Causas

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Reposição hidroeletrolítica
Líquidos e eletrólitos
Anatomia dos líquidos
corporais
60% do peso corporal
40%
intracelular
15%
intersticial
5%
intravascular
Balanço de água


Ingestão: (2000
ml/dia)
Líquido via oral: 1500
ml
 Alimentos via oral:
500 ml


Perda: (2000ml/dia)
Urina: 800-1500 ml
 Fezes: 250 ml
 Perdas insensíveis:
600ml
Alterações nos líquidos
corporais

3 formas:
1.
Volume
Concentração
Composição
2.
3.
Alterações no volume de
líquidos corporais


1.
2.
3.
Déficit volêmico: problema mais comum
nos pacientes cirúrgicos
Causas:
Perda de líquidos gastrointestinais
(vômitos, fístulas)
Hemorragia
Perda de líquido para o 3º espaço (após
lesão ou infecção)
Clínica da perda de volume

Hipotensão ortostática
 Taquicardia
 Redução do débito urinário
 Ligeira redução da temperatura corporal

Tratamento: reposição de volume
intravascular (isotônicos)
Sobrecarga hídrica

1.
2.
3.
4.
Causas:
Iatrogênica
Insuf. renal
Cirrose
Insuf. cardíaca
Clínica da sobrecarga de
volume

Edema generalizado (anasarca)
 Aumento de peso
 Estertores pulmonares em base

Tratamento: depende da causa (diminuir a
oferta, tratamento da insuf. cardíaca, da
cirrose, ou da insuf. renal)
Alterações na concentração
de eletrólitos

Hiponatremia = excesso de água livre
 Clínica: letargia (edema cerebral), inchaço
 Tratamento: diminuir oferta hídrica e
manter solução salina
Alterações na concentração
de eletrólitos

Hipernatremia: perda excessiva de água
livre.
 Clínica: sede, taquicardia, febre
 Tratamento: reposição de água livre
Alterações na concentração
de eletrólitos



1.
2.
3.
Hipocalemia: K
Potássio – íon central na condução do impulso
nervoso e na contratilidade
Causas:
Perdas por vômitos e diarréia
Iatrogênica (diuréticos)
Hipocalemia – resposta a uma alcalose
metabólica
Hipocalemia

Sinais clínicos: fraqueza inespecífica
(podendo seguir a uma paralisia flácida)
 Preocupação principal: arritmia cardíaca
(ondas T achatadas) – podendo seguir para
arritmias ventriculares.

Tratamento: reposição de K. nunca superior
a 40 mEq/hora, com monitorização cardíaca
Alterações na concentração
de eletrólitos


1.
2.
3.
Hipercalemia: K
Causas:
Insuf. renal
Necrose tecidual
Acidose metabólica (K sai das células)
Hipercalemia


Clínica: náuseas e vômitos, alterações
eletrocardiográficas (ondas pontiagudas), podendo
fazer parada cardíaca, principalmente se > 6 mEq /
ml
Tratamento: 01 ampola de bicarbonato de sódio +
10 ui de insulina regular e 01 ampola de glicose
hipertônica. O gluconato de cálcio não reduz os
níveis de potássio, porém diminuem a chance de
arritmias.
 A diálise constitui uma modalidade final de terapia
Alterações na concentração
de eletrólitos

Cálcio – contração muscular e transmissão
neurológica

Hipocalcemia: causas:
Hipoparatireoidismo (seqüela de cirurgia de
tireóide)
Pancreatite (seqüestro de cálcio na necrose
adiposa)
Diarréia e síndrome do intestino curto
1.
2.
3.
Hipocalcemia

Clínica: dormência, espasmo carpopedal (sinal de
Trousseau) e iiritabilidade do masseter após
percussão do nervo facial (sinal de Chevostek).
Casos extremos (convulsão)
 ECG: prolongamento do intervalo QT

Tratamento: Gluconato de cálcio lentamente.
Hipocalcemia

Terapia a longo prazo: suplemento oral de
cálcio + Vit. D, reposição eventual de
magnésio
Alterações na concentração
de eletrólitos

1.
2.

Hipercalcemia: causas:
Hiperparatireoidismo
Metástases ósseas (câncer de pulmão,
mama e próstata)
Clínica: fadiga e cefaléia, náuseas e
vômitos, perda de peso e sede. Dor óssea
(em metástases). > chance de nefrolitíase.
Hipercalcemia

Sintomas: pedras, ossos, gemidos abdominais,
lamentos mentais – hipercalcemia, hiperpara.

Tratamento: reduzir cálcio. Hidratação +
diuréticos espoliadores de cálcio (furosemida).
Esteróides para terapia a longo prazo. Pode-se
pensar em paratireoidectomia.
Alterações na composição
dos líquidos corporais

Composição: pH, Pco2, bicarbonato sérico

Suas alterações levam a afetar o estado
ácido-básico do organismo.
Alterações na composição
dos líquidos corporais

1.
2.

Acidose respiratória: Causa:
Hipoventilação (depressão ventilatória com
narcóticos, lesão no SNC)
DPOC – retenção de CO2 (de forma lenta)
Tratamento: compensação do corpo em relação
ao aumento do bicarbonato, com ligeira alcalose
metabólica. Casos agudos – ventilação mecânica
com aumento da freqüência respiratória.
Alterações na composição
dos líquidos corporais

1.
2.


Alcalose respiratória: Causas:
Hiperventilação (baixa da CO2)
Ansiedade e dor (> freq. Respiratória
Compensação: > excreção de bicarbonato
pelos rins e retenção de ácidos orgânicos.
Casos agudos: ventilação mecânica (<
freq. resp.)
Alterações na composição
dos líquidos corporais

1.
2.
Acidose metabólica: causas:
Perda excessiva de bicarbonato (diarréia,
fístula pancreática)
Acúmulo de ácidos fixos: choque
(aumento de lactato – metabolismo
anaeróbico)
Acidose metabólica

Compensação: > ventilação (freq. resp) +
retenção de bicarbonato pelos rins

Reposição com bicarbonato: casos de perda
d bicarbonato ou em casos de PH < 7,1
Alterações na composição
dos líquidos corporais

1.
2.
3.

1.
Alcalose metabólica: causas:
Perda excessiva de ácidos – vômitos com
conteúdo gástrico (associados à estenose
péptica)
Uso de diuréticos (furosemida, tiazídicos) –
secreção excessiva de cloreto
Uso excessivo de antiácidos (aumento de
bicarbonato)
Compensação: > excreção renal de bicarbonato.
Terapia com líquidos e
eletrólitos

Déficit ligeiro – perda de 4% do peso
corporal

Déficit médio – entre 4 a 9%

Déficit grave – Perda de + de 10%
Reposição inicial
Solução isotônica – até alcançar 1 mL / Kg de
peso corporal por hora (redução da taquicardia,
indica reposição adequada)
 Soro fisiológico 0,9% 1000 ml - 154 mEq de
cloreto / 24 horas
 Dextrose 5% (SG 5%) 1000 ml – água pura
 (razoável para manutenção de um adulto comum)


PS: sem contar perdas insensíveis
Outras opções de reposição

Ringer lactato: possui 130 mEq de sódio, 4
mEq de potássio 28 mEq de bicarbonato e
osmolaridade < que o SF0,9%
 Soro glicosado em cloreto de sódio 45% 77mEq de sódio, com alta osmolaridade.
Prescrição pós-operatória

Paciente com intuito de receber alimentação no dia
seguinte à cirurgia:

1 – Jejum
2 – Controle dos dados vitais 6/6 horas
3 – SF 0,9% 1000 ml EV 12 gotas / minuto
4 – SG 5% 1000 ml EV 12 gotas / minuto
PS: agrega-se Kcl 19,1% lento, diluído em SG
5%, em casos de jejum por mais de 24 horas)




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