relatório de caso: cisto aracnóideo em ângulo ponto cerebelar à

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RELATÓRIO DE CASO: CISTO ARACNÓIDEO EM ÂNGULO PONTO
CEREBELAR À ESQUERDA - DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E
CONTROLE PÓS OPERATÓRIO
Vanessa Imada (Hopital LA TIMONE), Gregoire Pech Gourg (Hopital LA TIMONE), Armando
Paz Paredes (Hopital LA TIMONE), Didier Scavarda (Hopital LA TIMONE), Gabriel Lena
(Hopital LA TIMONE)
Resumo
INTRODUÇÃO : Cistos aracnoideos se localizam habitualmente na fossa cerebral média (50%60%) e 10% se restringem na fossa cerebral posterior. OBJETIVO: Demonstrar resultados
clínicos e radiológicos com o tratamento proposto. MATERIAL E MÉTODOS: Paciente do sexo
feminino, 15 anos, cuja queixa primordial foi dor posterior da cabeça e surdez do lado esquerdo
pra escutar seu MP3. No exame neurológico, sem evidências de outras lesões. História
patológica pregressa: diabetes tipo I e depressão em tratamentos. Solicitado TC de crânio e
IRM cerebral que demonstraram um cisto aracnoideo no nível do ângulo ponto cerebelar à
esquerda. Realizado também potencial auditivo evocado do tronco cerebral que evidenciou
lesão retro coclear. Audiograma à esquerda nota-se uma perda de 30% da audição.
RESULTADOS E CONCLUSÕES : A cirurgia proposta foi uma marsupialização deste cisto
aracnoideo, ao total foram 7 dias de hospitalização, sendo apenas a primeira noite no CTI e
evoluindo nos três dias iniciais com uma síndrome nauseosa importante e desequilíbrio da
diabetes, sendo essa controlada pela equipe da endocrinologia. Resultado do material enviado
à anatomia patológica confirmou a patologia. Através do acompanhamento ambulatorial a
paciente apresenta ausência da cefaléia e melhora auditiva, que através de audiometria e
potencial auditivo evocado, notamos recuperação de 100% do déficit. E em imagens
radiológicas de controle, uma redução importante do cisto. Através de uma revisão bibliográfica
vimos que cisto aracnóideo em fossa posterior é uma patologia rara, e pouco descrita. E que,
em nosso caso, com o tratamento proposto obtivemos boa resposta clínica e imageológica.
Vanessa Imada, [email protected]
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