Tratamento com oseltamivir em pacientes com Influenza em um

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Tratamento com oseltamivir em pacientes com Influenza em um
Hospital de Ensino do Mato Grosso do Sul
Anna C. Milani1; Caroline R. Macedo1; Fabiani M. Batista1; Naiara V.
Versage1; Luciana N. A. Guimarães2; Angelita F. Druzian2; Evelin J. L. dos
Santos2; Corinny Shintani2
1
Farmacêutica residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde – Atenção ao
Paciente Crítico do Hopital Universitário Maria Aparecida Pedrossian. Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul (UFMS), 79080-190 Campo Grande, MS, Brasil.E-mail:
[email protected].
2
Serviço Hospitalar de Epidemiologia do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian,
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), 79080-190 Campo Grande, MS, Brasil
A influenza ocorre principalmente no outono e inverno, acometendo crianças,
gestantes, idosos e pessoas com comorbidades em maior proporção. A
prevenção deve ser feita através da imunização da população aliada ao controle
de circulação do vírus. O Ministério da Saúde (MS) recomenda o tratamento com
antiviral (fosfato de oseltamivir) dentro de 48 horas após início dos sintomas,
porém esse prazo pode estender-se por até 5 dias com benefícios clínicos
comprovados. Este trabalho tem o objetivo de avaliar os casos de influenza, o
tratamento em tempo oportuno e seus desfechos clínicos. Trata-se de um estudo
retrospectivo e descritivo. As informações foram obtidas através das fichas de
investigação epidemiológica de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do
Sistema de informação de Agravos de Notificação do MS no Hospital Universitário
Maria Aparecida Pedrossian de Campo Grande/MS, no período de janeiro a maio
de 2016. Foram notificados 76 casos de SRAG, sendo confirmados
laboratorialmente 2 casos por influenza B e 23 por Influenza A H1N1, totalizando
25 casos, formando a população do estudo. Dos casos confirmados 100% foram
hospitalizados, 56% passaram por Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 56%
obtiveram alta hospitalar, 32% foram a óbito e 12% permanecem internados.
Entre as altas, 57,1% possuíam fator de risco, 57,1% não estavam imunizadas,
porém apenas 25% destes faziam parte do público-alvo, 64,3% iniciaram
tratamento dentro do prazo preconizado pelo MS e 21,4% passaram por UTI. Dos
óbitos, todos foram internados em UTI, 87,5% casos possuíam um ou mais
fatores de risco, nenhum imunizado, entretanto 25% pertenciam ao público-alvo,
todos foram submetidos ao tratamento com antiviral, porém apenas 37,5%
iniciaram dentro do prazo preconizado. Diante do exposto, conclui-se que o
tratamento em tempo oportuno com oseltamivir em pacientes hospitalizados está
associado à desfechos clínicos positivos e menores complicações.
Palavras-chave: influenza, oseltamivir, tratamento.
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