Transplante Renal Dr. Leon Coordenador do Serviço de Transplante Renal do Hospital Santa Marcelina 2010 [email protected] HOSPITAL SANTA MARCELINA • • • • • • • Localização: São Paulo – Capital; Itaquera; 4000 profissionais; 27 programas de residência médica e de especialização; 730 leitos; 77 leitos de UTI; 650 pacientes na fila de Transplante Renal; 80 Transplantes Renais/ano. Caso 1 • Receptor 35 anos; GNC; • Doador vivo 33 anos; • Hla haplo-idêntico; • PRA 0% Caso 2 • Doador falecido; 60 anos; antecedente de HAS; • Biópsia nefroesclerose leve; • Receptor 60 anos; diabético tipo II; • PRA 0%; • TIF 26 horas. Caso 3 • Doador falecido, 40 anos, sem antecedentes; • Receptor 43 anos, hipertenso, sorologia positiva para hepatite C; • PRA 0%. Caso 4 • Doador falecido, 45 anos, sem antecedentes; • Receptor 44 anos, 2° transplante, 10 hemotransfusões; • PRA 30%. Molière The Imaginary Invalid Act III, Scene 3 “ Quase todos os homens morrerão de seus remédios e não de suas doenças.” 1950 1960 eficácia irradiação total azatioprina corticosteróides anticorpos policlonais 1970 1980 1990 ciclosporina OKT3 tacrolimus (FK506) ácido micofenólico (MMF) ciclosporina microemulsão anti-IL-2 sirolimus (SRL) 2000 everolimus (EVL) ERL FTY720 toxicidade EVOLUÇÃO DO TRANSPLANTE RENAL– Século XXI Receber um enxerto – Boa qualidade !!! Prevenir rejeição aguda Prevenir nefropatia crônica do enxerto Evitar mortalidade (cardiovascular e cancer) PENSAMENTO PRINCIPAL Estágio inicial aguda/ subclinica rejeição Segundo estágio desenvolvimento da nefrotoxidade Tempo Potente combinação imunossupressora Ausência/Reduçao CNI da imunossupressão INDIVIDUALIZAR A IMUNOSSUPRESSÃO OBJETIVOS i) Adaptar a terapia imunossupressora as características demograficas, imunológicas e clinicas dos pacientes transplantados durante a sobrevida do enxerto renal. ii) Alcançar o máximo de sobrevida do enxerto e do paciente, com melhor qualidade de vida. OTIMIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO (INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO) OBJETIVOS • Incidência de rejeição aguda = 0% • Ausência de infecção ou cancer • Ausência de risco cardiovascular • Ausência de nefropatia crônica do enxerto • TOLERÂNCIA INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO POR QUE ? QUANDO ? COMO ? INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO POR QUE ? • Variedade de drogas imunossupressoras • Resultados do transplante renal • Cardiovascular Mortalidade - Cancer Por que uma boa evolução inicial do enxerto NÃO evolui com uma boa sobrevida ? Aumentar a imunossupressão pode trazer benefícios iniciais, porém pode causar efeitos adversos tardios repercutindo na sobrevida do enxerto Nefropatia BK, CMV e outras infecções tardias, malignidade e doença cardiovascular Falha tardia do enxerto pode ocorrer por mecanismos não relacionados a agressão imunológica Nefrotoxidade CNI, recorrência e patologias de novo e envelhecimento Imunossupressão pode tornar-se inadequada no pós transplante tardio devido a não aderência e minimização de estratégias de tratamento Isolados ou múltiplos episódios de rejeição aguda, rejeição subclínica e celular crônica e mediadas por anticorpos Meier-Kriesche HU, ATC 2008 Perda de enxerto renal no primeiro ano (120.000 transplantes, 15.000 perdas) Morte 31% Rejeição Crônica Outras 39% 18% Rejeição aguda Recorrencia 2% Não informado 3% 7% UNOS 1987-01 Desenvolvimento da nefropatia crônica do enxerto em protocolos de biópsias renais Nankivell, NEJM, 2003 “História natural da Nefropatia crônica do enxerto” Estimativa Kaplan-Meier da prevalência de diagnóstico histológico de acordo com o tempo após transplante Diagnóstico histológico % 1yr 5yr 10yr Nefropatia crônica do enxerto Banff grau I Banff grau II e III 94.2 24.7 100 65.9 100 89.8 Nefrotoxidade por inibidor de calcineurina 76.4 93.5 96.8 62 90.3 100 Áreas de fibrose 33.2 68.3 87.3 Microcalcificação tubular 42.7 67.2 78.5 Hialinose arteriolar Nankivell BJ et al. N Engl J Med 2003; 349: 2326. CONCEPT Study: Iohexol Clearance at 1 year SRL 70 60 CsA P = 0.004 67,3 61,8 59,3 60,3 50 40 30 20 10 n = 59 n = 75 0 Randomization Lebranchu Y et al. Transplant Proc 2008; 40: S57. Week 52 Cancer é agora a maior causa isolada de morte na população transplantada da Australia 50 Cancer 40 Cardíaca 30 Infecção Outras 20 Vascular 10 Social 0 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 ANZ Data Registry, 2005 Drogas Imunossupressoras: Eficácia e Segurança Drug NTA AR CAN CVMt. Cancer Compliance PRD - ++ ± +++ + +++ CsA ++ +++ +++ ++ ++ ++ TAC ++ ++++ +++ ++ ++ + SRL/EVR + +++ -- ± -- ± MMF/MPA - ++ - - ++ ± CD25 MAb - ++ - - ± - INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO POR QUE ? QUANDO ? COMO ? INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO QUANDO ? – PRINCIPAIS FATORES • EFICÁCIA DA IMUNOSSUPRESSÃO • SEGURANÇA DA IMUNOSSUPRESSÃO RAZÕES PARA INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO EFICÁCIA DA IMUNOSSUPRESSÃO • Rejeição aguda • Nefropatia crônica do enxerto • Retardo na função do enxerto • Conformidade RAZÕES PARA INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO SEGURANÇA • Nefrotoxidade • Morbi-mortalidade cardiovascular • Cancer • Infecções oportunistas INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO POR QUE ? QUANDO ? COMO ? OTIMIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO (INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO) IMUNOSSUPRESSÃO • Imunossupressão inicial / Indução • Manutenção da imunossupressão OTIMIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO (INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO) CATEGORIAS • Transplante renal normal • Paciente com alto risco imunológico (PRA/2TR) • Transplante renal pediátrico • Transplante com risco nefrológico especial • Paciente com HCV + OTIMIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO (INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO) IMUNOSSUPRESSÃO TRANSPLANTE RENAL PADRÃO • Imunossupressão inicial / indução CNIs (TAC) + SRL / MMF + Esteroides + Anti-CD25 CNI + MMF + Esteroides - Conversion CNI – SRL (3 - 6 m.) • Manutenção da imunossupressão CINs ( ) + SRL / MMF (SRL + MMF) + esteroides Study 310 Design Sirolimus + > 5 ng/mL CsA + Steroids 150-400 ng/mL N=525 Discontinued before randomization* n=95 3 months + 2 weeks SRL-CsA-ST n=215 Sirolimus† (> 5 ng/mL) CsA (50-150 ng/mL) Steroids * CsA Stopped (25% per week) SRL-ST n=215 Sirolimus† (20-30 ng/mL < 1 yr) (15-25 ng/mL > 1 yr) Steroids The majority of the non-randomized patients discontinued because of an adverse event † Sirolimus concentrations were measured by immunoassay GFR significantly improved over time a CNI-free RAPAMUNE maintenance regimen (4 years) Acute rejection (%) 12 Graft function (ml/min) 70 SRL+CsA P < 0.001 SRL 68,6 10,2 60 P = 0.223 8 50 54,5 6,5 4 40 BCAR 111111111111111111111 Schnuelle, J Am Soc Nephrol 13, 2002 Oberbauer R et al. Transpl Int 2005; 18: 22. GFR (ml/min) Calculated GFR, On Therapy Calculated GFR, On Therapy DCed 75 75 70 * * * * * * * * **** * *** * mL/min 65 60 55 50 SRL+CsA SRL 45 65 60 55 45 40 40 0 * p <0.001 70 50 Randomization 6 12 18 Months 24 30 36 38% 48% Improved Renal Histology Mean Chronic Allograft Damage (CADI) Score 6 Mean CADI 5 P = 0.003* P = 0.791* 4 3 2 SRL (n = 32) SRL+CsA (n=31) Randomization 1 0 0 6 12 * ANCOVA, Change from Baseline 18 24 30 36 Months Note: All Patients with Biopsies at Baseline, 12 and 36 Months Mota et al, AJT’05 Reduction in First Occurrence of Any Malignancy (Skin and Non-Skin): On-Therapy Analysis A Protocol Extension to 60 Months First Cancer (% Patients) 20 Amendment to Discontinue SRL-CsA-ST Patients 20 *Log-Rank Test, p = 0.010 SRL-CsA-ST 15 15 10 10 Randomization SRL-ST 5 5 0 0 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 *SRL-CsA-ST vs SRL-ST Months Campistol JM, et al, JASN’0 Sobrevida do enxerto Graft Survival Rate Kaplan-Meier Estimates 100 100 Survival (%) *Log Rank Test = 0.052 95 95 90 90 85 85 SRL SRL+CsA 80 80 0 3 *SRL+CsA vs SRL 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 Months OTIMIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO (INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO) IMUNOSSUPRESSÃO EM PACIENTES COM ALTO RISCO IMUNOLÓGICO • Imunossupressão inicial / indução CINs (FK-506) + SRL/MMF + ATG + Steroids • Manutenção da imunossupressão CINs (FK-506) + SRL / MMF + Steroids OTIMIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO (INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO) IMUNOSSUPRESSÃO EM TRANSPLANTE RENAL PEDIÁTRICO • Imunossupressão inicial / indução CINs (FK-506) + SRL / MMF + Anti-IL2R/ATG • Manutenção da imunossupressão CINs( ) + SRL / MMF OTIMIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO (INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO) TX COM RISCO NEFROLÓGICO (Doador marginal: idade – PCR – DM/HAS) • Imunossupressão inicial / indução SRL + MMF + Esteroides + Anti-IL2R/ATG CNI (TAC/CsA) + MMF + Esteroides + Anti-CD25 - Conversión CNI - SRL (2 - 4 m.) • Manutenção da imunossupressão SRL + MMF (dose baixa) (SRL Monoterapia) Grupo I Basiliximab 20 mg Micofenolato Esteroid 500mg Sirolimo Cyclosporine day 0, 4 1000 dia x 3, reduzir 15 mg dia 2 5 mg (10-12 ng/ml) (5-10 ng/ml) -- Grupo II day 0, 4 1000 dia x 3, reduzir -- 6-8 mg/kg retardar 8-10 dia (200-250 ng/ml) Achados histopatológicos em protocolos de biópsias renais em dois anos: CsA vs. Sirolimus CsA/MMF/P Patients: SRL/MMF/P Entered 30 31 Eligible 27 28 Biopsied (%) 24 (88.8) 24 (85.7) 1-Yr Acute Rejection (%) 5 (16.6) 2 (6.4) SCr mg/dl (+ SD) 1.83 + .89 1.35 + .38 SCr not biopsied 1.51 + .54 1.27 + .34 Normal Histology (%) 5 (20.8) 16 (66.6) Acute Rejection (%) 0 (0%) 0 (0%) Allograft Nephropathy (%) 17 (79.2) 8 (33.3) *Drug Nephrotoxicity (%) 4 (16.6) 0 (0%) OTIMIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO (INDIVIDUALIZAÇÃO DA IMUNOSSUPRESSÃO) IMUNOSSUPRESSÃO EM PACIENTES HCV+ • Imunossupressão inicial / indução CINs (CsA) + SRL + Anti-IL2R • Manutenção da imunossupressão CINs( ) + SRL EFEITOS DA IMUNOSSUPRESSÃO EM FÍGADOS COM HCV DRUGS LIVER FIBROSIS HCV REPLICATION +++ Steroids Cyclosporine + Tacrolimus* + ++ MMF Rapamycin ALG/OKT3 * High incidence of NODAT + ==== +++ Como poderemos pensar em um esquema imunossupressor melhor para nossos pacientes... 1. Ausência CNI ? 2. Retirada ou diminuição CNI? 3. Conversão CNI para m-TOR ? Ausência CNI: Conclusões Ausência CNI utilizando indução acompanhados de mTOR + MPAs + esteroide mostrou-se seguro em seguimento de 5 anos em pacientes de baixo risco. Esta combinação resulta em melhor função renal e preservação da histologia do enxerto nos primeiros anos pós transplante. Doador de critério expandido: PCR – Idade. O impacto no progresso da função renal inicial nos faz aguardar bons resultados a longo prazo. Estudos iniciais com belatacept mostram-se promissores. Como poderemos pensar em um esquema imunossupressor melhor para nossos pacientes... 1. Ausência CNI ? 2. Diminuição ou retirada CNI ? 3. Conversão CNI para m-TOR ? Diminuição/Retirada CNI: Conclusões É um modo a se pensar para prevenir o desenvolvimento da agressão crônica do enxerto ou excluir a exposição do CNI com maior segurança. Redução da dose inicial de CNI diminui os importantes efeitos colaterais. Retirada CNI pode desencadear RAC, mas tem mostrado melhor função renal. A retirada do CNI em regimes com SRL mostram muita segurança e melhor função renal. Como poderemos pensar em um esquema imunossupressor melhor para nossos pacientes... 1. Ausência CNI ? 2. Diminuição / Retirada CNI ? 3. Conversão CNI para m-TOR ? CONVERSÃO Trial Estudo Grupo - 2 years Excelente sobrevida do paciente e do enxerto. Conversão SRL não aumentou rejeição aguda. Houve significante redução de malignidade no braço com SRL. Houve aumento da excreção urinária de proteína com a conversão para SRL. A excreção urinária de proteína não afetou e sim melhorou a GFR após a conversão para SRL. Conversão para SRL foi associada a importante melhora da GFR nos pacientes com GFR > 40mL/min e UPr/Cr ≤ 0.11 comparados com continuação do CNI. Schena F et al. Transplantation CONCLUSÕES E RESUMO • Individualização da terapia imunossupressora é o principal instrumento para alcançar melhores resultados a longo prazo em transplantes renais. • Para individualizar a imunossupressão, nós devemos considerar fatores relacionados com o doador, o receptor, e o follow-up após o transplante renal. • Terapia com a retirada ou redução do CNI, e a introdução do mTORi tem se mostrado a melhor estratégia a longo prazo para prevenir NCE, cancer, infecções virais e consequentemente mortalidade. SIROLIMO 1972 – ISOLADA PELO DR. SUREN SEHGAL É LACTONA MACROCÍCLICA ISOLADA DO STREPTOMYCES HYGROSCOPICUS LIGA AO RECEPTOR FKbp12 JUNTO COM Mtor INIBE A CELULA T E B SOB A INFLUÊNCIA DA IL2 E IL15 BLOQUEIA A TRANSCRIÇÃO E SÍNTESE DO DNA EFEITOS ADVERSOS – SRL/MMF HIPERLIPIDEMIA – 32.1% EDEMA – 14.1% ÚLCERA ORAL – 5,8% DOR ARTICULAR - 3,7% ANEMIA – 12,9% INFECÇÃO – 14,1% COMPLICAÇÕES DE PAREDE – 16,3% PROTEINÚRIA – 20% SRL/MMF: EFEITOS ADVERSOS EFEITOS ADVERSOS MAIS FREQUENTES: HIPERLIPEMIA, COMPLICAÇÕES DE PAREDE, ANEMIA COMPLICAÇÕES DE PAREDE: AJUSTE DA TÉCNICA CIRÚRGICA, AJUSTE DE DOSE E OU SUSPENSÃO EVITAR USO SE SC ACIMA DE 25 E DIABETES COM OBESIDADE RESULTADOS HISTOLÓGICOS CONFIRMAM RESULTADOS CLÍNICOS SRL/MMF : EFEITOS ADVERSOS HIPERLIPIDEMIA : 32.1% ( 94/293 ) MANUSEIO: REDUZIR NÍVEL SRL DIMINUIR CORTICÓIDE MEDIDAS NUTRICIONAIS 85/94 – REVERSÍVEL COM ESTATINA 9/94 – DISCONTINUOU SRL SRL/MMF: EFEITOS ADVERSOS COMPLICAÇÕES DE PAREDE: COLEÇÃO PERIRENAL INFECÇÃO PAREDE HÉRNIA INCISIONAL DEISCÊNCIA PAREDE PRINCIPALMENTE INFECÇÃO SUPERFICIAL E SEROMA TAXA: 48/293 – 16,3% SRL/MMF: EFEITOS ADVERSOS COMPLICAÇÕES DE PAREDE: RELACIONADO COM DOSES DE ATAQUE, NÍVEIS ALTOS, DIABETES, OBESIDADE, TÉCNICA CIRÚRGICA E FRE NÃO HÁ CORRELAÇÃO COM PERDA DE ENXERTO MANUSEIO: AJUSTE DA TÉCNICA CIRÚRGICA, TRATAMENTO DAS COMPLICAÇÕES, REDUZIR FRE Proteinúria x Sirolimo Fatores preditivos de resposta positiva: Ausência de proteinúria Uso de antihipertensivos – ieca ou ira Nível de DHL Fatores preditivos de não resposta: Proteinúria > 1g/24h Sindrome nefrotico pré –tx: GESF NCE MORALES – 2007 APR TRANSPL. PROC. - NCE GRAU 1 E 2 – CONVERSÃO PODE MELHORAR A FR EM 42% - OS PCTES COM CLCR 50ML/MIN NÃO AUMENTAM A PROTEINÚRIA DIITRICH E. UNIV. VIENNA -PROTEINÚRIA: GN MEMBRANO PROLIFERATIVA TIPO 1, GN MEMBRANOSA, NEFROPATIA DE IgA DIARRÉIA • Diarreia – 25 na 42% • É multifatorial • Infecções TGI • Verminoses • Criptosporidium • Deficiência de Zinco • Redução ou mudança de IMS Aftas Aftas • • • • • • Etiologia é discutível Hipersensibilidade auto-imunitária Influência da alimentação Distúrbios gastrointestinais Fatores traumáticos Associa-se ao HLA A2, A11, B12 e DR2 • Ocorrem em 10 a 55% da população Abordagem das Aftas • • • • • Quadro emocional Grau de imunossupressão História familiar Tabagismo Doenças sistemicas: Behcet, Chron, celíaca, sida AFTAS Higiene oral com clorexidine 0,2% Bochechos com novocaina 1% e bicarbonato de sódio 10% Corticosteroides – acetoniltriancinolona Tetraciclina 250m/5ml Reposição vitaminica – B1 , B2 , B6 folatos, ferro e zinco Causticos - albocresil Anemia • • • • • • • • • • • Aparece em 27 a 57% dos transplantados É multifatorial Deficiência de ferro - 45% Idade do doador > 60 anos Desnutrição Rejeição e infecção Disfunção renal Parvovírus B 19 Associada com mortalidade e risco ccv Uso de medicações associadas: bactrim, IECA Tratamento subótimo - EPO 5,7% A melhor terapia imunossupressora é aquela que é menos agressiva, que permita uma boa sobrevida do paciente e do enxerto com boa qualidade de vida !!! (J.Andreu, 1993 +) Caso 1 • Receptor 35 anos; GNC; • Doador vivo 33 anos; • Hla haplo-idêntico; • PRA 0% Caso 2 • Doador falecido; 60 anos; antecedente de HAS; • Biópsia nefroesclerose leve; • Receptor 60 anos; diabético tipo II; • PRA 0%; • TIF 26 horas. Caso 3 • Doador falecido, 40 anos, sem antecedentes; • Receptor 43 anos, hipertenso, sorologia positiva para hepatite C; • PRA 0%. Caso 4 • Doador falecido, 45 anos, sem antecedentes; • Receptor 44 anos, 2° transplante, 10 hemotransfusões; • PRA 30%.