Saude_oral - Universidade Federal de Pelotas

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Universidade Federal de Pelotas
Faculdade de Odontologia
Programa de Pós-Graduação em Odontopediatria
Renata Ferro
Dra. Maria Laura Bonow
CONTEÚDO
1.
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6.
7.
ESTUDO EM PELOTAS
DENTES DECÍDUOS
PROCESSO DA ERUPÇÃO
HIGIENE
CÁRIE
TRAUMATISMO ALVEOLODENTÁRIO
HÁBITOS BUCAIS
ESTUDO DE SAÚDE EM BUCAL
 PEDIATRAS DE PELOTAS
 ANO: 2005
 OBJETIVOS
- IDENTIFICAR OS CONHECIMENTOS E ATITUDES ACERCA DA
SAÚDE BUCAL INFANTIL
- VERIFICAR SE EXISTE O INTERESSE DOS MÉDICOS EM RECEBEREM
ALGUM MATERIAL A RESPEITO DO ASSUNTO
- ELABORAR UM MANUAL ESCRITO SOBRE OS CUIDADOS EM SAÚDE
BUCAL
Resultados do Estudo
INFORMAÇÕES QUESTIONADAS:
- Cárie e prevenção
- Higiene Bucal da criança
- Creme dental
- Encaminhamento ao odontopediatra
-Flúor sistêmico
-Interesse em receber maiores informações
Resultados do Estudo
TEMPO DE ATUAÇÃO EM PEDIATRIA:
Menos de 5 anos
1,9%
Entre 5 e 10 anos
11,3%
Entre 11 e 20 anos
34%
Mais de 20 anos
52,8%
Resultados do Estudo
- Grande percentual de respostas adequadas
- 18,8% responderam corretamente a todas as questões
- Questão com maior porcentagem de acerto foi:
recomendação sobre a higiene
- Questão com maior porcentagem de erro foi:
idade de encaminhamento ao dentista
Resultados do Estudo
ASSUNTOS DE MAIOR INTERESSE:
1ª CONSULTA
21
OCLUSÃO/ORTODONTIA
19
HIGIENE
FLÚOR/FLUOROSE
15
14
CÁRIE
OUTRAS
6
5
88,7% gostaria de receber maiores informações sobre o assunto
SERÁ QUE EXISTE A RELEVÂNCIA DE UM ESTUDO
DESTE TIPO?
QUAL A IMPORTÂNCIA DO PEDIATRA PARA A SAÚDE
BUCAL DA CRIANÇA?
QUAL A IMPORTÂNCIA DO MÉDICO NO CONTEXTO
DA SAÚDE BUCAL INFANTIL?
AS DOENÇAS DENTÁRIAS SEM TRATAMENTO PODEM RAZER
VÁRIOS DANOS À SAÚDE DA CRIANÇA
Pierce et al, 2002
INICIATIVAS PREVENTIVAS DEVEM OCORRER PRECOCEMENTE
Di Giuseppe et al, 2006; Di Marco et al, 2009
O MÉDICO É O 1º PROFISSIONAL A ENTRAR EM CONTATO
COM A CRIANÇA
Brickhouse et al, 2008; Pierce et al, 2002
Potencial Impacto na saúde bucal
O PEDIATRA/MÉDICO DEVE TER A CAPACIDADE DE AVALIAR
SE O PACIENTE APRESENTA RISCO DE DESENVOLVER CÁRIE
kroll, 2004
IMPORTÂNCIA DOS DENTES
DECÍDUOS
MASTIGAÇÃO - DIGESTÃO
FONAÇÃO
DEGLUTIÇÃO
ESTÉTICA
EMOCIONAL
MANTER ESPAÇO PERMANENTES
DENTES DECÍDUOS
Dentes “de leite”
- TEMPORÁRIOS
- ÍNTIMA RELAÇÃO COM OS PERMANENTES
- INFECÇÃO
PROCESSO DE ERUPÇÃO
MÉDIA: 8 MESES DE IDADE
NASCIMENTO --- 16 MESES DE IDADE ...
SINAIS/SINTOMAS:
- INQUIETAÇÃO
- FEBRE
- DIARRÉIA
SALIVAÇÃO
- PRURIDO
-CORIZA
INAPETÊNCIA
- EDEMA LOCAL E ERITEMA
Inc. centrais inf.
PRESSÃO NERVO TRIGÊMIO
HIPERSENSILIDADE LOCAL
DIFICULDADE DE DEGLUTIÇÃO
MATURAÇÃO GL. SALIVARES
Corrêa, 2005
PROCESSO DE ERUPÇÃO
TERMINA: 30 MESES
20 dentes
TRATAMENTO - SINTOMÁTICO
- FRIO LOCAL
- MORDEDORES
- ANALGÉSICOS
IMPORTANTE INVESTIGAR
OUTRAS CAUSAS
- Doenças sistêmicas
TROCA DOS DENTES
INCISIVOS : 5 – 6 ANOS
MOLARES: 9 – 12 ANOS
DEMORAM A “TROCAR”
ERUPÇÃO DO 1º MOLAR PERMANENTE
5 – 6 ANOS
SEM A TROCA DENTÁRIA
SÃO PERMANENTES
HIGIENE!!!!
INÍCIO DA HIGIENE
DESDE O NASCIMENTO
PRIMEIROS DENTES
TECIDO/FRALDA
ESCOVA PEQUENA E MACIA
DENTES POSTERIORES
MOLARES
- ESCOVA É ESSENCIAL!!!!
- TAREFA DIFÍCIL
- ESTIMULAR A CRIANÇA
- RESPONSABILIDADE DO ADULTO
- INICIAR PASTA DENTAL
DENTIFRÍCIO E FLÚOR
PASTA DENTAL
IMPORTÂNCIA
AUXILIAR NA PREVENÇÃO DA CÁRIE – REMINERALIZAÇÃO
+ IMPORTANTE: REMOVER A PLACA!
RISCOS
INGESTÃO A LONGO PRAZO- FLUOROSE – IDADE DE RISCO
INTOXICAÇÃO AGUDA: dist. gastr, - parada card.
SOB SUPERVISÃO
DENTIFRÍCIO
TIPOS
PASTA DENTAL
SEM FLÚOR
QUANTIDADE REDUZIDA – 500ppm
INFANTIL COMUM – 1.1000ppm
REGRA GERAL:
TAMANHO DE GRÃO DE ARROZ
DOENÇAS BUCAIS
CÁRIE
DOENÇA + PREVALENTE NAS CRIANÇAS
5 x mais comum que a asma
PREVALÊNCIA EM PELOTAS:
Brickhouse, 2008
50% APRESENTAM CÁRIE (1 A 5 ANOS)
Dorneles, 2007
-BACTERIANA: Streptococcus Mutans
Lactobacillus
DOENÇA CÁRIE
PASSÍVEL DE SER PREVENIDA!
FATORES RELACIONADOS:
- dieta cariogênica (carboidratos fermentáveis)
- líquidos adoçados (mamadeira)
- Higiene
Mitos:
- Não existem dentes fracos
- Herança genética à carie
- Antibiótico
DESMITIFICAR
CÁRIE DE ESTABELECIMENTO PRECOCE
CÁRIE PRECOCE DA INFÂNCIA
CÁRIE DE MAMADEIRA/PEITO
IDADE
bebês
CARACTERÍSTICAS :
Rápida e grande destruição dentária
Dor/Envolvimento pulpar
Muitos dentes
ETIOLOGIA
Alta frequência líquidos adoçados
Dormir mamando
Maturação do esmalte
Ausência de H.B.
Corrêa, 2005
- CÁRIE DENTE DECÍDUO –
CONSEQUÊNCIAS NA CRIANÇA
DOR SIGNIFICATIVA
EXODONTIAS
ABSCESSOS – tratamento canal
INFECÇÕES
AFETAR O DESENVOLVIMENTO FÍSICO
MÁ FORMAÇÃO NO DENTES PERMANENTES
MALOCLUSÕES
Brickhouse et al, 2008
Milsom et al, 2002
CÁRIE – PROBLEMAS SISTÊMICOS
BOCA
-NÃO É UMA CAVIDADE ISOLADA
- INTERLIGADA COM O RESTANTE DO CORPO
Teoria de Rosenow (1919)sugere que as bactérias localizadas dentro de um determinado
foco de infecção pode causar infecções sistêmicas em órgão ou
tecido distante.
-1970: ASSOCIAÇÃO ENTRE DOENÇAS BUCAIS E SISTÊMICAS:
Abscessos cerebrais,
Infarto cerebral,
Mediastinite,
Endocardite,
Síndrome do choque Tóxico,
Septicemia,
Infarto agudo do miocárdio,
Prematuridade e baixo peso,
Artrite reumatóide
- MAIS ESTUDOS SÃO NECESSÁRIOS -
Murray & Saunders, 2000
CÁRIE – PREVENÇÃO
- FREQUÊNCIA GULOSEIMAS/LIQUIDOS
- DENTISTA 1º ANO DE VIDA
- FIO DENTAL
- REMOVER A PLACA
- HIGIENE REALIZADA PELO ADULTO
1 X AO DIA
A SAÚDE DA CRIANÇA É DE RESPONSABILIDADE DO ADULTO.
CÁRIE – PREVENÇÃO
FLÚOR
- SUPLEMENTAÇÃO SISTÊMICA – DESNECESSÁRIO!!
- AÇÃO LOCAL E CONTÍNUA É + IMPORTANTE
ÁGUA
DENTIFRÍCIO
-FLÚOR TÓPICO PROFISSIONAL:
“O FLÚOR NÃO É MILAGROSO”
COADJUVANTE
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
RISCO DE CÁRIE
TRAUMATISMO ALVEOLODENTÁRIO
FAIXA ETÁRIA
12 A 36 meses
PREVALÊNCIA
30% a 40%
Bonini (2008); Schein (2002); Viegas et. al.(2006)
Granville-Garcia, Menezes e Lira (2006); Wendt et. al., 2007
-SANGRAMENTO
- LACERAÇÕES, CONTUSÕES
- PERDA DO ELEMENTO
PREOCUPAÇÃO DOS PAIS
TRAUMATISMOS “LEVES”
MANIFESTAÇÕES SILENCIOSAS
REPERCUSSÕES
TARDIAS
ALTERAÇÕES ASSINTOMÁTICAS
ENCAMINHAMENTO AO DENTISTA
CUIDADO! NÃO SUBESTIMAR OS TRAUMATISMOS!
- NECROSE PULPAR
- DANO AOS PERMANENTES
MANIFESTAÇÃO PRIMÁRIA DO HERPES
HERPES
• Gengivoestomatite herpética
• Pico: 2 anos
• Febre, mal-estar, anorexia
• VESÍCULAS E ÚLCERAS
• Tratamento Sintomático
-CONTÁGIO: AUTO-INOCULAÇÃO/OUTRAS PESSOAS
- 5 DIAS A 2 SEMANAS
HÁBITOS BUCAIS - SUCÇÃO
IMPORTANTE PAPEL NO DESENVOLVIMENTO
EMOCIONAL DA CRIANÇA
• LEMBRANÇA DA MÃE
• PRAZER- AMENIZA A FRUSTAÇÃO
MAS....
MALOCLUSÕES
RESPIRAÇÃO BUCAL
DEGLUTIÇÃO ATÍPICA ...
- AUTO CORRIGIDA?
DURAÇÃO
FREQUÊNCIA
INTENSIDADE
GENÉTICA – PADRÃO DESENV.
Corrêa, 2005
CHUPETA
IDEAL É NÃO UTILIZÁ-LA
”CONFUSÃO DE BICOS” – DESMAME PRECOCE
BOM SENSO...
ORTODÔNTICA
MOMENTOS REDUZIDOS (SONOLÊNCIA)
RETIRAR DEPOIS DO SONO - conexão neurológica
responsável pelo fechamento dos lábios
ESTIMULAR A CRIANÇAS DE OUTRAS MANEIRAS
REMOÇÃO: + OU - AOS 2 ANOS
MAMADEIRA
REMOÇÃO 1 ANO
ESTIMULAR O COPINHO
NÃO DORMIR COM A MAMADEIRA
MONGUILHOTT, 2003
BRUXISMO
Cerrar ou ranger os dentes em movimentos não funcionais
7% crianças em dentição decídua
22% crianças em dentição mista
• Multifatorial
ETIOLOGIA
• 3 anos: muitos estímulos- hiperexcitação
• Expressa ansiedade, raiva, agressividade
• Patologias: rinite alérgica, asma, hipertireoidismo, deficiências
nutricionais
CORRÊA, 2005

NA GESTAÇÃO:
ESTIMULAR A AMAMENTAÇÃO
 desenvolve harmonia facial
 Satisfazer as duas fomes de sucção:
nutritiva e muscular


NOS PRIMEIROS MESES:

Tamanho adequado e uso correto (posição) – ORTODÔNTICA!
Verificar selamento labial no sono- avaliação pediatra ou
otorrino


NO 1º E 2º ANO DE IDADE:

Importante fase para prevenir hábitos de sucção
ESTIMULAR A MASTIGAÇÃO
Copos de transição – 1º ANO
Racionar o uso da chupeta



A CÁRIE CONTINUA SENDO UM PROBLEMA CONSIDERÁVEL
CONHECIMENTO LIMITADO DA POPULAÇÃO SOBRE HIGIENE BUCAL
DIFICULDADE DE ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Lews et al, 2000
Di Marco et al, 2009
JUSTIFICA
OS MÉDICOS DEVEM PARTICIPAR COMO
COADJUVANTES NA PREVENÇÃO
E INTERVENÇÃO DO PROCESSO CÁRIE
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