EVOLUÇÃO DA ECONOMIA INTERNACIONAL POR QUE DEVEMOS ESTUDAR O PASSADO “Para predizer o que vai acontecer é preciso saber o que ocorreu antes”( Machiavelli) Se o mundo de hoje é caracterizado por um desenvolvimento tecnológico muito grande, por que estudar o passado? Na verdade, os instrumentos mudaram, mas o condutor desses instrumentos, o homem, pouco mudou. As ambições, as frustrações, o desejo de vencer, continuam os mesmos. EVOLUÇÃO DA ECONOMIA INTERNACIONAL Aprendemos que a Economia é uma ciência social. Aprendemos também que as Ciências Sociais não são experimentais, isto é, não se pode fazer experiências no campo da Economia, como se faz no da Física. Exemplificando, se deixarmos cair um lápis, estaremos provando experimentalmente que existe a lei da gravidade. Se dissermos que excesso de moeda provoca a inflação, não devemos emiti-la para verificar experimentalmente se isso é verdade. EVOLUÇÃO DA ECONOMIA INTERNACIONAL As experiências em Economia pode efeitos desastrosos na vida social. gerar Portanto, o passado é para o economista um laboratório de experiências bem e malsucedidas. Seu estudo permitirá não repetirmos os erros já cometidos. DE QUE TRATA A ECONOMIA INTERNACIONAL? A Economia Internacional utiliza os mesmos métodos fundamentais de análise que outras áreas de estudo da economia, pois os motivos e comportamentos dos indivíduos e das empresas no Comércio Internacional são iguais aos das transações internas de um País. O assunto de interesse da Economia Internacional, portanto, consiste em temas originados em problemas especiais da interação econômica entre os estados soberanos. CONCEITO:ECONOMIA INTERNACIONAL Parte da teoria Econômica que estuda as relações entre os países, as quais envolvem transações com mercadorias, transações com serviços e transações financeiras. SETE TEMAS SÃO RECORRENTES NO ESTUDO DA ECONOMIA INTERNACIONAL OS GANHOS DO COMÉRCIO; O PADRÃO DE COMÉRCIO; O PROTECIONISMO; O BALANÇO DE PAGAMENTOS; A DETERMINAÇÃO DA TAXA CAMBIAL; A COORDENAÇÃO DAS POLÍTICAS INTERNACIONAIS; O MERCADO DE CAPITAIS INTERNACIONAIS. OS GANHOS DO COMÉRCIO Todos sabem que um pouco de Comércio Internacional é benéfico. No entanto, muitos são céticos em reconhecer os benefícios do comércio de produtos que um país poderia produzir para si mesmo. Será que os norte-americanos não deveriam comprar produtos norte-americanos, sempre que possível, para ajudar a garantir os empregos nos EUA? A noção mais importante de todas as economias internacionais deve ser a idéia de que existem ganhos originados no comércio isto é, que quando os países vendem produtos e serviços uns aos outros, isto quase sempre ocorre em benefício mútuo. OS GANHOS DO COMÉRCIO A variedade de circunstâncias sob as quais o comércio internacional é benéfico é muito maior que o que a maioria das pessoas reconhece. O comércio proporciona benefícios, permitindo que os países exportem produtos cuja produção faça uso relativamente intenso de recursos que são abundantes localmente, enquanto importa produtos cuja produção faça uso intenso de recursos que são escassos localmente. O PADRÃO DE COMÉRCIO Os economistas não podem discutir os efeitos do comércio internacional ou recomendar mudanças nas políticas governamentais relacionadas ao comércio com confiança, a não ser que saibam que sua teoria é boa o suficiente para explicar o comércio internacional realmente observado. Portanto as tentativas de explicar os padrões de comércio internacional – quem vende o quê para quem – tem sido a principal preocupação dos economistas especializados em economia internacional. O PADRÃO DE COMÉRCIO Alguns aspectos dos padrões de comércio são de fácil compreensão. O clima e os recursos naturais explicam claramente porque o Brasil exporta café e a Arábia Saudita exporta petróleo. Por que o Japão exporta automóveis, enquanto os Estados Unidos exportam aviões? PROTECIONISMO Se a idéia de ganhos do comércio é o conceito teórico mais importante na economia internacional, a batalha aparentemente eterna entre comércio livre e proteção é o seu tema importante em relação à política econômica. Desde o surgimento das nações- estados modernas no século XVI, os governos tem se preocupado com os efeitos da concorrência internacional sobre a prosperidade das indústrias nacionais, e tem tentado protegê-las da concorrência internacional impondo limites às importações ou auxiliando-as na concorrência mundial por meio dos subsídios às exportações. PROTECIONISMO A missão comum mais consistente da economia internacional tem sido analisar os efeitos dessas chamadas políticas protecionistase normalmente, mas não, criticar o protecionismo e mostrar as vantagens do comércio internacional mais livre. Desde a II Guerra Mundial, os Estados Unidos tem defendido o livre comércio na economia mundial, considerando o comércio internacional a força não apenas para a prosperidade, mas também para a paz mundial BALANÇO DE PAGAMENTOS Em 1990, tanto o Japão quanto o Brasil obtiveram grandes superávits comerciais – isto é, eles venderam mais bens para o resto do mundo do que compraram. O que significa um país com superávit ou déficit comercial? Para entender números como o déficit comercial, é essencial colocá-los no contexto mais amplo de todas as transações internacionais de um país. BALANÇO DE PAGAMENTOS O registro das transações de um país com o resto do mundo é denominado Balanço de Pagamentos. A explicação do balanço de pagamentos e o diagnóstico do seu significado é o tema principal da economia internacional. BALANÇO DE PAGAMENTOS Ele emerge em uma diversidade de contextos específicos : discutindo os movimentos internacionais de capital, relacionando as transações internacionais à contabilidade da renda nacional e discutindo virtualmente todos os aspectos da política monetária internacional. Assim como o problema do protecionismo, o balanço de pagamentos tornou-se uma questão central para os Estados Unidos, porque o país tem apresentado déficits comerciais todos os anos, desde 1982.