o hiato do produto e a regra de taylor

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O HIATO DO PRODUTO E A
REGRA DE TAYLOR
TEORIA, APLICAÇÕES E
COMENTÁRIOS
A MACROECONOMIA E O HIATO DO PRODUTO
Nem sempre o produto “esperado” é realizado, pois os ciclos
econômicos de curto prazo se encarregam de modificá-lo por
diversas razões:
- Choques de oferta;
- demanda efetiva (elasticidade da demanda)
- investimento (elasticidade da oferta)
- política fiscal;
- política monetária (Regra de Taylor)  Por exemplo, um valor
positivo para o hiato do produto pode indicar a necessidade de a
autoridade monetária elevar a taxa de juros para conter as pressões
de demanda da economia.
- política cambial;
- Dessa forma, o PIB efetivo diferencia-se do PIB potencial
(esperado) provocando todo tipo de incerteza nos mercados
de bens, de trabalho e, principalmente, no monetáriofinanceiro;
A MACROECONOMIA E O HIATO DO PRODUTO
1. PELA REGRA DE TAYLOR TEM-SE:
1. - Se a inflação subir, a taxa de juros nominal deve crescer
mais rapidamente, para aumentar a taxa de juros real da
economia.
2. - Ora, a inflação representa um aumento de preços (VIA
TQM) devido a pressões de demanda ou aumento de
custos. Aumentando a taxa de juros reais, os
consumidores preferirão poupar, reduzindo a demanda.
3. - Isso deve aliviar as pressões sobre os custos e
descomprimir os preços.
4. - Assim, a regra de Taylor postula um aumento de taxa de
juros para desincentivar o excesso de atividade, desviando
recursos para poupança (PREF. PELA LIQUIDEZ)
A MACROECONOMIA E O HIATO DO PRODUTO
1. PELA REGRA DE TAYLOR TEM-SE:
-
Depois da evidência empírica apresentada por Taylor, a
pesquisa em teoria monetária voltou-se para definir os
fundamentos que poderiam justificar essa regra.
-
Os fundamentos nada mais são do que as “variáveis”
envolvidas no modelo: inflação, juros e o PIB;
- Versões mais elegantes foram desenvolvidas, pelas quais o
banco central fixa o juros com base nas expectativas
futuras de inflação e excesso de atividade, pelo regime de
Metas de Inflação;
A MACROECONOMIA E O HIATO DO PRODUTO
1. PELA REGRA DE TAYLOR TEM-SE:
- A regra de Taylor calcula a taxa de juro básica de equilíbrio
que cada banco central optou, dadas as condições
econômicas do seu país;
– A idéia é que os bancos centrais reagem a desvios da
inflação, face ao valor alvo da mesma e a desvios entre o
produto atual e potencial;
– A taxa de juro desejada é calculada com base numa
fórmula
A MACROECONOMIA E O HIATO DO PRODUTO
1. PELA REGRA DE TAYLOR TEM-SE:
i: taxa de juros real estimada por Taylor.
i * : taxa de juros real de equilíbrio.
: taxa de inflação anual observada.
 * : meta de inflação do Banco Central
Y: produto interno bruto (PIB).
Y * : PIB de pleno emprego dos fatores de produção
(tendencial)
y − y * pode ser definida como o "hiato do produto".
aπ coeficiente de sensibilidade à variação da inflação.
ay coeficiente de sensibilidade à variação do produto
A MACROECONOMIA E O HIATO DO PRODUTO
Fórmula e Dados Aplicados
A MACROECONOMIA E O HIATO DO PRODUTO
A MACROECONOMIA E O HIATO DO PRODUTO
MAS A QUESTÃO É: “A INFLAÇÃO ESTÁ ALTA E
O CRESCIMENTO MUITO AQUÉM DA META”
MAS A QUESTÃO É: “A INFLAÇÃO ESTÁ ALTA E
O CRESCIMENTO MUITO AQUÉM DA META”
MAS A QUESTÃO É: “A INFLAÇÃO ESTÁ ALTA E
O CRESCIMENTO MUITO AQUÉM DA META”
COMENTÁRIOS
1- NA OBSERVAÇÃO REALÍSTICA, O PIB MENOR ESTÁ EM PIOR
SITUAÇÃO PORQUE A INFLAÇÃO É MAIS ELEVADA E
PERSISTENTE;
2- O BC TEM UMA POLÍTICA MONETÁRIA MAIS FROUXA
(EXPANSIONISTA);
3 – NA SUPOSIÇÃO, O PIB ESTAVA MAIOR QUE A TENDÊNCIA, MAS
A INFLAÇÃO ESTAVA MAIS BAIXA E A SELIC ESTAVA MAIS ALTA;
4- PARA TAYLOR, NA PRIMEIRA E NA SEGUNDA SITUAÇÃO A
SELIC MAIS CONTRACIONISTA, PERMITIU UM CRESCIMENTO MAIS
ELEVADO E UMA TAXA DE TAYLOR ATÉ MENOR QUE A DO BC;
5 – O PIB MAIS ELEVADO, PERMITIA A TAXA BÁSICA FLUTUAR
ENTRE A DO BC E A DE TAYLOR SEM ELEVAR A INFLAÇÃO;
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