NOVA REPÚBLICA PLANO CRUZADO ENSAIA MUDANÇA 1985 NOVA REPÚBLICA O Governo da “Nova República” instaurou-se em 15 março de 1985. Tancredo Neves não chegaria a tomar posse; Em seu lugar, assumiria o vice-presidente eleito, JOSÉ SARNEY. NOVA REPÚBLICA IDÉIAS DE TANCREDO: Sobre a democracia: “Não há Pátria onde falta democracia”. Sobre a justiça social: “Enquanto houver, neste país, um só homem sem trabalho, sem pão, sem teto e sem letras, toda a prosperidade será falsa”. NOVA REPÚBLICA Tancredo procurava sintetizar as características da nova era que poderia se abrir com o fim da ditadura. NOVA REPÚBLICA Ministro da Fazenda: Francisco Dornelles; Presidente do BACEN: Antônio Carlos Lemgruber; Ministro do Planejamento: João Sayad. NOVA REPÚBLICA A política econômica implementada se igualava a que vinha sendo adotada pela ditadura: Política de corte dos gastos; Aperto monetário e creditício; POLÍTICA DE “AJUSTE” IMPOSTA PELO FMI NOVA REPÚBLICA PLANO DE ESTABILIZAÇÃO ECONÔMICA – Plano Cruzado Combate ao Déficit; O déficit ficou em torno de Cr$ 81 trilhões (cerca de 5,7% do PIB); NOVA REPÚBLICA A expansão monetária e a emissão de títulos Públicos eram apenas a contrapartida em cruzeiros dos dólares que o governo tinha que comprar para pagar os juros da dívida externa; A manutenção de juros elevados era outros ponto de honra dessa visão de política econômica. NOVA REPÚBLICA FORA DO FMI, NÃO HAVERIA SALVAÇÃO Segundo Dornelles: O acordo com o FMI, teria preservado nossos vínculos com a comunidade internacional, “permitindo assim manter o funcionamento da economia brasileira”. NOVA REPÚBLICA O I PND da Nova República AS TRÊS METAS ESTRATÉGIAS Planos de reformas; Crescimento Econômico; Combate a Pobreza; NOVA REPÚBLICA A preservação do Crescimento Econômico, o equacionamento das finanças públicas e a queda da inflação dependiam: Renegociação da Dívida Externa; Reduzir as transferências de recursos reais para o exterior; NOVA REPÚBLICA CONSEQUENCIAS DA DÍVIDA EXTERNA As transferências de recursos para o exterior levou a economia brasileira a mergulhar em aguda recessão e intensa aceleração inflacionária; As transferências provocou o colapso generalizado nos Investimentos; NOVA REPÚBLICA CONSEQUENCIAS DA DÍVIDA EXTERNA Desorganizou as finanças públicas; Elevou as taxas de Juros; Elevou os custos da Empresas. NOVA REPÚBLICA PARA ROMPER ESSE CÍCULO VICIOSO Era necessário amplo acordo social; Novo padrão de industrialização, fundado na retomada sustentada do investimento; O aumento da eficiência do sistema industrial como um todo; NOVA REPÚBLICA PARA ROMPER ESSE CÍCULO VICIOSO Incorporação intensiva do progresso técnico; Torna-se competitivo aos padrões internacionais; Expansão da demanda interna pela recuperação do salário. NOVA REPÚBLICA PARA ROMPER ESSE CÍCULO VICIOSO Orientar a produção para o atendimento das necessidades básicas da população; Concentração de esforços e recursos em programas sociais: Reduzir problemas de saúde; Alimentação e habitação dos brasileiros mais pobres. NOVA REPÚBLICA A IMOBILIDADE DA POLÍTICA ECONOMICA Criou-se uma situação que a equipe Min da Fazenda não conseguia implementar sua política; NEM SE MANTINHA A SITUAÇÃO ANTERIOR, NEM SE REALIZAVAM AS MUDANÇAS. NOVA REPÚBLICA O GOVERNO TOMOU ALGUMAS DECISÕES ECONÔMICAS DE CARATER PROVISÓRIO: Congelamento dos preços por um prazo de 60 a 120 dias de cerca de 300 produtos; Duplicação do salário mínimo (reajuste de 112% do INPC do semestre anterior); A INFLAÇÃO BAIXOU DE 12% PARA 7,5%. NOVA REPÚBLICA MUDANÇA NA EQUIPE ECONÔMICA Saiu: Francisco Dornelles; Entrou: Dilson Funaro (ago/85)