I Encontro Nacional da Rede de Comunicação na

Propaganda
I Encontro Nacional da Rede de
Comunicação na Vigilância e
Investigação de Surtos em
Alimentos
Porto Alegre
Abril de 2008
Ana Figueiredo ([email protected])
INVESTIGAÇÃO em
VIGILÂNCIA SANITÁRIA:
UMA NOVA PRÁTICA?
Construindo uma resposta
• Idéia de “prática” como organização de um
trabalho
• Idéia de “risco” sanitário como categoria
estruturante das práticas de trabalho em VISA
• Idéia de “rede” como dinâmica de organização
das práticas que pode conformar um modelo
PRÁTICA e TRABALHO
• Conjunto articulado
de ações que se
vinculam à uma
finalidade como
resposta à
necessidades
• DE QUE : DE
SAÚDE?
• Todo trabalho se
organiza como
processo entre:
• NECESSIDADE
• OBJETO
• MEIO
• INSTRUMENTO
• RESULTADO
• FINALIDADE
As mudanças nos processos
de trabalho em saúde
F
0-M-I = R ou P
N
Definem MODELOS
Modelo da PROTEÇÃO na Saúde
• Necessidade: controlar epidemias
• Objeto: eliminar doenças e mortes
• Meio: epidemiologia – paradígma das
estatísticas
• Instrumentos: medidas saneadoras do
meio ambiente, higienização de pessoas
• Resultado: limpezas urbanas, portos
• Finalidade: proteger pessoas ( e o
trabalho e a produção)
NO PRINCÍPIO TUDO ERA
PROTEÇÃO
A SAÚDE PÚBLICA – organizada pelo
ESTADO – com objeto relacionado aos
COLETIVOS humanos.
Modelo da VIGILÂNCIA na saúde
• Necessidade: controlar “riscos” de adoecimento e
mortes.
• Objeto:diminuir,eliminar,riscos de......
• Meio:epidemiologia paradígma do, contágio e do risco
• Instrumento:controles dos casos (clínica) e ou controle
dos processos produtivos e ambientes
• Resultado:pessoas “tratadas” e processos produtivos
controlados
• Finalidade: doenças/surtos/epidemias “vigiados” e
processos produtivos “ controlados”, “fiscalizados” ,
“vigiados”?
A VIGILÂNCIA separa os
objetos da prática da saúde
o “m” e o “i” para a sanitária ainda que se
estruturem no paradígma da epidemiologia
incorpora de outras áreas, se afasta dos
“nexos” das causas, das evidências ...
INVESTIGAR
NO PROCESSO DE TRABALHO EM
SAÚDE, as relações entre os “eventos
adversos” e o uso, a exposição e o consumo
de coisas, REAPROXIMA a VISA das
pessoas.
Modelo da regulação na
saúde
NECESSIDADE
OBJETO
MEIO
INSTRUMENTO
FINALIDADE
UMA DIFÍCIL TRANSIÇÃO NO PRIMADO DO “HOMUS ECONOMICUS”
Agências reguladoras de mercados e de proteção aos de riscos, sanitários.
Dilema entre a “confidencialidade” da empresa e a confiabilidade do cidadão.
O RISCO
COMO OBJETO SANITÁRIO PODE
RECOMPOR A INTEGRALIDADE DAS
PRÁTICAS FRAGMENTADAS
O RISCO
COMUNICAÇÃO
GESTÃO
AVALIAÇÃO
Em que processo de trabalho, em saúde?
Em que paradígma: senso comum, epidemiológico, da cínica?
Com quais recortes opera o risco como estruturante das práticas na
sociedade do risco......
A REDE como MODELO
• As imagens das redes.........
• A rede como modelo de organização da atenção
na saúde no SUS
• A organização das redes para a investigação
em vigilância sanitária dos riscos sanitários
decorrentes de uso, exposição e consumo de
coisas ”alimentos” em pessoas pode cumprir a
promessa: ARTICULAR a velha prática da VISA
no NOVO modelo de atenção NA SAÚDE.
Uma resposta possível!!!
• Investigação em visa: uma nova prática?
• Uma prática com potencialidade
transformadora para aproximar as
“funções da ANVISA” entre os modelos de
regulação e vigilância para a proteção de
pessoas, NO SUS, no Brasil.
OBRIGADA
PELA ATENÇÃO
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