Clavibacter michiganenseis

Propaganda
Cancro Bacteriano
Em
Tomateiro
(Clavibacter michiganenseis)
Acadêmico: Alan Dyego Menegassi
Cilas Pinnow
Elesandro Bonhorfen
Prof. Dr. Idalmir dos Santos
Introdução:

Doença inexpressiva para o tomateiro
industrial:


Devido ao tipo de cultivo onde não são feitos
desbrotamentos e tutoramento das plantas.
Uma das doenças mais importantes para o
tomateiro estaqueado:

Destrói grande parte da produção.
Sintomas:

Aparecem em qualquer idade

Todos os órgãos da planta
podem ser afetados

Apresenta colonização
localizada e a sistêmica
•Colonização Localizada:
•Mais comum em épocas chuvosas, pois favorece a
disseminação e penetração da bactéria nos tecidos
das plantas;
•Sintomas iniciais nos folíolos variam:
•Encharcamento, seguido de necrose;
•Até pequenas elevações de forma circular, com o centro
esbranquiçado;
•Rompimento: liberação da bactéria;
•Formação de pequenos cancros de 1 a 2 mm de
diâmetro de centro suberoso.
• Queima dos bordos dos folíolos, em conseqüência
da penetração do patógeno pelos hidatódios;
•Lesões em hastes, ráquis, pecíolos e frutos são
semelhantes às do limbo foliar.
•Na superfície dos frutos,
lesões circulares, brancas
•Rompem-se formando um
tecido suberificado no centro
e um halo esbranquiçado
•(“olho-de-passarinho”).
•Colonização:
•Plantas afetadas murcham
parcial ou totalmente;
•Penetar por aberturas naturais
(estômatos, hidatódios) e
ferimentos, inclusive pelas
raízes
•A mais rápida penetração
nos ferimentos ocasionados
pela desbrota em tomateiro
estaqueado.
•Coloniza o sistema vascular de
maneira ascendente.
•Pode ocorrer necrose nas
bordas dos folíolos da metade da
folha, de apenas metade da
planta ou de toda a planta;
•O sintoma interno da colonização
sistêmica da cor amarela à pardoescura;
•A colonização sistêmica pode
atingir toda a planta, inclusive a
placenta do fruto, daí chegando
até o interior da semente.
•O prejuízo causado pelo cancro bacteriano:
•Grau de suscetibilidade da variedade;
•Estádio de desenvolvimento das plantas quando
infectadas;
•Condições climáticas;
•Cuidados tomados pelo produtor;
Etiologia:

Clavibacter michiganensis subsp.
Michiganensis

As condições favoráveis


Temperaturas entre 24 e 28°C e alta umidade.
A bactéria
Restos de cultura
 Outras plantas da família das Solanáceas,


forma semelhante a Xanthomonas campestris pv.
vesicatoria.
Controle:
•Efetivo quando se aplicam medidas de caráter preventivo
•Não existe produto químico que controle eficientemente a
doença após sua instalação na cultura.
•Produtos químicos recomendados visam:
•impedir a multiplicação do patógeno
•sua disseminação e penetração nos diferentes órgãos
das plantas.
•As principais medidas de controle são
práticas de manejo como:
•Evitar plantio em locais anteriormente cultivados com
tomateiro e outras solanáceas;
•Tratamento de estacas;
•Bandejas de semeadura;
•Produtos que eliminem possíveis fontes de inóculo
•Local de trabalho
•Área a ser implantada
•Tratamento de sementes:
•Depende do nível de sanidade das sementes e da
suscetibilidade das variedades e híbridos.
•Pode ser feito, imergindo as sementes em água quente
(56°C por 30 minutos), HCl 5% por 5 horas ou em 5% de
hipoclorito de sódio por 20 minutos;
•O uso de produtos químicos a base de cobre é
recomendado para impedir que o patógeno se
multiplique e dissemine.
•Mas aplicações freqüentes, mesmo em doses
recomendadas, podem ocasionar prejuízos no
desenvolvimento das plantas e no desenvolvimento
dos frutos.
•Apresentam nível intermediário de resistência (tomateiro
estaqueado) os cultivares:
•Príncipe Gigante
•Jumbo
•E os híbridos First Piolex, Zuiko 208 e Okitsu Sozai 1
(tipo caqui);
Obrigado!!!
[email protected]
Download