Slide 1 - UNESP Marília

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
Campus de Marília
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
COMÉRCIO INTERNACIONAL
4º ANO – 2011
Prof. Luís Antonio Paulino
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
"JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
Campus de Marília
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Aula 4
Dilemas da Política Comercial no
Brasil
Política comercial e defesa comercial
Bibliografia
FONSECA, R. G. da. Valorização cambial no
Brasil e as armas para defender a indústria na
guerra cambial. Revista Brasileira de Comércio
Exterior. Nº 105, Out/Dez. 2010, p. 24-30
BARRAL, W. e BROGINI, G. Defesa da indústria
e defesa comercial. Revista Brasileira de
Comércio Exterior. Nº 105, Out/Dez 2010 p.
53-62
CARVALHO JR., M. C. Incentivos e controles
cambiais para lidar com a crise externa.
Revista Brasileira de Comércio Exterior. Nº
105, Out/Dez. 2010, p. 36-52
Tópicos
1.
Determinantes da excessiva valorização do real
2.
Custos para a economia de uma taxa de câmbio
em patamar inadequado
3.
Efeitos adversos da excessiva valorização do
câmbio
4.
Agenda cambial para o Brasil
Determinantes da excessiva valorização
do real
Externos:

•
•
“Quantitative easing” nos EUA: US$ 600 bilhões
“Guerra Cambial”
Internos:

•
•
•
Elevada taxa referencial de juros na economia
Saldo comercial sustentado por commodities
(doença holandesa?)
Finance trade e de empréstimos intra-firma para
financiar bens de consumo duráveis aos brasileiros.
Determinantes da excessiva valorização
do real
Doença Holandesa x Doença Brasileira
“A doença que assola o país é, na
verdade, uma doença brasileira: a
doença dos juros altos”
O Estado de S. Paulo, 20/01/2011, p. B3
Determinantes da excessiva valorização
do real
Contas Externas em 2010

•
•
•
•
Balança comercial: US$ 20.277
Balança de serviços: - US$ 70.630
Balanças de transações correntes: - US$ -47.518
Investimentos Estrangeiros:




IDE: US$ 48.462
Carteira: US$ 67.795
Outros: US$ 49.166
Saldo: US$ 100.102
Determinantes da excessiva valorização
do real

O Brasil está sofrendo com o elevado número
de operações “carry trade”
Determinantes da excessiva valorização
do real

Outro elemento que tem contribuído para a valorização
cambiam é o grande volume de operações no mercado
futuro de câmbio brasileiro.

Segundo o Banco de Compensações Internacionais
(BIS) houve uma rápido crescimento das operações de
contratos de curto prazo no Brasil em que o turnover
em futuros e opções quase dobrou, atingindo US$ 5,4
trilhões em 2010.

O mercado futuro de câmbio, no Brasil, transaciona 5
vezes o volume do mercado à vista
Custos para a economia de uma taxa de
câmbio em patamar inadequado

Desequilíbrio nas contas externas

Instabilidade macroeconômica

Enfraquecimento da estrutura industrial

Menor geração de empregos
Efeitos sobre adversos sobre a
economia brasileira da excessiva
valorização do câmbio

Perda de receita e de mercados em produtos
de maior valor agregado

Concentração e desindustrialização da pauta
exportadora

Forte estímulo de produção industrial
doméstica por bens importados
O Estado de S. Paulo, 13/04/2011, p. B6
O Estado de S. Paulo, 10/01/2011, p. B3
O Estado de S. Paulo, 22/11/2010, p. B3
O Estado de S. Paulo, 25/11/2010, p. B1
Agenda cambial para o Brasil
Melhora da política monetária e fiscal do
governo central
•
Redução da taxa referencial de juros
•
Redução dos gastos correntes: crescimento do
gasto inferior à taxa de expansão do PIB e das
receitas públicas.
•
Aumento dos investimentos (apenas 2,9% do
total do dispêndio em 2009).
Agenda cambial para o Brasil

Compra de dólares pelo Banco Central no
mercado de câmbio futuro (swap cambial
reservo – troca em que BC compra os dólares
e as instituições financeiras compram contrato
com remuneração Selic)

Adoção de quarenta antes da repatriação do
capital ao país de origem
Agenda cambial para o Brasil

Ampliação das linhas de financiamento às exportações
em reais mediante os produtos do BNDES-Exim ou do
Proex (BB) e dos bancos privados ( (90% do crédito às
exportações vêm de linhas captadas no exterior, que
antecipam a oferta de dólares dentro do Brasil –
ACC/ACE – trade finance)

Limitação do financiamento às importações de bens de
consumo
•
•
Redução do prazo de envio de divisas para o exterior para no
máximo 180 dias
Não aceitação pelo CMN de registro de empréstimos e
financiamentos externos junto ao Bacen para fins de
financiamento de consumo de bens duráveis
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