Diferenças entre doença mental e deficiência mental

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Doença Mental
Definição Médica
Trata-se de uma variação mórbida do normal, dificultando
a interação de forma parcial ou total com a sociedade e
ainda com a família.
A avaliação é feita por critérios estatísticos e valorativos,
isto é, quando afasta-se dos padrões da normalidade e
quando está prejudicando ou influenciando de maneira
negativa a vida das pessoas ao seu redor.
Diferenças entre neuroses e
psicoses
Neuroses - são alterações quantitativas dos
fenômenos psíquicos. Sofre de ansiedade, se
deprime, porém esses sentimentos
aparecem de forma mais grave e
incontrolável.
Já as psicoses se apresentam com alterações
qualitativas dos fenômenos psíquicos. Não
apresentam problemas que uma pessoa
normal pode ter, ele sofre de paranoia,
confusão mental, delírios, sentimento de
perseguição, entre outros sintomas.
Exemplos de doenças mentais
Delírio
Depressão
Psicoses
Transtornos de personalidade
Obsessão
Compulsão
Psicossomático
Ansiedade
Etc.
Tratamento
O tratamento das doenças mentais
variam de paciente para paciente.
Em alguns casos é necessário a
internação do paciente.
Deficiência Mental
É a designação que caracteriza os problemas que ocorrem no
cérebro e levam a um baixo rendimento, mas que não
afetam outras regiões ou áreas cerebrais.
Graus de Deficiência Mental
O conceito de QI foi introduzido por Stern e é o resultado da
multiplicação por cem do quociente obtido pela divisão da
IM (Idade Mental) e IC (Idade Cronológica).
Segundo a vertente pedagógica, o deficiente mental será o
indivíduo que tem uma maior ou menor dificuldade em
seguir o processo regular de aprendizagem e que por isso
tem necessidades educativas especiais, ou seja, necessita de
apoios e adaptações curriculares que lhe permitam seguir o
processo regular de ensino.
Segundo a OMS (Organização Mundial
da Saúde) a deficiência divide-se:
Profunda:
• Grandes problemas sensório-motor e de comunicação, bem como de
comunicação com o meio;
• São dependentes dos outros em quase todas as funções e atividades.
• Excepcionalmente terão autonomia para se deslocar e responder a
treinos simples de auto-ajuda.
- Grave/severa:
• Necessitam de proteção e ajuda, pois o seu nível de autonomia é muito
pobre;
• Apresentam muitos problemas psicomotores;
• A sua linguagem verbal é muito deficitária – comunicação primária;
• Podem ser treinados em algumas atividades de vida diária básicas e em
aprendizagens pré-tecnológicas simples;
Segundo a OMS (Organização Mundial da
Saúde) a deficiência divide-se:
Moderado/média:
São capazes de adquirir hábitos de autonomia pessoal e
social;
• Podem aprender a comunicar pela linguagem oral, mas
apresentam dificuldades na expressão e compreensão oral;
• Apresentam um desenvolvimento motor aceitável e têm
possibilidade para adquirir alguns conhecimentos prétecnológicos básicos que lhes permitam realizar algum
trabalho;
• Dificilmente chegam a dominar as técnicas de leitura,
escrita e cálculo;
Segundo a OMS (Organização
Mundial da Saúde) a deficiência
divide-se:
- Leve/ligeira:
• São educáveis;
• Podem chegar a realizar tarefas mais complexas;
• A sua aprendizagem é mais lenta e precisam de um
acompanhamento especial;
• Podem desenvolver aprendizagens sociais e de
comunicação e têm capacidade para se adaptar e integrar
no mundo laboral;
• Apresentam atraso mínimo nas áreas perceptivas e
motoras;
• Geralmente não apresentam problemas de adaptação
ao ambiente familiar e social.
Intervenção Pedagógica
No desenvolvimento de um indivíduo deficiente mental, deparamo-nos
com várias dificuldades, sendo elas:
• Psicomotoras;
• Sensoriais;
• Nas relações sociais;
• De autonomia;
• De linguagem.
No momento de planificar qualquer intervenção educativa, devemos
pensar nessas dificuldades e, consoante as possibilidades e limitações
de cada indivíduo, estabelecer o programa mais adaptado.
Além de conhecer o estado geral do seu desenvolvimento e as
dificuldades específicas apresentadas, deveremos atender também às
capacidades de aprendizagem de cada um, para evitar que os objetivos
educativos não sejam nem demasiado exigentes, a ponto de o aluno não
poder atingi-los, nem tão simples, que não favoreçam ao máximo o
desenvolvimento das suas potencialidades.
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