A Sexualidade Romana Introdução Certos estudiosos têm rejeitado a avaliação moral feita pelo apóstolo Paulo, considerando que os romanos existiram numa época anterior à criação do conceito de sexualidade Introdução A sexualidade é um tema novo para os estudiosos da antiguidade. Assim, pode-se falar de uma época em que ela não existia? Há, de fato, uma época anterior à sexualidade? Roma e Sexualidade Foucault sugere que a sexualidade é uma invenção moderna, “uma forma de interpretar a experiência [...] apropriada a uma sociedade altamente diferenciada” Roma e Sexualidade Winkler e Halperin insistem que não havia um conceito fixo de tipos sexuais na antiguidade Roma e Sexualidade A ausência de uma terminologia e de conceitos iguais aos nossos não pressupõe uma ausência na sexualidade da antiga Roma Sua linguagem possuía o elemento sexual Roma e Sexualidade Eram capazes de descrever o comportamento sexual que adotavam (ou que deveriam adotar) e de empregar metáforas sexuais para descrever outros aspectos da vida quotidiana. Roma e Sexualidade Outro aspecto é que ela dá conta da existência de comportamento sexuais que se desviam do padrão comum: cunnilinctor; cinaedus ou pathicus; fellator; virago, tribos ou moecha. Roma e Sexualidade A Sociedade Romana dispunha de tantas restrições ao comportamento sexual de um indivíduo quanto a moderna sociedade ocidental (e talvez ainda mais) Roma e Sexualidade A noiva deveria cortar o cabelo dos amantes do homem com quem se casar recentemente Ritual de iniciação Cerimônia depositio barba Roupas, cacoetes, etc. Conclusão A sexualidade romana e a moderna sexualidade ocidental são duas facetas de um mesmo fenômeno socialmente construído e inexoravelmente determinado por forças sociais e biológicas Conclusão A sexualidade não é um fenômeno homogêneo É percebida de modos distintos por pessoas diferentes Será diferentes em sociedades futuras, mas persistirá