FORMAÇÃO DAS NUVENS • É um conjunto de partículas de gelo ou água, vapores industriais, poeira e fumaça. • Quando a nuvem é forçada a se elevar ocorre um resfriamento e as gotículas podem ser total ou parcialmente congeladas. • Quando é forçada para baixo ela pode se dissipar pela evaporação. • A constituição da nuvem depende da altitude e da temperatura. • Somente as nuvens de tempestade produzem relâmpagos. • No verão são comuns tempestades em que os ventos chegam a 115 km/h. • Essas são caracterizadas por raios e trovões e são produzidas por uma ou mais nuvens cumulunimbus, também conhecidas como nuvens de tempestade (de 10 a 20 km de diâmetro, de base 2 km e altitude de 20 km). • Não há uma teoria definitiva que explique a eletrização das nuvens. • Há , no entanto um consenso entre os pesquisadores de que a eletrificação surge da colisão entre as partículas de gelo, água e granizo no interior da nuvem. • A atmosfera está cheia de água. • A atmosfera pode não ser um grande armazém de água, mas é uma "autoestrada" usada para mover a água pelo globo. Sempre existe água na atmosfera. • As nuvens são a forma mais visível de água atmosférica. • O ar também contém partículas de água, mas muito pequenas para serem vistas. O volume de água na atmosfera é de aproximadamente 12.900 quilômetros cúbicos. Se toda a água da atmosfera chovesse de uma vez, ela cobriria toda a terra a uma profundidade de 2,5 cm. • Condensação do ar • O Sol aquece o ar próximo à superfície da Terra, ele torna-se mais leve e se eleva para onde as temperaturas estão mais frias. Conforme as temperaturas se tornam mais frias, ocorre mais condensação e as nuvens se formam. • Precipitação: • A precipitação é água liberada das nuvens na forma de chuva, granizo, neve ou saraiva. NOMES DAS NUVENS RAIOS O raio é uma descarga elétrica que ocorre durante uma tempestade entre partículas com carga negativas nas nuvens e positivas no solo: 1 - O aquecimento do ar provocado pelo fenômeno gera um clarão conhecido como relâmpago e uma onda sonora chamada de trovão. 2 - O para-raios atrai a descarga elétrica e a conduz para o solo, onde não provoca estragos Curiosidades • Para os cientistas o que causa os trovões é a rápida expansão do ar que se aquece devido ao relâmpago. • A enorme energia do raio aquece um estreito canal de ar a temperaturas superiores a 50.000ºC. • Isto acontece tão rapidamente - em alguns milésimos de segundo - o canal de ar quente não tem tempo de se expandir enquanto aquece. • Isto produz uma grande pressão dentro do canal, que pode ultrapassar as 100 atms. Poluição/benefícios causados pelos raios: • Por observações realizadas em laboratório sabe-se que os raios produzem aminoácidos que constituem umas das peças fundamentais da vida. São parte vital do funcionamento do planeta. • As descargas elétricas dos raios - atinjam elas o solo ou não - produzem óxidos de nitrogênio - os conhecidos NOx - que reagem com a luz do Sol e com outros gases na atmosfera para produzir ozônio. • Próximo à superfície terrestre, o ozônio pode ameaçar a saúde de plantas e dos animais - aí incluído o homem. Nas altitudes mais elevadas da atmosfera, ele é um potente gás causador do efeito estufa. Por outro lado, quando ainda mais alto, na estratosfera, ele bloqueia a radiação ultravioleta, que causa câncer no ser humano. • Além de produzir luz, o raio produz ondas eletromagnéticas em várias frequências. É comum ouvirmos ruídos e chiados ao sintonizarmos uma rádio AM em dia de tempestade. • A corrente elétrica de um raio pode ir de 10 até 200 000 A. • Pode-se calcular a distância em que caiu o raio da seguinte forma: conta-se o tempo em segundos entre a visualização do relâmpago até o instante em que se ouve o trovão, divide-se por três, encontra-se então a distância em km. • . • A probabilidade de cair um raio na cabeça é maior do que ganhar na mega sena. • Na floresta amazônica o ar é mais úmido, facilitando a ocorrência de raios. • O trovão dificilmente é ouvido se o raio acontecer a uma distância maior do que 25 km. -Mais ou menos 200 pessoas morrem atingidas por raio no Brasil por ano. -9 milhões de relâmpagos bombardeiam o planeta todos os dias. -Na terra ocorrem cerca de 100 relâmpagos por segundo. -No Brasil cerca de 3,2 relâmpagos por segundo -A cada ano, mais de 1,2 bilhões de raios atingem a superfície da Terra. DICAS DE SEGURANÇA DENTRO DE CASA: • - Não tome banho durante as tempestades; • - Não use chuveiro ou torneira elétrica (secador, chapinha, etc); pois o raio pode atingir as linhas de energia da rua provocando sobretensão na rede. • - Evite contato com qualquer objeto que possua estrutura metálica, tais como fogões, geladeiras, torneiras, canos, etc. • • - Evite ligar aparelhos e motores elétricos, para não queimar os mesmos; - Afaste-se das tomadas , evite utilizar o telefone fixo. • - Desconecte das tomadas TODOS os aparelhos e eletrônicos tais como televisores, computadores, som; • - Desligue os fios de antena dos aparelhos. • Evite nadar em superfícies lisas como piscinas, rio ou mar, a cabeça do banhista é o ponto mais alto na área, atraindo os raios. NO FUTEBOL • O perigo aqui é similar ao que ocorre quando está nadando. • ZONA RURAL • O problema também existe no campo. Se um trabalhador estiver dirigindo um trator sem capota, ele corre riscos. • ARVORES • Ficar em locais onde há uma árvore pode ser arriscado. A árvore atrai o raio. Numa floresta, a situação é diferente. • CARRO • Permanecer dentro do carro é uma ótima proteção, pois o veículo é blindado a raios. É bom fugir do contato com material inflamável. • DICAS DE PROTEÇÃO: • • PÁRA-RAIOS EXTERNOS: São projetados para projetar as edificações e, em parte, as pessoas que nelas estão. A sua função é levar a energia do raio com segurança para a terra. Sua instalação deve seguir norma específica (ABNT 5419:2001) por técnicos especializados. É possível armazenar a energia de um raio? • Por enquanto não existe uma tecnologia que armazene a energia dos raios para aproveitá-la depois. Mas, mesmo que existisse, não seria tão importante. Na verdade, o raio mata e apavora homens e animais, mas sua potência não é tão grande assim. A energia que um raio transfere da nuvem para a terra tem em torno de 500 quilowatts. Se você olhar a conta de luz da sua casa, vai ver que isso é pouco mais do que se consome em um mês. • Talvez, no futuro, seja possível lançar mão de uma torre para captar raios e alimentar um sítio ou fazenda, diz o meteorologista Osmar Pinto Júnior, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos, São Paulo. Isso poderá ser feito principalmente em regiões com alta incidência de relâmpagos, ou seja, mais de cinco faíscas por quilômetro quadrado por ano. • Ainda assim, será necessário estudar bem se o custo da montagem do equipamento compensa o benefício. Mesmo se fosse possível capturar todos os relâmpagos que caem em uma cidade como São Paulo (de 5 000 a 10 000 por ano) por meio de milhares de torres ou para-raios , a energia capturada seria suficiente para alimentar apenas vinte edifícios. Ou seja, não vale a trabalheira. O para-raios • Conhecendo o poder das pontas, Benjamin Franklin teve então a idéia de construir um dispositivo de proteção contra os efeitos desastrosos dos raios. • Construiu então o para-raios, que é um dispositivo com várias pontas metálicas e deve ser colocado no ponto mais alto do local a ser protegido por ele. • O para-raios é ligado a Terra através de um fio metálico grosso que termina em uma grande placa enterrada no solo. • Quando uma nuvem eletrizada passa sobre o local onde o páraraios está instalado, o campo elétrico estabelecido entre a nuvem e a Terra torna-se muito intenso nas proximidades de suas pontas. • Então, o ar em torno das pontas ioniza-se, tornando-se condutor, fazendo com que a descarga elétrica se processe através das pontas. • Em outras palavras, é mais provável que um raio caia no pára-raios do que em outro local das vizinhanças. • Um fenômeno também interessante, relacionado com o conceito de rigidez dielétrica denomina-se poder das pontas. • Este fenômeno ocorre porque, em um condutor eletrizado a carga tende a se acumular nas regiões pontiagudas. • Em virtude disso, o campo elétrico próximo às pontas do condutor é muito mais intenso que nas proximidades das regiões mais planas. • É devido à esse fenômeno que nos dias de chuvas intensas não se recomenda se abrigar sob árvores ou em lugares mais altos. • Naturalmente, como o pararaios está ligado ao solo, a carga elétrica que ele recebe da nuvem é transferida para terra sem causar danos. • Estudos estatísticos mostram que a ação protetora do para-raios se estende a uma distância aproximadamente igual ao dobro de sua altura. • Um raio é uma descarga elétrica que pode ocorrer entre nuvem-solo, entre solo-nuvem e entre nuvem-nuvem ou dentro de uma mesma nuvem. • Para isto é necessário concentração de cargas opostas para que se produza um campo elétrico suficiente para romper a rigidez dielétrica do ar. • • • Blindagem eletrostática – Se, no interior de um condutor oco em equilíbrio eletrostático o campo elétrico é nulo, qualquer aparelho elétrico e eletrônico, quando colocado em seu interior ficará protegido de influências perturbadoras externas. Esse fenômeno foi comprovado experimentalmente por Michael Faraday ao encerrar-se no interior de uma gaiola condutora, onde verificou não haver manifestação de fenômenos elétricos no seu interior. Essa gaiola deve ser feita de material condutor de eletricidade e não precisa ser contínua, podendo ser uma rede metálica, por isso recebeu o nome de gaiola. Foi adaptada para proteger instrumentos e aparelhos de grande sensibilidade colocados em seu interior. Observe na figura abaixo que a esfera do pêndulo eletrostático quando está no interior da gaiola, não sofre influências elétricas da esfera externa eletrizada.. • A blindagem eletrostática (gaiola de Faraday) também é utilizada nos carros e aviões, oferecendo proteção contra descargas elétricas. Construções também são feitas utilizando blindagem eletrostática, a fim de proteger seus equipamentos elétricos e eletrônicos. • Se o condutor eletrizado for esférico, as cargas se distribuem uniformemente pela sua superfície e, devido à simetria toda essa carga elétrica em excesso se comporta como se estivesse no centro geométrico da esfera. • Se uma gaiola de Faraday fosse constituída por uma malha metálica, onde os “buracos” tivessem dimensões menores de 15 cm, não haveria a penetração de campos elétricos em seu interior, tornando-a blindada a ondas eletromagnéticas na faixa da telefonia móvel (da ordem de 1.800MHz). No entanto, isso não é feito pelo alto custo, preferindo-se a utilização da interferência, emitindo-se ondas nessa faixa de frequência com intensidade muito maior. • Por observações realizadas em laboratório sabe-se que os raios produzem aminoácidos que constituem umas das peças fundamentais da vida. São parte vital do funcionamento do planeta. • A probabilidade de cair um raio na cabeça é maior do que ganhar na mega sena. • Na floresta amazônica o ar é mais úmido, facilitando a ocorrência de raios. • O trovão dificilmente é ouvido se o raio acontecer a uma distância maior do que 25 km. -Mais ou menos 200 pessoas morrem atingidas por raio no Brasil por ano. -9 milhões de relâmpagos bombardeiam o planeta todos os dias. -Na terra ocorrem cerca de 100 relâmpagos por segundo. -No Brasil cerca de 3,2 relâmpagos por segundo -A cada ano, mais de 1,2 bilhões de raios atingem a superfície da Terra. DICAS DE SEGURANÇA DENTRO DE CASA: • - Não tome banho durante as tempestades; • - Não use chuveiro ou torneira elétrica (secador, chapinha, etc); pois o raio pode atingir as linhas de energia da rua provocando sobretensão na rede. • - Evite contato com qualquer objeto que possua estrutura metálica, tais como fogões, geladeiras, torneiras, canos, etc. • • - Evite ligar aparelhos e motores elétricos, para não queimar os mesmos; - Afaste-se das tomadas , evite utilizar o telefone fixo. • - Desconecte das tomadas TODOS os aparelhos e eletrônicos tais como televisores, computadores, som; • - Desligue os fios de antena dos aparelhos. • Evite nadar em superfícies lisas como piscinas, rio ou mar, a cabeça do banhista é o ponto mais alto na área, atraindo os raios. NO FUTEBOL • O perigo aqui é similar ao que ocorre quando está nadando. • ZONA RURAL • O problema também existe no campo. Se um trabalhador estiver dirigindo um trator sem capota, ele corre riscos. • ARVORES • Ficar em locais onde há uma árvore pode ser arriscado. A árvore atrai o raio. Numa floresta, a situação é diferente. • CARRO • Permanecer dentro do carro é uma ótima proteção, pois o veículo é blindado a raios. É bom fugir do contato com material inflamável. • DICAS DE PROTEÇÃO: • • PÁRA-RAIOS EXTERNOS: São projetados para projetar as edificações e, em parte, as pessoas que nelas estão. A sua função é levar a energia do raio com segurança para a terra. Sua instalação deve seguir norma específica (ABNT 5419:2001) por técnicos especializados. É possível armazenar a energia de um raio? • Por enquanto não existe uma tecnologia que armazene a energia dos raios para aproveitá-la depois. Mas, mesmo que existisse, não seria tão importante. Na verdade, o raio mata e apavora homens e animais, mas sua potência não é tão grande assim. A energia que um raio transfere da nuvem para a terra tem em torno de 500 quilowatts. Se você olhar a conta de luz da sua casa, vai ver que isso é pouco mais do que se consome em um mês. • Talvez, no futuro, seja possível lançar mão de uma torre para captar raios e alimentar um sítio ou fazenda, diz o meteorologista Osmar Pinto Júnior, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos, São Paulo. Isso poderá ser feito principalmente em regiões com alta incidência de relâmpagos, ou seja, mais de cinco faíscas por quilômetro quadrado por ano. • Ainda assim, será necessário estudar bem se o custo da montagem do equipamento compensa o benefício. Mesmo se fosse possível capturar todos os relâmpagos que caem em uma cidade como São Paulo (de 5 000 a 10 000 por ano) por meio de milhares de torres ou para-raios , a energia capturada seria suficiente para alimentar apenas vinte edifícios. Ou seja, não vale a trabalheira. O para-raios • Conhecendo o poder das pontas, Benjamin Franklin teve então a idéia de construir um dispositivo de proteção contra os efeitos desastrosos dos raios. • Construiu então o para-raios, que é um dispositivo com várias pontas metálicas e deve ser colocado no ponto mais alto do local a ser protegido por ele. • O para-raios é ligado a Terra através de um fio metálico grosso que termina em uma grande placa enterrada no solo. • Quando uma nuvem eletrizada passa sobre o local onde o páraraios está instalado, o campo elétrico estabelecido entre a nuvem e a Terra torna-se muito intenso nas proximidades de suas pontas. • Então, o ar em torno das pontas ioniza-se, tornando-se condutor, fazendo com que a descarga elétrica se processe através das pontas. • Em outras palavras, é mais provável que um raio caia no pára-raios do que em outro local das vizinhanças. • Um fenômeno também interessante, relacionado com o conceito de rigidez dielétrica denomina-se poder das pontas. • Este fenômeno ocorre porque, em um condutor eletrizado a carga tende a se acumular nas regiões pontiagudas. • Em virtude disso, o campo elétrico próximo às pontas do condutor é muito mais intenso que nas proximidades das regiões mais planas. • É devido à esse fenômeno que nos dias de chuvas intensas não se recomenda se abrigar sob árvores ou em lugares mais altos. • Naturalmente, como o pararaios está ligado ao solo, a carga elétrica que ele recebe da nuvem é transferida para terra sem causar danos. • Estudos estatísticos mostram que a ação protetora do para-raios se estende a uma distância aproximadamente igual ao dobro de sua altura. • Um raio é uma descarga elétrica que pode ocorrer entre nuvem-solo, entre solo-nuvem e entre nuvem-nuvem ou dentro de uma mesma nuvem. • Para isto é necessário concentração de cargas opostas para que se produza um campo elétrico suficiente para romper a rigidez dielétrica do ar. • • • Blindagem eletrostática – Se, no interior de um condutor oco em equilíbrio eletrostático o campo elétrico é nulo, qualquer aparelho elétrico e eletrônico, quando colocado em seu interior ficará protegido de influências perturbadoras externas. Esse fenômeno foi comprovado experimentalmente por Michael Faraday ao encerrar-se no interior de uma gaiola condutora, onde verificou não haver manifestação de fenômenos elétricos no seu interior. Essa gaiola deve ser feita de material condutor de eletricidade e não precisa ser contínua, podendo ser uma rede metálica, por isso recebeu o nome de gaiola. Foi adaptada para proteger instrumentos e aparelhos de grande sensibilidade colocados em seu interior. Observe na figura abaixo que a esfera do pêndulo eletrostático quando está no interior da gaiola, não sofre influências elétricas da esfera externa eletrizada.. • A blindagem eletrostática (gaiola de Faraday) também é utilizada nos carros e aviões, oferecendo proteção contra descargas elétricas. Construções também são feitas utilizando blindagem eletrostática, a fim de proteger seus equipamentos elétricos e eletrônicos. • Se o condutor eletrizado for esférico, as cargas se distribuem uniformemente pela sua superfície e, devido à simetria toda essa carga elétrica em excesso se comporta como se estivesse no centro geométrico da esfera. • Se uma gaiola de Faraday fosse constituída por uma malha metálica, onde os “buracos” tivessem dimensões menores de 15 cm, não haveria a penetração de campos elétricos em seu interior, tornando-a blindada a ondas eletromagnéticas na faixa da telefonia móvel (da ordem de 1.800MHz). No entanto, isso não é feito pelo alto custo, preferindo-se a utilização da interferência, emitindo-se ondas nessa faixa de freqüência com intensidade muito maior.