação responsável
Exige o conhecimento sobre os transtornos menores.
Interação do farmacêutico e paciente
Entrevista para coletar informações sobre o caso do paciente
específico
Identificação do problema como doença (transtorno menor).
Fonte: http://www.farmaefarma.com.br/farma/arquivos/2007_08_15_10_42_44
http://www.farmaefarma.com.br/farma/arquivos/2007_08_15_10_42_449640.pdf 9640.pdf (acesso em
05/01/09) (acesso em 05/01/09)
Paciente solicita medicamento
para um sintoma
Entrevista e avaliação
Necessita atendimento Médico ?
SIM
Encaminhamento ao Médico
NÃO
Seleção da Terapêutica adequada
Orientações para o autocuidado
Acompanhamento Farmacoterapêutico
Seleção de medicamentos
Critérios a serem observados na escolha do
medicamento:
 Qualidade,
 Eficácia,
 Segurança (efeitos adversos, interações,
contra-indicações),
 Vantagens e desvantagens de certas
formulações (adequação da dosagem, do
manuseio ou do esquema terapêutico, via
de administração).
Fluxograma da escolha terapêutica
Na dispensação do MIP, o usuário deve receber informação a
respeito dos seguintes aspectos:
 Modo de ação do medicamento;
 Forma como deve ser tomado (como, quando, quanto);
 Duração do tratamento;
 Possíveis reações adversas, contra-indicações e interações;
 Recorrer ao médico se os sintomas persistirem.
Orientação ao paciente
Relato de problemas com MIFs
 Paciente com gripe foi à farmácia e adquiriu paracetamol
comprimido 750 mg e Vick Pyrena® (paracetamol) que
estavam disponíveis no auto-serviço. Não solicitou
orientação. Como estava com muitas dores no corpo e febre,
tomou um comprimido de paracetamol a cada 6 horas, além
de um sachêde VickPyrena®. No terceiro dia de tratamento
o paciente foi internado com hepatite.
 A mãe do menor “João”de 1 ano e 4 meses ligou na farmácia
e pediu para falar com o farmacêutico. A Senhora disse que
seu filho estava com febre de 38 ºC e que tinha paracetamol
em casa. Perguntou ao farmacêutico se poderia dar ao seu
filho de 1 ano e 4 meses. O farmacêutico respondeu
positivamente (sem perguntar se o paracetamol era para uso
pediátrico ou adulto) e orientou a mãe a levar a criança ao
médico se continuasse com febre. A mãe deu o medicamento
para a criança que foi internada com hepatite fulminante e foi
a óbito. No hospital a mãe relatou que deu paracetamol
comprimido de 750mg para o filho que estava com febre.
Cefaléia
Cefaleia é sinônimo de dor de cabeça e esse termo engloba todas as dores de cabeça existentes.
Epidemiologia
 Todas as faixas etárias – cefaléia tensional
 Idosos geralmente relatam menor presença
 Rara em crianças e pode ser causada por uma grave doença
patológica
 Geralmente inicia-se entre 10 e 29 anos
 Cefaléia em salvas normalmente se manifesta entre 20 e 50
anos
 A cefaléia crônica diária freqüentemente inicia-se ao término
da adolescência
Gênero
 Homens e mulheres
 Alterações hormonais relacionadas ao ciclo mesntrual
contribuem para maior incidência em mulheres
 Enxaqueca: razão entre homens: mulheres é de 1:3
 Cefaléia em salvas: a razão entre homens mulheres é de 9:1
Etiologia
Cefaléias
primárias
Enxaqueca
Cefaléia
Tensional
Cefaléia
Crônica
Cefaléia em
Salvas
Fatores desencadeantes:
•Ingredientes em alimentos e bebidas (ex. Cafeína, aspartame, nitratos, chocolate,
etc..)
•Atividade sexual
•Situações de estresse
•jejum
•Mudança de altitude ou estação do ano ou alteração de rotina
•Durante os finais de semana ou quando se esta viajando
•Odores fortes
•privação da cafeína, nos indivíduos que consomem grandes quantidades de café
durante a semana e não repetem a ingestão durante o fim de semana
Etiologia
Cefaléias
primárias
Enxaqueca Sem Aura (ou Pródromo)
Enxaqueca
Cefaléia
Tensional
Cefaléia
Crônica
Cefaléia em
Salvas
•Dor pulsátil de intensidade moderada a grave, latejante, ou
dor unilateral pulsátil de intensidade moderada a grave
•Inicia-se a qualquer hora do dia ou da noite
•Os sintomas pioram com movimentos normais como levantarse da cama ou subir escadas
Fatores desencadeantes:
•A área da dor pode aumentar; então a cefaléia torna-se
Ingredientes em alimentos
bilateral e bebidas (ex. Cafeína, aspartame, nitratos,
chocolate, etc..) •Em geral, a dor é sentida mais agudamente ao redor de um ou
Atividade sexual de ambos os olhos ou na região da fronte ou da têmpora, mas
Situações de estresse
pode irradiar para o pescoço
Mudança de altitude
ou estação
do anoaumenta
ou alteração
de rotina atingindo um
•A dor
gradualmente
em intensidade,
Durante os finais de
semana
ou quando
viajando
pico
após várias
horas,se
e esta
durando
em torno de 4 a 72 horas, ou
por um período mais prolongado com 1 ou 2 semanas
•Náuseas, Vômitos, fotofobia ou fonofobia podem acompanhar
Etiologia
Cefaléias
primárias
Enxaqueca Com Aura (ou Pródromo)
Enxaqueca
Cefaléia
Tensional
Cefaléia
Crônica
Cefaléia em
Salvas
•Inclui os sintomas descritos com a adição de uma aura
totalmente reversível que precede o ataque
•Sintoma caracteristico da aura é visual, com o paciente
realtando lento aumento do escotoma (ponto cego) que é
circundado por pontos ou raios luminosos ou brilhantes e
Fatores desencadeantes:
parecem cruzar o campo visual, podendo causar diminuição da
Ingredientes em alimentos
e bebidas (ex. Cafeína, aspartame, nitratos,
visão
chocolate, etc..) •O paciente também pode apresentar fotopsias (relanpagos ou
Atividade sexual estrelas brilhantes ou raio de luz)
Situações de estresse
•Também pode ocorrer perda totoal da visão
Mudança de altitude ou estação do ano ou alteração de rotina
Durante os finais de semana ou quando se esta viajando
Cefaléia Tensional (da tensão muscular)
•Tensão, pressão ou constrição simulando
uma faixa ou capacete apertado em volta
da cabeça, na testa ou nas têmporas, que
freqüentemente irradia para o pescoço ou
se origina do pescoço
•A dor é constante, cortante, profunda e
geralmente bilateral, com um tempo de
duração que varia de 30 minutos a 7 dias
•Em geral varia de leve a moderada em
gravidade
•Não é agravada por esforço físico
•Associa-se com a contração da
musculatura esquelética persistente em
Fatores desencadeantes:
relação ao estresse cotidiano
Ingredientes em alimentos e bebidas (ex.
•A cefaléia
Cafeína,tensional
aspartame,
crônica
nitratos,
pode durar
chocolate, etc..)
meses
Atividade sexual
•Sintomas secundários incluem anorexia e
Situações de estresse
sensação dolorosa ao redor do crânio
Mudança de altitude ou estação do ano•Pode
ou alteração
ocorrer fotofobia
de rotina ou fonofobia
Durante os finais de semana ou quando
•Não
se esta
é precedida
viajandopor aura e não produz
sintomas gastrintestinais ou neurológicos
Etiologia
Cefaléias
primárias
Enxaqueca
Cefaléia
Tensional
Cefaléia
Crônica
Cefaléia em
Salvas
Etiologia
Cefaléias
primárias
Cefaléia
Enxaqueca
•Esta presente quase todosTensional
os dias
Cefaléia Crônica Diária
Cefaléia
Crônica
Cefaléia em
Salvas
•A dor em geral é continua e moderada
•Em vários dias por mês, a cefaléia pode
ser tão grave a ponto de limitar a
Fatores desencadeantes:
quantidade e o tipo de atividades
Ingredientes em alimentos e bebidas (ex. Cafeína, aspartame, nitratos,
desenvolvidas no cotidiano
chocolate, etc..)
•Podem ocorrer náuseas, vômito e
Atividade sexual
sensibilidade a luz
Situações de estresse
•Geralmente apresenta etiologia combinada
Mudança de altitude ou estação do ano ou alteração de rotina
com a enxaqueca tensional
Durante os finais de semana ou quando se esta viajando
Etiologia
Cefaléia em salvas
Cefaléias
primárias
•Cada ataque é tipicamente breve, poucos minutos a 2
horas; entretanto , ela recorre em uma “salva”2 a 8
vezes diariamente por 1 a 2 semanas em um período
de 4 a 6 meses
•Tipicamente é recorrente a cada 3 a 5 meses e á noite
em muitos pacientes
•Grave e excruciante dor unilateral, profunda e
penetrante, abaixo dos olhos ou na região periorbital
•Relata-se a sensação que uma brasa quente está
sendodesencadeantes:
enfiada no próprio globo ocular
Fatores
•A dor podeem
ocorrer
no centro
da área
nos
Ingredientes
alimentos
e bebidas
(ex.maxilar,
Cafeína,
aspartame, nitratos,
ombros
ou
na
região
anterior
do
pescoço
chocolate, etc..)
•Paciente
geralmente apresenta um ou mais sintomas
Atividade
sexual
coexistentes
no mesmo lado, tais como congestão
Situações
de estresse
nasal, lacrimejamento,
etc.. do ano ou alteração de rotina
Mudança
de altitude ou estação
•Não há
elasemana
é raramente
acompanhada
por
Durante
osaura,
finaisede
ou quando
se esta viajando
sintomas gastrintestinais
•Deitar de bruços freqüentemente aumenta a dor
Enxaqueca
Cefaléia
Tensional
Cefaléia
Crônica
Cefaléia em
Salvas
Etiologia
Cefaléias secundárias
 São atribuídas a causas orgânicas, tais como lesão traumática
da cabeça, sinusite, cansaço dos olhos ou inalação de
monóxido de carbono
Alguns medicamentos tem sido associados a cefaléias
 Atenolol, Captopril, Cimetidina, Contraceptivos orais e
hormônios, Indometacina, Isotretinoína, Metoprolol,
Metronidazol, Piroxican, Ranitidina,
Trimetoprima/sulfametoxazol,Vasodilatadores

A crise é debilitante e os pacientes ficam prostrados e esgotados mesmo após a cefaleia ter
melhorado. A dor atinge a sua maior intensidade em 1 a 2 horas e gradualmente melhora, mas
pode persistir por 24 horas ou mais.
Prevenção
 Encorajar os pacientes a identificar os fatores que
desencadeiam o seu tipo de dor de cabeça e então evitá-los
 Correlacionar (diário) dos ataques de enxaqueca com o estilo
de vida
 Jamais pular refeição
 Evitar a tentação de dormir muito durante os fins de semana
Tratamento não Farmacológico
• Identificação dos fatores desencadeantes para evitá-los.
• Descansar em quarto calmo e escuro quando a cefaléia iniciar
• Aplicar uma bolsa de gelo na área da dor de cabeça
Gravida ou amamentando
Sim
Encaminhar ao médico
Não
Menos de 6 meses de idade
Sim
Encaminhar ao médico
Não
A dor é causada por dor na garganta
Sim
Não
A dor é causada por dor muscular, dor nas costas,
reumatismo ou artrite
Sim
Se menor que 12 anos =
Encaminhar ao médico; se não
continuar
Não
A dor tem persistido por mais de 10 dias (adultos) ou 5 dias
(crianças)?
Se dor mais que 2 dias – enc.
Médico; Se a dor é grave,
persistente ou acompanhada de
febre, náusea ou vômito –
encaminhar ao médico
Sim
Encaminhar ao médico
Não
O Paciente apresenta reação alérgica ä aspirina ou a outro
salicilatos
Não
Sim
Recomendar paracetamol
O Paciente é asmático?
Sim
Contra indicado salicilatos
Não
Apresenta problemas estomaciais persistentes ou recorrentes,
ulceras ou problemas de sangramento?
Sim
Contra indicado salicilatos
Não
Usa medicamentos sob prescrição médica para tratamento de
distúrbios tromboembólicos, diabetes, gota ou artrite?
Sim
Contra indicado salicilatos
Não
O Paciente fez tonsilectomia ou cirurgia oral nos últimos 7
dias?
Sim
Contra indicado salicilatos
na forma mastigável
Sim
Contra indicado salicilatos
de magnésio
Não
O Paciente apresenta problema renal?
Não
É uma criança ou adolescente
se recuperando de catapora,
sintomas de influenza ou
influenza?
Sim
Contra indicado salicilatos
Não
Alguma condição que requer
medicamentos sob prescrição
médica ou já apresentou
problema grave relacionado ao
uso de algum analgésico?
Não
O Paciente tem mais de 6
meses e menos de 2 anos de
idade?
Não
Sim
Contra indicado
ibuprofeno
Sim
É apropriado somente o
uso de gotas de ibuprofeno
para o uso infantil, com
exceções
Sim
Mais de 2 e menos de 12 anos
Indicar salicilatos,
ibuprofeno ou paracetamol
nas doses adequadas
Não
Mais de 12 e menos de 16 anos
Não
Salicilatos, paracetamol
(acetaminofeno), ibuprofeno em
dosagem apropriada conforme a idade.
Sim
Indicar salicilatos,
ibuprofeno ou paracetamol
nas doses adequadas
Tratamento Farmacológico
O tratamento das crises pode ser feito com medicamentos de
classes diversas, de acordo com a intensidade das crises e seu
padrão particular de resposta aos fármacos: triptanos (sob
prescrição médica), ergóticos, anti-inflamatórios, analgésicos
comuns, antieméticos.
OBS: Existem diversos tratamentos profiláticos para as crises,
porém com exigência de prescrição médica.
paracetamol
 Inibe as prostaglandinas centralmente somente no
hipotálamo, produzindo efeito analgésico
ACETAMINOFENO
(Paracetamol)
Dor leve a moderada; febre; tratamento de
enxaqueca.
Interações significativas:
↑ efeitos dos anticoagulantes orais e dos agentes trombolíticos
↑ hepatotoxicidade
quando o consumo crônico de álcool e o uso
de fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, hidantoínas,
isoniazida, rifampicina e sulfimpirazona são combinados com o
paracetamol.
•
•
•
Os efeitos da lamotrigina, dos diuréticos de alça e da zidovudina podem ser reduzidos quando
administrados com paracetamol.
A taxa de absorção do paracetamol pode ser reduzida quando ingerido com alimentos.
A erva-de-são-joão pode reduzir o nível de paracetamol
Paracetamol tem pouca eficácia anti-inflamatória em doses
terapêuticas.
Paracetamol tem menor eficácia do que ácido acetilsalicílico
em enxaqueca e cefaleia tensional
Obs: As doses tóxicas causam náusea, vômitos e, depois de 24-
48 horas, lesão hepática potencialmente fatal.
Ácido acetilsalicílico
 Produz analgesia pela inibição da enzima prostaglandina
sintetase: cicloxigenase tipo 2. A ação é tanto central como
periférica
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
Interações
O ácido acetilsalicílico pode aumentar os níveis séricos e a
toxicidade do metotrexato e pode deslocar o ácido valpróico dos
sítios de ligação, o que pode acarretar toxicidade.
O uso de ácido acetilsalicílico com agentes antiplaquetários,
agentes trombolíticos, anticoagulantes orais (varfarina), heparina
e heparinas de baixo peso molecular pode aumentar o risco de
sangramento.
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
O tempo de sangramento pode ser mais prolongado
com o uso de verapamil.
Os efeitos de inibidores da ECA podem ser cortados
pela administração do ácido acetilsalicílico.
O ácido acetilsalicílico pode reduzir os efeitos de βbloqueadores, diuréticos de alça (exemplo:
furosemida), diuréticos tiazídicos e probenecida.
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
O ácido acetilsalicílico pode causar redução da
concentração sérica de AINEs.
O ibuprofeno e provavelmente outros inibidores da
COX-1 podem reduzir os efeitos cardioprotetores do
ácido acetilsalicílico.
Os alimentos podem reduzir a taxa, mas não a extensão
da absorção oral do ácido acetilsalicílico.
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
O uso de ácido acetilsalicílico com ácido fólico pode acarretar
deficiência de ácido fólico, o que pode levar à anemia
macrocítica.
O uso crônico de ácido acetilsalicílico em doses de 3-4
vezes/dia pode acarretar anemia ferropriva.
A hipernatremia é resultado do uso de soluções tamponadas
de ácido acetilsalicílico ou de salicilato de sódio contendo
grandes quantidades de sódio.
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
Frutas secas contendo vitamina C deslocam o medicamento
dos sítios de ligação, acarretando aumento da excreção
urinária de ácido acetilsalicílico.
Deve-se evitar o uso concomitante com alho, angélica chinesa,
artemísia, castanha-da-índia, chá verde, gengibre, ginseng,
gingko, prímula, trevo-vermelho e unha-de-gato, pois estes
possuem atividade antiplaquetária.
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
Precauções
O ácido acetilsalicílico não deve ser utilizado em pacientes com
gota, uma vez que, em baixas doses, pode reduzir a excreção
de urato.
Suspender o uso se ocorrer zumbido ou comprometimento da
audição.
Medicamento
Efeito Anangésico
Efeito antipirético
Efeito
Antiinflamatório
AAS
+++
+++
+++
Dipirona
+++
+++
+
Ibuprofeno
+
++
++
Paracetamol
+++
+++
+
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