FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO

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FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO
CRÂNIO ENCEFÁLICO
Profª Ms. Flávia de A. Souza
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• CONTEÚDO
– Epidemiologia;
– Definição;
– Mecanismos de Trauma;
– Classificação;
– Fatores que infuenciam os resultados;
– Procedimentos para diagnóstico;
– Tratamento interdisciplinar;
– Comprometimentos diretos e indiretos;
– Tratamento fisioterapeutico.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
EPIDEMIOLOGIA:
• Morte de crianças e adultos jovens;
• Estado vegetativo persistente (EVP)
–
–
–
–
Acidentes de carro – metade dos TCEs;
21% quedas
12% violencia e assaltos;
10% recreação e esporte
• Idade entre 15 e 24 anos
• Incapacidades intelectuais, comportamentais e/ ou físicas que
impedirão o retorno as AVD´s independentes;
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• DEFINIÇÃO
Agressão ao cérebro causada por força física externa que pode produzir
um estado diminuído ou alterado de consciência, resultando em
comprometimento das habilidades cognitivas, motoras-funcionais,
comportamentais e emocionais.
(Whyte, 1992)
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• Mecanismos de Trauma:
– Lesões corto-contusas,
– Perfurações,
– Fraturas de crânio,
– Movimentos bruscos de aceleração e desaceleração e
– Estiramento da massa encefálica, dos vasos intracranianos e
das meninges
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• Mecanismos:
– Lesões corto-contusas,
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• Mecanismos:
– Perfurações,
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• Mecanismos:
– Fraturas de crânio,
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• Mecanismos:
– Movimentos bruscos de aceleração e desaceleração
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• Mecanismos:
– Estiramento da massa encefálica, dos vasos intracranianos e
das meninges
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
CLASSIFICAÇÃO:
• ESCALA DE COMA DE GLASGOW
– Leves;
– Moderados;
– Graves.
• Outros fatores:
– Lesão aberta ou fechada;
– Velocidade do impacto;
– Difuso ou focal.
• Informações para planejamento do tratamento e prognóstico
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FATORES QUE INFLUENCIAM
• 3 fatores:
– Estado pré mórbido;
– Quantidade de danos imediatos ao cérebro devido ao impacto do
TCE (lesão primária);
– Efeito cumulativo do dano cerebral secundário produzido por
mecanismos sistemicos e intracranianos que ocorrem após a lesão
inicial (lesão secundária).
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS
• Estado pré mórbido:
– TCE em pessoas que já possuíam doença ou lesão cerebral prévia;
– Idosos com alterações neurológicas;
– Idosos sem alterações neurológicas.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS
• LESÃO PRIMÁRIA:
Depende da Natureza, direção e magnitude das forças ao crânio, cérebro e corpo.
Pode ser:
– Lesão cerebral local – lesão na área do cérebro sob local da lesão no cranio:
• Dano (coágulo, contusão ou laceração, ou combinação dos tres);
– Lesão de contra-golpe – dano não somente no local do impacto direto, mas também do lado
oposto ao impacto (cérebro “arremessado”);
– Dano cerebral Polar – forças de aceleração e desaceleração (colisão de frente):
• Danos as pontas (pólos) – comum lobos temporais e frontais;
– Lesão axonal difusa (LAD) – atrito dos axonios subcorticais dentro de suas
bainhas de mielinas – coma profundo desde o momento da lesão.
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FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS
• LESÃO SECUNDÁRIA
Ocorrem pela redução no suprimento energético:
– Lesão hipóxica isquemica (LHI) – infarto de território vascular.
• Hipoxemia arterial - forma mais difusa da LHI que pode ser causada por alterações cardíacas
ou de grandes artérias que privam o tecido nervoso de oxigenio.
– Hematomas intracranianos – paciente mantem a consciencia por horas, depois
entram em coma e morrem.
• Feito maciço (expansão do hematoma) que comprime o tecido nervoso.
• Classificação dos hematomas – de acordo com o local: epidural, subdural ou intracerebral; e
pelo tempo que levam para se desenvolver após a lesão: agudo (dentro de 3dias), subagudo,
ou cronico (mais de dois a tres semanas depois)
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
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FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
1. TC de hematoma epidural (sangue entre o crânio e a dura-máter)
2. TC de hematoma subdural (sangue sob a dura-máter)
3. TC de hematoma subaracnoide (entre cérebro e a membrana aracnóide)
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FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS
• LESÃO SECUNDÁRIA
Outras causas de danos no tecido cerebral:
– Aumento da Pressão intracraniana (PIC)
• PIC normal = 5 a 10mmHg
• PIC aumentada pode causar herniação do cérebro.
–
–
–
–
–
–
Infecção intracraniana;
Vasoespasmo das artérias cerebrais;
Tumores;
Hidrocefalia obstrutiva
Epilepsia pós traumática
Alterações neuroquimicas – aumento do nível de neurotransmissores causa
auto-destruição celular
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• ESCALAS DE CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA
– Escala de Coma de Glasgow;
– Escala do Rancho Los Amigos para o Nível de Funcionamento
Cognitivo;
– Escala de Classificação de Incapacidade de Rappaport
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• ESCALA DE GLASGOW
Atividade
Abertura dos olhos
Melhor resposta motora
Resposta verbal
Pontuação
Espontanea
4
Com a fala
3
Com a dor
2
Sem resposta
1
Obedece comandos motores
6
Localiza
5
Retirada flexora
4
Flexão anormal
3
Resposta extensora
2
Sem resposta
1
Orientada
5
Conversação confusa
4
Palavras inapropriadas
3
Sons incompreensíveis
2
Sem resposta
1
Retirado de O´Sullivan e
Schmitz (2004):
De Jennet e Teasdale
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• ESCALA DE GLASGOW
Pontuação:
– Pontuação total de 8 ou menos = coma e lesões cerebrais graves
– Pontuação de 9 a 12 = lesões cerebrais moderadas;
– Pontuações entre 13 e 15 = lesões cerebrais leves.
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• ESCALA DO RANCHO LOS AMIGOS PARA O NÍVEL DE
FUNCIONAMENTO COGNITIVO
• Delineia uma sequencia previsível de recuperação cognitiva e
comportamental;
• Não aborda déficits cognitivos específicos, mas é útil para comunicar
o estado cognitivo e/ou comportamental geral e usar tal informação
para planejamento de tratamento.
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• ESCALA DO RANCHO LOS AMIGOS PARA O NÍVEL DE
FUNCIONAMENTO COGNITIVO
Classificação
Significado
I. SEM RESPOSTA
Completamente não responsivo a qualquer estímulo.
II. RESPOSTA GENERALIZADA
Reage de modo inconsistente e não intencional aos estímulos (maneira não
específica). Respostas (alterações fisiológicas, movimentos grosseiros do
corpo e/ou vocalizações) ilimitadas e frequentemente iguais.
III. RESPOSTA LOCALIZADA
Reage de modo específico e inconsistente ao estímulo. Respostas
relacionadas com o tipo de estímulo. Podem obedecer a comandos simples
(fechar os olhos ou apertar a mão), de maneira atrasada.
IV. CONFUSO-AGITADO
Estado de atividade aumentada. Comportamento bizarro e sem propósito.
Não discrimina pessoas e objetos, é incapaz de cooperar com o
tratamento. Verbalizações incoerentes e/ou inapropriadas. Não tem
recordação recente ou passada.
V. CONFUSO INAPROPRIADO
Capaz de responder comandos simples de modo consistente. Respostas
fragmentadas. Atenção grosseira, distrai facilmente, não foca a atenção em
tarefas específicas. Conversa em nível social automático por curtos períodos
de tempo. Verbalização inapropriada e confabulatória. Memória
prejudicada. Incapaz de aprender novas informações.
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• ESCALA DO RANCHO LOS AMIGOS PARA O NÍVEL DE
FUNCIONAMENTO COGNITIVO
Classificação
Significado
VI. CONFUSO-APROPRIADO
Comportamento dirigido para a meta mas depende de estímulos externos
ou instruções.
VII. AUTOMÁTICO-APROPRIADO
Apropriado e orientado, passa pela rotina cotidiana automaticamente
(robo). Mínima ou nenhuma confusão e recordação superficial das
atividades. Velocidade lenta para outros aprendizados. Capaz de iniciar
atividades sociais e recreativas. Julgamento comprometido.
VIII. PROPOSITAL-APROPRIADO
Capaz de recordar e integrar eventos passados e recentes percebendo e
estando responsivo ao ambiente. Apto a novos aprendizados e não
precisa de supervisão para execução dessas atividades. Pode apresentar
habilidades diminuidas. Raciocínio abstrato, tolerancia ao estresse e ao
julgamento em emergencia ou circunstancias não usuais.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE DE RAPPAPORT
– DRS – Disability Rating Scale
– Cobre uma variedade de áreas funcionais;
– Usada para:
• classificar níveis de incapacidade;
• Documentar prograsso do paciente
– Alto nível de confiabilidade interexaminadores.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE DE RAPPAPORT
CATEGORIA
ITEM
Despertabilidade, percepção e responsividade
Abertura dos olhos (1)
Verbalização (2)
Resposta motora (3)
Habilidade cognitiva para cuidados especiais
Alimentação (4)
Toalete (4)
Higiene (4)
Dependencia de outros
Nível de funcionamento (5)
Adaptabilidade psicossocial
“Empregabilidade” (6)
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE DE RAPPAPORT
(1) Abertura dos olhos
(2) Melhor resposta verbal
(3) Melhor resposta motora
Espontanea
0
Orientado
0
Obedece
0
Com a fala
1
Confuso
1
Localiza
1
Com a dor
2
Inapropriado
2
Retrai-se
2
Nenhuma
3
Incompreensível
3
Flexiona
3
Nenhuma
4
Estende
4
Nenhuma
5
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE DE RAPPAPORT
4) Habilidade
cognitiva para
cuidados
pessoais*
(5) Nível de Funcionamento
“Empregabilidade”
Complexa
0
Completamente independente
0
Sem restrições
0
Parcial
1
Independente em um ambiente
especial
1
Profissões
selecionadas
1
Mínima
2
Levemente independente (b)
2
Emprego protegido
2
Nenhuma
3
Moderadamente dependente (c)
3
Não empregável
3
Acentuadamente dependente (d)
4
Totalmente dependente (e)
5
(b) – requer assistencia limitada (ajudante no domicilio do paciente);
(c) – requer assistencia moderada (pessoa em casa);
(d) – requer assistencia para todas as principais atividades, todas as vezes;
(e) – necessária assistencia de enfermagem24h/dia.
* O paciente sabe quando e como? (Ignore as incapacidades motora
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE DE RAPPAPORT
Categorias de Incapacidade
Pontuação Total da Escala
Nível de Incapacidade
0
Nenhuma
1
Leve
2-3
Parcial
4-6
Moderada
7-11
Moderadamente grave
12-16
Grave
17-21
Extremamente grave
22-24
Estado vegetativo
25-29
Estado vegetativo extremo
30
Morte
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• Tipos de Traumatismos Cranio Encefálicos:
– Traumatismo craniano fechado - sem ferimentos no cranio, ou existe
apenas fratura linear (sem desvio na estrutura óssea)
• Subdividido em:
– concussão (não apresenta lesão macroscópica do cérebro)
– traumatismo com lesão do parênquima cerebral (edema, contusão,
laceração ou hemorragia)
– Fratura com afundamento do crânio - couro cabeludo e músculos
íntegros, fragmento do osso fraturado afundado (compressão ou lesão o
cérebro).
– Fratura exposta do crânio - couro cabeludo e músculos lacerados, e existe
comunicação entre região externa com o parênquima cerebral.
(CAMBIER; MASSON; DEHEN, 2005)
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
RESUMO:
Como colocado anteriormente o traumatismo cranio encefálico pode ser
classificado de acordo com:
• Tipo lesão no tecido cerebral (primária ou secundária);
• Gravidade (leve, moderado e grave);
• Tipo lesão no cranio (fechada, aberta ou com afundamento de cranio)
OBS: O prognóstico depende dos aspectos anatomoclínicos e evolutivos
do TCE.
(CAMBIER; MASSON; DEHEN, 2005).
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO
– Eletroencefalograma e Potenciais Evocados
•
•
•
•
•
Mede a atividade do SNC
Não – invasivo e barato;
São mais úteis para lesões da substancia cinzenta;
Quantifica as informações – potencial evocado;
No TCE estão sempre anormais.
– Tomografia computadorizada (TC)
• Identifica hematomas, alargamentos ventriculares e atrofia;
• É insensível a muitas lesões presentes no pós-trauma.
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• PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO
– Imagem por Ressonancia Magnética (RM)
• É mais sensível que a TC para lesões após TCE, particularmente
para lesões não hemorrágicas.
– Mapeamento do fluxo sanguineo cerebral
• Usada para esclarecer as relações dinamicas entre a fisiologia e
o comportamento;
• Os métodos mais usados
– Tomografia com emissão de positrons (PET): mostra claramente
disturbios no metabolismo cerebral – perfusão absoluta;
– Tomografia computada por emissão de fóton único (SPECT): perfusão
relativa.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• TRATAMENTO
– Tratamento médico agudo e medicamentoso;
– Tratamento de reabilitação
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• TRATAMENTO MÉDICO AGUDO E MEDICAMENTOS
– Determinar a gravidade da lesão;
– Preservação da vida;
– Prevenção de dano adicional.
Assegurar boas condições :
•
•
•
•
•
Vias aéreas
Oxigenação
PA e perfusão satisfatória
Ausencia de fraturas da coluna cervical (radiografia)
PIC (cateter no ventriculo lateral – inserido no espaço
subaracnóide) – acima de 25mmHg é considerada alta
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• TRATAMENTO DE REABILITAÇÃO
– EQUIPE INTERDISCIPLINAR
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Paciente e família
Médico
Fonoaudiólogo
Terapeuta ocupacional
Enfermeiro
Assistente social
Neuropsicológo
Fisioterapeuta
Outros membros
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS
–
–
–
–
–
–
Cognitivo
Neuromuscular
Perceptivo e visual
Deglutição
Comportamentais
Comunicação
– Comprometimentos indiretos mais comuns:
•
•
•
•
•
•
Contraturas e Déficits de mobilidade
Úlceras de decúbito
Ossificaçã heterotrófica
Infecções e Pneumonias
Comprometimento da fala (traqueostomia)
TVP
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• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS
– Comprometimento Cognitivo
• Alteração nos níveis de consciencia;
• Amnésia pós traumática (APT) – entre a lesão e recuperação de
lembranças de eventos atuais. Momento acontece de maneira
isolada.
– Diferença entre memória declarativa (descrever memórias)e memória
de procedimento (habilidades que não requerem verbalização);
• Déficits de orientação e memória
• Dificuldade de planejar tarefas e solucionar problemas;
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS
– Comprometimento Neuromuscular
• Espasticidade;
• Déficits sensoriais – propriocepção;
• Déficits no controle motor;
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• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS
– Comprometimento Perceptivo e Visual
• Lesão dos nervos cranianos ou dos lobos occipitais;
• Pode incluir hemianopsia ou cegueira corticais (mais rara);
• Alterações perceptivas.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS
– Comprometimento da Deglutição
• Disfagia;
– N. cranianos
– Controle motor
– apraxia
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS
– Comprometimento Comportamental
•
•
•
•
•
Desinibição sexual;
Desinibição emocional;
Apatia;
Desinibição agressiva;
depressão
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS
– Comprometimento da Comunicação
• Afasias
• Disartrias
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
Prognóstico funcional
Quanto > tempo de permanência em coma > alterações
motoras.
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FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
Alterações motoras:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Espasticidade,
Ataxia,
Distonia,
Coreatetose,
Rigidez,
Hipoatividade,
Parestesia,
Déficit sensorial, tátil, proprioceptivo, sinestésico,
Vestibular,
Controle e planejamento motor,
Problemas de coordenação, equilíbrio e percepção.
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FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
Alterações de fala, deglutição e linguagem:
• Disartrias,
• Fala monótona,
• Desorganizações de pensamentos,
• Dificuldade de entendimento a comandos.
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FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
Alterações cognitivas afetam:
• Capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações, p/ um
bom julgamento.
•
do nível de alerta e de atenção.
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FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
Alterações comportamentais:
agudas
Crônicas
Agitação
Labilidade emocional
Agressividade
Apatia
Inquietação
Impulsividade
Baixa tolerância a estímulo
Irritabilidade
Depressão
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FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
• FISIOTERAPIA
O tratamento fisioterapeutico pode ser dividido de acordo
com a Escala do Rancho Los Amigos, apesar de ser uma
escala de nível cognitivo e arecuperação funcional não
ser a mesma.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
Fisioterapia
Períodos pós coma
• Despertar: compreende o coma e as respostas
emergentes;
• Adequar: período de agitação e confusão mental;
• Reorganizar: pcte está apto a realizar atividades motoras
mais complexas durante a fisioterapia.
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FISIOTERAPIA
• NIVEIS I, II E III DO RANCHO LOS AMIGOS: Níveis de Resposta diminuídos
ou baixos – ATENDIMENTO AGUDO - Hospital
– Exame:
• Avaliação de Prontuário:
» Precauções (VMI, limitação de descarga de peso ou amplitude de
movimento, devido a lesões ortopédicas, feridas abertas ou
fixadores externos);
» Complicações (infecções) e outras informações importantes;
– INFORMAÇÕES COM A EQUIPE DE SAÚDE - Enfermeiros
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• NIVEIS I, II E III DO RANCHO LOS AMIGOS: Níveis de Resposta diminuídos
ou baixos – ATENDIMENTO AGUDO - Hospital
– Exame:
• Observações:
– Em que postura o paciente se encontra? (padrões patológicos e
primitivos – decorticação ou decerebração)
– Escala de Glasgow.
• Avaliação do tonus e ADM passiva
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• NIVEIS I, II E III DO RANCHO LOS AMIGOS: Níveis de Resposta diminuídos
ou baixos – ATENDIMENTO AGUDO - Hospital
– Intervenção:
• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)
– Aumento da função física e nível de alerta;
– Redução do risco de comprometimentos secundários;
– Adquirir maior controle motor;
– Adequação do tonus muscular (depende da área afetada);
– Melhora do controle postural;
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• NIVEIS I, II E III DO RANCHO LOS AMIGOS: Níveis de Resposta diminuídos
ou baixos – ATENDIMENTO AGUDO - Hospital
– Intervenção:
• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)
– Aumento da tolerancia a atividades e posições;
– Manutenção e aquisição da integridade articular e mobilidade ou
preservação de sua funcionalidade;
– Educação da família e atendentes sobre o diagnóstico do paciente, as
intervenções da fisioterapia, os objetivos e resultados almejados;
– Coordenação do atendimento com todos os membros da equipe.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• NIVEIS IV DO RANCHO LOS AMIGOS: Confuso e Agitado
– Exame:
• Observações:
– Estado comunicação, interação
– Movimentos.
• Não permite avaliação física (agitação).
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• NIVEIS V e VI DO RANCHO LOS AMIGOS: Confuso – Inapropriado e
Confuso - Apropriado
– Intervenção:
• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)
– Aumento da resistencia física;
– Manutenção da mobilidade e integridade articular;
– Aumento da tolerancia as atividades;
– Educação da família e do paciente em relação aos resultados
almejados.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• NIVEIS V e VI DO RANCHO LOS AMIGOS: Confuso – Inapropriado e
Confuso - Apropriado
– Exame: (ambiente reservado)
• Mais formal e acurado:
– Atividades motoras
– Transferencias, força muscular, ADM articular.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• NIVEIS V e VI DO RANCHO LOS AMIGOS: Confuso – Inapropriado e
Confuso - Apropriado
– Intervenção:
• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)
– Aumento do desempenho na mobilidade funcional e nas AVDs;
– Adquirir ou aprimorar a marcha, mobilidade e equilibrio;
– Aumento do controle motor e postural;
– Aumento da força e resistencia física;
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• NIVEIS V e VI DO RANCHO LOS AMIGOS: Confuso – Inapropriado e
Confuso - Apropriado
– Intervenção:
• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)
– Educação da família e do paciente em relação aos resultados
almejados;
– Coordenação do atendimento entre todos os membros da equipe.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• NIVEIS VII e VIII DO RANCHO LOS AMIGOS: Níveis Apropriados de
Resposta
– Intervenção:
• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)
– Educação da família e do paciente em relação aos resultados
almejados;
– Segurança na realização das atividades;
– Adaptação e aprimoramento nas atividades de maior dificuldade.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO
TRATAMENTO:
– Decúbito ventral apoiado nos cotovelos:
• Melhora o controle do tronco superior, MMSS e
pescoço/cabeça;
• Facilita o tônus flexor;
• Aumenta a ADM de extensão de quadril;
• Aumenta força dos musculos estabilizadores da cintura
escapular
• Grande Base de suporte e CG baixo.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO
TRATAMENTO:
– GATO:
• Melhora o controle do tronco superior, tronco inferior, MMSS,
MMII e pescoço/cabeça;
• Apoio de peso por meio dos quadris, estabilidade de quadris;
• Diminuição do tonus extensor de joelho;
• Aumenta a estabilização da cintura escapular e MMSS;
• Grande Base de suporte e CG baixo.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO
TRATAMENTO:
– PONTE:
• Melhora o controle do tronco inferior e MMII;
• Aumenta força de extensores de quadris e aumenta
estabilidade de quadris;
• Apoio de peso em pés e tornozelos;
• Aumenta a independencia de mobilidade no leito;
• Grande Base de suporte e CG baixo.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO
TRATAMENTO:
– SENTADO:
• Melhora o controle do tronco superior, tronco inferior MMII e
cabeça/pescoço;
• Postura funcional;
• Aquisição das reações de equilibrio;
• Aumenta a independencia de mobilidade no leito;
• Média Base de suporte e CG mediano.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO
TRATAMENTO:
– AJOELHADO E SEMI - AJOELHADO:
• Melhora o controle do tronco superior, tronco inferior MMII e
cabeça/pescoço;
• Estabilidade de quadril;
• Diminuição do tonus extensor de joelho;
• Melhora das reaçoes de equilibrio;
• Ajoelhado – estreita BA e CG alto;
• Semi ajoelhado – BA alargada e CG alto.
FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
FISIOTERAPIA
• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO
TRATAMENTO:
– EM PÉ:
• Melhora o controle do tronco superior, tronco inferior MMII e
cabeça/pescoço;
• Apoio de peso no MMII;
• Postura Funcional;
• Melhora das reações de equilibrio;
• BA estreita e CG alto.
Fraturas graves (acidente
automobilístico) - laceração
da dura-máter e extrusão de
tecido cerebral (seta). Houve
disjunção da sutura frontoparietal (à direita) e fratura
do osso frontal.
Contusões cerebrais em lobos frontais.
As fotos acima – contusão grave (mesmo caso do slide
anterior, com fraturas cominutivas) - destruição completa
dos giros na área da contusão.
A foto abaixo. - contusão menos grave, característica
hemorrágica afetando a porção mais superficial dos giros
(setas) e poupando a profundidade dos sulcos.
Contusão localizada na região parieto-temporal D. (lesão hemorrágica no centro
da foto à E.). Em corte, a lesão é profunda, hemorrágica e em forma de cunha.
Esta é uma localização pouco usual para contusões, por ser a superfície óssea da
calota craniana lisa nesta região. Provavelmente a contusão aí se deve a um
objeto contundente de superfície pequena, como um martelo, ou queda sobre
uma superfície ponteaguda.
Radiografia simples de crânio em perfil
de um paciente atingido por um projétil
de arma de fogo na região frontal. A
bala alojou-se na região occipital,
deixando fragmentos metálicos e
ósseos no seu trajeto.
Entrada do projétil no osso frontal,
com fraturas lineares irradiando a
partir do orifício.
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