Espécie Echinococcus granulosus Doença hidatidose Distribuição cosmopolita • VERME ADULTO – vive intestino de cães – 4 meses; • 5mm, escólex globoso, 4 ventosas e rostro com acúleos; • corpo formado 3 ou 4 proglotes : 1 ou 2 jovens, 1 madura e outra grávida (500 a 800 ovos) OVO - embrióforo (revestimento externo) e embrião (oncosfera) - 30 - 36 µm de largura. - Casca espessa, lisa CISTO HIDÁTICO no homem: • cresce 1 a 5cm/ano podendo atingir 20cm diâmetro; • membrana adventícia (externa) – reação órgão parasitado; • membrana anista – barreira defesa do hospedeiro; • membrana prolígera – proliferação parasita; • vesícula prolígera – origem 2 a 60 escólex. CISTO HIDÁTICO (2 a 5 cm) maior que o cisticerco ; • abriga vesículas filhas com escólex - areia hidátide; • líquido hidático – cristalino semelhante plasma; Cisto hidático Areia hidática Ovelha ou homem(HI) Fígado forma cisto hidático Se contamina ao ingerir os ovos Circulação sangüínea, Liberados pelo cão (HD) Elimina nas fezes os proglotes contendo ovos Liberam a larva perfura a mucosa Ovos rompem no intestino • Ciclo no homem termina com a formação do cisto hidático no fígado e/ou pulmão; • Não há eliminação de formas de contágio. • A contaminação é sempre acidental, do cão para o homem. PATOGENIA • maioria casos hidatidose silenciosa – homem; • 70% casos forma cisto único - fígado e pulmões – sem sintomas se não houver crescimento excessivo ou ruptura; • cérebro – conseqüências graves – quando diagnosticado – removido; • Compressão dos tecidos pelo crescimento do cisto (1 a 5cm/ano podendo chegar a 20cm), causando: – dores abdominais; – crises semelhantes à cálculos biliares; – distúrbios digestivos variados. • Principais alterações relacionadas hidatidose cística: • Ação mecânica – lesão órgão parasitado causada pressão cisto; – Paciente sensação dor ou peso; – Fígado – compressão sistema porta; – Pulmões – dificuldade respiratória caso ocorra rompimento escólex liberados catarro. • Rompimento cistos – naturalmente ou acidente pode provocar: – Reação alérgica – saída areia hidática do cisto; – Liberação grande quantidade areia hidática na circulação – choque anafilático; – Liberação escólex – originar novos cistos nos tecidos vizinhos ou produzir embolia pulmonar. Diagnóstico • Métodos de imagens; • Testes imunológicos (detecção de anticorpos); • Exame microscópico (urina, expectoração brônquica); • Hemograma ® eosinofilia Tratamento • Remoção cirúrgica: para cistos de diâmetro 20cm. • Quimioterápico: Albendazol (para cistos menores 60-80% de sucesso). • Infecção é mais freqüente no Rio Grande do Sul. • PROFILAXIA • Impedir cães comam vísceras dos hospedeiros intermediários com cistos; • Cozimento das vísceras de ovelhas antes de oferecêlas para os cães; • Tratamento dos cães parasitados; • Melhoria das condições de criação ovinos; • Incineração vísceras matadouros.