Ondas Electromagnéticas STC OEM A Radiação Electromagnética: fontes naturais, e fontes artificiais A radiação electromagnética ocorre naturalmente no Universo e, como tal, sempre esteve presente na Terra. O nosso Sol, por exemplo, é a fonte (natural) de radiação electromagnética mais intensa a que estamos expostos. Por outro lado, o crescimento tecnológico, as mudanças no comportamento social e nos hábitos de trabalho (próprios de uma sociedade em evolução) criaram um ambiente crescentemente exposto a outras fontes de radiação electromagnética. Estas fontes foram criadas artificialmente pelo homem e são, por exemplo, as antenas dos sistemas de telecomunicações, as linhas de alta tensão, os aparelhos eléctricos, etc. Assim, a luz visível, os raios X, as vulgarmente chamadas “ondas de rádio” e as “microondas” são formas possíveis de radiação electromagnética, correspondendo a propagação de energia pelo espaço a velocidades da ordem de 300 000 km/s, sem necessidade de suporte físico. A Ondas Electromagnéticas A propagação da energia electromagnética faz-se através de chamadas “ondas electromagnéticas”. Estas são constituídas por duas entidades interdependentes: o campo eléctrico, E, e o campo magnético, H. Não é possível observar directamente o campo eléctrico e o campo magnético, a não ser através de uma representação artificial, como a indicada na Figura 1: o campo eléctrico está representado com cor azul, e o campo magnético com cor vermelha. Estes campos evoluem no espaço como uma onda, daí a designação de “onda electromagnética”. O produto destes dois campos resulta na densidade de potência, S. Uma onda electromagnética pode ser criada por uma corrente eléctrica variável no tempo. Figura 1 - A onda electromagnética. 1 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC Características das Ondas Electromagnéticas Existem características particulares das ondas electromagnéticas que determinam as suas propriedades e aplicações. As características essenciais são: · Comprimento de onda (l) e frequência (f); · Amplitude; · Direcção e velocidade de propagação; · Polarização Comprimento de onda, e frequência Como se pode ver na Figura 1, a onda electromagnética apresenta um padrão que se repete enquanto se propaga. O comprimento desse padrão de repetição no espaço designa-se por comprimento de onda, medindo-se em metros [m]. A frequência representa o número de ciclos da onda num ponto do espaço em cada segundo, medindo-se em Hertz [Hz]. O comprimento de onda e a frequência estão interligados entre si, através da velocidade de propagação da luz, c: l f = c. Este conceito está ilustrado na Figura 2. . Figura 2 – Relação entre comprimento de onda e frequência. 2 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC Amplitude A amplitude dá uma medida da intensidade dos campos, medindo-se no caso do campo eléctrico em Volt por metro [V/m], e do campo magnético em Ampère por metro [A/m]. A ilustração desta característica está também contemplada na Figura 2. A densidade de potência vem expressa em Watt por metro quadrado [W/m2], medindo a potência transportada pela onda por unidade de área. Direcção e velocidade de propagação Em espaço aberto, as ondas electromagnéticas propagam-se em linha recta com velocidade c próxima de 300 000 km/s. Na vizinhança de obstáculos, como o relevo do terreno, espelhos de água, construções, etc. a direcção de propagação pode ser alterada por reflexão, ou por difracção. A reflexão ou a difracção sofridas por uma onda electromagnética, em geral modificam também a Figura 3 - Reflexão e Difracção de uma onda por sua amplitude, mas não um obstáculo à propagação. alteram a frequência. Modificam ainda a polarização da onda (assunto que é tratado a seguir). A Figura 3 retrata os fenómenos da reflexão e da difracção de uma onda electromagnética. Polarização Rodando a Figura 1, por forma a que a direcção de propagação da onda fique perpendicular ao ecrã (onda a sair do ecrã na direcção do observador), obtemos a Figura 4a. Nela, o campo eléctrico oscila sobre uma direcção vertical, designada por polarização vertical (PV); em alternativa, é possível escolher convenientemente a orientação da fonte de forma a ter o campo eléctrico a oscilar sobre uma direcção horizontal, Figura 4b, designada por polarização horizontal (PH). A esta orientação espacial dos campos electromagnéticos dá-se o nome de polarização. 3 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC a) Polarização vertical b) Polarização horizontal Figura 4 - Ilustração da polarização do campo electromagnético. O Espectro Electromagnético A Figura 5 representa uma larga gama de frequências e comprimentos de onda da radiação electromagnética: é o espectro electromagnético. Cada parte do espectro electromagnético tem aplicações que lhe estão associadas, que vão desde as linhas de alta tensão operando em 50 Hz, até aos raios X e raios gama que têm frequências muito altas, e comprimentos de onda muito curtos. Entre estes extremos de frequências, encontram-se as ondas de rádio, as microondas, a radiação infravermelha, a luz visível e a radiação ultravioleta. Figura 5 - Espectro electromagnético. 4 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC As Radiofrequências A parte de radiofrequência do espectro electromagnético ocupa as frequências entre os 3 kHz e os 300 GHz. As aplicações principais da gama de radiofrequência do espectro electromagnético centram-se na área das telecomunicações: são exemplos a difusão de rádio e televisão, os sistemas de comunicações móveis, os sistemas de comunicação das forças militares e de segurança, e as comunicações por satélite. As radiofrequências são utilizadas também em radares, nos fornos microondas, em sistemas de aquecimento industrial, ou na medicina, entre outros. 5 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS NA MEDICINA Os campos electromagnéticos podem provocar doenças ou de acordo com a sua intensidade e frequência pode também curá-las. Trabalhos indexados e de bom nível conseguiram demonstrar o aumento da prevalência de leucemia em crianças que moravam perto de cabos de alta tensão. Outros mostraram aumento de linfomas e outros tipos de neoplasias malignas em adultos submetidos a campos electromagnéticos gerados por: transformadores, estações de radar e fios de alta tensão. Não sabemos com certeza se as torres de retransmissão da telefonia celular podem provocar câncer, porem alguns pesquisadores têm demonstrado que elas podem provocar em certas pessoas: mal-estar geral, dores de cabeça, nervosismo exagerado, insónia, depressão, angustia, diminuição da memória e da concentração, fraqueza, indisposição geral e vários sintomas que embora pequenos são desagradáveis. Por outro lado vários aparelhos geradores de campo electromagnético estão em uso com finalidade terapêutica e mostrando excelentes resultados. O bioelectromagnetismo surgiu após a descoberta da indução electromagnética por Michael Faraday no final de 1700. Logo após vieram os famosos experimentos do físico e médico italiano Luigi Galvani, que mostrou em patas de sapo, a conexão entre electricidade e contracção muscular. Depois veio Alessandro Volta outro físico italiano que interpreta os experimentos de Galvani de maneira diferente. São os eléctrodos metálicos e não o tecido muscular o gerador de corrente eléctrica. Polémica vigorosa e ferrenha entre os dois, para sabermos hoje em dia que ambos tinham sua parcela de razão: o músculo gera electricidade (Galvani) e o metal também (pilha de Volta). Desta época em diante, surgiram vários tipos de aparelhos para o diagnóstico e tratamento de doenças, iniciando-se com os geradores de electricidade estática, passando-se para os de corrente eléctrica alternada ou contínua e finalmente chegando àqueles que exploram a enorme gama de frequências do espectro electromagnético (EM). 6 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC Os aparelhos mais eficazes foram aqueles que se concentraram na porção não ionizante do espectro EM, particularmente a baixos níveis de energia. As aplicações médicas do bioelectromagnetismo não ionizante são classificadas em térmicas (produzem calor no tecido biológico) e não térmicas. As aplicações térmicas incluem a hipertermia por rádio frequência (RF), a cirurgia a laser, a cirurgia por RF e a diatermia por RF. Na medicina a modalidade não ionizante mais importante é a não térmica. Aqui devemos prestar atenção a dois significados das palavras “não térmico”: o biológico e o físico. Biologicamente, isto è para os médicos, não térmico significa que ``não está ocorrendo aumento da temperatura do tecido” e fisicamente (cientificamente) significa “ abaixo do limite de ruído térmico a temperaturas fisiológicas”. O nível de energia do ruído térmico é muito menor que o requerido para aquecer o tecido. 7 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC Para caracterizar um determinado campo electromagnético devemos conhecer os parâmetros descritos no quadro 1 nós Quadro 1: Parâmetros que caracterizam os campos electromagnéticos 1-Potência 2-Voltagem 3-Corrente 4-Freqüência 5-Fase 6-Pulsátil ou não pulsátil 7-Tipo de onda; sinusoidal, quadrática, etc. Acresce: a-tempo de exposição b-local da exposição As principais aplicações médicas dos campos electromagnéticos não ionizantes e não térmicos são enumeradas no quadro 2. Quadro 2 : Principais aplicações médicas dos campos electromagnéticos não ionizantes e não térmicos 1. Câncer 2. Osteoartrite 3. Depressão 4. Regeneração de tecidos 5. Cicatrização de feridas 6. Estimulação do sistema imune 7. Modulação neuro endócrina 8. Condições degenerativas associadas à idade 9. Não união de fraturas , osteonecrose 10. Dor intratável 11. Estados psico fisiológicos ( epilepsia e dependência de drogas) 12. Paralisia cerebral (redução da espasticidade) 13. Lesão da medula espinhal 14. Doença de Parkinson 15. Dificuldade de aprendizado 16. Estimulação nervosa 17. Infecções crónicas 18. Osteoporose 19. Pseudoartrose congénita 20. Aumento da síntese de neuro transmissores 8 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC Quando expostas a campos electromagnéticos de extrema baixa frequência ( 0 a 100 Hz) as células sofrem alterações específicas desde mudanças de fluxo iónico trans membrana até o aumento da síntese de DNA e o aumento da transcrição de RNA.(Goodman 1989) Os campos electromagnéticos pulsáteis de extrema baixa frequência (PEMF–ELF) interferem em vários processos biológicos, como regeneração de membros em anfíbios, reparação de fracturas em coelhos e regeneração hepática em ratos. Nas células eles são capazes de modificar a transcrição e a diferenciação, a síntese de proteínas especializadas, a resposta a hormônios, a liberação de neurotransmissores, o crescimento e também a síntese de DNA de algumas células como condrócitos de galinha e carcinoma embrionário de rato. Os PEMF-ELF in vitro são capazes de aumentar o crescimento de células endoteliais e a angiogênese e aumentar a actividade tumoricída das células de Kupffer do fígado. Yen – Patton em 1988, revelou de uma maneira muito elegante que os PEMF – ELF estimulam a velocidade de crescimento e a angiogênese. Tal campo foi capaz de aumentar em 20 a 40% a velocidade de crescimento da célula endotelial em região desnuda. Fora do campo as células apresentavam forma cuboidal e dentro dele as células endoteliais se alongavam e frequentemente se conectavam pelas extremidades formando um broto. Com a manutenção do campo as células se reorganizavam em uma estrutura tridimensional e começavam a formar neo vasos, de modo semelhante à angiogênese in vivo. Realmente algo de espectacular: o aparecimento de uma microcirculação ‘in vitro”. São células que receberam não somente os nutrientes essenciais à vida , mas principalmente tais células receberam um campo informacional. Francheschi em 1987 mostrou que os PEMF-ELF em linfócitos de doadores idosos, expressam um número aumentado de receptores IL-2 e também tal exposição aumenta a utilização da IL-2. Cossarizza em 1989, mostrou que a aplicação de campos electromagnéticos pulsáteis de extrema baixa frequência são capazes de aumentar a proliferação de linfócitos de idosos, quando submetidos a estimulo pela fitohemaglutinina.(PHA). É surpreendente que linfócitos de idosos, os quais possuem habilidade reduzida de proliferação, consigam após exposição aos PEMF, níveis de incorporação de timidina H3 semelhantes às culturas de linfócitos jovens não expostos ao campo. Este aspecto do problema, nos mostra que no envelhecimento as células necessitam de informação, não somente de nutrientes. 9 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC Também em 1989, Cossarizza mostrou que os PEMF-ELF não provocam efeitos colaterais pois não conseguem interferir com a capacidade de reparação do DNA humano lesado por radiação gama ou por agentes químicos antiproliferativos. Há muito tempo na Rússia. é empregada a terapia por ressonância de microondas, que é não ionizante e fisicamente não térmica. Utilizam baixa intensidade (contínua ou modulada por pulsos) e com onda sinusoidal e eles têm obtido muito sucesso no tratamento da artrite, esofagite, úlceras, hipertensão arterial, dor crónica, paralisia cerebral (redução das contraturas musculares), algumas alterações neurológicas e para diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia no câncer. Na Rússia muitas pessoas são tratadas com microondas de baixa energia nos pontos de acupunctura. Acredita-se que a terapêutica por ressonância de microondas envolva modificações no transporte de membrana celular ou a produção de mediadores químicos, porém qual seria o mecanismo de acção? Mecanismo de Acção Primeiro: Segundo o engenheiro argentino Carlos Belohlavec, o campo produzido pelos aparelhos pode crear (é mesmo crear e não criar , como por ex. criar galinhas) uma onda guia, como descreveu De Broglie, onda guia esta gerada no espaço vazio dos átomos e capaz de reorganizar o “spin” dos electrões. A organização do spin das partículas atómicas agrega e ordena as funções do conjunto e assim facilita a separação ou a união de moléculas incompletas, aumenta a reparação do DNA, estimula os processos de reorganização e reparação celular, em uma palavra, facilita a expressão gênica. As sucessivas exposições ao campo gerado provocam mudanças na escala atómica que acabam por se expressar na escala biológica, aparecendo clinicamente como modificação da estrutura da matéria. Esta onda guia no vazio dos átomos, efeito túnel, parece ser o meio primordial de comunicação, de informação que a natureza viva possui e cuja finalidade é a construção e a reparação da própria natureza. Resta a questão: a baixa potência destes campos electromagnéticos teria energia suficiente para alterar a configuração do “spin” dos electrões? Segundo: Para Goodman, os campos empregados são muito fracos para agir através de mecanismos físicos conhecidos como, calor, quebra dieléctrica, deslocamento de partículas ou electroforese. Para ele é pouco provável que o mecanismo de acção seja derivado de alterações do potencial trans membrana 10 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC uma vez que o potencial dos sinais são muito inferiores aos potenciais da membrana celular. Alguns especulam alguma forma de acoplamento ou ressonância ou outro tipo de interacção com processos endógenos. Terceiro: Matzke, mostrou através da expressão gênica de eucariócitos que o campo eléctrico da periferia do núcleo da célula controla as interacção macro molecular. Quarto: Adey mostrou que a interacção entre energia electromagnética e os receptores de glicoproteina na superfície da membrana celular provoca transdução de sinais. Quinto: Liboff e colaboradores propuseram o modelo “ciclotron” de ressonância baseados nos dados experimentais de Blackman. Este último encontrou aumento do efluxo de cálcio no cérebro de galinha exposto a campos eléctricos e magnéticos fracos. O modelo propõe que os íons se movendo pelos canais helicoidais da membrana na presença de um campo magnético estático, exibem uma frequência peculiar de ressonância. A energia seria assim transferida de um campo electromagnético oscilante para um sistema molecular. Em outras palavras: o modelo ciclotron de ressonância pode ser produzido toda vez que houver um campo magnético em “steady state” combinado com um campo eléctrico ou magnético oscilante, agindo em uma partícula. Tal modelo permite campos electromagnéticos de baixa força, agirem em conjunto com o campo geomagnético da Terra para produzirem efeitos biológicos, concentrando energia do campo em partículas específicas, tais como: cálcio, sódio, potássio e lítio. Quando a força do campo magnético em “steady state” é pequena, a frequência do campo eléctrico ou magnético necessário para produzir ressonância também é pequeno. Assim quando a força do campo magnético da Terra (0,2 a 0,6 Gauss) é colocada em jogo, as frequências dos campos oscilantes necessários para provocar ressonância com ions biologicamente importantes caem via de regra na extrema baixa frequência: ELF ( 0 a 100 Hz). Assim os ELF se tornam a parte mais significante do espectro electromagnético do meio ambiente. Vamos dar um exemplo: se colocarmos um campo eléctrico oscilante de 60 Hz (o mesmo da nossa corrente eléctrica doméstica) em um local geográfico do nosso planeta onde o campo geomagnético é de 0,2 Gauss obtém-se a frequência de 11 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC ressonância do lítio. Ratos submetidos a este campo apresentam os mesmos efeitos da injecção da substância química lítio, isto é, diminuem a actividade e se tornam mais passivos e submissos (efeito calmante). Aqui um alerta: os aparelhos devem ser regulados de acordo com o local geográfico, se ele funciona na Alemanha não funcionará do mesmo modo no Brasil. Sexto: Quando nos lembramos do oscilador de múltiplas ondas de Lakhovsky provocando o desaparecimento de câncer maligno recidivado de pele sem deixar cicatrizes e também na mesma paciente de 80 anos fazendo desaparecer profundos sulcos do pescoço e face e melhorando nitidamente a textura da pele como se rejuvenescendo aquele tecido senil , temos que procurar saber qual o mecanismo de acção. Tudo se passa como se as frequências múltiplas do campo electromagnético gerado pelo aparelho “ensinasse” as células da pele a não mais continuarem produzindo células cancerosas voltando a se reproduzir da forma antiga que era a forma correcta, sem câncer. Tal campo também consegue “ensinar” as células envelhecidas a funcionarem como antigamente voltando inclusive a fabricar novamente o tecido de sustentação do sistema retículo endotelial. Ensinar significa informar. As ondas informariam as células a se comportarem da maneira correcta, do modo que elas foram criadas, da maneira que haviam se comportado na adolescência. O aparelho de rádio frequência harmónica de Lakhovisky foi reconstruído na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Temos obtido diminuição de tumores metastáticos de fígado, de adenocarcinomas de mama, de tumores pulmonares ( “oat cell’ , carcinoma epidermóide ) e modulação do sistema glandular e imune. Observamos aumento dos linfócitos T e B , do CD4 e das células “natural killer”. O T4 livre aumenta, o TSH diminui e os anticorpos anti peroxidase e anti tiroglobulina também diminuem. O IGF-1 aumenta 20 a 30% , a testosterona se eleva e o PSA diminui. Sétimo: O campo electromagnético pode ser Estático ou Oscilante ESTÁTICO: produz polarização constante ou despolarização constante OSCILANTE do Tipo I (Despolarização com queda do ATP intracelular): Produz um movimento de íons intracelular que provoca uma diferença de potencial. Se esta diferença de potencial atingir 30 mV ela altera os canais iónicos da 12 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC membrana celular. Se esta alteração aumentar a permeabilidade ao Na+, teremos despolarização celular. Quanto maior a despolarização celular, menor a quantidade de ATP a célula produz, maior será a entropia e menor será a ordem-informação: DOENÇA Se a despolarização atingir -15mV dispara a MITOSE: e aumenta o volume do câncer. Este é o modo como aceitamos os efeitos maléficos de um determinado campo electromagnético. O CEM oscilante do Tipo I, provoca diminuição da produção de ATP intracelular e a célula ou tecido atingido sofrem as consequências. OSCILANTE do Tipo II (Polarização com aumento do ATP intracelular): Produz um movimento de ions intracelular que provoca uma diferença de potencial. Se atingir 30mV ela altera os canais iónicos da membrana celular. Se a alteração dos canais iónicos diminuir a permeabilidade ao Na+, teremos polarização da célula com aumento da negatividade do potencial trans membrana, aumento da produção de ATP, diminuição da entropia, aumento da ordem - informação: SAÚDE Se a polarização atingir e se manter acima dos 15 Mv : cessa a MITOSE e diminui o volume do câncer. O CEM oscilante do Tipo II, provoca aumento da produção de ATP intracelular e a célula ou tecido atingido melhoram a sua arquitectura e função. Até hoje sempre pensávamos que as informações biológicas estivessem somente armazenadas nas estruturas moleculares. Pode ser que as informações estejam armazenadas em locais do organismo na forma de campos electromagnéticos que podem ser usados na regulação biológica e na comunicação celular ou que as próprias ondas electromagnéticas fazem com que as estruturas moleculares voltem novamente a funcionar correctamente. Utilizando o aparelho denominado “SQUID” (superconducting quantum interference detecting magnetometer) vários cientistas detectaram e identificaram dentro de organismos vivos, depósitos de um material magnético denominado magnetita . Este mineral está presente no sistema nervoso central, na forma de unidades de cristais celulares ligados de uma maneira específica e sempre associados com abundantes conexões neurais. Recentemente este material agora chamado, “órgão magnético”, foi capaz de detectar com grande precisão, a força, a polaridade e a direcção do campo magnético da Terra. Os pombos-correios apresentam nos neurónios cerebrais grande quantidade de magnetita. 13 João Alexandre nº7 Ondas Electromagnéticas STC Actualmente tornou-se evidente que o campo magnético da Terra é um factor considerável no nosso meio ambiente sendo uma força física da qual derivamos informações de grande importância no funcionamento do nosso corpo. Estamos apenas no início da compreensão das relações entre a biologia e o campo geo magnético, assim como das forças eléctricas e magnéticas intrínsecas e extrínsecas ao corpo ou quais informações elas seriam portadoras. Acreditamos que em um futuro próximo os campos electromagnéticos serão empregados na medicina onde os meios químicos falharam. O ideal seria o emprego correcto de ambos em conjunto. Referências Bibliográficas 1. Adey,W.R.: Physiol. Rev. (61):435-514,1981. 2. Becker , OR , Electromagnetism and the revolution in medicine. Acupunct Electrother Res ,12:75-9,1987. 3. Blackman,CF: Bioelectromagnetics(6):327-37,1986. 4. 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