fertilidade do solo, incidência de pragas e

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EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
FERTILIDADE DO SOLO, INCIDÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS
EM GOIABEIRA (Psidium guajava L.)
BABICZ, Eloize¹
[email protected]
CALDATO, Carla¹
[email protected]
CAUS, Rubens¹
[email protected]
KRAUSE, Jiovani¹
[email protected]
SANTOS, Odair José dos ¹
[email protected]
SEXTO, Paloma²
[email protected]
MATTEI, Greice²
[email protected]
CAMILLO, Maristela Fiess²
[email protected]
MEIRELES, Ronaldo Bernardon²
[email protected]
¹ Discentes do Curso (nome do Curso), Nível Y 2016/1- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
² Docentes do Curso (nome do Curso), Nível Y 2016/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
RESUMO: A goiabeira (Psidium guajava L.), pertence à família Myrtaceae e tem um fruto suculento,
perfumado e amplamente apreciado por brasileiros, apresentando grande rentabilidade, pois é um alimento com
grande valor nutritivo. O objetivo do trabalho é avaliar a fertilidade do solo, a incidência de pragas e severidade
de doenças na cultura. Primeiramente foi realizada a amostragem do solo para analise química, seguido de
avaliação entomológica da presença de pragas nas plantas, e por último a coleta de folhas e frutos da cultura para
o isolamento fitopatológico. Os resultados obtidos neste trabalho mostram que o solo cultivado tem pH
adequado, saturação de bases alta, portando não necessita de calagem por a goiabeira ser uma planta resistente a
condições adversas. As doenças encontradas no isolamento do meio de cultura foram Alternária, Dreschelera,
Fusarium, Pectobacterium, e Penicillium, porem não são estes os patógenos causadores das principais doenças
da goiabeira que são mancha da goiabeira e a atracnose. As goiabeiras estão bastante estragadas por pragas
secundárias (formigas), mas também apresentam indícios de estragos por suas pragas principais que são a broca
das mirtáceas, o besouro da goiabeira, o percevejo da verrugose, a mosca-das-frutas e o psílidio.
Palavras-chave: goiabeira, fertilidade, fitopatologia, entomologia.
ABSTRACT: The guava (Psidium guajava L.) belongs to the Myrtaceae family and has a juicy fruit, fragrant
and widely appreciated by Brazilians, showing great profitability because it is a food with high nutritional value.
The objective is to evaluate the fertildade soil, the incidence of pests and disease severity in culture. We first
carried out soil sampling for chemical analysis, followed by entomological evaluation of the presence of pests in
plants, and finally the collection of leaves and fruits of culture to phytopathological isolation. The results of this
work show that the cultivated soil has adequate pH, high base saturation, carrying not require liming for the
guava is a plant resistant to adverse conditions. The diseases found in isolation from the culture medium were
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Alternaria, Dreschelera, Fusarium, Pectobacterium, and Penicillium, however these are not the pathogens of
major diseases of guava that are stain guava and atracnose. The guava trees are quite spoiled for secondary pests
(ants), but also exhibit evidence of damage by its major pests which are the bit of mirtáceas, the beetle guava, the
bedbug scab, fly to the fruit and psílidio.
Keywords:guava , fertilidade , plant pathology , entomology.
1 INTRODUÇÃO
A goiabeira (Psidium guajava L.), pertence a família das Mirtáceas, é uma fruta
suculenta, perfumada e bastante apreciada pelos brasileiros (GOMES, 2007). Originária da
América Central, possivelmente na área formada entre o México e o Peru, sua presença em
terras brasileiras datam de 1587 (VIANA, 2011).
No Brasil, encontra-se na goiabeira uma grande rentabilidade, pois é um alimento de
grande valor nutritivo, possuindo sais minerais, como fósforo e cálcio, e rica em vitaminas,
principalmente em vitamina C e fibras (PEREIRA, 1995).
O Licopeno, carotenóide recentemente pesquisado, que confere a cor vermelha aos
alimentos e está presente na goiaba vermelha brasileira em níveis elevados, é um poderoso
antioxidante que mantém as células jovens por mais tempo, prevenindo vários tipos de doença
(NETO, 2002).
A planta é uma árvore de pequeno a médio porte podendo atingir de 3 a 8 metros de
altura. Possui característica tortuosa e esgalhada de casca lisa e delgada que se desprende em
lâminas, quando velha. É uma planta que exige um clima de temperatura média de 25 ºC, para
seu ótimo desenvolvimento, precipitação de no mínimo 600 mm por ano, sendo ideal de 1000
a 1600 mm por ano (NETO, 2002).
Entre os meses de janeiro e abril ocorre a safra natural de goiabas, sendo o pico da
produção em fevereiro, épocas em que o produto alcança os menores preços no mercado, e a
oferta varia tanto em volume quanto em qualidade (HOJO, 2007).
A goiabeira, durante as diferentes fases de seu desenvolvimento, pode sofrer ataques
de pragas e doenças, que podem aparecer devido ao manejo, as condições ambientais de
temperatura e umidade atmosférica (NETO & SOARES, 1996).
O objetivo do trabalho foi avaliar a incidência e severidade de doenças e pragas, além
da amostragem e análise de solo na cultura da goiabeira.
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Referencial Teórico
A amostragem do solo é a primeira e principal etapa de um programa de avaliação da
fertilidade do solo, pois é com base na análise química da amostra do solo que se realiza a
interpretação e que são definidas as doses de corretivos e de adubos ao produtor e danos ao
meio ambiente (AMARAL, 1969).
Para que a amostra do solo seja representativa, a área amostrada deve ser a mais
homogênea possível. Assim, a propriedade ou a área a ser amostrada deverá ser subdividida
em glebas ou talhões homogêneos. A amostra composta deve ser formada de 10 a 30 amostras
simples por gleba para obter-se um resultado coerente. Nesta subdivisão ou estratificação,
levam-se em conta a vegetação, a posição topográfica (topo do morro, meia encosta, baixada,
etc.), as características perceptíveis do solo (cor, textura, condição de drenagem, etc.) e o
histórico da área (cultura atual e anterior, produtividade observada, uso de fertilizantes e de
corretivos, etc.) (COSTA, 1983).
A classificação de doenças tomando por base a natureza dos patógenos define os
grupos de doenças causadas por fungos, por bactérias, por vírus, etc. Bergamim Filho, Kimati
& Amorin, (1995) afirmam que as doenças de plantas devem ser atribuídas a mudanças
anormais nos seus processos fisiológicos, decorrentes de distúrbios na atividade normal de
seus órgãos. Já Carvalho (1978) diz que doença de planta é um processo dinâmico, no qual
hospedeiro e patógeno, em íntima relação com o ambiente, se influenciam mutuamente, do
que resultam modificações morfológicas e fisiológicas.
Para quantificar doenças devem ser avaliados os sintomas e sinais, e principalmente a
incidência e severidade, para fazer a identificação da quantidade de determinada população de
patógenos. Incidência é a contagem de plantas doentes ou de órgãos doentes, através do
número e/ou porcentagem (frequência) de folíolos, folhas, ramos infectados, sem levar em
consideração a quantidade de doença em cada planta ou órgão individualmente, este método
quantitativo é o método mais utilizado para medição de doenças (AMORIM, 1995).
Severidade determina a porcentagem da área de tecido doente, através da medição
direta da folha afetada, usando medidores de área em computador, medição automática,
chaves descritivas, diagramáticas e sensores remotos, é um método de avaliação quantitativo e
qualitativo (AZEVEDO, 1997).
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A Antracnose é considerada uma das mais graves doenças em frutos de goiabeira,
sendo causada pelo fungo Colletotrichum gloesosporioides. O patógeno pode afetar as folhas
em qualquer fase de seu desenvolvimento, desde os ramos novos até as flores e frutos.
Durante as estações mais chuvosas ocorre o crestamento dos ramos, que apresentam a
coloração púrpura, tornando-se mais escuros, secos e quebradiços. Os sintomas são notados
nas folhas e frutos através da percepção de áreas mais ou menos circulares e de cor escura
(Figuras 1 e 2) (GONZAGA NETO & SOARES, 1994).
Figura 1: Folha de goiabeira com Antracnose
Figura 2: Fruto de goiabeira com Antracnose
Fonte: BABICZ, Eloize, Getúlio Vargas/RS
Fonte: SANTOS, Odair dos, Tapejara/RS
A alta umidade favorece o desenvolvimento das doenças, na área em que o fruto é
atacado, não ocorre o acompanhamento do crescimento do fruto e então ele se rompe. A
infecção causada pela Antracnose não penetra na polpa do fruto, mas sim, torna o fruto inútil
para o mercado de consumo natural. A temperatura ideal em que ocorre esta infecção é de 22
°C a 25 °C (JUNQUEIRA, 2000).
Já na temperatura de 30 °C favorece crescimento, esporulação e germinação do
patógeno. Quando a temperatura diminui, o crescimento é reduzido proporcionalmente
atingindo a mínima de 4,5 °C. Em locais onde a umidade é inferior a 50%, o crescimento do
fungo é retardado ou ele fica paralisado (FRUPEX, 1996).
O fungo cria sua sobrevivência nos ramos infectados das plantas, sendo nas folhas, ou
em ramos caídos naturalmente no chão do pomar, a doença atinge outros pomares ou
plantações a longa distância através de mudas infectadas. Da mesma forma acontece com os
frutos depois de armazenados, que podem ser comercializados em lugares muitos distantes do
seu lugar de origem, e carregar o patógeno que pode-se desenvolver em outras culturas
(SAMPAIO, 1975).
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Não há refêrencias sobre cultivares de goiaba com algum tipo de resistência C.
gloesosporioides. As mudas devem ser produzidas longe de pomares com a incidência de
antracnose para garantir que estas estejam livres das doenças (AMORIM, 1995).
Para prevenir essas doenças o ideal é adotar algumas práticas de manejo adequadas,
começando pela vistoria constante do pomar, eliminar e queimar todos os órgãos que
apresentem sintomas de doenças nas plantas, como ramos e folhas caídos no solo, podar
corretamente para que tenha maior ventilação e raios solares, assim diminuindo a umidade no
interior da planta, evitar a adubação que contenha excesso de nitrogênio, e ainda tomar
cuidando na hora de ensacamento dos frutos, porque pode facilitar o estabelecimento do
fungo (MEDINA, 1988).
O manejo segundo Pereira,(1995) é feito por meio de fungicidas protetores, com óxido
cruposo e oxicloreto de cobre, já no início do aparecimento dos sintomas, ou com fungicida
sistêmico como a mistura comercial tebuconazol + trifloxistrobina, também aplicado no início
dos sintomas, podendo repetir a aplicação do período de 15 dias, uma ou duas vezes.
A mancha-de-Phyllosticta é provocada pelo fungo Phyllosticta psidiicola. Trata-se de
um patógeno de importância secundária para a cultura da goiaba, no entanto ele vem
promovendo problemas na pós-colheita. Os sintomas inicialmente são caracterizados por
minúsculos pontos amarelos que evoluem rapidamente na superfície dos frutos formando
lesões escuras e circulares, espalhando-se podendo atingir até 2,5 cm de diâmetro (Figura 3).
Sobre estas lesões emergem picnídios, e abaixo e em seu entorno, a polpa desenvolve uma
podridão-mole (TOZZETO, 1995).
Figura 3: Mancha-de-Phyllosticta na goiaba.
Fonte: Embrapa Cerrados, Planaltinas/DF, 2001.
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Nas folhas os fungos provocam a formação de manchas-necróticas, de coloração parda
e de formato irregular, estas lesões possuem diâmetro de 3 mm e 6 mm, posteriormente
podem coalescer. No centro dessas lesões ocorre o desenvolvimento de picnídios, na forma de
pontuações pretas e salientes (SALVAIA & AMORIM, 2009).
Condições de temperatura em torno de 25 °C e molhamento intermitente de 6 e 10
horas favoreceram a germinação dos conídios e formação de apressórios do fungo. O mesmo
resultado foi obtido também com o aumento da idade dos frutos de goiaba inoculados
(ESCANFERIA, 2007).
Em viveiro, quando necessário, recomenda-se a aplicação de óxido cruposo para o
controle da doença. Como forma de controlar as doenças pós-colheita, vem sendo utilizadas
práticas culturais visando reduzir o inoculo no campo como, o tratamento químico de
prevenção. O armazenamento sob condições refrigeradas ou atmosfera controlada (3% O2, 8%
CO2, a 12°C) também tem o efeito positivo no manejo desse fungo, já que não há fungicidas
registrados para o tratamento desta em pós-colheita (PICCININ, PASCHOLATI & DI
PIERO, 2005).
Entomologia a ciência que estuda os insetos sob todos os seus aspectos e relações com
o homem, as plantas e os animais. Segundo Buzzi, (1978) os insetos estiveram de uma
maneira ou de outra, relacionados com o homem, ao ponto de se poder afirmar que a
sobrevivência do homem depende do equilibro deste grupo de animais, pois e de
conhecimento público que o maior inimigo dos insetos são os próprios insetos. Sendo assim o
desequilíbrio de uma parte do sistema formado pelos insetos, pode afetar vários setores da
nossa sociedade como a produção agrícola e florestal.
Durante o seu desenvolvimento, a goiabeira é atacada por diversos insetos, que
provocam diferentes tipos de danos. No Brasil, já foram registrados mais de cem espécies de
insetos que atacam goiabeiras (MARICONE & SOUBIHE SOBRINHO, 1961). Entre eles, há
pragas-chave e as pragas secundárias ou esporádicas. A classificação das pragas podem variar
conforme a região. Como principal praga, considera-se aquela que, com frequência, provoca
danos econômicos, exigindo medidas de controle. Praga secundária é aquela que, embora
cause danos à cultura, raramente provoca prejuízos econômicos. (PEREIRA & BORTOLI,
1998).
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2 MATERIAS E MÉTODOS
2.1 Fertilidade do solo
A coleta de solo foi realizada no mês de março, na área de pomares do campus III da
Faculdade Ideau, Getúlio Vargas, Rio Grande do Sul, Brasil. O clima da região é classificado
como Cfa subtropical úmido (Koppen, 1936), com chuva bem distribuída durante o ano e
temperatura média do mês mais quente superior a 22º C. O solo é classificado como Latossolo
Vermelho distrófico típico (STRECK, KÄMPF & DALMLIM, 2002). A área escolhida foi da
goiabeira, pois foi a cultura escolhida para coleta de dados. Inicialmente foi feito a limpeza
superficial do local, sendo a 1 metro ao redor da planta, onde circundam as raízes. Após, com
a pá de corte foi colhida uma fatia do solo de 0-40 cm de profundidade e colocada em um
balde, feitas 10 subamostras e misturadas até formarem uma mistura homogênea, desta
retirando-se apenas 500 g de solo. A amostra de 500 g foi colocada em um saco plástico e
identificada, e em seguida levada ao laboratório de solos do campus III da Faculdade Ideau
para análise química.
2.2. Fitopalotogia
No mês de março de 2016, no Laboratório de Fitopatologia do campus II da Faculdade
Ideau, Getúlio Vargas/ RS, foi realizada aula prática para confecção de meio de cultura,
utilizando uma batata descascada, e em seguida foi pesada totalizando 85 g, foi cozida em 250
mL de água posteriormente coada retirando o líquido da mesma. Foi pesado 8,5 g de Dextrose
e 8,5 g de ágar representando 10% de cada em relação a batata, neste momento adicionados a
outra quantidade de 250 mL de água destilada, sendo misturado no erlenmayer em
movimentos circulares por 5 minutos até dissolver bem o ágar, a seguir foi vedado a tampa
com papel alumínio e com uma borrachinha para fixação, a seguir foi colocado no autoclave
pré-aquecido para esterilizar, deixando-se por 15 minutos a 121°C. Após retirado o meio de
cultura, limpou-se as caixas gerbox e todos os outros materiais com álcool 70%, sendo que em
seguida, verteu-se o líquido até cobrir o fundo, com a presença da lamparina para evitar
contaminação com o meio externo, posteriormente levadas na geladeira para conservação.
Ainda no mês de março de 2016, no campus III da Faculdade Ideau, Getúlio
Vargas/RS, foram coletadas de 7 plantas de goiabeira, 5 folhas de cada parte, sendo superior,
mediana, inferior e frutos. Após, recortou-se das folhas as manchas foliares. Dos frutos, foram
retirados pedaços da casca de onde haviam necroses; logo após, no fruto foi feito uma
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assepsia com uma mistura 1:50% de hipoclorito e 50% com água destilada uma vez, e três
vezes com água destilada; as folhas foram imersas com uma mistura 2:50% de álcool 70% e
50% de água destilada, uma vez e imersa novamente com a mistura 1, e lavadas por três vezes
em água destilada. Após, foram colocadas nos discos de papel germitest para secagem das
mesmas, quando secas adicionadas aleatoriamente as partes recortadas com manchas no meio
de cultura, para sua possível germinação.
2.3 Entomologia
No mês de março, foi feita uma visita na área experimental das goiabeiras para
analisar-se quais as pragas que estariam prejudicando a cultura. As plantas foram observadas,
e após foram fotografados os danos causados pelas pragas e os insetos que estavam presentes
no momento em que foram avaliadas.
3 RESULTADOS E ANÁLISE
3.1 Fertilidade do solo
Interpretando os atributos da análise de solo (Tabela 1), observa-se que o solo é
classificado como Classe 2 e a matéria orgânica é baixa, o que pode ser em função do
histórico do local, pois anteriormente era pastagem principalmente de ovinos e com pouca
manutenção de palha, posteriormente com o revolvimento do solo houve uma incorporação da
MO existente e além disso não houve a implantação de uma cultura que fornecesse grande
volume de cobertura morta, que poderia ser transformada em MO. A matéria orgânica (MO)
seria formada de organismos, resíduos de vegetais e de animais, em decomposição. A matéria
orgânica do solo é a principal reguladora da CTC. O carbono (C) orgânico participa com 58%
na composição da matéria orgânica do solo. Para obter-se o teor de MO%, multiplica-se o teor
de carbono por 1,724. Dividindo-se o teor de carbono por 20 teremos uma estimativa do teor
de nitrogênio (N) no solo. Os solos contêm carbono cerca de duas vezes superior a da
atmosfera e cerca de três vezes superior à presente na vegetação (NATALE & PRADO,
2006).
A CTC tem valor adequado para o solo da região, sendo a maior porcentagem da CTC
formada por Ca e Mg, com valores muito altos e parecidos em relação ao K, que poderia ser
maior. Os elementos Ca e Mg totalizam 18 da soma de bases 19,7 que compõem a CTC. Raij
(1969) afirma que a capacidade de troca de cátions (CTC) é uma característica fundamental
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dos solos. Indica a quantidade de íons positivos que um solo é capaz de reter em determinadas
condições. É um bom indicador da atividade coloidal, daí a sua importância para a
caracterização de unidades de solos.
Tabela 1: Atributos da análise de solo em 0-40 cm de profundidade sob goiabeira.
Argila
Matéria
Sat. de
pH
S
H 2O
mg/dm3
P
K
Ca
Mg
CTC
Orgânica Alumínio
-------------%------------
---mg/L---
------cmol(c)/L------
53
2,0
0,5
6,7
5,2
4,9
79
9,4
8,6
19,7
Classe
Baixo
Muito
Alto
Alto
Baixo
Médio
Alto
Alto
Alto
2
Baixo
A goiabeira tem uma grande tolerância à acidez do solo, desenvolvendo-se em solos
com percentagem de saturação por alumínio com até 5%, sendo que na analise do solo
(Tabela 1) foi encontrado 0,5 % o que torna este solo apto a cultura (FURLANI,1989).
Todavia, pesquisas realizadas por Martinez Jr. & Pereira (1986), demonstram que a goiabeira
revela alta demanda por nutrientes, o que, requer maior atenção no acompanhamento técnico
para a elaboração de programas de correção da acidez e de suprimento de nutrientes. Os
macronutrientes mais exigidos pela goiabeira são o N, K, F, S, Ca e Mg.
Os macronutrientes são os elementos que a planta necessita em quantidades elevadas,
e os micronutrientes em quantidade muito pequena. Os primeiros elementos são tomados do
ar (CO2 e oxigênio) e da água (H2O) a única função do fosfato no metabolismo é a formação
de ligações, pirofosfato, as quais permitem a transferência de energia.
O potássio está
envolvido no crescimento meristemático, fitohormônios que estão envolvidos no crescimento
de tecidos meristemáticos, é importante para a manutenção da quantidade de água nas plantas.
A absorção de água pela célula e pelos tecidos é frequentemente consequência da absorção
ativa do potássio. O mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos depende inteiramente
do fluxo do mesmo sobre a taxa de assimilação de CO2 e não promove somente a translocação
de fotossintetizados recém-produzidos, mas também tem um efeito benéfico na mobilização
de material estocado (NATALE & PRADO, 2006).
Apesar de suas baixas concentrações dentro dos tecidos e dos órgãos das plantas, os
micronutrientes têm a mesma importância dos macronutrientes para a nutrição delas. Nessas
baixas concentrações, os micronutrientes são fundamentais para o crescimento e o
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desenvolvimento das plantas. Entre os micronutrientes destaca-se o manganês e o ferro,
seguido do zinco, cobre e boro. Estes micronutrientes atuam agindo como constituintes das
paredes celulares (B) e das membranas celulares (B, Zn), como constituintes de enzimas (Fe,
Mn, Cu), como ativadores de enzimas (Mn, Zn) e na fotossíntese (Fe, Cu, Mn) (EPSTEIN &
BLOOM, 2004).
Em relação aos valores dos micronutrientes, pode-se perceber que estão com valores
de médio a alto (Tabela 2), estando portanto num nível de disponibilidade bom para a planta
(MENGEL & KIRKBY,2001). Os micronutrientes Cu, Mn, Zn e B estão particularmente
envolvidos na fase reprodutiva do crescimento das plantas e, consequentemente, na
determinação da produtividade e da qualidade da cultura colhida (MARSCHNER, 1995). A
função fisiológica do boro difere da dos outros micronutrientes, pois este ânion não foi
identificado em qualquer composto ou enzima específica. As principais funções são atribuídas
ao boro são: metabolismo de carboidratos e transporte de açúcares através das membranas;
síntese de ácidos nucléicos (DNA e RNA) e de fitohormônios; formação de paredes celulares;
divisão celular. As principais funções atribuídas ao ferro são: ocorre em proteínas e encontrase principalmente nos cloroplastos; complexos orgânicos de ferro estão envolvidos no
mecanismo de transferência de elétrons (NATALE & PRADO, 2006).
Tabela 2: Micronutrientes do solo sob goiabeira, analisada com base em 0-40 cm de profundidade.
Amostra
0-40
Mn
Zn
Fe
Cu
B
12,1
1,9
3
1,3
0,31
Alto
Alto
Medio
Alto
Alto
Segundo o valor do pH de 6,7 obtido na analise de solo (Tabela 3) pode-se concluir
que não há necessidade de calagem, porque está com um pH adequado para a cultura da
goiabeira, pesquisas de Prado e Natale, (2004) afirmam que a goiabeira é uma planta pouco
exigente em fertilidade do solo, podendo desenvolver-se em solos com pH de 4,5 a 8,0, com
faixa ótima de desenvolvimento entre 5,0 e 6,5, MÔRO, et.al, (2003) afirma que
na
implantação do pomar de goiabeiras, o cálculo da necessidade de calagem deve estar próxima
de uma saturação por bases 65%, sendo que na analise presente encontra-se um valor de
saturação de bases de 92,38%.
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Tabela 3: Saturação de Bases e Calgem do Solo.
Amostra
Ph
Sat. Bases (V%)
Necessidade de calagem
0-40 cm
6,7
92,38
Não
Acidez trocável ou alumínio trocável, refere-se a quantidade de alumínio adsorvido
nas cargas negativas do solo (CTC), que esta bloqueando as cargas e mantendo o equilíbrio
com a solução do solo. Há uma quantidade de Al no solo, sendo que a grande maioria faz
parte da estrutura dos colóides. O alumínio pode ser liberado para a solução se a matéria
orgânica for destruída pelo combate microbiano. Acidez não trocável, refere-se a quantidade
de hidrogênio ligado por ligações de coordenação aos grupo funcionais dos colóides
orgânicos (MO) e inorgânicos (argila e óxidos). Esse hidrogênio só se dissocia quando
adiciona óxido no solo. Assim quanto mais adicionar óxido no solo, mais hidrogênio se extrai
o que torna obrigatório citar o pH da solução. Poder tampão significa a resistência do solo à
mudança de pH (SANTOS, et.al, 2016).
3.2 Fitopatologia
A goiabeira é atacada por uma ampla diversidade de doenças fúngicas e de
bacterioses, considerando que as principais doenças são a mancha da goiabeira e a antracnose,
porém na análise de incidência e severidade feita no laboratório, os resultados de patógenos
(Figura 4) obtidos foram os seguintes Alternaria, Dreschlera, Fusarium, Pectobacterium e
Penicillium, ambas nas folhas e frutos da Goiabeira. As doenças mais destacadas são
Alternária e Pectobacterium nas folhas, e Penicillium no fruto.
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Porcentagem de incidência de doenças
90%
80%
80%
80%
80%
70%
60%
60%
50%
40%
30%
20 %
20%
20%
15%
10%
10%
5%
0% 0%
0%
Bipolaris
Dreschlera
0%
Alternária
Fusarium
Pectobacterium
Penicilium
Patógenos causadores das doenças
Fruto/R1
Folha/R2
Figura 4: Incidência de doenças bacterianas e fungicas em folhas e frutos da goabeira.
A presença de Alternária na plantação é elevada, apresentando 80% de incidência nas
folhas por serem um dos fungos mais prejudiciais na maioria das frutífetas, afetam plântulas,
folhas, caules, hastes, flores e os frutos. Na goiabeira é popularmente conhecida como
“mancha alternária”, é um fungo que é classificado em um nível de alta incidência, pois
sobrevivem na cultura no meio de restos culturais, e além desta forma de sobrevivência, existe
uma possibilidade do patógeno permanecer viável nos solos na forma de micélio, esporos ou
clamidósporos (DOMINGUES & TOFOLI, 2010)
A Pectobacterium foi a doença bacteriana de maior incidência, tanto nas folhas (80%)
como no fruto (60%), essa bactéria provoca podridão mole em uma gama de plantas. O
processo da doença é iniciado com a penetração da bactéria na planta através de ferimentos
naturais ou mecânicos. Simultaneamente com a penetração, ocorrendo produção de enzimas
pectolíticas, que representarão parte do ciclo patogênico das pectobaterium. Tem crescimento
entre 28-30º C. As colônias em nutrientes ágar são branco-acinzentados (BERGAMIN
FILHO, et al.1995).
A Drechslera que é um fungo somente de folhas, apresentou a incidência de 15% nas
folhas de goiabeira, seus sintomas iniciais são manchas circulares pequenas, de cor roxa.
Estas lesões avançam para uma coloração cinza. No estágio de manchas na folha, a doença
normalmente não causa danos significativos à planta. Porem, ao aumentar a temperatuda pode
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ocorrer infecção na coroa, perfilhos e raízes, partes da planta que eventualmente assumem
coloração palha e morrem. Esta é conhecida como a fase de apodrecimento da doença (GHINI
& KIMATI, 2000).
A identificação de espécies de Fusarium sp. é baseada na morfologia dos macro e
microconidios, conidióforos, clamidosporos e na disposição dos conidios. Marcante é o fato
das características morfológicas sofrerem influência do ambiente e das condições nutricionais
do substrato. Espécies de Fusarium sp. incluem importantes fitopatógenos, causadores de
murchas, podridões, morte de plântulas, aborto de flores, podridões de armazenamento e
outras doenças. Algumas espécies são produtoras de importantes micotoxinas (EDWARDS,
2004).
A presença de insetos também pode aumentar a infecção dos cereais por Fusarium sp.
através dos seguintes mecanismos: comprometer a proteção externa dos grãos e os tecidos da
planta, permitindo que as hifas do fungo penetrem e tenham acesso aos grãos divulgando os
esporos do fungo nos grãos (JOUANY, 2007). Segundo resultados encontrados na analise de
incidência (Figura 4), o percentual de Fusarium sp. é baixo, tendo este fungo causado poucos
danos representativos a planta.
O Penicillium causa várias doenças, nos frutos o sintoma inicial é uma mancha
circular de aspecto encharcado com ligeira descoloração da superfície do fruto, que evolui
para podridão mole, que torna-se coberta com um crescimento branco (MENEZES & ASSIS,
2004). Esse fungo também causa a podridão de sementes. Estes patógenos podem sobreviver
no solo ou no interior das sementes e grãos, podendo causar problemas e intoxicações em
seres humanos e animais. O gênero Penicillium ataca diversas culturas de importância
econômica. Estes fungos provocam descolorações nas sementes, redução na germinação,
perda da matéria seca, produção de micotoxinas e alteração do valor nutricional. Entretanto,
deve ser por este motivo que a incidência de Penicillium no fruto é tão elevado (80%)
(Gráfico 1), por causa do fungo ter permanecido presente na planta desde sua fase inicial,
mantendo-se no solo e na planta, e levando as folhas e
aos frutos principalmente
(FIGUEIREDO, 2001).
3.3 Entomologia
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Avaliando as plantas de goiabeira, pode-se observar que houve um elevado ataque de
formigas na plantação, considerando que as formigas são classificadas como pragas
secundárias, causando apenas danos na fase inicial de desenvolvimento da planta, portanto
com isso, não encontrou-se embasamento em artigos que se referem aos danos causados pela
formigas. Entretanto, neste caso por serem mudas de pequeno porte, obteve-se um nível de
dano mais elevado, pois as folhas estão bastante estragadas (Figuras 5 e 6), prejudicando o
desenvolvimento normal da planta.
Figura 5: Danos causados por pragas na Goiabeira
Figura 6: Danos causados por pragas na Goiabeira
Fonte: BABICZ, Eloize, Getúlio Vargas/RS,2016.
Fonte: BABICZ, Eloize, Getúlio Vargas/RS,2016.
Para obter-se um controle efetivo no campo é fundamental identificar os insetos
agressores, reconhecendo seus danos e sintomas na cultura. Entre as pragas que causam mais
danos econômicos na cultura da goibabeira, destacam-se:
 Broca das Mirtáceas (Timocratica albella)
Amplamente conhecida como “broca de goiabeira”, esta lagarta de mariposa mede de
25 a 35 mm de comprimento, destrói ramos e tronco, a partir de seu ataque é possível notar no
tronco e nos ramos aglomerações de excrementos e pedaços de cascas ligadas entre si por fios
de seda. O controle deve ser realizado anualmente, raspando-se a superfície do tronco com
escovas ou luvas grossas, de forma a expor o inseto, que deve ser destruído caso encontrado,
após faz-se um pincelamento no tronco com solução de tratamento (BARBOSA et al., 2001).
 Besouro da Goiabeira (Costalimaita ferruginea vulgata)
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O besouro ataca as folhas novas, deixando-as cheias de orifícios, os brotos também
podem ser atacados. O período de maior ataque é quando a goiabeira inicia as brotações, seu
controle pode ser feito através de pulverização com inseticidas organofosforados ou
carbonatos (SOUZA, 2001).
 Percevejo da Verrugose (Monalonium annulipes)
Estes insetos causam graves danos desde botões florais até frutos desenvolvidos,
porém antes do início da maturação. Inicialmente observam-se manchas aquosas, irregulares,
com cerca de 1 mm de diâmetro, há uma reação do próprio fruto, de modo a cicatrizar estas
lesões. Os tecidos da parte central da lesão ficam necrosados e permanecem na superfície do
fruto como um ponto, duro, que atinge de 2 a 5 mm de diâmetro, podendo ser destacado
manual ou naturalmente. Estas lesões, dependendo da intensidade e da época de surgimento,
podem-se desprender do fruto ou permanecer depreciando. O controle deve ser feito com
inseticidas fosforados não sistêmicos (VIANA, 2011).
 Mosca-da-fruta
Segundo CENTEC, 2004 a mosca-das-frutas é a mais frequente praga da goiabeira,
podendo causar perdas de até 100% dos frutos, é causada por dois insetos: a Anastrepha
fraterculus e Ceratitis capitata. Por meio do ovopositor a fêmea perfura os frutos e efetua a
postura, as larvas novas passam a viver no interior dos frutos, tornando-o imprestável. No
local onde são depositados os ovos, pode ocorrer contaminação por fungos ou bactérias,
tornando os frutos impróprios tanto para consumo in natura quanto para a industrialização. Os
frutos atacados amadurecem prematuramente e passam por um processo de podridão
generalizada. Para a realização de seu controle várias medidas são indicadas, desde a proteção
dos frutos através de ensacamento, com iscas envenenadas ou em pulverizações em área total
(ZUCCHI, 1998).
 Psilídio (Triozoida limbata)
Os psilídeos são insetos
sugadores
de seiva, medindo, quando adultos,
aproximadamente 2,0 mm de comprimento. Por conta das toxinas injetadas por esse inseto
durante a alimentação, as folhas atacadas apresentam enrolamento das bordas, tornando-se
deformadas e desenvolvem, posteriormente, uma coloração amarelada ou avermelhada,
ganhando um aspecto necrosado (BARBOSA et al., 2001).
Além de todas estas, ainda tem as pragas que são consideradas secundárias, por não
causar danos econômicos a cultura, e que estão sob um controle maior, destas pragas podem
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ser consideradas: nematóides, cochonilhas, trips, percevejos, cupins, formigas, abelhas, entre
outras (ZUCCH, 1998).
Ao observar as plantas pode-se perceber a presença de outros insetos (Figura 7) como
o percevejo, a joaninha, e besourinho, ambos se alimentando das folhas, insetos que são
pragas de culturas próximas, mas que também mesmo que de forma mínima causam alguns
danos a cultura.
Figura 7: Pragas nas mudas de Goiabeira na área experimental da Faculdade Ideau.
Fonte: BABICZ, Eloize, Getúlio Vargas/RS, 2016.
4 CONCLUSÃO
Após finalizar este artigo, pode-se concluir que a cultura da Goiabeira é uma planta
resistente a diversos tipos de solo e ambientes, o que torna ela uma planta com alta tolerância
de condições adversas. Porém na analise percebe-se que seu índice de matéria orgânica, e de
fósforo estão relativamente baixos, mas o pH de 6,7 esta alto e favorável , juntamente com a
saturação de bases de 92,38 que esta extremamente alta, portanto não há necessidade de
calagem.
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Essa cultura pode ser atacada por diversas doenças, mas as que trazem mais danos são
a Mancha da Goiabeira e a antracnose. Nas analises fitopatológicas, encontrou-se nos
isolamentes doenças fúngicas e bacterianas, sendo encontrada na analise das folhas a
incidência de Alternária, Dreschelera, Fusarium, Pectobacterium, e Penicillium, sendo com
maior severidade Alternária e Pectobacterium, ambas com 80%. E no isolamente de fruto,
encontrou-se com maior severidade o Penicillium com 80%, seguido de Pectobacterium com
60 %. Estes patógenos encontrados não são os causadores das principais doenças que afetam a
cultura, mas também precisam de um cuidado expressivo.
Sobre pragas que atacam a cultura da goiabeira, são citadas como as principais, a
broca das mirtáceas, o besouro da goiabeira, o percevejo da verrugose, a mosca-das-frutas e
os psílideos, estas são doenças consideradas pragas chaves, porque podem causar danos
econômicos a cultura, entretanto nas mudas de goiabeira na área experimental pode-se
observar que elas foram atacadas por formigas que são consideradas pragas secundárias, nas
goiabeiras elas só causam danos nos estágios iniciais, portanto o cuidado com elas, ainda
consideradas mudas é importantíssimo.
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