Slide 1 - Instituto Millenium

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Me apresentando
Sou economista, formado em 1990, com Mestrado Profissionalizante
na UCAM (2006) em Estratégia Empresarial, Mestrado Acadêmico
na UFF (1994), Curso de Análise de Conjuntura na UFRJ e outros.
Atuo como Economista-chefe na Lopes Filho Consultoria de
Investimentos (www.lopesfilho.com.br) desde 2001, já tendo
atuado em Corretoras e Instituições de pesquisa.
Meus emails:
[email protected] e [email protected]
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Minha área de atuação – Economistachefe
Atuando em consultoria há muitos anos,
como Economista-chefe. Montagem de
relatórios diários, semanais e mensais;
visita à clientes; construção de cenários
de curto, médio e longo prazo; projeções
de indicadores econômicos; call semanais
e mensais com clientes; apresentação nas
mídias, televisiva e escrita.
Profissão de Economista
A profissão de Economista se tornou realidade
no país nos anos 50. Foi regulamentada em
1951, com a Lei n° 1.411. Para ser economista,
é necessário a formação superior em bacharel
em Ciências Econômicas, bem como ser
registrado em um dos Conselhos Regionais de
Economia.
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Como atua o economista?
O economista é, na sua essência, um pesquisador, um
intérprete dos fatos da realidade e com essa visão, é o
profissional necessário para estudar cenários e suas
probabilidades, permitindo ações objetivas e
direcionadas para sobreviver e progredir no mundo dos
negócios.
Precisa ter capacidade de planejamento para então agir
estrategicamente.
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O que é ser economista ?
É um profissional multidisciplinar ou generalista. Precisa estar bem
informado e ter as “as antenas ligadas” na realidade econômicosocial do mundo, perceber as oportunidades e ameaças.
O mundo se tornou mais competitivo. Antigamente as
movimentações de mercado e da economia eram mais lentas, as
interpretações das tendências eram mais duradouras.
Hoje decisões são tomadas do outro lado do mundo e quase que online, temos que absorvê-las e reorientar novas decisões que,
quando tardias, podem gerar graves prejuízos ou novas
dificuldades que podem comprometer a sobrevivência.
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Quais são as áreas de atuação?
O economista tem um amplo campo de atuação. Tanto
pode atuar na área privada, no departamento
financeiro ou na Tesouraria de empresas, no
departamento de análise de um banco ou corretora;
pode atuar na área pública, em alguma empresa
estatal ou mesmo na área acadêmica, como professor.
Atua também em organismos internacionais, e em
empresas jornalísticas, fazendo análises.
As áreas de finanças e de análise de empresas têm
absorvido muitos recém-formados.
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Áreas de atuação
Área pública – visão macroeconômica do mercado e
capacidade de análise de dados, estatísticas e
tendências fazem do economista um profissional
altamente respeitado no setor público, tanto em nível
federal, como estadual e municipal.
Área privada – acompanhamento da conjuntura
econômica do país e os movimentos dos mercados
internacionais permitem ao economista o
desenvolvimento de estudos setoriais. Tem-se também
a atuação em instituições financeiras, bancos e
corretoras, como analista. Recentemente certas áreas
demandam certificações.
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Áreas de atuação
Pesquisa Acadêmica - institutos de pesquisas
econômicas orientam inúmeras empresas e instituições
na tomada de decisões. Pode atuar também nas
universidades, públicas e privadas.
Outras áreas – pode atuar no Congresso e no Poder
Legislativo; na política; na defesa de mercado; no
Sistema Nacional de Tributação; em organizações
internacionais; como diretor, gerente, assessor,
analista, entre outras funções.
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Quais são as principais escolas de
Economia do Brasil ?
Em destaque, no topo, temos a FGV do RJ, melhor
avaliada pelo MEC, seguida pela PUC-RJ, USP-SP, UFRJ,
dentre outras.
Cabe salientar que cada uma tem a tendência para uma
escola de pensamento. Existem as mais
cepalinas/estruturalistas, as mais ligadas ao
pensamento marxista, ao keynesiano, ao neoclássico, e
algumas vertentes destas, como os novos-clássicos,
neokeynesianos, novos-keynesianos, estes mais ligadas
aos modelos matemáticos, além das alternativas, como
os póskeynesianos.
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Quem são as pessoas influentes em
sua área?
Na economia nacional podemos citar um amplo universo
de grandes economistas: Delfim Neto (economista
USP), Eduardo Gianetti (economista), Luiz Gonzaga
Belluzzo (economista - UNICAMP), Gustavo Franco
(economista-PUC), Pedro Malan (engenheiro-PUC),
Mario Henrique Simonsen (FGV-RJ), Antonio Barros de
Castro (UFRJ), Francisco Cardim (UFRJ), dentre outros.
No exterior, podemos citar o economista americano
Jeffrey Sachs, Paul Krugman, Blinder, Larry Summer,
Alan Greenspan e mais algumas boas referências que
atuam no setor privado e público.
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Que características a pessoa deve ter
para se tornar um bom economista?
Antes de tudo, cultura geral e estar sempre focado no
que está acontecendo no mundo inteiro. Conhecer as
teorias existentes e modelos macroeconômicos.
Fazer um bom curso de graduação e se possível
mestrado e especializações. Existem vários segmentos,
desde um economista ligado ao governo com enfoque
em contas públicas, até aqueles que trabalham com os
dados e fazem projeções para mercados, ligados ao
segmento financeiro (como eu).
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Para ser um bom economista é
fundamental dominar a matemática?
Claro que seria muito oportuno, já que vai poder trabalhar com
modelos econométricos, simulações e eventualmente com
estatística. Porém, existem economistas pouco afeitos à
matemática e que são muito bem considerados no meio.
Mario Henrique Simonsen foi um brilhante economista, dominador
profundo da matemática. O ex-ministro Pedro Malan teve formação
de engenharia e doutorado em economia. Já economistas como
Antônio Barros de Castro, Maria da Conceição Tavares, etc, estão m
ais ligados ao enfoque histórico.
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Como está o mercado de trabalho para
os economistas? A crise mundial afetou
muito esse mercado?
Mais que nunca a crise exige a presença
de economistas de bom calibre para
cuidar do conteúdo macro e micro do
mundo/doméstico. Essa crise, que não
tem precedentes, exige forte regulação
dos mercados e enorme controle das
economias, principalmente no que diz
respeito às formulações de política pelo
Estado.
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Que conselho o senhor daria para
quem está iniciando a carreira no
mercado financeiro?
Primeiro, muita perseverança e trabalho
árduo. Tem que estar ligado em tudo que
acontece no mundo e conhecer todos os
subsegmentos do mercado financeiro
nacional e internacional.
Não se deve queimar etapas e sim seguir
cada passo do conhecimento. Perguntar
sempre que tiver dúvida e absorver o que
for possível do conhecimento de mestres
e profissionais do mercado.
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Qual é o piso salarial da profissão?
O economista não tem um piso salarial
estipulado por lei, segundo Conselho
Regional de Economia. Porém, de acordo
com uma pesquisa feita em 2010 entre os
alunos que concluíram o curso de
economia na FGV, a maior parte dos
recém-formados ganhava entre R$ 2 e R$
5 mil; entre os que estavam há mais de
dois anos no mercado, 50% tinha salário
acima de R$ 7 mil.
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Agradeço a todos a atenção e me coloco à
disposição para perguntas.
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