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Propaganda
comportamento
doloroso
sofrimento
DOR
nocicepção
Dor é uma experiência emocional, com sensação
desagradável, associada a lesão tecidual.
Emoções
Papel importante na percepção da dor.
Podem aumentar ou diminuir os limiares da dor, em
interessantes e complexos processos, que envolvem:
a área pré-frontal, o sistema límbico e o hipotálamo.
*ansiedade prolongada pode aumentar a sensibilidade
à dor.
*stress elevado pode levar a situações em que não se
sente dor (muitas vezes são relatados casos desse tipo
em soldados envolvidos em combate).
*O medo associado à antecipação
de uma sensação dolorosa pode
aumentar a dor.
Nocicepção – detecção, transdução e transmissão de um
estímulo nocivo.
Nociceptores – receptores que respondem
exclusivamente a estímulos intensos, capazes de causar
lesão tissular
• O impulso é
transmitido, a partir dos
nociceptores, pelas vias
aferentes, entrando na
medula pelo corno
dorsal.
• Segue pelo fascículo
anterolateral até o
tálamo e daí para o
córtex.
• Vias inibitórias
descendentes se
originam do tronco
cerebral e, através do
fascículo dorsolateral,
fazem sinapse com o
corno dorsal da medula.
A dor pode ser somática ou visceral
Dor somática ocorre quando os estímulos que vão
produzir a sensação de dor provêm da periferia do
corpo (pele, músculos, periósteo, articulações) ou
de tecidos de suporte do organismo.
Classificada em:
Dor Aguda: a dor que aparece de repente é uma dor
que pode perdurar até seis meses.
É uma dor útil, que quando diagnosticada é tratada e
passa.
Dor Crônica: aquela que existe há mais de seis
meses.
Se essa dor tem um diagnóstico, uma causa bem
definida, ou seja, uma lesão orgânica, uma lesão
tecidual, é considerada uma dor maligna.
*sofrimento intenso e inútil.
*às vezes, não tem uma causa diagnosticada
apesar de todos os exames complementares.
COMPONENTES DE DOR:
a) Componente de percepção: você toma
consciência da dor através desse componente;
b) Componente reacional-psicológico-afetivoemocional: relacionado com a sensação de
aversão ao estímulo (desconforto) e com a resposta
dada pelo paciente (resposta agressiva):
O sistema límbico, que controla as emoções,
ativa o mecanismo de luta ou fuga.
TEORIAS DA DOR :
1. Teoria da Especificidade: Existem receptores
e vias de transmissão específicos para a dor.
(nociceptores e vias);
2. Teoria do Padrão: Diz que a teoria da
especificidade não existe (nem receptores nem vias
específicas para a dor), o que importa é a intensidade
do estímulo;
3. Teoria do Controle das Compotas 1965,
Melzack e Wall: engloba as 2 teorias anteriores
(especificidade e intensidade) e diz que há uma modulação
da dor pelo organismo (modulação central e periférica)
MODULAÇÃO:
Ela diminui o estímulo doloroso
Ocorre através do antagonismo entre duas fibras:
TÁTEIS (Aα : calibre grosso)
e de DOR (Að e C: calibre fino)
MODULAÇÃO A NÍVEL PERIFÉRICO.
As fibras táteis e da dor estimulam a substância
gelatinosa da medula:
a) as fibras táteis ativam a substância gelatinosa
b) as fibras da dor inibem a atividade da
substância gelatinosa.
Fibras nervosas ou neurônios da dor
Fibras-Aα : são envoltas por uma grossa camada de
mielina.
Diâmetro :10 mm
Elas conduzem impulsos nervosos na velocidade de
100 metros/segundo.
Elas transmitem, também, outros estímulos não
dolorosos (tato).
Fibras-Aδ: são encapadas com uma fina camada de
mielina.
Diâmetro:3 mm
Elas transmitem mais lentamente do que as anteriores:
apenas 20 metros/segundo.
Fibras-C: não apresentam mielina
Diâmetro: 1 mm
Transmissão ocorre a não mais do que 1metro/segundo
as mais lentas.
Todas as fibras levam os impulsos até a corda
espinhal e esta, conduz a informação até o tálamo.
Então, é neste momento que a dor é detectada:
quando a informação atinge o tálamo.
no cérebro não existe nociceptores.
Este órgão é completamente insensível à dor.
Dores Somático Emocionais
As emoções negativas podem, por sua vez, determinar
não apenas uma repercussão orgânica, mas uma
repercussão psico-emocional.
São dores que existem e doem no físico (no
corpo) e que se sentem no corpo mas que têm
uma componente emocional muito forte.
A pessoa pode ter passado por uma situação
demasiadamente forte em termos emocionais e
somatizou essas emoções em algum lugar do
seu corpo.
As emoções
contraem
o corpo e os nossos
órgãos e dessa
forma provocam
dores sem a
existência de
qualquer
traumatismo físico.
Atualmente as classificações internacionais (CID.10 e
DSM.IV) reconhecem várias manifestações clínicas da
ansiedade patológica, seguem alguns exemplos:
- Ataque de Pânico: crise súbita de sintomas de
apreensão, medo intenso ou terror, acompanhados
habitualmente de sensação de morte iminente.
Sintomas: taquicardia, opressão ou mal estar torácico,
sensação de sufocamento, medo de perder o controle,
de ficar louco.
- Fobia social: presença de ansiedade clinicamente
significativa como resposta a situações sociais ou
atuações em público, e também podem dar lugar a
comportamentos de evitação.
-Transtorno obsessivo-compulsivo: obsessões que
causam ansiedade e mal estar significativos, e/ou
compulsões, cujo propósito é neutralizar a ansiedade.
As obsessões são idéias involuntárias, recorrentes,
persistentes, absurdas e geralmente desagradáveis
que aparecem com grande freqüência sem que a
pessoa possa evitá-las.
As compulsões são comportamentos repetitivos e
litúrgicos que se realizam em forma de rituais.
- Transtorno por estresse pós-traumático: recorrência
de experiências ou de acontecimentos altamente
traumáticos, e comportamento de evitação dos
estímulos relacionados com a situação vivida como
traumática.
- Transtorno por estresse agudo: caracteriza-se por
sintomas parecidos com o transtorno por estresse póstraumático que aparecem imediatamente depois de
um acontecimento altamente traumático.
Dores Psicossomáticas
São dores que apesar de doerem no corpo e de
serem bem reais em termos físicos, nada têm a ver
com o físico.
A dor não existe nos tecidos (não existe nada
físico a provocá-la) apesar de ser bem sentida e
das dores que provoca serem bem reais.
Tratamento das dores psicossomáticas
1) Compreender e levar a pessoa/paciente a
ver que elas não são físicas.
Esta é uma tarefa muitas vezes bastante
complicada pois a pessoa não acredita que algo
que dói tenha um origem emocional ou
psicológica e continua a teimar que o que tem é
dor física.
2) Fazer um trabalho de procura e libertação das
origens emocionais ou psicológicas que estão
por detrás das dores psicossomáticas.
Também aqui o problema não é nada fácil pois a
pessoa nunca vai ao psicólogo para trabalhar um
dor física.
Como se não bastasse, o psicólogo muitas das
vezes não está preparado para lidar com estas
queixas e sintomas, pois são demasiadamente
físicas.
3) Muitas das vezes as dores psicossomáticas
também têm uma mistura de dores físicas e
emocionais (sobretudo na sua origem) que estão de tal
maneira interligadas que se torna muito difícil
saber por onde começar e mesmo quando se
sabe, os resultados levam tempo e dão
demasiado trabalho.
Finalizando: A dor gera uma
situação constante de stress
fisiológico, que contribui para
agravar a dor crônica e afeta as
atividades diárias do doente, os
seus contatos sociais e, até,
o seu comportamento.
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