vasos sanguíneos

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Hemoglobina e a tríade de gases:
NO, O2, CO2
• Hemoglobinas ancestrais em bactérias: teriam
surgido em atmosfera anóxica, porém contendo NO
em níveis tóxicos
• Hemoglobinas recentes em bactérias:
metabolizam NO e protegem contra a toxicidade
mediada por NO e compostos derivados
desintoxicação por NO:
função primordial da Hb (e Mb)?
Uma das principais funções do NO é a regulação do fluxo sanguineo.
O NO é liberado das células endoteliais a cada batimento cardíaco,
difundindo-se através da musculatura lisa e reagindo com proteínas
que promovem o relaxamento dos vasos sanguíneos,
consequentemente aumentando o fluxo sanguineo local
ÓXIDO NÍTRICO
 molécula de pequeno tamanho e natureza lipofílica, difunde-se
através da membrana em poucos milisegundos e decai
rapidamente
 propriedades pró- e antioxidantes, ação antimicrobiana intra- e
extra-celular; toxicidade aumenta muito após reação com
radicais superóxido
 forma complexos com íons metálicos de metaloproteínas
(hemoglobina, mioglobina, CCO, enzimas da cadeia respiratória)
 sintetizado em vários tecidos: pulmões e vias aéreas, coração
e vasos sanguíneos, músculo esquelético, hepatócitos
Evidências sugerem que as hemácias consomem e liberam NO de modo
sequencial. Nas artérias, o sangue está saturado com O2 e o NO encontra-se
ligado à hemoglobina. Nos pequenos capilares a Hb libera o O2 e promove a
liberação de NO para fora da hemácia e de volta à parede do vaso. Apenas 1
em 10.000 Hb possuem NO; contudo, este mecanismo permitiria a regulação
do fluxo sanguineo em resposta a mudanças locais nos níveis de oxigenação.
ÓXIDO NÍTRICO
HbO2 + NO
HbO2 + NO
nitrato + metahemoglobina (heme)
SNO-Hb (resíduos de cisteína)
No sangue, a hemoglobina controla os níveis de NO, removendo o
acúmulo e assegurando sua atividade como potente vasodilatador no
controle do fluxo sanguíneo nos capilares dos tecidos
NO + MbO2
nitrato + Mb (heme)
Na célula muscular cardíaca e esquelética, a mioglobina controla os
níveis de NO e, assim, regula a taxa de liberação de O2 pelo capilar
sanguíneo e a taxa de utilização de O2 pela CCO
PO2
RESPOSTA LOCAL
À HIPÓXIA
vasoconstrição
(capilar alveolar)
vasodilatação
(capilar sistêmico)
PO2
PRESSÃO VASCULAR
circulação sistêmica
120/80
circulação pulmonar
25/8
30
12
10
8
Fluxo Sanguíneo Pulmonar
pressão
arterial
pressão
alveolar
pressão
venosa
Zona 1: pressão alveolar excede
pressão arterial e o fluxo sanguíneo
é muito reduzido nesta área
Zona 2: pressão arterial excede
pressão alveolar e o fluxo sanguíneo
aumenta em direção à base
Zona 3: pressão arterial e venosa
excedem a pressão alveolar e
aumentam em direção à base;
resistência ao fluxo sanguíneo é
mínima, capilares distendidos
ar ambiente
PO2= 150mmHg
O2 40
CO2 45
artéria pulmonar
(sangue venoso)
PO2= 40mmHg
PCO2= 45mmHg
O2 100
CO2 40
PCO2  0
O2 150
CO2 0
veia pulmonar
(sangue arterial)
PO2 , PCO2
?
Desigualdade V/Q e efeitos sobre a PO2
e PCO2 alveolar
60
40
0
20
0
40
60
80
100
120
140
Relação Ventilação - Perfusão
VA/Q
Fluxo
(L / min)
VA/Q
Q
VA
Base
Topo
Desigualdade VA/Q e diferenças regionais
nos parâmetros de trocas gasosas
Vol
(%)
VA
Q
(L/min)
VA/Q
PO2 PCO2
(mmHg)
pH
7
0,24
0,07
3,3
132
28
7,51
13
0,82
1,29
0,63
89
42
7,39
Ajustes locais de ventilação e perfusão pulmonar
V reduzida
V
reduzida
Q elevada
elevada
Q
PCO2 local
(vias aéreas)
PO2 local
(vasos sanguíneos)
contração músc.liso
contração músc.liso
resistência vias aéreas
resistência vascular
ventilação
ventilação
perfusão
perfusão
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