Slide 1 - Grupo Espírita Caminho da Luz

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O Passe
Segundo
Jabob Melo
4 Encontro
Fadiga fluídica:
A transmissão dos fluidos
espirituais não cansam e
nem geram fadigas, muito
pelo contrario, o ato da
transmissão geralmente
reconforta fluidicamente os
passistas
Mas, quando se trata de doação
anímica ou magnética a fadiga
fluídica pode acontecer. A fadiga
apesar das resistências por
reconhecê-las, pode levar o
passista a um estado de
profundo abatimento, tanto físico
como psicológico, com
repercussões claramente
observáveis.
Se após uma sessão de passes e um comportamento alimentar e repouso normal,
amanhecermos com a sensação de “ressaca”,
com ânsias, desgastes musuclares, dores nas
articulações, enxaquecas, amnésias, rouquidão ou afonia, disritmias cardíacas, câimbras,
sonolência excessiva, falta de apetite, emagrecimento ou obesidade brusca, desarranjos
gástricos generalizados, dificuldades
urinarias e com o metabolismo dos açucares
ou outros sintomas correlacionados, é sinal
de que houve um dispêndio de fluidos alem
do recomendado, tanto que o organismo não
conseguiu se recompor.
Essas sensações também
poderão aparecer após algumas
semanas ou meses da pratica de
passes em estado crescente.
Vale registrar que na maioria dos
casos, os exames clínicos e
laboratoriais não indicam a
origem dos males.
O controle da emissão fluídica se
adquire com a prática. Para os
iniciantes, entretanto,
recomendamos nunca se aventurar
a aplicar mais que cinco passes por
sessão durante um determinado
tempo – que pode variar de um a
seis meses – até que adquira
confiança na prática e o
reconhecimento seguro da origem
dos fluidos.
A recompensação energética pode se dar de
diversas maneiras, caso detectado a fadiga
fluídica. Todos os casos tem na prece e na
confiança no auxilio espiritual um ponto
primordial para uma recuperação mais rápida.
Os casos mais simples são controlados com
caminhadas ao ar livre, exercícios
respiratórios, alimentação natural e repouso.
Aqueles casos mais complicados devem
contar, além dos cuidados citados, com a
ajuda de passes dispersivos e ingestão de
água fluidificada. Para aqueles mais graves
ainda, dosagens complementares de soro,
sendo aí sob orientação médica.
Uma recomendação prática de
grande valor é para quando o
passista se sentir “sugado” pelo
paciente usar técnicas dispersivas,
em bastante profusão, pois isso
tanto defende o paciente de
eventuais mal estares após o passe
quanto protege o passista por
predispo-lo a uma auto
harmonização a medida que age
assim.
As dores dos pacientes:
Sabemos pela experiência que
há um bom número de
passistas que após o serviço
dos passes fica
descompensado e, muitas
vezes, sentido as dores,
problemas ou as perturbações
do paciente.
Para estes casos existem, no mínimo, três
explicações sensatas:
1. O passista absorveu ou reteve certa
quantidade de emanações fluídicas
advindas do paciente quando o correto
seria tê-las dispersado. A falta que faz os
dispersivos ao paciente, levando-o a
sentir-se estranho é a mesma que faz ao
passista, tornando-o descompensado.
Tanto é assim que somente um passe
dispersivo feito neste passista por outro e
pode trazê-lo de volta ao equilíbrio.
2. O passista doou fluidos em excesso. O
passista doa em excesso quando ainda
não adquiriu o controle de suas emissões
fluídicas. Importante lembrar que a lei dos
fluidos é uma lei de afinidade que atende
aos padrões da atração e da repulsão.
Assim, uma fonte carente de energias
tenderá a sugar fluidos da fonte doadora.
Se a fonte não souber se precaver advirá o
esgotamento para o doador e a saturação
para o receptor. A solução do caso está em
usar os dispersivos.
3. O passista, facultado pelo semi-transe
do passe, assimilou partes do campo
fluídico de alguma entidade que
acompanhava o paciente. Neste caso a
aproximação de um Espírito altera nossa
estrutura de sintonia e vibração, expondonos ao risco de assimilação de fluidos e
sensações que ele estaria sentindo. Apesar
do fenômeno ter origem no fator
mediúnico, o uso dos dispersivos pelo
passista no paciente que está trazendo
aquela companhia minimiza e até elimina
os efeitos desse risco.
Sem duvida, o problema é serio, grave e
relativamente comum. A maioria dos passistas
que passam por essa situação tem conseguido
sair delas em curto espaço de tempo, fazendo
intercalação mais amiúde de concentrações
fluídicas com dispersivos e, ao final de cada
passe onde isso ocorra, demorar-se mais um
pouco nos dispersivos finais. Nos casos mais
resistentes, recomendamos seja o passista
submetido a um passe dispersivo ao final da
sessão de passes com ingestão de água
fluidificada após. Uma coisa entretanto parece
vir sendo confirmada; a maioria dos passistas
que fica nesta situação é composta de grandes
doadores magnéticos.
Inconvenientes de quem pára:
Os centros vitais do passista,
quando em ação magnética, entram
em regime de usinagem fluídica a
fim de produzirem as energias vitais
que serão doadas. Apesar dessa
usinagem se dar nas estruturas do
perispírito suas ações e
repercussões convergem para as
potencialidades do corpo somático.
Ali e dali são elaborados e extraídos
os fluidos orgânicos para trabalhos
magnéticos. Ocorre que a prática
regular do magnetismo gera
condicionamentos, ritmos, cadencia
nessas usinagens. Depois de algum
tempo, independente da ação
consciente de doação de
magnetismo, essas usinas entram
em ação numa espécie de reflexo
condicionado.
Por exemplo: se o passista já acostumou a
aplicar passes magnéticos todas as sextas
feiras, quando ele pára repentinamente
com sua tarefa, a cada sexta feira suas
usinas entrarão em ação elaborando
fluidos para doação mesmo se ele não
estiver fazendo aplicações de passes.
Como os fluidos daí oriundos não são
aplicados ou transferidos ocorre uma
espécie de “congestão fluídica”
especialmente nos centro usinadores com
consequências semelhantes a de uma
tapagem de respiradouro.
O passista então apresentará mal
estares, desarmonias e incômodos de
difícil definição.
E com um agravante: os fluidos
concentrados em torno dos centros
usinadores geram grandes campos
magnéticos atraindo Espíritos menos
felizes que tendem a seu favorecem da
força magnética aí localizada num
processo muito parecido com a
vampirização.
Por isso é que para deixar de ser
passista é preciso escolher um caminho
seguro para deixar de fazê-lo.
A maneira mais segura e garantida é
começar a quebrar o ritmo de usinagem.
Ou seja, vai se reduzindo o número de
aplicações e a intensidade de usinagem
gradativamente a cada sessão de passe,
até o ponto que pararemos a atividade
por completo com pouco repercussão
de congestões fluídicas.
Esta opção é válida quando
podemos prever quando
queremos ou seremos obrigados
a parar.
Uma outra opção é deixar de ser
passista e passar a ser paciente,
especialmente de passes com
técnicas dispersivas.
Quanto ao passe espiritual, aonde o
passista não usina fluidos próprios,
e resolve parar ou é impedido de
alguma forma de continuar o
trabalho, ele sentirá a falta da
harmonia que o envolvia quando
proporcionava a “cola psíquica”,
resultado da variação de seu campo
fluídico, mas não sofrerá maiores
“prejuízos” resultantes deste ato.
Recomendações
adicionais:
À casa espírita:
1. A casa deve desestimular o
surgimento ou a manutenção da
figura conhecida como “papapasses”, evitando assim a dispersão
de esforços e fluidos;
2. Explicar de forma pública,
sistemática e clara os benefícios do
passe e dos tipos aplicados pela
casa. Não temer recomendações que
direcionem pacientes a outras casas
espíritas ou para a medicina
convencional. Reconhecer os
próprios limites não é desvalorizarse e sim praticar a humildade;
3. Não estipular prazo para cura e
nem número definitivo de passes.
Só o acompanhamento pode avaliar
a conclusão, a evolução ou a
mudança de um tratamento;
4. Informar ao paciente que o
trabalho de passe não começa na
cabine e sim na evangelização;
5. É de boa medida antecipar
crianças no atendimento por dois
bons motivos: primeiro a inquietude
natural da criança que acaba por
irritar e incomodar as outras
pessoas e por causa dos fluidos
manipulados que geralmente são
mais sutis e rarefeitos para
aplicação em crianças se
comparados aos dos adultos;
6. Por motivo de cortesia, também
pode-se facultar a idosos,
portadores de deficiências físicas,
gestantes ou outro caso excepcional
(como por exemplo alguém
passando mal) a oportunidade de
serem atendidos em caráter de
preferência.
Ao paciente:
1. Ficar de olhos abertos ou
fechados não é mais importante que
ficar em oração embora olhos
fechados facilitem a concentração;
2. Vontade de rir, chorar, correr,
respirar ofegante, debater-se ou
apavorar-se são indícios de
envolvimento espiritual.
Normalmente recomenda-se abrir os
olhos, respirar o mais natural
possível e desconcentrar-se
enquanto recebe passes
dispersivos;
3. Após o passe sensação de
tontura, mal estar, deve ser
informada à casa para se tomar as
providencias cabíveis. Normalmente
estes mal estares são resolvidos
com aplicação de dispersivos, de
preferência pelo mesmo passista
que aplicou o passe;
4. Mudanças muito bruscas como
curas ou agravamento repentino dos
males merecem acompanhamento e
análise mais detidos;
5. A postura das mãos não é
relevante. As captações fluídicas se
dão nos centros vitais principais e
não necessariamente pelas mãos;
6. Que o paciente aprenda a
agradecer a Deus e aos bons
Espíritos pelos benefícios recebidos
e não aos passistas que foram
meros instrumentos em beneficio de
todos.
Ao passista:
1. Passes em crianças: evitar
concentrados fluídicos demorados
para não congestioná-las. As
crianças tem reduzidos campos
vitais que se encharcam com
facilidade entrando em congestão
fluídica. Termine sempre o passe em
crianças com vários dispersivos;
2. Passes em gestantes; é de bom
alvitre iniciar fazendo dispersivos
sobre a região uterina, envolvendo o
feto em vibrações de muita
harmonia e carinho. Depois envolvese a mãe em longos dispersivos
gerais para só então explorar pelo
tato magnético as necessidades
especificas e fazer os concentrados
devidos;
3. Passes em plantas e em animais:
pessoas há que aplicam
magnetismo em plantas e/ou
animais e estes se recuperam;
noutros casos, ocorre exatamente o
contrário e eles são fulminados. Na
duvida, no lugar de aplicar passes,
converse com eles com vibrações
de amor e carinho e ore, pedindo
aos bons Espíritos por eles;
4. Passes em roupas: em vez de se
levar a roupa para magnetizar,
levemos o paciente ou busquemos
passistas para visitá-lo caso não
possa se dirigir ao centro;
5. Passes à distancia: o ideal é que o
paciente saiba do atendimento à
distancia e que na hora marcada
também entre na sintonia. Caso o
paciente esteja impossibilitado desta
sintonia o esforço do responsável
deverá ser mais intenso e objetivo. Os
passistas funcionarão como pontos de
apoio e incremento magnético,
fornecendo a “cola psíquica” para a
assimilação dos fluidos pelo paciente;
6. O auto passe: para ser
magnetizador devo estar
harmonizado; para necessitar de
passes devo estar desarmonizado.
Logo um caso exclui o outro;
7. Alimentação do passista: deve ser
leve, especialmente no dia das
atividade. O ideal é equilibrar
quantidade e qualidade;
8. Vícios: não combinam com
passistas. Mesmo aqueles chamados
sociais;
9. Fazer sexo antes do passe: não é
proibido, embora não seja
recomendável. A aplicação de passes
após excitações ou relações sexuais
tende a diminuir a qualidade radiante
dos fluidos e dificultar a usinagem de
elementos mais sutis nos mesmos;
10. Uso de medicamentos: remédios
controlados são inibidores de
usinagens produtivas, além de ser
comum a transferência de substancias
dos medicamentos pelos fluidos
exteriorizados no passe;
11. Exercícios de respiração: são
recomendados aos passistas;
12. Incorporação durante o passe: salvo se
em reuniões mediúnicas, devem ser evitadas.
Os passistas não necessitam da psicofonia
posto que a captação dos fluidos espirituais
se dá por seus centros principais superiores.
Além disso, há sempre o risco de manifestar
eventual desafeto espiritual do paciente e
quando isso ocorre são lamentáveis as
consequências. Se a incorporação começa no
paciente; o passista deve usar das técnicas
dispersivas ao mesmo tempo que deve
chamá-lo à consciência desperta
recomendando-lhe que abra os olhos e evite
se concentrar.
Recomendações Gerais:
1. Gravidez: recomenda-se às
grávidas que evitem aplicar passes
magnéticos;
2. Menstruação: em condições
normais a mulher menstruada não
sofre de restrições na aplicação do
passe;
3. Idosos: se o idoso já aplica passes
há certo tempo não será a idade que o
impedirá de continuar e sim uma
eventual perda de tônus vital. Para
aqueles que até a terceira idade nunca
fizeram a doação de fluidos convém
não se iniciar na prática;
4. Crianças e adolescentes: não é
recomendável às crianças e
adolescentes a prática da doação
fluídica regular já que eles ainda estão
assomando cargas fluídicas
perispirituais para a sua própria
estruturação;
5. Impedimentos diversos, além dos já
considerados: problemas nas
faculdades mentais, severas
desarmonias psicológicas, doenças
infecto contagiosas, insuficiências
vitais, estados obsessivos e fadiga
fluídica são causas impeditivas para
que os seus portadores atuem como
passistas.
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