Consequências da presença de espécies alienígenas para a

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Consequências da presença
de espécies alienígenas para
a dinâmica do ecossistema
Trabalho efectuado no âmbito da
disciplina de
Dinâmica dos Ecossistemas Aquáticos
Introdução
1
 ecossistemas marinhos e de água doce existe
uma elevada diversidade,
grande parte da qual está ainda para ser descoberta
ou totalmente descrita
 introdução de espécies alienígenas é uma
ameaça à biodiversidade marinha, que pode
contribuir para a alteração do ambiente
 podendo resultar em elevados prejuízos económicos
para a sociedade
Introdução
 maioria das introduções de novas espécies é
devido a actividades humanas,
comércio,
transporte,
viagens.
organismos exóticos
animais domésticos,
espécies acidentalmente introduzidas,
animais para a pesca ou caça,
agentes biocontroladores,
espécies modificadas por biotecnologia.
2
Como é que surgem?
1
biologia do organismo
larvas planctónicas com um tempo
de vida longo
crescimento rápido numa grande
variedade de condições ambientais
elevada tolerância a factores
fisiológicos limitantes
elevado potencial reprodutivo
não é afectada por parasitas da sua
região de origem
alteração do sistema imunológico
Mytilus galloprovincialis
Como é que surgem?
2
factores físicos
temperatura da água – alterações
climáticas
ambientes muito alterados poluição
intervenção humana
ambientes instáveis devido a
várias introduções
Caulerpa spp.
Como é que surgem?
3
transporte activo
transporte passivo
barcos,
aviões,
aquaculatura,
pesca.
microrganismos,
invertebrados,
sementes.
são deslocados através da
superfície ou no sistema
digestivo de outros
organismos
Como é que surgem?
4
transporte marítimo
principal vector
45000 navios registados
águas de lastro, contentores,
superfície do barco
Aumentando a dispersão aumenta-se também o
risco de habitats com grande protecção e/ou
valor económico (áreas marinhas protegidas,
locais de aquacultura) sofrerem impacto.
Quais os impactos?
1
localizados e de curta duração ou muito
dispersos com efeitos periódicos, crónicos
e potencialmente irreversíveis
susceptibilidade natural para sofrerem
invasões
tipo de evolução de determinada espécie
Quais os impactos?
2
efeitos não desejáveis
interacções não esperadas
transferência de material genético Ovalipes trimaculatus
blooms
hospedeiros intermediários de parasitas
extinções secundárias
Potamocorbula amurensis
competição
predação
Carcinus maenas
Quais os impactos?
3
Impactos económicos
+ pesca – ineficácia das redes
- benefício para certos recursos
Mnemiopsis leidyi
Manila clam
Maioria das introduções que geraram alterações
incontroláveis ocorreu em habitats muito
modificados do seu estado natural,
espécies nativas já foram ameaçadas por outras
razões.
Consequências Económicas e Sociais
 Produção económica
Pesca
Aquacultura
Turismo
Infra-estruturas marinhas
Custo !
4
Saúde humana
Decréscimos no emprego
Ambientes sociais
Ambientes naturais
4
Consequências Económicas e Sociais
 Indústria do clame-de-areia
Carcinus maenas
Mya arenaria
 Impacto económico anual de 44
milhões de dólares
 Prejuízos em centrais hidroeléctricas
Dreissena polymorpha
 1 biblião de dólares por ano
Dreissena bugensis
Consequências Económicas e Sociais
4
 Impactos positivos
Projectos e programas de gestão
 Pesca desportiva (69 biliões dól. economia E.U.A.)
A quantificação dos prejuízos não tem
uma metodologia fácil e representa
15% dos custos dos esforços de
controlo das espécies alienígenas.
Medidas de Controlo
5
 Intervenção
 2 estratégias de intervenção: Mitigação
Adaptação
Processos estocásticos induzidos nos ecossistemas
 redução da presença/restrição da dispersão (tempo)
 erradicação (dinheiro)
exº Mytiliopsis sallei (Austrália)
Medidas de Controlo
 Tipo de espécie
 Nível de impacto
 Tipo de ecossistemas
 Interacção trófica
Estratégias de Controlo
5
Medidas de Controlo
5
 Instrumentos legais internacionais para a gestão das
espécies invasoras marinhas
Obrigatórios
Não obrigatórios
Convenção sobre Diversidade Biológica (1992)
Resolução IMO A.868 (20) 1997. Orientações para
o controlo e gestão da água de lastro das
embarcações para minimizar a transferência de
organismos aquáticos nocivos e patogénicos
Protocolo de Biosegurança de Cartagena para a
CBD (2000)
IUCN Orientações para a prevenção de perda de
biodiversidade causada por espécies alienígenas
(2000)
Lei da Convenção do Mar (1994)
ICES Código de conduta sobre as introduções e
transferências de organismos marinhos (1994)
Regulações de Saúde Internacionais (1982)
FAO Código de conduta para a pesca responsável
(1995)
CITES (1975)
Acordo da WTO sobre a Aplicação de Medidas
Sanitárias e Fitosanitárias (1995)
Convenção sobre a Lei dos Usos dos Cursos de
Água não Navegáveis (1997)
Considerações finais
6
 Invasão de espécies = Problema!
 Prevenir vs Remediar
 Legislação adaptada a cada situação




quarentena
águas de lastro
aquariofilia
fiscalização
 Conservação
FIM
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