metais alcalinos terrosos

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METAIS ALCALINOS TERROSOS
INTRODUÇÃO
OS METAIS ALCALINOS TERROSOS MOSTRAM
AS MESMAS TENDÊNCIAS NAS PROPRIEDADES
QUE FORAM OBSERVADAS NOS METAIS
ALCALINOS.
O Be (MUITO MAIS QUE O Li NO GRUPO 1)
DIFERE DO RESTANTE DO GRUPO.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
INTRODUÇÃO
OS COMPOSTOS DE BERÍLIO TENDEM A SER
COVALENTES.
OS MAT SÃO MENOS REATIVOS QUE OS METAIS
DO GRUPO 1
OS MAT GERALMENTE FORMAM COMPOSTOS
IÔNICOS E INCOLORES E DIVALENTES.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• SEMELHANÇAS DIAGONAIS NA TABELA
PERIÓDICA
• Li
Be
B
C
• Na
Mg
Al
Si
• SEMELHANÇAS DIAGONAIS SÃO
SEMELHANÇAS DE PROPRIEDADES ENTRE OS
VIZINHOS DIAGONAIS.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• SEMELHANÇAS DIAGONAIS NA TABELA
PERIÓDICA
VEREMOS POSTERIORMENTE QUE O BERÍLIO
ESTÁ DIAGONALMENTE RELACIONADO COM O
ALUMÍNIO, EM VEZ DE VERTICALMENTE
RELACIONADO COM OS DEMAIS ELEMENTOS
ABAIXO DELE NO GRUPO 2.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA
• TODOS OS MAT TEM 2 ELÉTRONS “s” NO
NÍVEL ELETRÔNICO MAIS EXTERNO.
• A CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA CONDENSADA
É DO TIPO [GN] ns2
METAIS ALCALINOS TERROSOS
SIGLA
MAT
TABELA 1
1EI
1ª EI
→
QUADRO 1 – CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA CONDENSADA DOS
METAIS ALCALINOS TERROSOS
ELEMENTO
Z
.
CONFIGURAÇÃO
ELETRÔNICA
CONDENSADA
Be
4
[He] 2s2
Mg
12
[Ne] 3s2
Ca
20
[Ar] 4s2
Sr
38
[Kr] 5s2
Ba
56
[Xe] 6s2
Ra
88
[Rn] 7s2
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• ESTRUTURA CRISTALINA , DUREZA ,
PONTOS DE FUSÃO E EBULIÇÃO
• OS MAT TEM AS SEGUINTES ESTRUTURAS
CRISTALINAS:
• Be e Mg → HEXAGONAL DE EMPACOTAMENTO DENSO.
• Ca e Sr → CÚBICO DE FACE CENTRADA.
• Ba → CÚBICO DE CORPO CENTRADO.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
ESTRUTURAS CRISTALINAS
DE ALGUNS
•.
METAIS.
Cúbico de
corpo centrado:
elementos do
grupo 1 e bário
Hexagonal
denso: Be e
Mg
Cúbico de face
centrada: Cu,
Ca e Sr
METAIS ALCALINOS TERROSOS
DUREZA, PONTO DE FUSÃO E PONTO
DE EBULIÇÃO
• OS MAT POSSUEM 2 ELÉTRONS DE VALÊNCIA
QUE PODEM PARTICIPAR DAS LIGAÇÕES
METÁLICAS, ENQUANTO QUE OS MA POSSUEM
UM ÚNICO ELÉTRON.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
DUREZA, PONTO DE FUSÃO E PONTO DE
EBULIÇÃO
• DEVIDO A ESTE FATO, OS MAT SÃO MAIS
DUROS, SUAS ENERGIAS DE LIGAÇÃO SÃO
MAIORES E SEUS PF E PE SÃO MUITO MAIS
ELEVADOS QUE OS DOS METAIS ALCALINOS.
OS METAIS ALCALINOS TERROSOS
• DENSIDADE
• OS METAIS ALCALINOS TERROSOS POSSUEM
DENSIDADES MAIORES QUE OS METAIS
ALCALINOS.
• NÃO SE PODE FAZER UMA RACIONALIZAÇÃO
SIMPLES DA DENSIDADE ENQUANTO
PROPRIEDADE PERIÓDICA, SOBRETUDO
PORQUE OS MAT POSSUEM ESTRUTURAS
CRISTALINAS DIFERENTES.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• TAMANHO DOS ÁTOMOS E DOS ÍONS
• OS ÁTOMOS DOS ELEMENTOS DO GRUPO 2
SÃO GRANDES, MAS MENORES QUE OS
CORRESPONDENTES ELEMENTOS DO GRUPO
1, PORQUE A CARGA ADICIONAL DO NÚCLEO
FAZ COM QUE A ATRAÇÃO SOBRE OS
ELÉTRONS AUMENTE.
• ANALOGAMENTE, OS ÍONS SÃO GRANDES,
MAS SÃO MENORES QUE OS DOS
CORRESPONDENTES ELEMENTOS DO GRUPO 1.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
ENERGIA DE IONIZAÇÃO
• OS ÁTOMOS DOS MAT SÃO MENORES QUE OS
CORRESPONDENTES MA; OS ELÉTRONS
ESTÃO MAIS FORTEMENTE LIGADOS E A 1ª EI
DOS MAT É MAIOR QUE A DOS MA.
RETIRADO O 1º ELÉTRON Zef CRESCE E OS
ELÉTRONS REMANESCENTES ESTÃO AINDA
MAIS FORTEMENTE LIGADOS.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
ENERGIA DE IONIZAÇÃO
RETIRADO O 1º ELÉTRON Zef CRESCE E OS
ELÉTRONS REMANESCENTES ESTÃO AINDA
MAIS FORTEMENTE LIGADOS.
ASSIM A 2ª EI DOS MAT É QUASE O DOBRO DA
1ª .
O FATO DE SE FORMAREM COMPOSTOS
IÔNICOS SUGERE QUE U0 COMPENSA A
ENERGIA NECESSÁRIA PARA PRODUZIR OS
ÍONS.
METAIS ALCALINOS TERROSOS – ENERGIA DE
IONIZAÇÃO
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• ENERGIA DE IONIZAÇÃO
• A 3ª EI É TÃO ALTA QUE OS ÍONS M3+ NUNCA
SÃO FORMADOS.
• A EI DO Be2+ É ALTA, SENDO SEUS
COMPOSTOS TIPICAMENTE COVALENTES.
• OS COMPOSTOS FORMADOS PELO Mg, Ca, Sr e
Ba SÃO PREDOMINANTEMENTE IÔNICOS E OS
METAIS SÃO ENCONTRADOS COMO ÍONS
DIVALENTES.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• ELETRONEGATIVIDADE
• AS ELETRONEGATIVIDADES DOS MAT SÃO
BAIXAS. ENTRETANTO SÃO MAIORES DO QUE
DOS METAIS ALCALINOS CORRESPONDENTES.
• QUANDO Mg, Ca, Sr e Ba REAGEM COM
HALOGÊNIOS E OXIGÊNIO, A DIFERENÇA DE
ELETRONEGATIVIDADE SERÁ GRANDE E OS
COMPOSTOS FORMADOS SERÃO IÔNICOS.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• ELETRONEGATIVIDADE
• QUANDO O Be REAGE COM OUTROS ÁTOMOS
A DIFERENÇA DE ELETRONEGATIVIDADE É
GERALMENTE PEQUENA → COMPOSTOS
COVALENTES
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• ENERGIAS DE HIDRATAÇÃO
• AS ENERGIAS DE HIDRATAÇÃO DOS
ELEMENTOS DO GRUPO 2 SÃO DE 4 A 5 VEZES
MAIORES QUE AS DOS CORRESPONDENTES
ÍONS DO GRUPO 1.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• ENERGIAS DE HIDRATAÇÃO
• ISSO SE DEVE PRINCIPALMENTE AO SEU
MENOR TAMANHO E A SUA MAIOR CARGA, DE
MODO QUE OS VALORES DE ∆H DE
HIDRATAÇÃO DECRESCEM DE CIMA PARA
BAIXO DENTRO DO GRUPO, À MEDIDA QUE O
TAMANHO DOS ÍONS AUMENTA.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• OS COMPOSTOS CRISTALINOS DO GRUPO 2
CONTÊM MAIS MOLÉCULAS DE ÁGUA DE
CRISTALIZAÇÃO QUE OS CORRESPONDENTES
COMPOSTOS DO GRUPO 1.
• EXEMPLO NaCl e KCl SÃO ANIDROS.
• MgCl2. 6H2O e CaCl2. 6H2O → HEXAIDRATADOS
• O NÚMERO DE MOLÉCULAS DE ÁGUA DE
CRISTALIZAÇÃO DIMINUI À MEDIDA QUE
OS ÍONS SE TORNAM MAIORES.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• COR DOS COMPOSTOS E PROPRIEDADES
MAGNÉTICAS
• DADO QUE OS ÍONS DIVALENTES POSSUEM
UMA ESTRUTURA DE GÁS NOBRE, SEM
ELÉTRONS DESEMPARELHADOS, TODOS OS
SEUS COMPOSTOS SÃO DIAMAGNÉTICOS E
INCOLORES, A NÃO SER QUE O ÂNION SEJA
COLORIDO.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• SOLUBILIDADE E ENERGIA RETICULAR
• A SOLUBILIDADE DA MAIORIA DOS SAIS
DIMINUI COM O AUMENTO DE “Z”.
• A SOLUBILIDADE DEPENDE DA ENERGIA
RETICULAR DO SÓLIDO E DA ENERGIA DE
HIDRATAÇÃO DOS ÍONS.
• AS ENERGIAS RETICULARES SÃO MUITO
MAIORES QUE A DOS CORRESPONDENTES
COMPOSTOS DO GRUPO 1, DEVIDO AO
AUMENTO DA CARGA.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
EQUAÇÃO DE BORN-LANDÉ
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• ALTAS ENERGIAS RETICULARES SÃO
FAVORECIDAS POR PEQUENAS DISTÂNCIAS
INTERIÔNICAS E ÍONS COM CARGAS
ELEVADAS.
• CONSIDERANDO-SE UM ÍON NEGATIVO
QUALQUER, A ENERGIA RETICULAR DECRESCE
À MEDIDA QUE AUMENTA O TAMANHO DO
METAL.
• A ENERGIA DE HIDRATAÇÃO TAMBÉM
DIMINUI A MEDIDA QUE OS ÍONS METÁLICOS
TORNAM-SE MAIORES.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• PARA QUE UMA SUBSTÂNCIA SEJA SOLÚVEL, A
ENERGIA DE HIDRATAÇÃO DEVE SER MAIOR
QUE A ENERGIA RETICULAR.
• CONSIDERE UM GRUPO DE COMPOSTOS
CORRELATOS, POR EXEMPLO OS CLORETOS
DE TODOS OS METAIS DO GRUPO 2.
• DESCENDO NO GRUPO OS ÍONS METÁLICOS
CRESCEM E A ENERGIA RETICULAR E A
ENERGIA DE HIDRAÇÃO DIMINUEM.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• UMA DIMINUIÇÃO DA ENERGIA RETICULAR
FAVORECE O AUMENTO DA SOLUBILIDADE,
MAS A DIMINUIÇÃO DA ENERGIA DE
HIDRATAÇÃO FAVORECE UM DECRÉSCIMO DA
SOLUBILIDADE.
• NA MAIORIA DOS CASOS, A ENERGIA DE
HIDRATAÇÃO DIMINUI MAIS RAPIDAMENTE
QUE A ENERGIA RETICULAR, PORTANTO OS
COMPOSTOS FICAM MENOS SOLÚVEIS À
MEDIDA QUE O MAT AUMENTA DE TAMANHO.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• OBTENÇÃO
• Metais são obtidos a partir de seus minérios
com o uso de um agente redutor a altas
temperaturas ou por eletrólise
• MgO(s) +
C(s)
∆
Mg(l)
+
CO(g)
Nesta reação o carbono é utilizado como agente
redutor.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• 0BTENÇÃO
Principais fonte naturais e métodos de obtenção
de alguns metais do grupo 2
METAL
FONTE NATURAL
MÉTODO DE
RECUPERAÇÃO
Berílio
Berilo
Eletrólise do BeCl2 fundido
Magnésio
Dolomita
Redução química
Cálcio
Pedra calcária
Eletrólise do CaCl2 fundido
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Berilo = Be3Al2Si6O18
• Os átomos de sílicio e oxigênio alternados formam um
anel de doze membros (ciclohexametasilicato)
• Dolomita = CaMg(CO3)2
• Pedra calcárea = CaCO3
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Cálcio e estrôncio metálicos são obtidos
industrialmente pela eletrólise de seus cloretos,
aos quais se adiciona KCl para diminuir o ponto
de fusão.
• O bário também é produzido por eletrólise, mas
é usualmente preparado pela redução a alta
temperatura do óxido de bário pelo alumínio
sob vácuo
• 2Al(s) + 3BaO(s) →3Ba(l) + Al2O3(s)
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• PROPRIEDADES QUÍMICAS
• OS MAT QUASE SEMPRE REAGEM FORMANDO
COMPOSTOS NOS QUAIS O METAL APRESENTA
O ESTADO DE OXIDAÇÃO +2.
• OS METAIS ALCALINOS TERROSOS SÃO
AGENTES REDUTORES PODEROSOS, COMO SE
PODE OBSERVAR PELOS SEUS POTENCIAIS DE
REDUÇÃO.
• DE FATO, COM EXCEÇÃO DO Be e DO Mg,
ESSES ELEMENTOS SÃO AGENTES REDUTORES
TÃO BONS QUANTO OS METAIS ALCALINOS.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
•.
POTENCIAIS DE REDUÇÃO PARA OS
METAIS ALCALINOS TERROSOS (εo volts)
Be2+
Mg2+
Ca2+
Sr2+
Ba2+
Ra2+
+ 2e- → Be(s)
+ 2e- → Mg(s)
+ 2e- → Ca(s)
+ 2e- → Sr(s)
+ 2e- → Ba(s)
+ 2e- → Ra(s)
-1,69 v
-2,37 v
-2,87 v
-2,89 v
-2,91 v
-2,92 v
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• A TABELA INDICA QUE O Be É MUITO MENOS
ELETROPOSITIVO E NÃO REAGE COM A ÁGUA.
• M(s) + 2H2O(l) → M2+(aq) + H2(g) + 2OH(aq)
• Ca(s) + 2H2O(l) → Ca(OH)2(aq) + H2(g)
• Ca, Sr e Ba têm potenciais de redução
semelhantes aqueles dos correspondentes
metais do grupo 1, e se situam em posições no
topo da série eletroquímica.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Ca, Sr E Ba REAGEM FACILMENTE COM A
ÁGUA FRIA, LIBERANDO HIDROGÊNIO E
FORMANDO OS HIDRÓXIDOS.
• Ca(s) + 2H2O(l) → Ca(OH)2(aq) + H2(g)
• O Mg REAGE COM A ÁGUA QUENTE
• Mg (s) + H2O(l) → MgO(aq) + H2(g)
ou
• Mg(s) + 2H2O(l) → Mg(OH)2(aq) + H2(g)
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• O Mg FORMA UMA CAMADA PROTETORA DE
ÓXIDO. ASSIM APESAR DE SEU POTENCIAL DE
REDUÇÃO FAVORÁVEL, O Mg NÃO REAGE
FACILMENTE A NÃO SER QUE A CAMADA DE
ÓXIDO SEJA REMOVIDA POR AMALGAMAÇÃO
COM MERCÚRIO.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• ALGUMAS REAÇÕES DOS ELEMENTOS DO GRUPO 2
REAÇÃO
M + 2H2O → M(OH)2
M + 2HCl → MCl2 + H2
Be + 2NaOH + 2H2O →
Na2[Be(OH)4] + H2
2M + O2 → 2MO
OBSERVAÇÃO
Mg reage com água
quente; Ca, Sr e Ba
com água fria.
Todos os metais
reagem com ácidos
liberando H2
Be é anfótero
Todos os membros do
grupo formam óxidos
normais
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• ALGUMAS REAÇÕES DOS ELEMENTOS DO GRUPO 2
REAÇÃO
OBSERVAÇÃO
Ba + O2 → BaO2
Com excesso de O2 o
Ba também forma
peróxido.
M + H2→ MH2
Ca, Sr e Ba formam a
altas temperaturas
hidretos iônicos
3M + N2 → M3N2
Todos os elementos
do grupo formam
nitretos a temperaturas elevadas
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• ALGUMAS REAÇÕES DOS ELEMENTOS DO GRUPO 2
REAÇÃO
OBSERVAÇÃO
3M + 2P → M3P2
Todos os metais do
grupo formam fosfetos a temperaturas
elevadas
8M + S8 → 8MS
Todos os metais
formam sulfetos
M
Todos os metais
formam selenetos.
+ Se → MSe
M + Te → MTe
Todos os metais formam
teluretos
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• ALGUMAS REAÇÕES DOS ELEMENTOS DO GRUPO 2
REAÇÃO
OBSERVAÇÃO
M + X2 → MX2
Todos os metais
formam haletos.
X=F, Cl, Br e I
M + 2NH3 → M(NH2)2 + H2
Todos os metais do
grupo formam
amidetos a altas
temperaturas
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• DIFERENÇAS ENTRE O BERILIO E OS
DEMAIS ELEMENTOS DO GRUPO
• O Be apresenta propriedades diferentes
daquelas dos demais metais do grupo 2 e se
assemelha diagonalmente com o alumínio no
grupo 13.
• Citamos a seguir algumas diferenças entre o Be
e os demais MAT.
• 1-Todos os haletos de Be são solúveis em
solventes orgânicos
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• 2-O Be é muito pequeno e tem uma densidade
de carga elevada apresentando uma grande
tendência a covalência. Como consequência os
PF de seus compostos são mais baixos.
Os demais haletos dos elementos do grupo 2 são
iônicos.
BeF2 – composto covalente – PF= 552 0C
CaF2 – composto iônico – PF = 1418 0C
SrF2 – composto iônico – PF= 1477 0C
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• 3- O hidreto de Be é deficiente em elétrons,
polimérico e forma ligações multicentradas.
• 4-Os hidróxidos de metais alcalinos terrosos
são bases fortes entretanto o hidróxido de
berílio é anfótero.
• 5-O Be é passivado quando tratado com ácido
nítrico concentrado
• 6- O Be forma muitos complexos o que não é
comum no caso dos elementos dos grupos 1 e 2.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• SEMELHANÇAS DIAGONAIS ENTRE O
BERÍLIO E O ALUMÍNIO
• 1-O Be forma um carbeto incomum Be2C que
como o Al4C3 , libera metano ao se hidrolisar.
• 2-O Be e o Al são passivados quando reagem
com o HNO3 concentrado.
• 3-O BeCl2 geralmente forma cadeias, mas pode
formar o dímero. O AlCl3 é um dímero.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• 4-O potencial padrão de eletrodo do Be se
assemelha mais ao do Al.
• ε0 Al3+/Al =-1,66v
ε0 Be2+/Be =-1,69v
• 5-O Be(OH)2 como o Al(OH)3 é anfótero.
• 6-O hidreto de berílio é deficiente em elétrons
e polimérico e forma ligações multicentradas,
tal como o hidreto de alumínio.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E TEMPERATURA
A condutividade elétrica de um metal decresce
com o aumento da temperatura.
• Por outro lado a condutividade elétrica de um
semicondutor cresce com o aumento da
temperatura
• DUREZA DA ÁGUA
• A água dura contém carbonatos, bicarbonatos
ou sulfatos de cálcio e magnésio dissolvidos.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• A água dura dificulta a formação de espuma ao
se utilizar sabões.
• Os íons Ca2+ e Mg2+ reagem com o íon
estearato do sabão gerando um precipitado de
estearato de cálcio antes da formação de
qualquer espuma.
• 2C17H35COO-Na+ + CaSO4 →
(C17H35COO-)2Ca + Na2SO4
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Só após a remoção dos íons divalentes de Ca2+
e Mg2+ é que se pode obter uma espuma
abundante.
• Para a obtenção de espuma com uma água
dura temos que usar uma grande quantidade
de sabão.
• Quanto mais dura for a água mais sabão será
utilizado.
• A dureza da água pode ser temporária ou
permanente.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• DUREZA TEMPORÁRIA
• A dureza temporária é decorrente da presença
de Mg(HCO3)2 e Ca(HCO3)2.
• A dureza temporária pode ser eliminada pela
fervura.
• A fervura expulsa o CO2 e desloca o equilíbrio:
• 2HCO3-
CO3 2- +
CO2 + H2O
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Desta maneira os íons bicarbonatos
decompõem-se em carbonatos e os íons
metálicos precipitarão sobre a forma de
carbonatos.
• Removendo-se o CaCO3 por filtração ou
sedimentação a água estará livre da dureza.
• A dureza temporária também pode ser
eliminada adicionando-se cal hidratada para
precipitar o carbonato de cálcio.
• Este processo é denominado “depuração com
cal”.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Elevando-se o pH da água até 10,5 a dureza
temporária devida ao HCO3- pode ser quase
que completamente eliminada.
• Ca(HCO3)2 + Ca(OH)2
2CaCO3 + 2H2O
• DUREZA PERMANENTE
• A dureza permanente não pode ser eliminada
pela fervura.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• A dureza permanente decorre principalmente
da presença de MgSO4 ou CaSO4 na solução.
• Pequenas quantidades de água pura podem ser
obtidas no laboratório por destilação ou
passagem através de uma coluna de resina de
troca iônica, onde os íons Ca2+ e Mg2+ são
substituídos por Na+.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• DUREZA PERMANENTE
• Os íons Na+ não afetam a capacidade dos
sabões de produzir espuma.
• Os métodos de troca-iônica são largamente
empregados na indústria.
• {Resina.nH}(s) + Ca 2+(aq) →
•
{Resina(n-2)H.Ca}(s) +
2H+(aq)
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• DUREZA PERMANENTE
• A remoção dos íons Ca2+ e Mg2+ da água dura é
denominada abrandamento da água.
• A dureza da água também pode ser eliminada,
adicionando-se vários fosfatos, tais como o
fosfato de sódio, o pirofosfato de sódio, o
tripolifosfato de sódio ou o sal de Graham.
• Esses fosfatos formam um complexo com os
íons Ca2+ Mg2+.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• USOS DOS METAIS ALCALINOS
TERROSOS E SEUS COMPOSTOS
• Berílio e Seus Compostos
• O Be é raro, caro e tóxico, por isso ele e seus
compostos apresentam uso limitado.
• O Be puro é transparente aos raios X e assim é
usado janelas de alguns tubos de raio X.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• USOS DOS METAIS ALCALINOS
TERROSOS E SEUS COMPOSTOS
• Berílio e Seus Compostos
• Ligas de Be e Cu são tão duras como alguns
aços e são utilizadas na fabricação de
ferramental que são úteis quando há perigo de
explosão.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• USOS DOS METAIS ALCALINOS
TERROSOS E SEUS COMPOSTOS
• Berílio e Seus Compostos
• O óxido de Berílio é muito refratário (PF=2670)
e é empregado na construção de isolantes
elétricos para altas temperaturas.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Magnésio e Seus Compostos
• O Magnésio é extensivamente usado na
fabricação de ligas brilhantes e fortes que são
particularmente utilizadas na indústria
aeronáutica.
• O Mg é um importante metal estrutural.
• O Mg é usado na fabricação de ligas leves, para
aviões, ferramentas e máquinas.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Magnésio e Seus Compostos
• O Mg é empregado para fins militares
(sinalizadores e bombas incendiárias)
• O Mg é utilizado em sínteses industriais de
muitos compostos orgânicos.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Magnésio e Seus Compostos
• O hidróxido de magnésio é um dos
componentes dos dentifrícios.
• O sulfato de magnésio (sal de Epson) é um
laxante.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Cálcio e Seus Compostos
• A reatividade do cálcio com o oxigênio e água
dificulta muito o uso do metal na forma livre.
• O metal Ca é usado para a obtenção de ligas
com o Al, utilizadas na confecção de mancais.
• O Ca é empregado como redutor na obtenção
de outros metais como Zr, Cr, Th e U.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Cálcio e Seus Compostos
• O Ca é usado na indústria do Fe e aço para
controlar a quantidade de carbono no ferro
fundido e na remoção de P, O e S.
• O calcário é utilizado para a preparação do cal
virgem , cimento e giz.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
Estrôncio e Seus Compostos
• Os compostos de estrôncio são utilizados em
fogos de artifício e na sinalização das rodovias.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Bário e Seus Compostos
• O BaSO4 e tão insolúvel que embora o Ba2+
seja tóxico, o BaSO4 pode ser ingerido por via
oral. Face ao exposto e considerando que íons
Ba2+ refletem fortemente os raios X o BaSO4 é
usado como contraste em radiografias.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Bário e Seus Compostos
• As estruturas interiores do corpo podem ser
caracterizadas porque o sulfato de bário é
opaco aos raios X.
• 0 BaSO4 é utilizado como material de carga na
manufatura de tintas e papel.
METAIS ALCALINOS TERROSOS
• Rádio e Seus Compostos
• O Ra é um emissor de partículas alfa.
• O Ra já foi usado no tratamento radioterápico
do câncer. Atualmente outras fontes de
radiação são utilizadas para esta finalidade.
• Ex: 60Co
Download