Principais autores e obras Fenomenologia Nasceu em 08 de abril de 1859 na cidade Prossnitz na Moravia, no seio de uma família judaica; Estudou matemática e psicologia na universidade de Viena, as aulas de filosofia eram ministradas por Wundt; 1887 casou-se com Malvine C. Steinschneider; Depois da entrada na universidade de Halle os anos seguintes foram decisivos em sua formação e carreira como filosofo, matemático e cientista; Logo após a defesa e publicação de seu doutorado em psicologia passou por períodos importantes na sua carreira acadêmica e para o desenvolvimento daquilo que denominou fenomenologia; 1905 Husserl avançou no método fenomenológico chegando a idéia de redução; 1930 perseguições pessoais e acadêmicos pelos nazistas; 1936 foi expulso da universidade e a fenomenologia passou a ser proibida em solo nazista. 1938 Husserl morre de uma grave pneumonia. “A Psicologia fenomenológica, concebida por Edmund Husserl (1859-1938), é uma nova disciplina que pretende ser fundamento metodológico sobre qual se pode erguer uma psicologia cientificamente rigorosa. Husserl rejeitando todo cientificismo naturalista e procurando fundar uma filosofia rigorosa, deparou com a necessidade de formular uma psicologia racional, pura e não experimental no estudo da subjetividade.” (Goto, 2007, p. 13) 1887 defendeu a tese de habilitação sobre o conceito de números: Análise psicológica; 1891 Filosofia da aritmética- investigação psicológica e lógica, ao ser aprovado adquiriu o titulo de professor; 1907 Idéia da fenomenologia: cinco lições - o presente texto teve duas tarefas:a) expor a relação da fenomenologia com a filosofia e b) aprofundar as filosofias de platão, Hume e Kant, dando continuidade a crítica da razão. 1910 Artigo para a revista Lagos, intitulado Filosofia como ciência de rigor; 1913 Idéias relativas para uma fenomenologia pura e filosofia fenomenológica; 1922 e 1924 Artigo para a revista Kaizo (renovação) Renovação- seu problema e seu método; 1925 Fenomenologia e psicologia-A fenomenologia transcendental; 1929 Lógica formal e lógica transcendental: Ensaio de uma crítica da razão lógica; 1935 A crise das ciências Européia e a fenomenologia transcendental. A fenomenologia busca o fundamento da vida humana ou como Husserl denomina : A subjetividade transcendental, é a fonte originária de todo sentido, assim sendo ela funda-se como fonte constituidora do mundo e de si mesma. Conceito a partir da etimologia da palavra e seu sentido filosófico: deriva de duas palavras gregas: Phainomai(fenômeno) que significa brilhar, aparecer ou mostrar-se. Logos significa discurso(no sentido de descrição) ou um dizer racional. Uma descrição de tudo aquilo que surge ou aparece. Fenomenologia se auto denomina ciência dos fenômenos, isto é, a ciência que investiga aquilo que aparece ou que se mostra a consciência em todas as suas significações possíveis. Fenômeno- tudo aquilo que existe, que se manifesta a si mesmo como o que ele é. O método fenomenológico designa como três os seus elementos constitutivos: 1-Epoché: colocar entre parênteses as coisas, promovendo, propositadamente uma suspensão da nossa atitude natural, são as nossas crenças e idéias. 2-Redução eidética: é uma espécie de recondução ao resíduo fundante, do nosso próprio existir, na esfera individual e coletiva do próprio ego(eu). 3-Atitude transcendental: é a atitude na qual nos tornamos observadores imparciais, a uma espécie de neutralização das intencionalidades ou vivências que estamos refletindo ou examinando. Fenomenologia Nasceu em 14 de março de 1908; Formado em filosofia e foi professor; Morreu em Paris em 3 de maio de 1961. Foi influenciado por Hursserl, mas depois acabou elaborando sua própria teoria. Fenomenologia da Percepção (1945); A estrutura do comportamento (1942); Humanismo e Terror (1947); O Elogio da Filosofia (1953); Sinais (1961). "Fenomenologia da Percepção", defendendo que o fenômeno da percepção sensorial resulta da interação física entre o indivíduo e o mundo físico por ele percebido Existencialista e fenomenológico “Heidegger, para tanto, uniu o existencialismo de Kierkegaard e a fenomenologia do seu mestre Husserl, abolindo com os dualismos que caracterizavam a metafísica clássica (corpo/alma, interior/exterior, subjetividade/objetividade, ser/parecer), mantendo porém a irredutível separação do "eu" com o seu "próximo". Nasceu a 26 de setembro de 1889 em Messkirch, na Schwarzwald (Alemanha); O mais independente e sólido pensador da condição humana no mundo contemporâneo. Estudou fenomenologia com Husserl; Em 1909 - estudou em Freiburg com o filósofo Heinrich Rickert ; Em 1915 - começou a lecionar na universidade de Freiburg; 1927 – Ser e o Tempo – O problema do ser; 1933 – Primeiro reitor nacional-socialista da Universidade de Freiburg; 1934 – Demite-se por discordar do regime nazista; Em novembro 1944 Heidegger parou de lecionar na universidade de Freiburg; Faleceu em 26 de maio de 1976; Foi influenciado por diversos filósofos do século 19 e do início do século 20, principalmente pelo pensador católico Kierkegaard e pelos filósofos alemães Friedrich Nietzsche e Wilhelm Dilthey, e pelo seu mestre e fundador da fenomenologia Husserl. • • Ser, tempo e Dasein A questão do ser ser-no-mundo “Heidegger afirma que o homem é sempre um ser-no-mundo, ou seja, um serem-situação. Porém, que ele não está preso à situação em que se encontra; mas sim, sempre aberto para tornar-se algo novo”. Existência (transcendência) “Heidegger chama existência a esta característica do homem de ser fora de si, diante de si, por seus ideais, por seus planos, por suas possibilidades”. Ele afirmava que a existência é definida por esta característica do homem que é denominada transcendência. Temporalidade: “Temporal significa o transitório / o que passa com o tempo. Para Heidegger a situação existencial é inseparável da temporalidade; o homem só existe porque está essencialmente ligado ao tempo”. Morte: “estrutura fundamental característico do ser é a morte. O homem é, sobretudo um ente que está no mundo para a morte”. Língua: “Heidegger considera a linguagem em relação com o ser, isto é, na sua função ontológica. Esta relação se dá através de duas formas de linguagem: uma original e outra derivada”. • • • • • • Novas Indagações sobre Lógica (1912); O Problema da Realidade na Filosofia Moderna (1912); A Doutrina do Juízo no Psicologismo - Uma Contribuição Crítico-positiva à Lógica (1914); A Doutrina das Categorias e da Significação em Duns Scoto (1916); O Conceito de Tempo na Ciência da História (1916); Ser e Tempo (1927); Que é Metafísica? (1929); Da Essência do Fundamento (1929); Kant e o Problema da Metafísica (1929); Da Essência da Verdade (1943); Introdução à Metafísica (1953); Da Experiência de Pensar (1954); Fenomenologia e Teologia (1970); Existencialista Um dos fundadores do existencialismo e um dos principais filósofos contemporâneos. Nasceu 23/2/1883 Oldenburg, Alemanha e faleceu no dia 26/2/1969, Basiléia, Suíça. Começou a fazer direito, mas abandonou e se formou em medicina, dedicando-se a psiquiatria. Foi professor de filosofia em Heildeberg, onde foi expulso por motivos políticos. Quase foi mandado para o campo de concentração por ser casado com uma judia. Psicopatologia Geral tornou-se um clássico no diagnóstico das doenças mentais. Psicologia das Concepções de Mundo Filosofia sua principal obra, expõe suas principais teses filosóficas. “A realidade aparece segundo três possibilidades: o existente em geral ou objeto existente; o existente para si, a consciência; e o que é em si e não pode incluir-se nas anteriores possibilidades: a transcendência. Qualquer destes três conceitos da realidade pode ser um ponto de partida para a descrição do ser, mas a descrição completa é impossível.” Existencialismo • • • • • Nasceu em 21 de junho de 1905 em Paris. Após a morte de seu pai, em 1907, foi criado pela mãe e os avós paternos. Sartre foi professor, filósofo teatrólogo, novelista. Em 1928 conhece Simone de Beauvoir sua mulher com conviveram juntos 56 anos, até sua morte em 1980. Em 1929 a 1931 prestou serviço militar. De 1931 a 1933 foi professor de filosofia. Em 1933/34 estuda a fenomenologia de Husserl, o existencialismo de Heidegger e Karl Jaspes e a filosofia de Marx Scheller e outros autores como Soren Kierkegaard. • • • Em 1941/42 faz parte de um grupo “Socialismo e Liberdade”, mais tarde em 1945 o grupo se dissolve então, reuni com Merlau-Ponty e outros amigos e funda a revista “Os tempos Modernos”. Em 1964 recusa o Premio Nobel, pois para ele “o escritor não se deve deixar transformar em instituição, interpondo entre si e os seus leitores algo mais que a palavra escrita.” (Giles, 1989). Sartre tinha uma saúde frágil devido ao vicio da bebida e do fumo em seus últimos anos ficou cego e sua saúde declinou ate seu falecimento em 15 de abril de 1980 devido a um tumor pulmonar. Em 1936/37 publica “A imaginação e A transferência do Ego; Em 1938/39 publica o romance A náusea, contos: O muro, Ensaio de uma teoria das emoções; Em 1943 escreve a peça teatral: As moscas; Em 1946 publica: O Ser e o Nada: Ensaios da ontologia Fenomenológica sua obra mais importante; Em 1956 escreve o Fantasma de Stalin; Em 1960 publica Critica da Razão Dialética; Em 1960 publica as “As palavras” do qual recusou o Premio Nobel; Em 1971 publica O Idiota da Família; Foi um grande escritor, teatrólogo ( peça Mortos em Sepultura em 1946), novelista, romancista (escreve o romance A idade da razão em 1945) • • • • • • • • • • • • Existencialismo, Homem, Liberdade, Angústia, Consciência, Nada, Má fé, Psicanálise existencial, Socialismo, Ética, Amor, Tecnologia. Existencialista Nasceu em Paris em 1908; Formou-se em Filosofia; Mantinha um ‘casamento aberto’ com Sartre; Foi filósofa existencialista; Estudou o ser, a liberdade, a mulher, o ser permeando suas relações sociais além de ter escrito manifestos políticos, romances, autobiografias e ensaios; Foi feminista; Faleceu em 1986 (78 anos) depois de complicações em uma cirurgia no fígado, onde adquiriu pneumonia. A obra de Simone de Beauvoir desenvolveuse basicamente em três direções: Romances, Memórias e Ensaios; “Não se nasce mulher, torna-se mulher.” O ser; A liberdade; A mulher; O ser permeando suas relações sociais além de ter escrito manifestos políticos; Romances; Autobiografias e ensaios; Existencialismo • Nasceu em Copenhague, Dinamarca em 5 de Maio de 1813; • Filho de Ane Kierkegaard, mulher simples e sem educação formal, antiga criada de seu pai Michael Kierkgaard, um homem excêntrico, melancólico e muito religioso; • Recebeu uma educação cristã extremamente rígida quanto ao pecado e à sexualidade. Seu pai acreditava-se vítima de uma maldição divina por ter amaldiçoado Deus durante a juventude e engravidado sua esposa antes do casamento. Dessa forma, nenhum de seus filhos sobreviveria mais do que ele próprio. Isso aconteceu com cinco dos sete filhos, restando Sören e seu irmão Peter; • • • • Em 1830 foi estudar Teologia na Universidade de Copenhague, inclinando-se para a Literatura e a Filosofia; Em 1837 conhece sua noiva Regine Olsen, porém desiste do casamento, alegando não ser capaz de fazêla feliz devido à sua melancolia derivada da educação paterna; Em 1838 falece seu pai. Gradua-se na universidade em 1941. Com a fortuna recebida como herança, pôde custear sua educação e publicar suas obras. Em toda a sua carreira o seu pensamento recebeu influência de seu pai e de sua ex-noiva; Morre em Copenhague em 11 de Novembro de 1855. • • • Foi o principal percussor da filosofia existencialista contemporânea, contrariando a concepção idealista e materialista. Para ele, o homem existe enquanto as coisas são. A existência é uma realidade concreta e individual. Como teólogo luterano, introduz o conceito de existência como categoria religiosa. O homem só chega à verdadeira existência através da fé. Existir diante de Deus significa ser pecador. Estabelece três estágios da existência: O estético, o ético e o religioso Diário de um Sedutor (1843); Temor e Tremor (1843); As obras do Amor (1847); O Desespero Humano (1849); Existencialista • • • • • Nasceu em Viena em 8 de fevereiro de 1878; Seus pais separaram quando tinha 4 anos e ele viveu os próximos dez anos com seus avós paternais, Salomão e Adela, em Lvov, na Polônia. O avô era grande autoridade da Haskalah; Em 1896, Buber foi estudar-se na Universidade de Viena, no curso de filosofia e História da Arte, e em 1898 uniu-se ao movimento sionista; Em 1899, casou-se com Paula Winkler, escritora alemã, católica que converteu-se ao judaísmo, e teve dois filhos: Rafael e Eva. Em 1901 começa a editar uma revista de clara tendência sionista: "Die Welt" (O Mundo); Em 1904 recebeu em Berlim o título de doutor em Filosofia; Em 1916 fundou um jornal: Der Jude ("O Judeu"), aquele mensal só durou até 1924. De 1923 até 1933, Buber foi um professor reconhecido na Universidade de Frankfurt. Em 1938 foi lecionar Sociologia na Universidade de Jerusalém; Em 1951 recebe o Prêmio Goethe da Universidade de Hamburgo Em 1963 recebe o Prêmio Erasmus. As idéias de Martin Buber eram reconhecidas, pelo próprio Buber, como utópicas, mas ele as manteve até o final de sua vida Martin Buber foi um dos mais importantes filósofos judeus do século XX Morreu em 13 de junho de 1965. Uma grande influência na obra de Buber, foi o Hassidismo, fonte principal para a descoberta norteadora sobre a idéia do homem total, do homem na sua plenitude de ser-com-outro. A ênfase do pensamento hassídico girava em torno de algumas características centrais: Crença na universalidade da presença divina: Senso de totalidade da união com Deus; Necessidade de haver alegria no serviço divino; O sentido de comunidade Buber resume a lição do hassidismo em uma frase: “Ver Deus em todas as coisas; alcançar a Deus através de todo ato autêntico. O ensinamento hassídico é essencialmente uma orientação para uma vida de fervor em alegria entusiástica.” Existência humana; Relação dialógica: EU e TU (encontro) e EU e ISSO (experiência ); A relação é uma ação imediata que acontece entre o Eu e o outro. A existência dialógica, caracteriza-se pela alternância de ora Eu-Tu outra Eu-Isso; Deus-homem-mundo; O encontro entre Deus e o homem se realiza no aqui e agora. No processo terapêutico é importante identificar o mundo de relação construído em cada ser, assim, é na terapia que o homem busca a si, no conhecerse pelo mundo da relação Eu e Tu . Eu e Tu (1923); O Socialismo Utópico (1971); A abordagem de Buber só é possível mediante uma atitude fenomenológica do ser. Não se alcança a plenitude do encontro sem antes haver realizado uma redução, numa abstenção dos apriorismos e dos julgamentos, para se atingir o outro sem barreiras. Existencialista • • • • • Nascido em 1788, Danzig, Polônia. Óbito em 1860, Frankfurt; Conheceu países como França, Inglaterra, Holanda, Suíça e Áustria provocando reflexões sobre a pobreza e sofrimento do qual testemunhou; 1805 – Heinrich Floris Schopenhauer, seu pai, morre por provável suicídio; 1813 – doutorado, época em que estourou a guerra. Fugiu para o sul da Polônia; Johanna Schopenhauer, sua mãe, segue carreira de Romancista Romântica após a morte do marido criando assim um salão artístico e intelectual. Surgem conflitos entre ela e Arthur, acabando por ser expulso em 1814. • • • • • • Abandona a carreira comercial, idealizada pelo pai, e se empenha aos estudos; Iniciou Medicina mas acabou optando definitivamente por Filosofia; Leu Platão e Kant – moldando seus pensamentos; 1820- Viajou a Itália e voltou enfermo e depressivo; Produção de seu sistema filosófico entre 1810 e 1818; 1860- Acometido por pneumonia vêm a óbito. • • • Kant: distinção entre os fenômenos e a coisa-em-si (noumenon). Entende a “coisa” como impossível ao alcance do conhecimento do homem; Schopenhauer: “por mais maciço e imenso que seja este mundo, sua existência depende, em qualquer momento, apenas de um fio único e delgadíssimo: a consciência em que aparece”. (O Mundo como Vontade e Representação). Aborda a própria coisa-em-si, o que define como vontade ( consciência interior, primitiva), independente da representação- não se submete às leis da razão, irracional; Diferença neste momento, daí a originariedade de Arthur; • Dotado de uma filosofia pessimista: não existe satisfação durável, ela é momentânea, depois da euforia volta a dor; • A arte é definida como uma via da suspensão da dor, com ênfase na música: “A música poderia exprimir a Vontade em sua essência geral e indiferenciada, constituindo um meio capaz de propor a libertação do homem, em face dos diferentes aspectos assumidos pela Vontade.” (Schopenhauer) • Antecipou conceitos mais importantes da psicanálise; • Define egoísmo como a eliminação da individualidade; • • • • • • 1813 – “A Quádrupla Raiz do Princípio da Razão Suficiente”, republicado em 1847; 1816 -ensaio “Da Visão e das Cores”, teoria antinewtoniana das cores, compartilhado com Goethe (amizade construída na época do Salão Artístico) Problemática: Em certos momentos ambos pensamentos se divergiam. Provocou o rompimento da amizade; 1818- Publicou “O Mundo como Vontade e Representação”, a mais marcante obra, apesar de não ter tido reconhecimento no primeiro volume. Contra pensamentos de Hegel e Fichte pois defendiam a igreja e o Estado; 1836- em Frankfurt publicou “Sobre a Vontade na Natureza”, sem muito reconhecimento. • • • • • 1838/39 – Ensaios auto-suficientes apresentados para a Academia de Ciências da Noruega e de Copenhague: “A Liberdade da Vontade” e o “ Fundamento da Moral”. Apesar de ter sido o único inscrito, não foi premiado por insultos a filósofos atuais (Hegel e Fichte); 1841- Ambos ensaios são juntados em “Os Dois Problemas Fundamentais da Ética”; 1844- Publica o segundo volume de “O Mundo como Vontade e Representação” 1851- “ Parerga e Paralipomena” ( “Obras Complementares e Questões Omitidas”) em dois volumes. Vai dos extensos a mais populares ensaios filosóficos. Finalmente obtém reconhecimento; 1859- Juntam-se os dois volumes de “O Mundo como Vontade e Representação”. “Eis-me aqui fatigado ao final da jornada; A fronte macerada mal sustenta os louros. Mas ainda assim vejo com prazer tudo que fiz, eternamente alheio a tudo o que se diz.” ( Schopenhauer, 1856.) Existencialista 1844- Friedrich Wilhelm Nietzsche nasce a 15 de outubro em Rocken, na Saxônia cidade próxima a Leipzing; 1846- Nasce sua irmã Elizabeth em 10 de Julho; 1848- Nasce Joseph, irmão que morreria dois anos depois ; 1849- Morre o pai; 1856- Escreve poesias e compõe musicas. Começam suas terríveis dores de cabeça; 1858- Recebe bolsa de estudos da escola de Pforta; 1860- Participa da fundação da associação lítero- musical Germania; 1864- Termina seus estudos em Pforta com um trabalho sobre Teogonis de Megara; 1865- Publica trabalhos sobre Filologia e participa da fundação da Associação Filológica; 1869- Com apenas 25 anos conquista a cátedra de filologia Clássica na universidade de Basiléia; 1870- Alemanha entra em guerra com a França. Nietzsche serve o exercito alemão por pouco tempo como enfermeiro e contrai difteria e disenteria; 1879- Com a saúde debilitada pede demissão da cátedra na universidade; 1884- Passa a residir em Naumburg em companhia da mãe e da irmã; 1889- É internado numa clínica psiquiátrica com o diagnóstico de “paralisia progressiva”, provavelmente de origem sifilítica; 1890- Volta Naumburg com a mãe; 1897- Morre a mãe, aos 71 anos. Muda-se com a irmã para Weimar; 1900- Morre em Weimar a 25 de agosto. Além de músico, poeta filólogo e filósofo, foi um grande escritor. Influenciou também os existencialistas e os psicólogos. Uma filosofia construída a partir de aforismos e frases lapidares e que podia ser compreendida por todos. Esse foi o feito de Nietzsche que transformou a filosofia em algo tão perigoso a partir dele. Com um pensamento desenvolvido em diferentes direções, mas em geral coerente, ele não constrói sua filosofia de forma metódica. “Vontade de potência” - Baseado nas idéias de Schopenhaeur e dos gregos antigos “Super-homem”.- Representado pela figura de Zaratustra Um pensamento desenvolvido por Nietzsche foi o do eterno retorno, que segundo ele seria a fórmula para a grandeza de um ser humano. Para isso, deveríamos agir como se a vida que vivemos continuasse a se repetir para sempre. Assim, cada momento terá de ser revivido repetidas vezes eternamente. Trata-se, na verdade, de uma exortação para que vivamos nossas vidas ao máximo. Além do bem e do mal Ecce Homo Humano, demasiado humano O Anticristo O Crepúsculo dos Ídolos A origem da tragédia Assim falava Zaratustra O livro do filósofo Sabedoria para depois de amanhã A Gaia Ciência “O que é grande no homem, é que ele é uma ponte e não um fim: o que pode ser amado no homem, é que ele é um passar e um sucumbir.” Nietzsche, Assim Falou Zaratustra Existencialismo Nasceu em Trier (Alemanha) em 5 de Maio de 1818 ; Estudou na universidade de Berlim; Em 1842 assumiu a chefia da redação do Jornal Renano em Colônia, onde seus artigos radical-democratas irritaram as autoridades; Em 1843, mudou-se para Paris, editando em 1844 o primeiro volume dos Anais Germânico-Franceses, órgão principal dos hegelianos da esquerda; Em 1844, conheceu em Paris Friedrich Engels, começo de uma amizade íntima durante a vida toda; • • • • Em 1845 foi expulso da França, radicando-se em Bruxelas e participando de organizações clandestinas de operários e exilados; Em 24 de fevereiro de 1848, Marx e Engels publicaram o folheto O Manifesto Comunista, primeiro esboço da teoria revolucionária que, mais tarde, seria chamada marxista; Em 1864, Marx foi co-fundador da Associação Internacional dos Operários; Morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Influências da doutrina de Hegel, influencia do materialismos de Feuerbach, influencia do socialismo utópico Frances, critica a religião , revolução, critica ao anarquismo, a práxis, o capital, a mais valia, a ideologia alemã, colaboração de Engels . • • • • Artigo Sobre a crítica da Filosofia do direito de Hegel, em 1844, primeiro esboço da interpretação materialista da dialética hegeliana; Em 1888 publicou Engels as Teses sobre Feuerbach, redigidas por Marx em 1845, rejeitando o materialismo teórico e reivindicando uma filosofia que, em vez de só interpretar o mundo, também o modificaria; Marx e Engels escreveram juntos em 1845 A Sagrada Família, contra o hegeliano Bruno Bauer e seus irmãos; A Ideologia alemã (1845-46), que por motivo de censura não pôde ser publicada (edição completa só em 1932); A Miséria da Filosofia (1847); A última obra comum de Marx e Engels foi em 1847 O Manifesto Comunista, breve resumo do materialismo histórico e apelo à revolução. Esboço de crítica da economia política, escritos em Londres entre 1851 e 1858 ; O Capital, publicada em 1867; MATERIALISMO DIALÉTICO MATERIALISMO HISTÓRICO EXISTENCIALISMO