31B - Planos Econômicos - RESUMO

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O PLANO DE METAS 1954 A 1964
O PLANO DE METAS
1954 A 1964

O decênio que vai 1954 a 1964 é um período em que
ocorre forte conflito entre dois caminhos para a economia
do país:
A continuidade do modelo nacional-desenvolvimentista;
 Inauguração de um modelo que implicava maior abertura
ao capital estrangeiro.
O PLANO DE METAS
1954 A 1964
 Esse período começa com a morte de Getúlio
Vargas, quando assumiu seu vice Café Filho, e
termina com o golpe militar de 1964.
UM MOMENTO IMPORTANTE DESSE PERIODO
CORRESPONDE À IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE
METAS DE JUCELINO KUBITSCHEK
O PLANO DE METAS
1954 A 1964
“50 ANOS EM 5” de JK
 JK foi eleito em 03 de outubro de 1955;
 Antes de sua posse, houve uma tentativa de
golpe;
O PLANO DE METAS
1954 A 1964
Ao assumir JK lançou o PLANO DE METAS
01 - Investimentos estatais em infra-estrutura;
 Transporte;
 Energia elétrica;
NA ÁREA DE TRANSPORTE, A ÊNFASE PASSAVA DA
FERROVIA PARA A RODOVIA;
O PLANO DE METAS
1954 A 1964
 Dos 355,8 bilhões de cruzeiros previstos para
investir-se no período 1957-61 o percentual de
93,4% se destinavam a investimentos, transporte e
Indústria de base.
AS METAS PRATICAMENTE FORAM TODAS CUMPRIDAS.
O PLANO DE METAS
1954 A 1964
02 – Incentivo ao aumento da produção:
 Bens de capital – máquinas e equipamentos;
 Bens Intermediários – aço, carvão, cimento;
03 – Incentivo à introdução dos setores de bens de
consumo duráveis;
04 – Estímulo à produção de alimentos.
JK e o nacional-desenvolvimentismo
1954 a 1964

Recusa a aplicar a política do FMI – culminando
com o rompimento com essa instituição;
 Intensa promoção da indústria pesada sob controle
nacional e protecionismo à indústria nascente, à indústria
naval e à Marinha mercante brasileira;
JK e o nacional-desenvolvimentismo
1954 a 1964
Aumento do papel do estado na economia para
garantir o desenvolvimento;
 Política de preservação e até certa melhoria do
salário real médio;
 Criação da SUDENE;
 Programa de ocupação Centro-Oeste.
JK e o Capital Estrangeiro
 Utilização da Instrução nº 113
que permitia as
empresas estrangeiras trazer para o país máquinas e
equipamentos sem necessidade de cobertura cambial;
A ENTRADA ANUAL DE CAPITAL AUMENTOU DE US$ 65
MILHÕES 1950/55 PARA US$ 148 MILHÕES NO PERÍODO
1956/61.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
ACELERADO
ANO
PIB
INDÚSTRIA INFLAÇÃO
1956
2,9
5,5
21
1957
7,7
5,4
16,1
1958
10,8
16,8
14,8
1959
9,8
12,9
39,2
1960
9,4
10,6
29,5
1961
8,6
11,1
33,2
1961 A 1964
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
Jânio Quadros assumiu o poder em 31 de janeiro de 1961,
respaldado pelas forças conservadoras da UDN.
O governo Jânio apresentou muitas contradições:
Apoiado pela UDN, pautou sua campanha numa plataforma
de forte conteúdo nacionalista;
Começou a implementar o projeto político que interessava
ao capital estrangeiro. Visava adaptar o país aos novos
tempos.
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
 Jânio atribuía a a origem da inflação aos aumentos
nominais de salário;
 A política de combate a inflação implicava no controle
salarial. De fato, em 1961, o salário mínimo reduziu
drasticamente: 14,7%.
 Implementou uma política externa independente, que
afastava o país da esfera de influência do governo EUA, e
realizava a aproximação diplomática com os países socialistas.

Em busca de diversificação de mercados para os produtos
brasileiros.
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
 Visando atender demandas populares, Jânio adotou política
uma política de créditos farto e barato, através do Banco do
Brasil, para atender aos pequenos produtores rurais.
 A UDN retirou o apoio por causa de sua política externa
independente (chegou a condecorar o líder revolucionário
Ernesto Che Guevara.
 As massas populares também haviam se afastado,
descontente com a política de contenção salarial.
Isolado, não restou a Jânio outra caminho senão a
renúncia.
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
 Congresso Nacional aprovou a mudança do regime político
nacional para o PARLAMENTARISMO.
 Dessa maneira, buscava limitar as ações do Poder Executivo e,
consequentemente, diminuir os poderes dados para João Goulart;
Foi dessa forma que, em 7 de setembro de 1961, João Goulart
assumiu a vaga deixada por Jânio Quadros.
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA

Campanha contra o governo Goulart: acusação de que
ele pretendia implantar uma “república sindicalista” no
Brasil, tornando-o satélite da União Soviética.
O OBJETIVO ERA, ENVOLVER AS FORÇAS ARMADAS.
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
O MUNDO ERA DIVIDIDO EM DOIS BLOCOS:

O comunista liderado pela União Soviética;

O ocidental-cristão liderado pelos EUA;
Segundo essa concepção:
Qualquer questionamento interno em nossa região era
entendido como tentativa de passar para o outro bloco
“INIMIGO COMUNISTA”, e por isso deveria ser duramente
reprimido pelas Forças Armadas.
ABORDAGEM HISTORICA
DA ECONOMIA
BRASILEIRA 1964 - 1967
O marechal HUMBERTO DE
ALENCAR CASTELO BRANCO
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
PRESIDENTE
O marechal HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO
EQUIPE ECONÔMICA
 Roberto Campos – Min do Planejamento;
 Octávio Gouveia de Bulhões – Min da Fazenda;
 Mário Henrique Simonsen – Pres Bco Central.
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
PLANO DE AÇÃO ECONÔMICA DO GOVERNO – PAEG
 Foi promulgada infinidades de leis, decretos, regulamentos, etc.,
onde se expressava a orientação do novo governo;
 Combate a Inflação – que havia chegado em 91,8% em 1964;
 Medidas destinadas a restringir a demanda;

Escalada de aumento dos impostos;
 Limitou o acesso ao crédito do sistema bancário;
 Controle da expansão do meios de pagamento.
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA

Contenção salarial – resultaria ao aumento da taxa de lucro exigida
para a retomada dos investimentos;

O regime ditatorial buscaria desarticular os mecanismos de defesa
das condições de vida dos trabalhadores, com repressão ao movimento
operário e intervenção nos sindicatos;
 Ambiente de confiabilidade para os investimentos estrangeiros.
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
ANO
PIB (%)
3,4
INDUSTRIA
(%)
5,0
TAXA
INFLAÇÃO
91,8
1964
1965
2,4
-4,7
65,7
1966
6,7
11,7
41,3
1967
4,2
2,2
30,4
1968
9,8
14,2
22,0
ABORDAGEM HISTORICA
DA ECONOMIA
BRASILEIRA
ARTHUR DA COSTA E SILVA
15.03.1967 a 31.08.1969
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
EM 1967, HOUVE MUDANÇA NO GOVERNO:
 Saiu Castello Branco e entrou ARTHUR DA
COSTA E SILVA;

Saiu o chefe da política Econômica Roberto
Campos e entrou Delfim Netto.
ABORDAGEM HISTORICA
DA ECONOMIA
BRASILEIRA
EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI
30.10.1969 a 15.03.1974
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
O GOLPE DENTRO DO GOLPE

Em 1968 , assumiu a presidência o general
Emilio Garrastazu Médici;
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA

Milagre Brasileiro - período 1968 até 1973 – Houve uma expansão
acelerada da economia brasileira
CONDIÇÕES INTERNAS PARA O CRESCIMENTO

Utilização da capacidade ociosa;

Investimentos Públicos;
 As empresas estatais;
 Financiamento de empresas nacionais;
 O desenvolvimento do mercado interno.
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
Dívida externa brasileira 1968-73
ANO
VALOR EM US$ milhões
1968
3.780,0
1969
4.403,3
1970
5.295,2
1971
6.621,6
1972
9.521,0
1973
12.571,5
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
DISTRIBUIÇÃO DE RENDAS NO BRASIL 1960-1970
Faixas de renda
1960 ( % )
1970 ( % )
40% mais pobres
11,2
9,0
Próximos 40%
34,3
27,8
Próximos 15%
27,0
27,0
5% mais ricos
27,4
36,3
ABORDAGEM HISTORICA DA
ECONOMIA BRASILEIRA
 DÉCADAS PERDIDAS
Aumento da subordinação externa da economia, adesão ao
FMI, que levou a uma violenta recessão e estagnação da
economia nacional.

Os cortes dos gastos públicos;
 Redução do crédito;
 Redução dos meios de pagamentos;
 Salário real;
 Corte do Investimento e consumo final.
ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA

A DÍVIDA EXTERNA havia entrado em trajetória
explosiva;
 Era impossível seguir crescendo e ao mesmo tempo
pagando os juros e amortização da dívida nos patamares
que vinha ocorrendo.
Na área política, havia triunfado o projeto de
“abertura”, com a demissão dos representantes da
“linha dura” , a indicação de Figueiredo, a extinção do
AI-5 e o abrandamento da Lei de Segurança Nacional.
ABORDAGEM HISTORICA
DA ECONOMIA
BRASILEIRA
ERNESTO GEISEL
15.03.1974 a 15.03.1979
ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA
 SAIU o Ministro do Planejamento Mario
Henrique Simonsen.
ENTROU:

Para o Ministro do Planejamento Delfim Netto;

Para o Ministério da Fazenda Ernane Galvêas;

E para o Banco Central Carlos Geraldo Langoni.
ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA
POLÍTICAS ECONOMICAS PARA GARANTIR A
EXPANSÃO ECONOMICA:

Desvalorização Cambial de 30%;
 Redução do imposto de renda sobre remessas de lucros
para o exterior de 12,5% para 1,5%, objetivando estimular
a entrada de capital estrangeiro sob forma de empréstimo;

Maiores facilidades de crédito para a compra de bens de
consumo duráveis;

Ampliação do crédito para a capitalização das
empresas;
ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA

Implementação de um programa de reativação da
construção civil;
Maiores estímulos creditícios à agricultura;


Maiores investimentos a exportação;
Redução dos custos financeiros para financiamentos
de bens de consumo duráveis (redução IOF e liberação
do limite de crédito).
ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA
MEDIDAS DE COMPATE A INFLAÇÃO:

Corte nos gastos da União e das empresas estatais;

Eliminação dos subsídios às exportações;

Início do desmantelamento do mecanismo de juros
subsídiados;

Diminuição do protecionismo da economia nacional;
ABORDAGEM HISTORICA
DA ECONOMIA
BRASILEIRA
JOÃO BATISTA FIGUEIREIDO
15.03.1979 a 15.03.1985
ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA
Na área política, havia triunfado o projeto de
“abertura”, com a demissão dos representantes da
“linha dura” , a indicação de Figueiredo, a extinção do
AI-5 e o abrandamento da Lei de Segurança Nacional.
ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA
MEDIDAS DE COMPATE A INFLAÇÃO:

Encarecimento e corte do crédito;

Endurecimento da legislação salarial.
ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA
 Os cortes dos gastos públicos, do crédito, dos meios
de pagamento e do salário real não conseguiram debelar
o processo inflacionário.

Quanto ao corte dos investimentos e do
consumo final, deflagraram a mais profunda e
mais longa recessão da história recente do
Brasil.
ADESÃO AO FMI E A DÉCADA PERDIDA
RESULTADO:

A capacidade ociosa subiu de 3,5% em 1980 para
12,3% em 1981;


A produção industrial caiu cerca de 9%;
Em 1983, a recessão voltou a se agravar: o
PIB caiu 3% e a produção industrial, 6%.
PLANOS ECONÔMICOS
NOVA REPÚBLICA
JOSÉ SARNEY
1985-1990
NOVA REPÚBLICA

O Governo da “Nova República”
instaurou-se em 15 março de 1985.

Tancredo Neves não chegaria a tomar
posse;

Em seu lugar, assumiria o vice-presidente
eleito, JOSÉ SARNEY.
NOVA REPÚBLICA

PLANO CRUZADO;

CRUZADO II;

BRESSER;

VERÃO.
NOVA REPÚBLICA
 Ministro da Fazenda: Francisco
Dornelles;

Presidente do BACEN: Antônio
Carlos Lemgruber;

Ministro do Planejamento: João
Sayad.
NOVA REPÚBLICA
MUDANÇAS ECONÔMICAS RETARDAM
A equipe do ministro Francisco Dornelles defendia o
“combate ao déficit”:
Redução das despesas;
Aumento das receitas;
Corte dos gastos públicos;
 Manutenção dos juros elevados;
Aperto monetário e creditício.
 Continuar a política de “ajuste” imposta pelo FMI.
NOVA REPÚBLICA

PLANO CRUZADO (mesmo com oposição da equipe do ministro)

O aspecto mais importante do Plano Cruzado foi o congelamento
dos preços por um prazo de 60 a 120 dias de cerca de 300 produtos;

Duplicação do salário mínimo (reajuste de 112% do INPC do
semestre anterior);

O plano teve um efeito imediato no que se refere ao controle da
inflação – (a inflação baixou de 12% para 7,5%).

Muita euforia (pois a população de modo geral começou a vigiar os
preços e denunciar remarcações).
a inflação voltou a crescer chegando 14% em agoto.
NOVA REPÚBLICA
 A nova equipe econômica – a ênfase passou a ser , o
crescimento econômico, ao contrario da equipe anterior
que a ênfase se dava sobre o combate a inflação.
 O combate a inflação, na nova orientação, deveria se
dar sem prejuízo do desenvolvimento econômico.
NOVA REPÚBLICA
PRINCIPAIS MEDIDAS:
 Queda da taxa de juros;
 Aumento da liquidez;
 Aumento do gasto público;
 Aumento reais do salário mínimo;
 Crescimento do crédito ao setor privado;
 Disponibilização de capital de giro para as empresas.
NOVA REPÚBLICA
CONSEQUENCIAS:
 Dinamização do mercado interno;
 Aumento da produção;
 Crescimento do emprego;
 Diminuiu os custos das empresas.
NOVA REPÚBLICA
 Foi o maior crescimento depois de 1980, o PIB cresceu
7,8% e a produção industrial 8,3%;
Foi também um dos maiores crescimentos, senão o maior,
do mundo capitalista em 1985.
“MAS A INFLAÇÃO AINDA NÃO HAVIA SIDO DOMADA”.
NOVA REPÚBLICA
PLANO CRUZADO ENFRENTA A INFLAÇÃO
 Substituição da moeda “CRUZEIRO”
moeda: o “CRUZADO”;
por uma nova
 Congelamento de preços;
 Emissão de moeda;
 Extinção da correção monetária;
 Preservação dos dissídios coletivos;
 Reajuste automático do salário, sempre que a inflação
atingisse 20% num ano.
NOVA REPÚBLICA
 O PIB cresceu 7,5% e a produção industrial 11,7%
em 1986;
A taxa de desemprego ocorreu uma queda de 12,5%
em 1985 para 9,8% em 1986.
NOVA REPÚBLICA
O RETORNO DA INFLAÇÃO
 Explosão da demanda
Enorme massa de dinheiro injetada pelo CRUZADO
na economia;
Os salários subiram muito...
 Sangria provocada pela divida externa;
 A continuidade do crescimento dependeria da realização
de novos investimentos.
NOVA REPÚBLICA
 A impossibilidade de compatibilizar o crescimento da
economia com o pagamento dos encargos da dívida externa,
nos níveis em que vinha sendo feito, restou ao governo
decretar a moratória em março de 1987.
NOVA REPÚBLICA
Saiu: Equipe Dilson Funaro 20/04/87.
Entrou equipe: Luis Carlos Bresser Pereira
NOVA REPÚBLICA
 Em 12/06/1987 baixou o Plano Bresser, que
congelou salários e preços por três meses;
Antes, porém, reajustou os preços:
 Tarifas elétricas 45%;
 Tarifas telefônicas 34%;
 Aço 32%; combustível 13%;
 Pão 36%, Leite 27%.
NOVA REPÚBLICA
 O período Bresser não passou de mais uma
tentativa – também frustrada;
Enfrentar os graves problemas da economia
brasileira usando os formas ultrapassadas:
 Corte da demanda;
 Corte dos gastos públicos;
 Contenção do salário;
 Aumento dos juros reais.
NOVA REPÚBLICA
Bresser chegou a conclusão de que
qualquer solução duradoura para os
problemas econômicos do país passaria pelo
enfrentamento da dívida externa.
NOVA REPÚBLICA
Saiu: Bresser Pereira 1988
Entra: Mailson da Nóbrega
NOVA REPÚBLICA
Em 14 de janeiro de 1989 lança o Plano Verão:
 Manutenção de juros altos;

Cortes dos Gastos Públicos;

Congelamento dos preços;
 Nova reforma monetária (NCz$);
NOVA REPÚBLICA
OS NÚMEROS DA DÉCADA PERDIDA
 Transferidos para o exterior, sob forma de juros,
US$ 150bi de 1980 a 1989;
 A dívida externa aumentou no período de US$
64,2 bi para US$ 115,10 bilhões;
 Dívida pública interna saltou de 4,2% do PIB
em 1980 para 15% em 1989;
NOVA REPÚBLICA
OS NÚMEROS DA DÉCADA PERDIDA
 O número de pessoas vivendo abaixo da linha de
pobreza aumentou de 29,5 para 39,2 milhões, passando de
24% em 1980 para 27,2% em 1990;
 A participação do setor financeiro na renda nacional
subiu de 7,8% em 1980 para 19,5% em 1989.
 Todos esses planos econômicos fracassaram e a crise
econômica agravou-se no final do governo de José Sarney,
com uma escalada da inflação que chegou a um patamar de
1800%.
NOVA REPÚBLICA
PLANO COLLOR
1990 a 29/09/1992
NOVA REPÚBLICA
CONSENSO DE WASHINGTON e NEOLIBERALISMO
 Ao mesmo tempo em que Collor fazia sua campanha eleitoral no
Brasil no segundo semestre de 1989, realizava em Washington, capital
dos EUA, uma reunião formalmente convocada pelo Instituto
Internacional de Economia;
Apoio: Governo EUA, Bco Mundial, FMI, e outros Bcos, além acadêmicos
e executivos.
OBJETIVO: - Analisar o panorama mundial e propor alternativas;
ESSE GRUPO PRODUZIU UM DOCUMENTO CONHECIDO COMO
“CONSENSO DE WASHINGTON”, CONSTITUÍDO QUATRO PONTOS
PRINCIPAIS.
NOVA REPÚBLICA
1 – ABERTURA ECONÔMICA fim das barreiras protecionistas entre as
nações;
2 – DESESTATIZAÇÃO a privatização das empresas estatais;
3 – DESREGULAMENTAÇÃO - o fim das regras que limitam o movimento
de capitais a nível internacional e ao interior de cada país,
particularmente o especulativo.
4 – FLEXIBILIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO - O fim dos
direitos sindicais, trabalhista e previdenciários, sobretudo nos países
da América Latina.
NOVA REPÚBLICA
Zélia Cardoso de Mello
PLANO BRASIL NOVO: Seqüestro dos ativos
financeiros
Constituído de 20 medidas provisórias, ambicionava
atacar em todas as frentes.
NOVA REPÚBLICA
As medidas adotadas para abrir a economia, designadas de nova
política industrial e de comércio exterior, foram as seguintes:
1 – Isenção de tarifas de importação para cerca de mil produtos;
2 – Eliminação ou redução da cobertura de barreiras não tarifarias;
3 – Adoção de um cronograma de violenta e unilateral redução das tarifas
de importação, que implicava baixar da média de 37,4% para 14,25 em 1994;
4 – Redução do grau de dispersão da estrutura tarifária, derrubando o
desvio padrão de 19,6 para 7%;
NOVA REPÚBLICA
 O bloqueio dos ativos financeiros não afetou apenas os bancos
aplicadores em título do governo mas também pessoas físicas e empresas;
 Os trabalhadores, tiveram seus salários reais cortados;
 Dramático enxugamento da liquidez;
 Aperto Fiscal;
 Privatização indiscriminada;
 Abertura da economia para o capital estrangeiro.
NOVA REPÚBLICA
REDUÇÃO DOS GASTOS
us$
1989
1991
8,4 BI
4,2 BI
SAÚDE
11,4
6,4
GASTOS
SOCIAIS
10,7
9,3
EDUCAÇÃO
NOVA REPÚBLICA
DESEMPREGO E INFLAÇÃO 1989 - 92
TAXA
DESEMPREGO
INFLAÇÃO
1989
1990
1991
1992
8,8
10,0
11,6
14,9
1.782,9
1.476,6
480,2
1.157,9
NOVA REPÚBLICA
PLANO COLLOR II

Em 01 de Fevereiro de 1991 Zélia Cardoso editou o
Plano Collor II;




Ajuste Fiscal;
Revogou Subsídios;
Aumento de impostos e tarifas;
Corte de despesas de custeio e orçamento das estatais.
NOVA REPÚBLICA
Saiu: Zélia Cardoso
fev/1991
Entra: Marcílio Marques Moreira
NOVA REPÚBLICA
Coube a MARQUES MOREIRA não apenas implementar como
exacerbar esse conjunto de medidas:

Derrubou os gastos públicos 63,8% em 1991;

A taxa de juros passou de 12,4% em 1991 para 30,2%
em 1992;
 Acelerou o cronograma de abertura econômica.
NOVA REPÚBLICA
Saiu: Fernando Collor em 29/09/1992
Entra: Itamar Franco
NOVA REPÚBLICA
ITAMAR FRANCO
NOVA REPÚBLICA
Para reduzir a taxa de juros, teve que mudar três vezes o ministro da
Fazenda:
 A taxa de juros praticada na rolagem da dívida era 36%;
 Conseguiu baixa-la para 7% anuais na média dos cinco primeiros meses
de 1993;
 Melhoria da política Salarial (ganho real 8,45%);
 Ampliação dos Gastos Públicos;
 O PIB, que caíra 0,5% em 1992, cresceu 4,9% em 1993;
 A inflação subiu de 24,6% no segundo semestre de 1992 para 29% no
primeiro semestre de 1993.
NOVA REPÚBLICA
Em junho de 1993:
Entra: Fernando Henrique Cardoso
Ministro da Fazenda
 Acelerar o processo de privatização;
 Abertura de nosso mercado aos produtos estrangeiros;
 Encerrar um período de nossa história marcada pelo controle do
Estado;
 Uma reforma monetária – Duas etapas URV e REAL.
NOVA REPÚBLICA
O PLANO REAL DESDOBROU-SE EM OITO ETAPAS:
 Renegociação da dívida externa e suspensão da moratória;
 Criação da “âncora monetária”, através da elevação da TAXA DE JUROS;
 O fundo social de emergência;
 Transição para a nova moeda, através da criação de uma unidade de
conta, a Unidade Real de Valor (URV);
 Criação de uma nova moeda, o REAL;
 Criação da “âncora cambial”, por meio da valorização da moeda e a
aceleração da abertura econômica;
 Implementação de um amplo programa de desestatização da
economia;
 Eleição de Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República.
NOVA REPÚBLICA
FHC
1995-2002
NOVA REPÚBLICA
Primeiros problemas do PLANO REAL
Retorno a partir de novembro de 1994 dos déficits na
Balança Comercial, depois de 14 anos de sistemáticos
superávits;
Ao longo do mês de dezembro e do primeiro trimestre
de 1995 – foram embora US$ 8,2 bilhões das nossas
reservas;
O Brasil já operava com déficit na conta de serviços e,
por conta da “ancora” do Plano Real, inaugurara os
déficits na balança comercial.
NOVA REPÚBLICA
AS PRIMEIRAS CORREÇÕES NO REAL

O governo adotou medidas que incentivavam os
exportadores a anteciparem seus contratos de exportação;

Elevou as taxas de juros;
 Supervalorização artificial do real e a quase anulação das
tarifas de importação;
 Ao baratear os produtos estrangeiros no Brasil, contribuiu
para segurar a inflação, mas, ao mesmo tempo, deteriora as
contas externas.
NOVA REPÚBLICA
 Os juros altos e a correção do câmbio e das tarifas
conseguiram segurar por mais algum tempo a fuga dos
capitais externos especulativos, inclusive atraindo novos
capitais;
 O violento aumento do passivo externo aumentaria a
fragilidade das nossas contas externas e também crescente
transferência de recursos para o exterior;
 A dívida mobiliária que era de R$ 61,78 bilhões quando
FHC assumiu o governo aumentou para R$ 208,5 bilhões no
fim de 1995 e para R$ 319 bilhões em dezembro de 1998.
NOVA REPÚBLICA
 Os juros eram tão elevados (no crediário variavam de 400% a 450%
ao ano) que inviabilizaram a capacidade de pagamento dos tomadores,
gerando a inadimplência generalizada;
 Com o objetivo de sanear esses bancos e entregá-los “enxutos” a
bancos estrangeiros, o governo criou o PROER – (Programa de Estímulo
à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional).
O BC assumiu que, com esse programa repassou aos bancos R$ 20,3
bilhões.
 Na agricultura apesar de haver colhido uma supersafra (81 ton), a
renda agrícola caiu 32,5% perda equivalente a R$ 5,6 bilhões.
NOVA REPÚBLICA
 Um dos pontos centrais para a manutenção da estabilidade econômica
foi o controle dos gastos públicos. Foi visando a esse objetivo que o
governo FHC aprovou, em maio de 2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal.
 No setor elétrico, por exemplo, os baixos investimentos e a ocorrência
de longa estiagem levaram ao colapso das centrais hidrelétricas,
ameaçando o país com o chamado "apagão".
 O racionamento de energia elétrica foi imposto e a economia brasileira
sofreu um período de leve estagnação.
Ao final do seu governo, em novembro de 2002, FHC declarou que os
problemas do país ”são hoje menores que no passado”.
Contudo, a oposição venceu com 77% dos votos.
NOVA REPÚBLICA
LULA
2003-2010
NOVA REPÚBLICA
 Na economia, o governo petista manteve a política dos governos
anteriores, e a continuidade do programa controlou a inflação;
 O PIB (Produto Interno Bruto), teve um crescimento médio anual de
4,0% nos dois mandatos. O índice é quase o dobro do registrado no
período de 1981 a 2002 (2,1%);
 Assim, o Brasil passou de 12º lugar para 8º no ranking das maiores
economias do mundo.
 A expansão do crédito e o aumento de empregos formais e do salário
mínimo (que passou de R$ 200 em 2002 para R$ 510, em 2010)
permitiram a ascensão de classes mais pobres;
Neste contexto, a redistribuição de renda foi o principal destaque.
NOVA REPÚBLICA
DILMA ROUSSEFF
2011 ATÉ ATUALIDADE
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