Alunos: Juliano Cordeiro Leandro Nunes Thiago Russell UFF - Internato de Cirurgia Geral I Volumes típico dos Compartimentos do Organismo (Percentagem de Peso Corpóreo) Água Total Intracelular Plasma Interstício Crianças 75 45 4 26 Homem 60 40 5 15 Mulher 55 38 4 13 Água corporal total = 0.6 x Peso (kg) O equilíbrio entre o plasma e o líquido intersticial é determinado pelo equilíbrio entre as pressões hidrostáticas e coloidosmóticas através da membrana capilar (Lei de Starling) O equilíbrio entre o líquido extracelular e o líquido intracelular é determinado, principalmente pelo efeito osmótico dos solutos (sódio, cloretos e outros eletrólitos) que atuam na membrana celular, que é permeável à água, porém relativamente impermeável aos solutos. Na clínica, ambas essas variáveis podem ser usadas corretamente pois a diferença entre esses valores relativos à uma solução é desprezível. A osmolaridade pode ser estimada a partir de dados da bioquímica do sangue: mOsm/L = 2 x Na[mEq/L] + k[mEq/L] + uréia [mg/100mL]/6 + glicose [mg/100mL]/18 Fatores que alteram a Osmolalidade Plasmática Líquido Fatores que Aumentam a Osmolalidade Fatores que Diminuem a Osmolalidade Soro Perda de água livre Diabetes insipidus Hipernatremia Uremia SIADH Insuficiência renal Uso de diuréticos Insuficiência supra-renal Urina Déficit de volume líquido SIADH Excesso de volume líquido Diabetes insipidus A ingestão de líquidos é balanceada pela sua excreção para manter a homeostasia. O balanço hídrico em 24 horas dependerá de: Absorção de água (aproximadamente 2.500 mL/dia) Ingestão livre de líquidos (1.000 a 1.500 mL/dia) Água proveniente dos alimentos (1.000 mL/dia) Água endógena ou metabólica – depende da natureza da substância a ser oxidada: 100 g de gordura (100 mL de água), 100 g de carbohidratos (60 mL de água) e 100 g de proteínas (45 mL de água)* Eliminação de água (cerca de 2.500 mL/dia) Urina (1.000 a 1.500 mL/dia) – os rins possuem mecanismos que controlam a intensidade de excreção de água e de eletrólitos, ajustando com precisão a ingestão e compensando as perdas excessivas (situações patológicas); Perdas insensíveis de água – não podem ser reguladas com precisão, podendo ocorrer a patir de: Vias respiratórias (300 a 400 mL/dia) – a perda de água ocorre na expiração e sua magnitude depende da tempertura e umidade do ar inspirado (em ambientes frios e secos ocorre maior perda de água), da temperatura corpórea e do volume de troca respiratória. Perspiração insensível (300 a 400 mL/dia) – ocorre independentemente da sudorese, por difusão pela pele sendo minimizada pela camada queratinizada rica em colesterol; Perspiração sensível (suor) (100 mL/dia em condições normais, podendo atingir 1 a 2 litros em climas muito quentes ou durante atividade física intensa) – ocorre por ação das glândulas sudoríparas e difere da perspiração insensível por conter eletrólitos e uréia; Secreção grastrintestinais (100 a 200 mL/dia, em condições normais) – a perda líquida é pequena devido a reabsorção, podendo o trato gastrintestinal tornar-se uma importante via de perda de água e eletrólitos se a reabsorção for prejudicada. Médias Diárias de Ingestão e Excreção em um adulto Ingestão Excreção Líquidos orais 1.300 mL Urina 1.500 mL Água no alimento 1.000 mL Fezes 200 mL Água metabólica (endógena 300 mL Perspiração insensível 300 mL Suor e pele 600 mL Total 2.6000 mL Total 2.600 mL Volume Diário das Secreções Gastrintestinais no Adulto Secreção Volume (mL) Saliva 1.500 Secreções gástricas 2.500 Bile 500 Suco pancreático 700 Secreções intestinais 3.000 Total 8.200 Perdas urinárias anormais Poder de concentração do rim – o rim tende a “poupar” água quando necessário, concentrando a urina até um poder máximo de concentração de 1.400 mOsm/kg (ou uma densidade urinária de 1.035). Quando sua função está alterada (insuficiência renal), ele perde está propriedade e precisa de um maior volume de urina para eliminar a mesma quantidade de metabólitos; Quantidade de catabólitos – em uma dieta normal se produz ≈ 1.200 mOsm/24 horas de produtos de degradação e mesmo em jejum, devido ao catabolismo, ainda persiste a perda obrigatória de água, pois esses produtos somam 700 mOsm em 24 horas. Perdas anormais por evaporação Temperatura ambiente – em uma temperatura de 30°C, um homem de 70 kg executando um trabalho leve perde cerca de 2 a 3 litros por dia pela transpiração. A cada 2-3°C acima de 30°C, observa-se um aumento de 500 mL de perdas de água; Febre Hiperventilação – o aumento da freqüência e amplitude da respiração podem levar a uma perda de água acima de 500 mL em 24 horas. Perdas digestivas anormais – vômitos, diarréia e aspiração gástrica podem causar perda considerável de água. Perdas internas – perdas de água no interior do organismo, tais como hemorragias, ascite, formação de edemas seqüestro de líquidos intra-abdominais (oclusão intestinal, peritonites) Manter a composição e o volume do líquido corporal dentro de estreitos limites de normalidade. Rins: vitais para a regulação do equilíbrio hidroeletrolítico filtram 180 L/dia de plasma e apenas 1,5 L é excretado na urina regulação do volume e osmolaridade do LEC por retenção e excreção seletivas de líquidos regulação dos níveis de eletrólitos no LEC por retenção e excreção seletiva de substâncias regulação do pH do LEC por retenção ou eliminação de íons hidrogênio excreção dos resíduos metabólicos e substâncias tóxicas Sistema cardiovascular: a manutenção de um estado hemodinâmico é essencial para a perfusão renal e a formação de urina Pulmões: removem cerca de 300 ml/dia de água no adulto normal. Hiperpnéia e tosse contínua aumentam essa perda, já ventilação mecânica com umidade excessiva diminui. Também atuam na manutenção do equilíbrio ácido-base Supra-renais: responsáveis pela secreção de aldosterona. Quando está aumentada provoca retenção de sódio e perda de potássio. Quando a secreção está diminuída causa perda de sódio e de água e retenção de potássio Paratireóides: regulam o equilíbrio de cálcio e fosfato por meio do PTH (influencia a reabsorção de cálcio nos túbulos renais) Hipófise: armazena e libera o ADH (neuro-hipófise) conforme a necessidade. O ADH controla a retenção e excreção de água pelos rins, atuando assim na manutenção da pressão osmótica Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona: a angiotensina II exerce dois efeitos principais para elevar a pressão arterial - vasoconstrição e retenção de sal e água pelos rins. Essa retenção ocorre por dois mecanismos – ação direta da angiotensina sobre os rins induzindo a retenção, e ação da angiotensina induzindo a secreção de aldosterona pelas glândulas supra-renais, a qual aumenta a reabsorção de sal e água pelos túbulos renais Peptídeo Natriurético Atrial: tem ação oposta à do sistema renina- angiotensina-aldosterona, pois diminui a pressão e o volume sanguíneos por maior perda de líquido na urina. Também diminui a resistência das artérias aferentes dos rins e a liberação de ADH Os distúrbios hidroeletrolíticos (DHE) são encontrados com frequência numa UTI, o que exige um controle rígido e permanente do balanço HE. Este controle é feito pela: avaliação clínica (presença de sinais que indiquem déficit ou excesso de volume) por exames laboratoriais e pelo controle do balanço hídrico avaliação da função renal, endócrina avaliação do estado ácido-básico e da condição hemodinâmica O Balanço hídrico diário é calculado pela diferença entre o total de ganhos (ingestão livre de água, administração de medicamentos, presença de soroterapia, nutrição) e perdas (sensíveis e insensíveis, volume urinário, diárreia, uso do respirador). o período de avaliação desses parâmetros é realizada, em geral, a cada 6, 8, 12 ou 24 horas Definição: são algumas condições clínicas que, na sua fisiopatologia, envolvem primariamente os mecanismos de controle homeostático da conservação ou excreção do fluido, resultando em alterações da osmolaridade plasmática. Metabolismo normal da água: Adulto jovem (70 Kg) – aproximadamente 40 L de água A absorção de água normal corresponde aproximadamente a 2500 ml/dia, a maior parte disso ocorre na ingestão diária de água por via oral As perdas diárias são equivalentes A osmolaridade plasmática é o principal indicador do metabolismo corporal total da água Em muitos casos o sódio sérico [Na+] é um indicador da osmolaridade Metabolismo normal da água: O total de fluidos ingeridos é determinado pelo mecanismo da sede (estimulação ocorre com osmolaridade plasmática acima de 290-295 mOsm/L) A excreção renal de água é regulada pela liberação de ADH (pequenos aumentos na osmolaridade plasmática - mantida numa estreita faixa entre 275-290 mOsm/L – estimulam a secreção de ADH) A sede e a secreção de ADH também são estimuladas pela hipotensão e pela hipovolemia, porém essa regulação é menos sensível que a feita pela osmolaridade, exigindo uma alteração maior de volume. Principais causas de distúrbios da homeostasia da água: polidipsia compulsória aumento inadequado da secreção ou da ação do ADH nos receptores diminuição da secreção ou da ação do ADH nos receptores Síndrome da secreção inapropriada do ADH (SIADH): Caracterizada por hiponatremia secundária ao aumento da água corporal total resultante de uma diminuição na excreção renal de água livre. Critérios para o diagnóstico: Essenciais: diminuição da osmolaridade efetiva do LEC (Posm < 275 mOsm/L) concentração urinária inapropriada com função renal normal (Uosm > 100 mOsm/L) normovolemia clínica: ausência de sinais de hipovelemia ou hipervolemia excreção urinária de sódio elevada com ingestão normal de sal e água ausência de: hipotireodismo, hipocortisolismo, insuficiência renal e uso de diuréticos Síndrome da secreção inapropriada do ADH (SIADH): Suplementares: níveis de ADH elevados em relação a osmolaridade plasmática ausência de melhora significativa nos níveis de [Na+] sérico com expansão volêmica, mas boa melhora com restrição hídrica Doenças sistêmicas associadas com SIADH: tumores de pulmão, timo, gastrointestinal, próstata meningite, hemorragia subdural, abscessos, encefalite tuberculose, pneumonia, empiema, DPOC cirrose com ascite, ICC, Aids Tratamento: restrição da oferta de água livre reposição de soluções hipertônicas de sódio em situações clinicamente graves Diabetes Insipidus (DI): Manifestações clínicas: excreção de grandes volumes de urina hipotônica (poliúria) e polidipsia Diagnóstico: restrição de líquido – mantém alto volume urinário e osmolaridade urinária baixa infusão salina hipertônica – osmolaridade urinária permanece baixa excluir outras causas de poliúria Classificação: DI Central DI Nefrogênico Diabetes Insipidus Central: Causado pela deficiência absoluta na secreção de quantidades apropriadas de ADH * ADH exógeno eleva a osmolaridade urinária ao nível normal Causas de DI central: pós-traumática Histiocistose meningite, encefalite, neurosarcoidose tumores supra e intra-selares\ aneurismas, Síndrome de Sheehan Tratamento: aumento da oferta de água livre e reposição exógena de desmovasopressina (DDAVP) pode ser usado também clorpropamida (aumenta os efeitos renais do ADH) Diabetes Insipidus Nefrogênico: Causado pela resistência dos receptores renais ao ADH circulante (sensibilidade renal ao ADH diminuída) Causas de DI nefrogênico: Pielonefrite anemia falciforme amiloidose renal obstrução ureteral hipercalcemia e hipopotassemia Tratamento: diminuição da oferta de solutos aos túbulos renais distais para limitar a geração de água livre – dieta pobre em sódio tiazídicos, AINES, diurético poupador de potássio pode ser usado também DDAVP Sódio Eletrólito mais importante do fluído extracelular; Cátion osmoticamente ativo mais importante; Rins, associados ao sistema endócrino e nervoso, são os responsáveis pela regulação tanto do sódio quanto da água corporal, regulando a tonicidade e a osmolaridade do EC. O funcionamento adequado da célula depende da manutenção da tonicidade e dos fluidos corpóreos dentro de uma estreita margem fisiológica. Hiponatremia Hipernatremia Comuns em pacientes graves, com predomínio da Hiponatremia. Definição Complicação observada em várias doenças, procedimentos cirúrgicos e uso de medicamentos; [Na+] plasmático < 135 mEq/L Aguda (< 3 dias); Crônica (> 3 dias) Implicações Fisiológicas Hipotonicidade do líquido EC baixa osmolaridade do líquido IC. Na crônica, há liberação de osmóis IC (‘’idiosmóis’’). Causas Hiponatremia com Contração do Volume Extracelular Perdas gastrointestinais (diarréia e vômito); Queimaduras extensas; Perdas para o ‘’3 espaço’’ (pancreatite, peritonite, íleo paralítico, etc); Uso de doses elevadas de diuréticos; Doenças renais perdedoras de sódio. Liberação de ADH (contração do volume EC)+ Liberação de Renina (perfusão renal diminuída) = Retenção de Sódio e Água, baixo volume urinário e da [Na+] na urina. Porém, a perda de sódio é relativamente maior. Causas Hiponatremia com volume do Extracelular Normal ou Quase Normal Liberação patológica, ou potencialização do efeito do ADH Com isso, há retenção de água livre, diluindo o sódio corporal ([Na+] na urina > 40 mEq/L) SIADH Hipotireoidismo Insuficiência Supra-Renal Medicamentos Medicações que Estimulam a Liberação de ADH Carbamazepina Antidepressivos Clofibrato Clorpropamida Opiáceos Medicações que Potencializam os Efeitos Renais do ADH AINE’s Ciclofosfamida Medicações de Mecanismos Incertos Haloperidol Amitriptilina Ecstasy (metilenodioxianfetamina) Causas Hiponatremia com Volume do Extracelular Expandido Estados produtores de edema Volume circulante efetivo baixo, com consequente diminuição da perfusão renal, leva a mais retenção de água e sódio (com predomínio de água), gerando mais edema. ICC Cirrose Sindrome Nefrótica Estados desnutricionais graves Manifestações Clínicas Fraqueza, mal-estar, cãibras, dores musculares e hiporreflexia; Hipotensão e taquicardia; Oligúria, estados edematosos e IRA; Cefaléias, anorexia, letargia, desorientação, convulsões e coma ([Na+] < 120 mEq/L). Diagnóstico Diferencial Etiologia da Hiponatremia ICC, hepatopatia, diarréia com desidratação, hipotireoidismo, etc. Doenças que podem simular Hiponatremia Mesmos sinais e sintomas, porém com [Na+] sérico normal. Intoxicações exógenas agudas, hipoglicemia, hipóxia, hematoma subdural crônico, AVC, sepse, etc. Exames Laboratoriais Sódio sérico e urinário Outros exames: Dosagem de TSH Cortisol sérico basal e pós-estimulação com cortrosina (ACTH) Tomografia de crânio Tratamento Suporte Clínico; Déficit de Na+ (mEq) = peso (kg) x 0,6 x ([Na+] esperado – [Na+] real) Tratar a causa base; Aumento do sódio sérico com muita cautela. Após o [Na+] atingir 130 mEq/L, hidratar pacientes hipovolêmicos com solução isotônica somente. Estados edematosos: restrição de água para 800 a 100oml em 24 horas, podendo adicionar furosemida, pois a diurese induzida é hipo-osmolar. Pacientes com perda de volume, prioriza-se a reposição com soro fisiológico, até restaurar boa perfusão periférica e renal. Isso suprime a secreção de ADH. Caso Clínico Homem, 70 kg, idoso, se apresenta torporoso e desenvolveu uma convulsão. [Na+] sérico de 110 mEq/L Déficit de Na+ (mEq) = 70 x 0,6 x (130 – 110) = 840 mEq Cada litro de NaCl = 513 mEq de Na+ Logo, o paciente precisaria de 1,6 litros aproximadamente para reposição do sódio. Importante: repor o sódio em uma taxa de o,5 a 1 mEq/L/h e até 12 mEq/L em 24 horas. Síndrome da Desmielinização Osmótica Mielinólise Pontina Central Quadro clínico: Tetraparesia espástica, paralisia pseudobulbar, labilidade emocional, agitação, paranóia, coma, parkisonismo, etc. Curso clínico: Bifásico (melhora neurológica transitória com aparecimento dos sintomas de 2 a 6 dias depois). Tratamento: apenas de suporte Definição [Na+] plasmático > 135 mEq/L Aguda (< 3 dias); Crônica (> 3 dias) Implicações Fisiológicas Hipertonicidade de todos os líquidos corporais Desidratação das células Quanto mais rápido a doença se instala, mais intensas serão as repercuçòes fisiológicas e mais rápido ela pode ser corrigida. Causas Perda de Água Ganho de Sódio Ambos Em caso de perda de água, a ingestão de sódio pode levar a retenção secundária do íon, já que a depleção volêmica reduz sua excreção renal. Em caso de excesso primário de sódio, pode ocorrer déficit de água pois a hipernatremia tende a induzir um aumento da diurese. Causas O conteúdo corporal de sódio pode estar aumentado na hipernatremia devido ao excesso de ingesta de sódio ou na crônica, quando há ingestão continuada de sal; Normal, quando ocorre perda de água sem ingestão concomitante de sal; Diminuído, quando ocorre diminuição de água e sódio, como na perda de suco gástrico. Manifestações Clínicas Sede, pele seca, febre e taquicardia, agitação e confusão mental. Estado comatoso e colapso circulatório. Edema Agudo de Pulmão, quando há descompensação cardiocirculatória causada por hipernatremia por infusão excessiva de soluções ricas em sódio. Diagnóstico Diferencial Osmolaridade urinária > 700 mOsm/L = ingestão inadequada de água Defeito no mecanismo da sede Alteração mental Ausência de água Paciente muito grave < 700 mOsm/L = ingestão inadequada de água + perda excessiva de água Insuficiência renal Diabetes Insipidus Perdas extra-renais Tratamento Hidratação do paciente; adequação da volemia e da osmoralidade sérica. Não permitir a redução rápida e brusca do sódio (0,7 mEq/L/h ou 10 mEq/L por dia), pelo risco de edema cerebral e até herniação. Cálculo do déficit de água Água corporal = 0.6 x Peso (Kg) Água atual = (Água corporal x Na normal) ÷ Na atual Déficit de água = Água atual – Água normal Hidratação: Perda de água e sódio: solução salina isotônica Perda de água: água ou soro glicosado 5% Adição de sódio: água ou soro glicosado à 5% + diuréticos Tratar a causa base. Complicações Mortalidade > 40%. Muitos pacientes desenvolvem algum tipo de dano cerebral. Martins HS, Neto RAB, Neto AS, Velasco IT in: Emergências Clínicas, 3a Edição, Manole, 2007. Goldman L, Ausiello D in: Cecil Tratado de Medicina Interna, 22a Edição, Saunders, 2005. Kasper, Braunwald, Fauci et al in: Harrison Medicina Interna, 16a Edição, Volume I, McGrawHill, 2006. Antoniazzi P, Proença JO, Terzi RGG et al in: AMIB Associação de Medicina Intensiva Brasileira. (Org.). Equilíbrio Hidroeletrolítico e Reposição Volêmica em UTI. São Paulo: Atheneu,